O Povo Brasileiro

O Povo Brasileiro Darcy Ribeiro




Resenhas - O Povo Brasileiro


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Maria5831 12/07/2023

Hm, Brasil
Aiaiaiiii o live action desse livro é o roda viva que ele participa! terminei de ler nas férias (comecei em fevereiro e ele se perdeu num dia de carnaval) e eu só terminei de ler ele em pdf (o que me brochou um pouco, confesso). Rio 40GRAAAAAUSSS
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Samuel920 04/07/2023

POVO BRASILEIRO: A formação e o sentido do Brasil ( Darcy Ribeiro).

Uma nação feita de sangue,alicerçada a ferro e fogo,construída por minorias. Um passado que, muitas vezes, parece estar ,apenas, nos livros de história. Nas palavras de Darcy Ribeiro: " o que sempre faltou ao povo brasileiro foi uma indignação geral ".
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Rubens75 21/06/2023

"A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista. Ela é que incandesce, ainda hoje, em tanta autoridade brasileira predisposta a torturar, seviciar e machucar os pobres que lhes caem às mãos. Ela, porém, provocando crescente indignação, nos dará forças, amanhã, para conter os possessos e criar aqui uma sociedade solidária."

Fiquei muito feliz por ter terminado esse livro, achei uma leitura densa mas muito esclarecedora.
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Lethicia.Coelho 19/05/2023

Leitura erudita e necessária
Uma perfeita contextualização do que é e como aconteceu o Brasil. A linguagem é um tanto complexa, mas vale a pena por nos contar a nossa história.
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Joyce.Kelly 14/05/2023

O Sentido do Brasil
Sem dúvidas um livro denso, com uma leitura interessante, embora, no decorrer do tempo, cansativa. Trouxe um resumo inédito sobre o Brasil colonial, seus aspectos econômicos, uma perspectiva ampla sobre a condição do indígena. Aprendi muito principalmente sobre a mestiçagem no processo de formação do Brasil, inclusive, sobre o quanto o corpo feminino, tanto o negro quanto o caboclo, foram recursos de exploração, predação, além de fecundação. Não há "pureza" no Brasil, isso o livro mostra de maneira impecável. Assim, percebe-se que os neonazistas brasileiros não passam de utópicos mantidos em suas bolhas inflexíveis. Devido a leitura, sem dúvidas, formei uma nova visão sobre o povo brasileiro. Aliás, uma maior empatia sobre a diversidade que, uma vez reconhecida, traz clareza para a nação.
Infelizmente, apesar de tanto conhecimento oferecido, não defini, ainda, o sentido do Brasil. Tampouco identifiquei tal definição do Darcy Ribeiro, talvez pela minha interpretação fraca. Não sei. Porém, acredito que serei capaz de garantir tal sentido quando buscar saber mais sobre o meu país.

Valeu, Darcy!
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Adamastor Portucaldo 25/04/2023

O povo brasileiro em visão confessadamente não isenta
?O Povo Brasileiro? é escrito por Darcy Ribeiro, que nos alerta logo de cara: ?... não se iluda comigo, leitor (...) sou homem de fé e de partido. Faço política (...) movido por razões éticas e por um fundo patriotismo. Não procure, aqui, análises isentas.? pg.17

Como o tema é vastíssimo e a doença lhe dava um certo senso de urgência, ao perpetrar finalmente o livro, adiado por décadas, possível e compreensivelmente ele teve que passar por alto em partes que deveriam ser melhor pesquisadas, fundamentadas: ?Bem sabemos o quanto estão pouco documentadas as hipóteses aqui levantadas. Todavia, elas parecem válidas (...)? pg.418

Por todo o texto, além do seu ranço, respingam dados, opiniões, teorias e assertivas sem existência de documentação confiável ou mesmo de quaisquer registros. Fatos da história (mineração de ouro e diamantes, Cabanagem, Mucker, Missões, Contestado e outros) sobejamente conhecidos do autor, são apenas citados no contexto sem grandes digressões, talvez de modo sucinto demais.

