O caso Rembrandt

O caso Rembrandt Daniel Silva




Resenhas - O Caso Rembrandt


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Fabiane Ribeiro 27/08/2012

Resenha - O Caso Rembrandt
O Caso Rembrandt vai muito além do que se espera ao ler sua sinopse. A pintura de Rembrandt roubada e o homem morto para protegê-la são apenas o início de uma trama que, da premissa de ser um bom suspense, acaba se tornando uma grande narrativa histórica sobre espionagem.
Se você não gosta de livros que abordem fatos tristes sobre o Holocausto da II Guerra Mundial ou sobre os conflitos no Oriente Médio, dificilmente irá gostar de O Caso Rembrandt, visto que ele aborda de forma única os dois períodos históricos.
Gabriel Allon é um ex-espião e assassino israelense que, após sofrer um atentado, decide se aposentar e viver discretamente em um penhasco na Cornualha com a esposa.
Sendo Allon o célebre personagem criado pelo autor Daniel Silva, já é de se esperar que seus planos de aposentadoria não dêem muito certo.
Isherwood, um antigo amigo de suas épocas de plena ação, vai ao seu esconderijo pedir-lhe ajuda para encontrar uma pintura que fora recentemente roubada e cujo restaurador morrera tentando protegê-la. Trata-se do quadro (fictício) Retrato de uma jovem, um original Rembrandt.
Saindo de seu rápido isolamento, Allon volta à ativa e começa a investigar o quadro, ciente de que, para encontrá-lo, terá de obter respostas em seu passado, através da vida de seus antigos donos.
Assim, somos envolvidos, junto de Gabriel Allon, em uma triste história sobre a perseguição de judeus na Holanda, já que um dos últimos donos do Rembrandt havia sido morto em tal ocasião. Em seguida, já com muitas novas informações, Gabriel parte para Buenos Aires, para o Oriente Médio e, então, retorna à Europa, cheio de planos e com uma equipe formada pelos melhores profissionais no ramo da espionagem, uma vez que o roubo do quadro passou a ser questão de conflitos internacionais de interesse de vários países.
O livro tem momentos complexos e muitos personagens. Esse excesso de personagens, nomes e tramas acaba por ser um pouco confuso, mas, lendo-se com atenção, isso só torna o livro ainda mais rico, com abundantes fatos históricos e até alguns personagens não-fictícios.

“No outono de 1941, com o continente tomado pela guerra, Hitler e seus capangas mais antigos decidiram que os judeus deveriam ser exterminados. A Europa tinha que ser expurgada de leste a oeste, com Eichmann e seus ‘especialistas’ operando as alavancas da morte. Os saudáveis eram usados para trabalho escravo. Os outros – jovens demais, velhos, doentes e inválidos – eram imediatamente sujeitos a um ‘tratamento especial’. Para 9,5 milhões de judeus vivendo sob o domínio alemão direto ou indireto, foi uma catástrofe, um crime inimaginável” (Pág. 86).

Se as questões a respeito do Holocausto ganham espaço na trama, pode-se afirmar que as questões do Oriente Médio ganham ainda mais.
Infelizmente, para não estragar surpresas, não posso contar exatamente qual é o envolvimento do local com o quadro desaparecido de Rembrandt, mas posso garantir que para aqueles que gostam de informações históricas reais e de momentos eletrizantes de espionagem, a trama se torna ainda melhor quando o envolvimento com o Oriente Médio fica mais claro.
Nada disso é esperado quando se pega o livro nas mãos, aguardando uma busca incessante por um quadro desaparecido. Aqui fica meu alerta de que a história vai muito além disso – fato que agradará uns e desagradará outros. Trata-se de uma história forte, com pinceladas não-fictícias e cenas impecáveis.
O final é bem construído e, de certa forma, surpreendente. Podendo-se assim dizer que o autor norte-americano (apesar de o nome soar brasileiro) Daniel Silva tem um talento imenso para contar histórias de suspense e perseguição. Irei aguardar ansiosa pela oportunidade de conhecer mais de seus títulos.

