Dani 07/12/2016Resenha: Viva Para Contar - Detective D.D. Warren # 04Viva Para Contar traz mais uma aventura protagonizada pela detetive sargento D.D. Warren. Uma família de classe média foi brutalmente assassinada e o principal suspeito é o pai, que está agora em estado grave após atirar em sua própria cabeça.
"Será que imaginavam, naquela tarde ensolarada, que nenhum dos seus sonhos se tornaria realidade?"
Entretanto, mesmo com a cena do crime apontando para esta direção, algo ainda não está certo. A detetive precisa então correr contra o tempo e toda a pressão para, com sua equipe, e Alex, a nova figura no trabalho, encontrar o verdadeiro culpado.
Li um dos livros anteriores dessa série, Esconda-se, há dois anos mais ou menos e realmente havia devorado-no, gostado muito mesmo. Estava com vontade de ler um livro policial e logo me lembrei da Lisa Gardner, então vim "repetir a dose" ao ler algo dela novamente, com altas expectativas.
"— Então sinta a dor. Ninguém nunca disse que uma família não causa dor em seus membros."
Foi uma leitura que logo me envolveu, já que é realmente intrigante quando a narrativa intercala entre D.D. e outras personagens: Danielle, única sobrevivente em uma família toda morta pelo pai e que hoje é enfermeira em um centro de cuidados para crianças mentalmente instáveis, e Victoria, mãe de um menino violento de oito anos. Ficava me perguntando qual seria o ponto que conectaria esses três mundos, cada vez mais curiosa.
"Continuar a viver a vida. Essa é a tarefa do único sobrevivente."
Este livro aborda bastante essa questão de problemas mentais em crianças, gerando violência, e fiquei realmente intrigada com tudo isso. É uma realidade muito forte, com pais lutando o tempo todo, além daqueles que, por sua vez, são os responsáveis por essa condição em que o filho se encontra. Foi um livro que me prendeu e me fez ficar aqui criando várias teorias e culpando várias pessoas.
No fim, eu havia errado o suspeito e me surpreendi mas, sabe quando o livro deixa aquela sensação de que a reviravolta não foi tão boa assim? Eu esperava algo diferente, já que gostei tanto e fiquei de queixo tão caído com Esconda-se. Não sei, não foi algo que realmente me impressionou dessa vez.
"Mais uma vez, sentiu-se frustrada. Dividida entre a vida que tinha e aquela que gostaria de ter. Ou, mais exatamente, dividida entre a pessoa que era e aquela que gostaria de ser."
Por outro lado, porém, acabei gostando mais da detetive D.D. Warren aqui, mesmo não gostando tanto do romance que houve, meio que distraindo da estória, e mesmo que ela não participasse diretamente da "ação" de novo, como espero de um protagonista. Poderia ter sido melhor, m ainda pretendo ler outros livros da autora.
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