O Prisioneiro do Céu

O Prisioneiro do Céu Zafón




Resenhas - O Prisioneiro do Céu


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Livrendo 27/07/2023

Amei do começo ao fim..
Já em O Prisioneiro do Céu (2011), avançamos várias décadas e encontramos Daniel no ano de 1957 saindo da adolescência e entrando na vida adulta. Trata-se de uma trama reveladora, onde o personagem irá descobrir alguns fatos perturbadores envolvendo sua mãe. Neste volume, Zafón deu um grande destaque para Fermin Romero, fiel companheiro de Daniel que o ajudou a investigar o intrigado caso envolvendo Julian Carax. Ele tem o seu passado exposto e com isso, importantes segredos durante a sua passagem pela prisão do Castelo de Montjuic são revelados. A obra que conta, também, novamente, com o retorno do escritor maldito David Martin faz ligação direta com A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo. Podemos dizer que funciona como uma ponte unindo esses dois livros, utilizando para isso um personagem muito sombrio chamado Maurício Valls, um agente do governo que administra a prisão onde Fermin se encontra.
Gente esse livro arrancou tudo de mim, e posso falar que não me decepcionou em nada, e só me surpreendeu. Amo tanto a escrita de Zafon, que quando eu viro as paginas me sinto tomada por seu universo sombrio e mágico. Tudo o que mais quero é entrar na livraria de Sempere e nunca mais sair.
Indico demais...

site: https://www.instagram.com/livrendo.tudo/reels/
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Giu Ventura 04/07/2020

Os loucos sempre acham que os loucos são os outros
Mas um livro incrivelmente escrito pelo meu mais novo autor preferido. Fiquei tão feliz de poder voltar a narrativa de Daniel e Fermín e poder conhecer um pouco mais do passado e história de vida de ambos. Esse livro me fez rir, chorar, criar novas teorias e me apaixonar ainda mais por esse universo do Cemitério dos livros esquecidos.
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Caio 23/05/2020

"Há épocas e lugares que ser ninguém é muito mais digno do que ser alguém."
"A Sombra do Vento" ficou na minha estante, sem me chamar a atenção, durante alguns vários anos e na falta de um livro novo para ler, ele estava lá. Um dia, faço uma resenha só sobre essa obra. Começo a resenha falando dele porque me apresentou aquele que, talvez, seja uma das minhas personagens favoritas na literatura: Fermín Romero de Torres.

Quando soube que um dos livros da tetralogia era dedicado à história dessa figuraça, não pensei duas vezes e comprei. Trata-se do terceiro livro da saga que, segundo o autor, não segue uma sequência e podem ser lidos em qualquer ordem. Embora eu tenha começado pelo primeiro (e recomendo porque "A Sombra do Vento" é sensacional), isso foi confirmado. Ainda não li o segundo livro e pulei direto para o terceiro. Realmente, não senti que precisava ter seguido a ordem para acompanhar a trama.

O Prisioneiro do Céu é um livro que mistura fatos históricos com mistério, suspense, comédia e personagens cativantes. Num "vai e vem" entre o presente momento da história (década de 50) e as memórias dos tempos em que Fermín esteve no cárcere (fim da década de 1930), o livro é uma viagem por uma Barcelona sombria, devastada pela guerra civil e pelos horrores da ditadura franquista. O autor tem o poder de manter nossos olhos grudados nas páginas para saber quais serão os próximos passos detetivescos de Daniel e Férmin.

Uma leitura leve e gostosa que te deixa apreensivo e faz rir, que inquieta e faz refletir.
Paula1735 23/05/2020minha estante
A tetralogia é maravilhosa! Minha série favorita! Tbm gosto muito de Fermin, um dos personagens chaves pra história!


Mel 23/05/2020minha estante
Li A Sombra do Vento há muitos anos e também O Jogo do Anjo. Fiquei com vontade de ler tudo de novo e adicionar esse e o último hahaha. Obrigada pela resenha!


Paula1735 23/05/2020minha estante
Vale muito a pena, viu!




Tamirez | @resenhandosonhos 02/08/2018

O Prisioneiro do Céu
O Prisioneiro do Céu é o livro mais diferente entre os quatro que compõem essa série. Contado por Fermín, um personagem descontraído e que possui o melhor vocabulário para trocadilhos já existente, não havia como ser diferente. Ele também não mantém o tom de mistério que tenta se entrelaçar com o sobrenatural que é característico de Zafón e presença marcante em A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo.