Trecho: “Pensou que ele merecia, sim, ter seus assuntos mais íntimos invadidos, mas não pôde deixar de se sentir inquieta quanto aos ilimitados poderes de vigilância detidos pelos serviços de inteligência mundiais. A tecnologia móvel tinha dado aos governos a capacidade de monitorar as palavras, os e-mails e, até certo nível, mesmo os pensamentos dos cidadãos como num filme de ficção científica. O admirável mundo novo tinha chegado” (Pág. 212).
sagonTHX 01/09/2012minha estante
Ah, Fabiane, e o mais importante de tudo. O Caso Rembrandt NÃO É e NÃO SEGUE a linha narrativa estilo Dan Brawn, como muitos apregoam por ai. É um livro de ESPIONAGEM, usando o ficticio quadro de Rembrandt como pano de fundo. Valeu pela resenha.


Fabiane Ribeiro 11/09/2012minha estante
Olá, obrigada pelo comentário! Na verdade, não sabia que faziam essa comparação com Dan Brown. Mas realmente, não há motivos para fazê-la. Gosto muito de Dan Brown, mas O Caso Rembrandt é completamente diferente mesmo. Abçs!!!




CarolM 03/10/2012

Primeiramente o que me atraiu nele foi o título e logo de cara imaginei ser algo semelhante ao Código DaVinci de Dan Brown, livro que gostei muito na época em que li. Os enredos não são semelhantes mas nem por isso deixou de ser uma história excelente.

Esse livro faz parte de uma série envolvendo o agente do serviço secreto israelense Gabriel Allon e, portanto, alguns fatos acontecidos nos livros anteriores são mencionados ao longo da narrativa. Não encontrei, no entanto, dificuldades para me situar na história e com a descrição apresentada dos personagens no livro é possível distingui-los perfeitamente.

A trama começa com o assassinato de um famoso restaurador de arte e o roubo de um das obras em que estava trabalhando naquele momento; um desconhecido quadro que Rembrandt teria pintando em 1639 retratando sua amante, Hendrickje. O quadro estava escondido durante todo esse tempo e apenas agora iria a público em uma importante exposição sobre o artista em Washington, D.C.

Sem saber como recuperar o quadro, Julian Isherwood, o dono da galeria que estava negociando o quadro com o antigo proprietário, não tem opções a não ser procurar Gabriel Allon, o famoso agente e também seu amigo de longa data. No início Gabriel reluta em entrar numa outra missão depois de tudo pelo que ele e sua esposa, Chiara, passaram num caso que havia trabalhado anteriormente mas, diante das informações que acaba obtendo em sua pesquisas sobre o quadro, acaba por mudar de ideia. Informações essas que poderiam levar pessoas a matar para obter tão preciosa obra.

O quadro é apenas a ponta do iceberg de um caso que nos levará da Holanda na época do holocausto até a atual questão mundial envolvendo o Irã e suas usinas de enriquecimento de Urânio. E envolverá não apenas uma agência de inteligência secreta mas três delas num dos melhores casos de espionagem que li ultimamente. Principalmente nos capítulos finais que estava roendo as unhas enquanto lia tamanha era a tensão.

A história é envolvente e contém muitas reviravoltas além de descrições detalhadas de vários locais por onde a trama se desenvolve. E portanto não é um livro que possa ser lido com rapidez pois exige que o leitor esteja bastante atento a cada parágrafo. Isso foi uma das coisas que me desagradou um pouco, a história tem grandes blocos de textos com descrições das operações, trocando de um cenário para outro várias vezes, e a diagramação é um pouco apertada e com uma fonte miúda o que atrapalha na leitura. Como é comum na maioria dos livros policiais, não conseguimos nos conectar muito aos personagens, pois são muitos e alguns aparecem apenas por um breve período na trama.

Como disse antes, trata-se de uma série de livros com esse personagem (atualmente são 12 livros publicados nos EUA e apenas 4 aqui no Brasil) sendo esse o 10º livro da série e o primeiro publicado pela editora Arqueiro. Mas, assim como os livros de Harlan Coben e outros semelhantes, cada livro é uma trama fechada não sendo necessária a leitura dos anteriores para entender. Leitura recomendada para aqueles que curtem uma boa trama de ação e espionagem.

Resenha postada no blog Vida de Leitor.
http://www.vidadeleitor.blogspot.com.br/2012/10/o-caso-rembrandt-daniel-silva.html
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Blog Vida de Le 03/10/2012

Primeiramente o que me atraiu nele foi o título e logo de cara imaginei ser algo semelhante ao Código DaVinci de Dan Brown, livro que gostei muito na época em que li. Os enredos não são semelhantes mas nem por isso deixou de ser uma história excelente.