Darcy insiste em pautas tipo reforma agrária, direito de associação e greve como panaceia. Quando teve poder político, é inegável que atuou forte em educação, o que o cobre de glória. No entanto, uma palavra percorre todo o livro: GENOCÍDIO. Do índio, do negro, do pobre. Thomas Hobbes foi quem disse que ?o Homem é o Lobo do Homem?? Não é o que os europeus encontraram na América toda? Sacrifícios humanos, guerras tribais, antropofagia ? além de riquezas e deficiências imunológicas (as doenças trazidas teriam resultado em reduções da população da ordem de 25:1).

No litoral da Terra de Santa Cruz viveriam um milhão de Tupis e os demais (Tapuias - que significa inimigos e não outras tribos ou etnias) seriam outros quatro milhões ? números altamente especulativos. Incontáveis aldeias com 300 a 3000 índios, que não deixaram qualquer sinal, excetuando-se pedaços de potes. Aqui viviam numa inocência adâmica e solidarismo edênico (pg.61). As tribos eram autônomas, autárquicas e não estratificadas em classes: já viviam o ideal socialista. No entanto, caíram de amores pelas quinquilharias que os fétidos navegadores lhes ofertaram. Para estes, nada que os índios tinham ou faziam foi visto com apreço, senão os próprios índios (para fornicar ou escravizar) pg.48.

Importante notar que os invasores eram homens. E estes encontraram ventres acostumados à luxúria, posto que ?se amavam com a naturalidade dos bichos, tendo uma vida preguiçosa, farta e inútil? (pg. 57). Começa a formação de um povo, com filhos de brancos com índias, que não eram brancos, nem índios. Daí a miscigenação (branco, índio, preto), o extermínio da população local (aldeias incendiadas, homens, mulheres e crianças escravizados aos milhões ? fatos cantados como façanhas pelo primeiro santo brasileiro) e a empresa do europeu que vinha aqui para obter lucro: primeiro o pau-tinta, depois o ouro, o diamante, o açúcar...

Conceito do cunhadismo é importante: quando o branco possuía uma índia, automaticamente ele ganhava mil laços na aldeia, que o aparentavam com todos os membros do grupo. A moça passava a ser sua temericó (amante). E havia brancos com dezenas delas, o que certamente dava a eles poderes para juntar grandes grupos nas batalhas contra outras tribos ou incursões de conquista. As bandeiras, chefiadas por brancos (ou seriam filhos de brancos com índias?) tinham até oito vezes mais índios em sua composição do que brancos. Interessante que a língua franca por alguns séculos foi o nheengatu, versão do tupi-guarani dicionarizada pelos jesuítas, até ser proibida pela Corôa no século XVIII.

Os vieses e atropelos talvez possam ser encontrados quando o autor diz que os índios remanescentes (1995) seriam 100 mil e ?tão imponderáveis que sua existência não afeta o destino nacional? pg.22 ? ele não sabia de nada! Ele clama como parasitários (na colônia) os setores portuário, bancário, comércio e burocracia. O negociador de açúcar seria um parasita, seu Darcy? Taxa, em uma frase, curas e militares como subversivos. Diz que a solução colonial daqui era o mais bem sucedido implante europeu de além-mar, mas teria sido o stalinismo jesuítico o fracasso maior ao tentar um socialismo precoce e inviável. Ele não cansa de espinafrar o processo de formação do país, mas elogia os antepassados (pg.204) por propiciar aos brasileiros um território prodigiosamente rico. Também parece advogar, sem apontar solução, que o país crescesse olhando para o próprio umbigo (e não sempre voltado para exportações). Sem dúvida ele acerta nisso, ao menos na parte da espoliação, que não precisava ter sido tão grande. Explica a indolência do negro, pois acostumados a se poupar quanto pudessem no trabalho, sob o chicote do feitor, quando libertos, não sabiam como competir (e ganhar) com o europeu, que vinha trabalhar com objetivo de progresso pessoal e não evitar ser moído / consumido. Livro datado, meio velho, mas: ?A eleição é uma grande farsa em que as massas de eleitores vendem seus votos àqueles que seriam seus adversários?.
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rafaelgoncalves 24/04/2023