O que encontramos aqui é um forte elo de ligação para vincular as história dos dois primeiros livros de forma ainda mais forte do que só a presença da família Sempere. Muito mais aconteceu que não nos foi contado e é através do conhecimento de Fermín que passaremos a olhar muito da trama de O Jogo do Anjo com outros olhos. É quase como se fôssemos capaz de pôr a trama sobre uma nova perspectiva, e compreender várias das coisas que podem ter passado despercebido.

“No fundo nunca fomos o que éramos antes, que só lembramos o que nunca aconteceu…”

E, apesar de termos o toque de suspense, sabemos que a pessoa em questão está viva e aquele senso de que algo horrível pode acontecer a qualquer momento também fica mais quieto. Tudo isso é ressaltado pelo já mencionado bom humor do personagem. Fermín tem uma forma muito peculiar de se expressar e, para quem, assim como eu, curte ele, o livro é um prato cheio para se aproximar um pouco mais de sua história.

Eu vejo como algo sensacional a forma como a escrita diferenciada do autor dá espaço para a personalidade desse personagem e o mix das duas coisas unidas resulta em frases que sempre me fazem sorrir, por mais caótica que seja a situação.

“Os homens são como as castanhas que vendem na rua: quando você compra estão quentinhas e cheiram bem, mas esfriam assim que saem do saquinho e você logo descobre que a maioria está podre por dentro.”

Uma das coisas que achei interessante foi ver as mudanças em Daniel. Aquele garoto iluminado ainda está ali, mas não parece mais andar sozinho. Há uma sombra que se aproxima dele e que se amplia ao encontrar o bilhete do ex-noivo de Bea. A dúvida sobre como seu futuro será o corroem e as descobertas que ele vai aos poucos fazendo sobre sua própria história, ajudam a moldar um personagem bem mais denso e profundo do que o jovem esfuziante que acompanhamos em A Sombra do Vento. O que permanece é a o desejo pela descoberta, por chegar ao fim do mistério, por compreender tudo até o fim. Ele agora também é pai e há mais em jogo do que havia antes.

Além dos conflitos pessoais, mais uma vez teremos ressaltadas as questões que envolvem a política local e a forma como essas autoridade usavam o poder em benefício próprio, visando o ganho pessoal sem escrúpulos. Enquanto o autor parece nos querer apresentar um bela Barcelona, também esforça-se a criticar essas vertentes com o sentimento de que a justiça raramente é feita.

O Prisioneiro do Céu também é o mais curto dos livros, mas mesmo assim teremos a inserção de novos personagens que serão muito importante para o contexto geral dessa trama e peça chave em O Labirinto dos Espíritos, volume final da série. Como eu já mencionei, a diagramação dessas novas edições está bem mais confortável por trazer uma fonte e espaçamento maiores. A única coisa que posso ressaltar é como acho que as capas não valorizam a história em geral. Já houveram muitas mudanças, mas a capa sempre se manteve, mudando levemente a posição dos textos. Por mais que de certa forma a primeira representa a trama, as outras são bem mais genéricas e não tem tanto apelo de venda.

Esse terceiro livro é, portanto, uma leitura diferente, mas muito recomendada para quem está acompanhando a narrativa. Porém, diferente dos outros dois que se sustentam como história separadas e únicas, O Prisioneiro do Céu fará bem pouco sentido no âmbito geral, se lido isoladamente. Então, mantenho minha indicação de sempre ler essa série pela sua ordem de publicação e aproveitar a história e suas conexões da melhor forma possível.

site: http://resenhandosonhos.com/o-prisioneiro-do-ceu-carlos-ruiz-zafon/
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Eduardo.Silva 21/05/2021

Curto e profundo
Uma vez me disseram que na série do Cemitério dos Livros Esquecidos poderia ser lida em qualquer ordem. Hoje após ler o terceiro volume vou contra isso, se alguém ler “O Prisioneiro do Céu” sem ter lido “A Sombra do Vento” e “O Jogo do Anjo”, ficara completamente pedido.

Nesse volume vamos conhecer mais da história Fermín Romero de Torres, personagem que rouba a cena em “A Sombra do Vento”, e vamos descobrir que muita coisa que parecia coincidência no primeiro volume não era coincidência. E além disso vamos ver que o primeiro e o segundo volume estão muito mais conectados do que imaginávamos. E ainda da um gancho para o quarto volume. Um livro de transição em sua essência.