Esse livro faz parte de uma série envolvendo o agente do serviço secreto israelense Gabriel Allon e, portanto, alguns fatos acontecidos nos livros anteriores são mencionados ao longo da narrativa. Não encontrei, no entanto, dificuldades para me situar na história e com a descrição apresentada dos personagens no livro é possível distingui-los perfeitamente.

A trama começa com o assassinato de um famoso restaurador de arte e o roubo de um das obras em que estava trabalhando naquele momento; um desconhecido quadro que Rembrandt teria pintando em 1639 retratando sua amante, Hendrickje. O quadro estava escondido durante todo esse tempo e apenas agora iria a público em uma importante exposição sobre o artista em Washington, D.C.

Sem saber como recuperar o quadro, Julian Isherwood, o dono da galeria que estava negociando o quadro com o antigo proprietário, não tem opções a não ser procurar Gabriel Allon, o famoso agente e também seu amigo de longa data. No início Gabriel reluta em entrar numa outra missão depois de tudo pelo que ele e sua esposa, Chiara, passaram num caso que havia trabalhado anteriormente mas, diante das informações que acaba obtendo em sua pesquisas sobre o quadro, acaba por mudar de ideia. Informações essas que poderiam levar pessoas a matar para obter tão preciosa obra.

O quadro é apenas a ponta do iceberg de um caso que nos levará da Holanda na época do holocausto até a atual questão mundial envolvendo o Irã e suas usinas de enriquecimento de Urânio. E envolverá não apenas uma agência de inteligência secreta mas três delas num dos melhores casos de espionagem que li ultimamente. Principalmente nos capítulos finais que estava roendo as unhas enquanto lia tamanha era a tensão.

A história é envolvente e contém muitas reviravoltas além de descrições detalhadas de vários locais por onde a trama se desenvolve. E portanto não é um livro que possa ser lido com rapidez pois exige que o leitor esteja bastante atento a cada parágrafo. Isso foi uma das coisas que me desagradou um pouco, a história tem grandes blocos de textos com descrições das operações, trocando de um cenário para outro várias vezes, e a diagramação é um pouco apertada e com uma fonte miúda o que atrapalha na leitura. Como é comum na maioria dos livros policiais, não conseguimos nos conectar muito aos personagens, pois são muitos e alguns aparecem apenas por um breve período na trama.

Como disse antes, trata-se de uma série de livros com esse personagem (atualmente são 12 livros publicados nos EUA e apenas 4 aqui no Brasil) sendo esse o 10º livro da série e o primeiro publicado pela editora Arqueiro. Mas, assim como os livros de Harlan Coben e outros semelhantes, cada livro é uma trama fechada não sendo necessária a leitura dos anteriores para entender. Leitura recomendada para aqueles que curtem uma boa trama de ação e espionagem.
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Alineprates 23/10/2012

O caso Rembrant nos traz uma história de espionagem, onde um espião aposentado acaba se envolvendo em um caso que pode afetar pessoas muito poderosas.
Eu nunca havia lido nada de espionagem. Apesar de adorar livros de suspense e policial, eu sempre li histórias mais voltadas para Serial Killer ou de assassinatos misteriosos ao estilo "Quem é o assassino?" e por aí...
Esse livro vai abordar uma história cheia de intrigas internacionais, envolvendo pessoas poderosas, órgãos de espionagem e serviço secreto, é um excelente livro para quem gosta de histórias como 007 ou Jason Bourne.
Não posso entrar em detalhes, pois qualquer coisinha acabaria sendo um Spoiler, mas posso dizer que é um ótimo livro, com uma narrativa bem trabalhada e um história bombástica.
Gostei muito do trabalho do autor, é possível perceber que ele se dedicou muito para conseguir montar a história, existe até uma nota do autor no final do livro, onde ele explica sua pesquisa com maiores detalhes e fala um pouco sobre o processo de criação do livro.
Acredito que os fãs de Dan Brown podem acabar gostando desse livro também, pois apesar de serem estilos diferentes, o rítmo da narrativa é bem semelhante.
Fica a dica para quem curte esse tipo de história. Não deixem de ler.