Essencial
Finalizo a leitura desta obra e guardo comigo incontáveis passagens que me fizeram compreender melhor o Brasil como sociedade.

O Darcy Ribeiro, além de um dos mais notáveis intelectuais do nosso país também era muito conhecido por seu carisma e humor, características essa que se evidenciam em diversos trechos e análises pertencentes ao título. Felizmente ele optou por colocar no papel toda a sua extensa pesquisa de uma forma nada ortodoxa e imparcial, o que nos permite a ficar mais próximos de seu posicionamento e visão de mundo.

Nada do que eu escreva aqui é capaz de demonstrar a imensidão do quão eu recomendo esta leitura.
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Daniele do Valle 07/04/2023

Um dos melhores que já li.
Publicando a resenha apenas para constar no desafio. Rs ? Leitura enriquecedora e obrigatória! No livro Darcy Ribeiro faz uma análise da formação étnica e cultural do povo brasileiro desde os tempos da colonização até os dias atuais. Valeu cada minutinho. Recomendo.
Emerson Meira 07/04/2023minha estante
Achei muito interessante os trechos que você postou, vai pra minha lista de leitura ? A resenha só instiga mais ????


Daniele do Valle 07/04/2023minha estante
Você não vai se arrepender, é realmente maravilhoso!




bellifumagalli 28/03/2023

O povo brasileiro - darcy ribeiro
ótimo livro, até que enfim acabou amém.

comparando com outros livros de sociologia esse foi na verdade bem leve, bem fluído e de modo algum entediante. óbvio que chegando no final da uma cansada mas os últimos capítulos salvam demais. darcy ribeiro agora é meu bestie e agora tomamos café conversando sobre o colonialismo e imperialismo gringo + o futuro brasileiro e seu potencial
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Isa409 19/03/2023

Achei bem o livro bem legal, a linguagem não é muito técnica então dá para entender sem muito esforço. Uma das coisas que mais me tocou é perceber que alguns preconceitos antigos com determinadas raças e origens continuam até os dias atuais
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Ivan 13/03/2023

Sempre haverá esperança
Em poucas palavras, esse livro de Darcy Ribeiro é uma "biografia" do povo brasileiro, detalhando e explorando todas as suas raízes regionais, mostrando todos os seus pontos fracos, as feridas nunca cicatrizadas e suas fraquezas. Mas também nos mostra como a nossa mistura de cores e raças pode ser a nossa maior vantagem, coisa que poucas nações tem e que se bem guiado, pode nos colocar onde merecemos no mundo.
Um livro que nos mostra como foi o nosso passado, deixando uma luz de esperança para o futuro!
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luarapadilha 14/02/2023

Leitura essencial ao brasileiro
Esse livro é maravilhoso, gostaria que todos os brasileiros tivessem contato com a história da formação do nosso povo contada da forma como o autor conta.

Expõe a história como uma fonte confiável, sem deixar de colocar seu olhar crítico sobre o exposto.
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Felipe.Colen 06/01/2023

Por um lado fico feliz por ter tido a paciência que nunca tive para ler obras com um conteúdo mais metódico. Darcy utiliza de uma linguagem simples e de fácil entendimento, demonstrando sua compreensão e visão sobre a formação do ser Brasileiro. É um livro interessante, onde o autor denomina algumas situações com seu próprio olhar, por isso eu vejo a necessidade de iniciar a obra com olhar crítico acerca da nossa história.
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