Zafón novamente mostra sua escrita maravilhosa e conectando as histórias de forma magistral. A cada livro me apaixono mais ainda pelos personagens e me apego a família Sempere. Ansioso para ler o próximo, mas com dor no coração de saber que é o último.
Ana Lívia Mourão 21/05/2021minha estante
Zafón era rei demais!!!?? Toda a coleção é maravilhosaaa e os livros dele, escritos antes da série Cemitério dos Livros Esquecidos tbem são muito bons! Meu autor favorito da vida!!!!! Concordo contigo que não da pra ler fora de ordem, você perde muitos detalhes


TaynA.Coutinho 21/05/2021minha estante
Amo todos os livros dele.?


Eduardo.Silva 26/05/2021minha estante
De fato, perfeição define essa série ?? quero ele os outros dele também




risonhah 03/04/2024

Faz tempo que li?
Li esse livro há muito tempo atrás, anos. Mas n me recordo muito bem. Fica aqui uma nova oportunidade para reler qualquer dia desses?
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Joade 09/05/2021

Excelente
Segundo da série que leio. O primeiro foi o cemitério dos esquecidos. Que série! Muito bom, não consigo parar de ler...
Mattson 09/05/2021minha estante
Gosto muito de Zafon também, foi uma série que li há uns anos quando morava em Natal e fiquei impressionado, pena que ano passado ele nos deixou.




Mateus Matos 16/04/2021

Um livro de conexões
Quem diria que menor livro da série iria conter tanta história?

De volta a Barcelona, e aos Sempere e Fermín, nos aprofundamos nas histórias histórias desses personagens, e em especial na de Fermín Romero de Torres (o melhor de todos criados por Zafón).

Com capítulos curtos e um ritmo veloz, Zafón narra anos de sofrimentos em poucas palavras e faz o encontro de " A Sombra do Vento" e " O Jogo do Anjo" ser tão perfeito e encaixando as nos mínimos detalhes, que a palavra que me sobra para descrever é perfeição.

Respondendo milhares de perguntas e jogando milhares novas, O Prisioneiro do Céu é um livro que cumpre sua função em meio a essa série, além de trazer explicações deixadas em aberto no volume anterior.

Partindo para o último livro, sigo com o pesar de encarar o último livro de uma série que já sei que será difícil me despedir!

Zafón realmente é um mestre!
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Davi.Modesto 18/06/2021

Incrível.
Mais pessoas deveriam conhecer essa saga fantástica. Lamento muito ter conhecido esse mundo somente depois da morte do escritor. Mal posso esperar para ler o último livro desse universo incrível. ?
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Wagner47 10/01/2021

O amor pela verdade
Conhecemos mais sobre o passado de Fermín, esse ilustre e fantástico personagem que definitivamente é um dos meus preferidos dessa saga e só cresce no meu conceito. Não apenas isso, mas verdades e paradeiros de outros personagens sofrem uma reviravolta de assustar o leitor

Sou obrigado a avaliar esse livro de duas formas: isolado e como parte de uma série.

Sendo o terceiro livro d'O Cemitério dos Livros Esquecidos, ele só pecou em uma coisa: um acontecimento relacionado à Isabella que não é muito de sua característica. Eu pensei que era algo de que ela sacaria facilmente, vide seu comportamento em O Jogo do Anjo.
E sendo parte de uma série, ele é ainda mais fantástico. Responde algumas perguntas e levanta muitas outras, me deixando muito animado para o volume final

Agora como um livro isolado, daria em torno de 4/5. Para quem não conhece a série, tende a estranhar o comportamento entre Daniel e Fermín no início, dessa grandiosa amizade construída em A Sombra do Vento. Aqui creio que fica superficial no primeiro momento. Outra ressalva é quanto a questionamentos que foram deixados em aberto, como se simplesmente fossem largados.

Mas o trunfo é de fato a visão que temos dos acontecimentos e personagens visto dessas duas formas diferentes e é muito significativo ver em como há muito por trás e que foi iniciado nos livros anteriores.
Aryana 11/01/2021minha estante
Já estou ansiosa pela sua resenha de O labirinto dos espíritos. Eu juro que ele explica tudo, não fica nenhuma ponta solta. Eu amei! Cara, deu saudade do Zafón.