http://alinenerd.blogspot.com.br/2012/10/o-caso-rembrandt-daniel-silva.html#more
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Carol 23/10/2012

ótimo
Eu para falar a verdade prefiro livros policial do que de estionagem, porém gostei desse achei interessante e o tema é atual, o Irã fabricando bombas atômicas Israel preocupado com esse fato.
Mas a impressão que dá lendo esse livro, não que seja necessario ler outros para entender mas que outros livros dele têm mas ação e são mais interessantes que esse.
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Moonlight Books 15/11/2012

O Caso Rembrandt, resenha de Cida Oliveira
Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, em http://www.moonlightbooks.net/


Do Holocausto às crise no Oriente Médio.

O que despertou meu interesse em ler este livro foi a proposta do roubo de obras de arte, já li livros com este tema e sempre foram boas leituras, histórias que vão dando pistas ao leitor e nós vamos tentando descobrir quem é o culpado. Aqui o roubo não é o centro da trama, pelo contrário, é apenas o começo de algo muito maior.

O protagonista do livro é Gabriel Allon, um restaurador de quadros e também um agente do serviço secreto israelense aposentado, mas para ajudar um amigo a encontrar um quadro roubado, ele resolve deixar seu descanso de lado e voltar à ativa. Ao lado de sua esposa Chiara, também agente, ele começa investigar o caso e o que era apenas um roubo, mostra ser na verdade uma trama internacional que começou entre as atrocidades do Holocausto e continua nos dias de hoje, nas crises do Oriente Médio.

O que seria apenas um favor ao amigo, leva Gabriel a reunir sua antiga equipe de agentes secretos e a trabalhar não só com uma agência, mas com três agências de espionagem, a israelense, a britânica e a americana. Ele descobre que o quadro esconde um grande segredo, que para ser desvendado, será necessário unir relatos vindos da Holanda, Argentina, Inglaterra e Suíça. Uma investigação minuciosa tem início, onde o menor deslize poderá causar até mesmo a próxima grande guerra.

De forma alguma fiquei decepcionada por não ser o que imaginei, pelo contrário, eu fiquei imensamente feliz em ler este livro, fã de 007, achei aqui uma história de espionagem muito bem construída e enriquecida com fatos históricos. O Rembrandt citado é uma obra fictícia, mas o cenário que ele foi inserido é totalmente real. Os trechos que falam da época do Holocausto são muito fortes, fiquei com um nó na garganta ao ouvir as narrativas dos sobreviventes de guerra, foi uma época atroz, onde o pior lado da humanidade foi mostrado, choca, mas nem por isso deixo de gostar de ler sobre o assunto.

Gabriel é um homem de poucas palavras, cruel com seus inimigos, mas também capaz de demonstrar um coração enorme e um espírito de justiça incomparável com as vitimas destes. Forma com Chiara um casal com uma grande sintonia e bem equilibrado, seu amor pela esposa é evidente. Ele é charmoso, como todo bom espião e um personagem que cativa, tanto nós leitores quanto os demais personagens do livro.

A narrativa é em terceira pessoa, o livro começa apresentando vários personagens, situações e locais distintos , mas logo todos são ligados, para que assim esta trama se desenvolva plenamente. Os capítulos, que são muitos, começam com uma indicação da cidade e país onde a história vai acontecendo, já que viajamos o mundo todo nestas 304 páginas. Não é uma leitura cansativa, mesmo tendo muitos capítulos, este são breves, o que é necessário é a atenção do leitor, para juntar as peças deste inteligente quebra cabeças.

Há uma nota do autor no final do livro que fala sobre a imensa pesquisa realizada para escrever O Caso Rembrandt, inclusive junto a pessoas ligadas ao serviço secreto das agências da trama, ou seja, um livro que nos apresenta muitos fatos reais.
Foi o primeiro livro que li de Daniel Silva, que não é brasileiro, apesar do nome, ele é norte - americano, e virei fã, fiz uma pesquisa sobre seu trabalho, e acabei sabendo que Gabriel Allon é protagonista de outros livros dele, mas podem ficar tranquilos, não é uma saga, são casos independentes. Torço para que a Editora Arqueiro publique mais obra dele.

Enfim, para aqueles que apreciam um bom caso de espionagem, misturado à fatos reais, este livro é super recomendado. Eu amei.
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loucoporleitura 03/04/2013

O Caso rembrandt.
Mais um autor que teve sua obra anteriormente publicada por outras editoras, um pouco desapercebido, e a Arqueiro agora publica com mais destaque. Recentemente achei em uma livraria "O ALIADO OCULTO" publicado pela Amarilys que também tem "AS REGRAS DE MOSCOU" e "A INFILTRADA", com o personagem Gabriel Allon, pode ser que existam outros. Vale lembrar que a editora já fez isso com Harlan Coben , James Patterson e David Baldacci, o que é muito bom pois eles ficam mais acessíveis, tanto financeiramente quanto mais fácil de achar.
Mas vamos a história, Gabriel Allon é um ex-agente secreto de Israel, que no momento está aposentado, mas que por um roubo de uma grande obra de arte, O RETRATO DE UMA JOVEM de Rembrandt, precisa voltar a ativa para tentar solucionar o caso. Ao contrário da maioria dos heróis das histórias, Gabriel não é um cara alto (muito bom e mais real) , mas se vira muito bem, a ponto de enfrentar mais de um bandido e ganhar.
Gabriel Allon também é um exímio restaurador de artes, e após o quadro ser roubado e o restaurador, Christopher Liddell ser assassinado, Gabriel é solicitado a entrar em ação,
e o primeiro passo e descobrir a procedência do quadro. As investigações indicam uma lacuna em um período, e ele chega a filha de um dos ex-donos do quadro. Ele descobre um judeu que após ficar escondido no sótão de uma casa é descoberto e tem que "vender" seu quadro a um oficial alemão (essa parte da família escondida lembra uma parte de A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS, quando eles escondem um amigo em sua casa). Gabriel vai então até a Argentina falar com o filho desse oficial e descobre algo surpreendente e ainda maior, nesse quadro tem uma lista com vários nomes e contas em um banco suíço, o que comprova que esse banco tem muito dinheiro de judeus que foram roubados durante o holocausto, e o herdeiro desse banco é um rico empresário conhecido por suas doações em causas humanitárias, apelidado São Martin, dono da ONG Um só mundo.
São Martin começa então a ser vigiado e um caso extra conjugal é descoberto , ele está envolvido com uma famosa repórter Zoe, que após saber da possível culpa de São Martin, aceita participar de um operação composta por 3 países. Israel , EUA, e Inglaterra. Após treinamentos ela consegue alguns progressos para a operação que comprovam sua participação em enriquecimento de urânio com o Irã (assunto bem atual). Porém em uma nova missão, ela e um agente são pegos e suas vidas correm perigo e o único que vai poder ajudá-los é Gabriel Allon, mas ele precisará ser rápido e usar toda sua capacidade para salvar suas vidas, e uma parceria inusitada vai ser posta em prática.
Ação do início ao fim , misturando ficção com realidade, fazendo refletir sobre acontecimentos no mundo atual que nem imaginamos (como em TODA A VERDADE de David Baldacci, que também tem resenha no blog).

Confiram essa e outras resenhas em: www.loucoporleitura.com.br
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CisoS 10/06/2013

O melhor de Daniel Silva até agora
Uma trama mais simples (que depois aumenta de tamanho), um Gabriel menos super-heróico e vilão tipo os do 007.
O resultado é bom, creio que o mais eficiente dos livros do autor.
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Jayne L. Oliveira 22/06/2013

Escrito por Daniel Silva, “O Caso Rembrandt” é o thriler policial do mundo moderno
A história começa quando o restaurador Cristopher Liddell é assassinado tentando proteger a pintura “O Retrato de uma Jovem”, do artista holandês Rembrandt van Rijn. Julian Isherwood é um negociante de arte “reservado como um espião, mas com uma confiança nos outros que beirava a estupidez”. Ele, que esperava a restauração do quadro para entregá-lo ao comprador, entra em desespero quando descobre que o quadro foi roubado e, para recuperar a obra, busca ajuda de Gabriel Allon: um espião precocemente aposentado que se recupera de um atentado com sua esposa, Chiara.