Wagner47 11/01/2021minha estante
Conheci Zafón só agora e certamente lerei mais dele daqui pra frente.


Mara.Mares 12/01/2021minha estante
Saudades de cada um dos personagens.




Rodriguinho @literario.rojo 06/08/2021

O Prisioneiro do Céu
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Páginas: 272
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"Há épocas e lugares em que ser ninguém é muito mais digno do que ser alguém." (pág. 145)
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Estamos no ano de 1957, onde nosso cenário principal, a cidade de Barcelona vestida de chumbo e geada sob uma penumbra que tinge toda a cidade e a população nas correrias para a realização das compras de natal, poucos param para admirar as vitrines da livraria Sempere & Filhos, que se encontra as moscas e com as dívidas acumuladas. Entretanto um misterioso homem, adentra a livraria e manifesta interesse na compra do exemplar mais raro de O Conde de Monte Cristo, o item mais caro do estabelecimento. E em meio a isso o que deixa nosso amigo Daniel intrigado é o que o enigmático senhor dedica o presente: 
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"Para Fermín Romero de Torres que retornou de entre os mortos e tem a chave do futuro." 
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Com esse gancho introdutório, o terceiro livro da série "O Cemitério dos Livros Esquecidos" nos permitirá mergulhar na história do incrível Fermín Romero, um dos meus personagens favoritos da literatura ?. 
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Na narrativa o autor nos conta a torturante passagem de Fermín no castelo Montjuic, a prisão do governo no qual era gerenciado pelo asqueroso Maurício Valls. 
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Por fim, ou não, no prisioneiro do céu somos surpreendidos com alguns ganchos narrativos que estão interligados aos outros livros anteriores da série. Nas resenhas das obras do Zafón o mínimo já é essencial para convidá-los a se perderem nesse labirinto de histórias que se cruzam e nos deixa mais instigados assim a conclusão da série. 
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Fabíola 22/01/2021

Algumas respostas, e novos mistérios.
O Prisioneiro do Céu vincula as tramas de A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo, e nos apresenta a história de Fermín. Que alegria conhecer a trajetória desse personagem que me cativou tanto. Ainda que eu não tenha favoritado esse livro (ao contrário dos 2 anteriores), talvez por ser mais curto e sem tamanhas emoções se comparado aos outros, mesmo assim foi uma leitura deliciosa e me deixou ainda mais ansiosa para ler o último livro da série; O Labirinto dos Espíritos.

Esse livro vem para responder algumas questões e trazer novos mistérios. Após Daniel receber uma visita misteriosa, descobre que a tristeza de Fermín está associada a seu próprio passado sombrio, passado esse que tem a ver com Daniel e sua família. E aí entra também David Martín na história.

"Para Fermín Romero de Torres, que retornou de entre os mortos e tem a chave do futuro."

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Iasmin 16/04/2021

Estou relendo todos os livros do Carlos Ruiz Zarfon, sou apaixonada por suas histórias e tô relendo e lendo alguns livros que ainda não tinha lido da coleção do cemitério dos livros esquecidos e assim melhores livros.
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Adriano F. Zwierzykowski 04/10/2020

Livro que fecha as amarras do primeiro e segundo livro. Imprescindível a leitura de a sombra do vento e o jogo do anjo para melhor compreensão da história. Narra as aventuras do alívio cômico da série, Fermím, antes dos acontecimentos de O jogo do anjo.
Niájera 04/10/2020minha estante
Se possível, já leia o quarto.. Acontecem coisas que amarram todos os livros que vc quer aplaudir de pé o Zafón.. Como ele conseguiu ligar 4 livros, em épocas alternadas e tudo fazer sentido... Estou terminando a saga The Witcher, são 7 livros e o Andrzej foi o único que vi superar o Zafón nesse sentido. Se prepara pra uma bad depois que terminar o quarto livro kkkkk


Adriano F. Zwierzykowski 04/10/2020minha estante
Já comecei e já estou vendo a bad que vai ser depois hehe




Diogo Matos 15/03/2021

Fermín Romero de Torres
Finalmente conhecemos a história de Fermín por completo. Záfon mais uma vez é hábil e nos prende do início ao fim nessa trama que interliga de maneira brilhante a história dos dois livros anteriores.

É um imenso prazer ser capaz de comprovar a habilidade e a magia com que Záfon destila as palavras em sua escrita, através, principalmente de meu personagem favorito Fermín Romero de Torres.
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