O Caso Rembrandt (The Rembrandt Affair, no título original) é dividido em três partes (Procedência, Atribuição e Autenticação) e nos guia a uma busca implacável pela obra. Ao lado de Gabriel e Chiara, desvendamos, aos poucos, os segredos da jovem em “óleo sobre tela de 104 por 86 centímetros”, voltamos no tempo para ouvir relatos chocantes de uma pequena judia, sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, e viajamos pelo mundo desvendando as pistas deixadas para trás.

“No outono de 1941, com o continente tomado pela guerra, Hitler e seus capangas mais antigos decidiram que os judeus deveriam ser exterminados. A Europa tinha que ser expurgada de leste a oeste, com Eichmann e seus ‘especialistas’ operando as alavancas da morte. Os saudáveis eram usados para trabalho escravo. Os outros – jovens demais, velhos, doentes e inválidos – eram imediatamente sujeitos a um ‘tratamento especial’. Para 9,5 milhões de judeus vivendo sob o domínio alemão direto ou indireto, foi uma catástrofe, um crime inimaginável”.

É assim, de forma encantadora e surpreendente, que Daniel Silva é capaz de nos manter atentos à leitura, mesmo quando a narrativa diminui o ritmo para contextualizar os acontecimentos. Mais do que ficção, Silva apresenta temas históricos, sociais e políticos do mundo contemporâneo, de modo a nos levar uma reflexão sobre os conflitos vivenciados no mundo real e nos mostra que, mesmo na ficção, muitas vezes, os interesses de poucos se sobrepõem o bem da maioria.

O espião de Daniel Silva

Para os leitores assíduos de Silva, o encontro com Gabriel Allon não é novidade. O personagem faz parte de uma série de 12 livros de espionagem escritos pelo autor. Mas não se preocupe em ficar perdido, a história é independente e bem desenvolvida.

Com o uso de equipamentos super modernos e dignos de James Bond, o espião mais famoso do cinema, Gabriel monta o quebra-cabeça com as pistas do roubo aos poucos e, acredite, a história vai muito mais além do que o assassinato de Liddell e o quadro roubado.

É com Gabriel Allon e suas descobertas que o ritmo do livro é mantido, mesmo quando o autor faz uma pausa para contextualizar o leitor com os fatos históricos.

Ao mesmo tempo em que o personagem se mostra um espião e assassino altamente treinado, ele demonstra responsabilidade e seriedade com o trabalho e sociedade, além de um espírito de justiça e sensibilidade extraordinária. “Gabriel fora amaldiçoado com um senso exagerado de certo e errado. Seus maiores triunfos profissionais como agente de segurança não tinham sido conquistados à mão armada, e sim por meio de sua vontade inflexível de expor os erros cometidos e corrigi-los.”

Assim, a história não é restrita apenas aos amantes da espionagem, mas se torna leitura obrigatória para quem é apaixonado por história, arte e, é claro, literatura.

É interessante perceber que cada detalhe do livro existe com um propósito. Nada é colocado aleatoriamente e os personagens se encontram, reencontram e são entrelaçados na história de forma a manter a atenção constante do leitor, fazendo-o desejar devorar o livro (e mais algumas doses depois).

O Autor

A brilhante mente de Daniel Silva nos leva a viagens inimagináveis. Com descrições detalhadas, sem serem cansativas, Silva mantém o leitor atento enquanto viaja por diferentes períodos e lugares.

Filho de portugueses, naturalizado nos Estados Unidos, Daniel emplacou diversos livros, incluindo O Caso Rembrandt, no topo da lista do New York Times. Não é para menos, o americano sabe como prender um leitor através de suas palavras e temáticas instigantes e o mais importante: para escrever seus livros conta com um trabalho de pesquisa extraordinário (que, em O Caso Rembrandt, é detalhado no fim do livro).

O Caso Rembrandt
Titulo original: (The Rembrandt Affair)
Autor: Daniel Silva
Ano: 2010
Editora: Arqueiro
Nº de páginas: 304
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Fabricio268 02/01/2014


O ex-espião e assassino do "Escritório", agência de espionagem de Israel, Gabriel Allon, é procurado por um negociante de artes que lhe faz o seguinte pedido: encontrar um quadro de Rembrandt roubado. Após um trauma recente que o levou a um pedido de aposentadoria, Gabriel recusa de imediato, mas acaba aceitando o caso.
Um trabalho que poderia parecer não muito difícil leva Gabriel, junto com sua equipe, descobrir segredos de oficiais nazistas, no período da segunda guerra mundial, e uma rede de mistério atuais que poderá abalar a delicada paz mundial.
O livro é bom. Talvez o autor não agrade aos leitores que preferem enredos com cenas bem detalhadas e recheados de ação. Na orelha do livro tem a seguinte nota do Daily Mail " Uma mistura de Jason Bourne com James Bond. Um suspense sensacional". Bem, quem ler a nota achará que o livro é repleto de ação, do início ao fim, porém, não é o caso. Exceção feita à empolgante sequência final que nocauteia o leitor com muita ação e suspense.
Enfim, o que se tem é um ótimo livro de espionagem que agradará muito aos fãs do gênero.
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Matheus Fellipe 06/03/2014

Daniel Silva e seu personagem Gabriel Allon
O ex-espião israelense e restaurador de arte, Gabriel Allon, usando suas habilidades inigualáveis para desvendar mistérios nos envolve nessa trama delirante, na qual precisa encontrar os assassinos de um restaurador de arte e recuperar um quadro roubado. Como o próprio autor descreve: a estória “é uma narrativa de ganância, desapropriação e morte que se estende há mais de meio século e vai de Amsterdã a Zurique, passa por Buenos Aires e volta às elegantes margens do lago Genebra. Os protagonistas são um quadro de Rembrandt escondido há muito tempo, uma fortuna em bens do Holocausto que fora roubada duas vezes e um homem conhecido pelo mundo inteiro como São Martin, que era tudo menos santo. [...] Por baixo do verniz reluzente e das pinceladas imaculadas na superfície havia camadas de sombras e mentiras.” Pág. 135
Daniel Silva tornou-se um dos meus autores favoritos depois que li “O Caso Rembrandt”. É tenso do início ao fim, um romance que não só nos faz perder o fôlego, mas também nos mata afogados. Recomendadíssimo!
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digo26 18/04/2014

"Bom livro.Bem articulado e muito suspense.Ainda descobri que empresas alemãs e suíças(segundo informações secretas do autor) vendem equipamentos para a construção de enriquecimento de urânio no Irã.Não é pra menos,já que a Suíça foi o país que mais lucrou com o HOLOCAUSTO e a Alemanha ainda tenha reserva contra o estado judeu de Israel.Pretendo
ler outros títulos do autor.
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LER ETERNO PRAZER 30/06/2014

O caso rembrandt!
Um restaurado de quadros é assassinado.O quadro no qual ele estava trabalhando é roubado.Nesse quadro(um Rembrandt valiosíssimo)esta um segredo que envolve transações criminosas que remetem a época do holocausto.
Com tudo esses segredos por traz de uma obra de arte,Gabriel Allon,um agente secreto que havia deixado de vez o munda da espionagem,das grandes operações secretas,é obrigado a retornar a ativa para encontrar o assassino do restaurado e recuperar o famoso quadro.
Por traz do roubo dessa obra de arte uma rede de negociações que podera levar o mundo a um novo Holocausto.Para evitar que isso aconteça,Gabriel Allon monta um grande equipe com para uma difícil operação.Esta equipe recebe o nome de "Operação obra prima",com a equipe montada tem início uma verdadeira caçada para encontrar o assassino e desvendar todo o mistério que envolve o famoso quadro!
Daniel Silva criou nesse seu primeiro livro uma história eletrizante digna da trilogia Bourne!

Em "O casa rembrandt" Gabriel Allon precisa encontrar o assassino do restaurador e encontra o valioso quandro,mas ele se vê enfrentando homens poderosos que faram tudo para esconder todos os segedos que estão por traz desses dois eventos: O roubo do quandro e assassinato de seu restaurador.

Vale cada página lida,cada minuto envolvido na história.O final sera como um grande filme.
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Portal JuLund 06/08/2015

O Caso Rembrandt, Vídeo Resenha, @editoraarqueiro
Essa foi a primeira vídeo resenha que fiz e confesso que fiquei um tantinho nervosa, espero que vocês tenham gostado.


site: http://portal.julund.com.br/resenhas/o-caso-rembrandt-video-resenha-editoraarqueiro
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