Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


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Leila 14/06/2013

Uma livro tenso do início ao fim. Suspense policial é meu gênero favorito, por isso não resisto. O tema do livro é totalmente novo para mim, nunca havia lido sobre crianças com problemas mentais. Algumas passagens do livro são chocantes e, mais chocante, é pensar que na vida real existem crianças assim.

Tudo gira em torno da investigação do extermínio de duas famílias inteiras. À primeira vista, parece que os assassinatos foram cometidos pelos pais, que depois se suicidaram. Mas a investigadora não se convence, ela acredita que há um outro assassino. Logo, os investigadores descobrem que os assassinatos estão relacionados à ala psiquiátrica de um hospital, onde estão internadas crianças com problemas mentais. Todos que trabalham lá passam a ser suspeitos.

A narrativa se alterna entre a vida da investigadora D.D., a vida da enfermeira Danielle e a vida de Victoria e seu filho com problemas mentais. Essa forma de narrar a história me agradou, pois não a torna monótona e, ao mesmo tempo, nos deixa apreensivos para saber o que vai acontecer com as três mulheres.

O final não me surpreendeu muito, mas foi bem tenso. Conseguimos compreender os motivos por trás dos crimes. Mas tive a impressão de que faltou esclarecer algumas coisas. Os próprios personagens nos dão essa impressão em suas falas no final do livro.

Recomendo para quem gosta de suspense e não se assusta facilmente. A história é extensa, mas foi bem contada.

Rsenha publicada no blog Meus Livros e Sonhos:
www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br

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Nathy 04/06/2013

Viva para Contar – Lisa Gardner | O Blog da Mari
Lisa Gardner entrou para a lista de autoras favoritas,quando vi que esse livro seria um dos lançamentos da editora Novo Conceito, fiquei muito empolgada para ler. Viva para contar aborda a história de três mulheres, que tem suas vidas conectadas, a partir de uma série de assassinatos que ocorrem na cidade de Boston. A narrativa em alguns momentos é na terceira pessoa e outros na primeira, no entanto, não faz com que você fique confuso sobre o que está acontecendo ou quem está na cena porque tudo é muito bem detalhado. A leitura flui de forma incrível, pois quanto mais você lê mais você quer saber o que irá acontecer no futuro dessas três mulheres. Esse livro é o quarto da série sobre a detetive D.D Warren, não li os anteriores e isso não influenciou na minha leitura e nem no entendimento dos personagens.

Começando por D.D Warren, uma das personagens principais, não irei defini-la como a única personagem principal, pois a meu ver todas as três mulheres são principais. Enfim, ela é a detetive que acaba sendo escolhida para resolver o caso de duas famílias assassinadas e tem como o principal suspeito o pai. A personalidade de D.D Warren foi uma das coisas que mais me agradou no livro, forte, determinada e que não abaixava a cabeça diante de nenhuma adversidade. Ao mesmo tempo em que se mostrava uma sargento focada em seu trabalho, mostrava sinais de humanidade, como sentir fome, cansaço e até mesmo pensar em sexo. As cenas dela com o seu par romântico chegavam a ser engraçadas, como por exemplo, o dialogo entre os dois mostrando que já não estavam mais se aguentando, que até mesmo um armário de limpeza resolveria o problema. Gostei do personagem, acredito que ele realmente seja o par ideal para ela.

“-Estou falando sério. Vou pular no seu pescoço.

-Ou então, podemos encontrar um armário de materiais de limpeza e fazer sexo lá dentro.

D.D se calou imediatamente. Piscou os olhos várias vezes. Ficou completamente chocada ao perceber, instantaneamente, que aquilo era exatamente o que desejava fazer. Rasgar a roupa dele. Cravar os dedos em seus ombros…”


Continue lendo a resenha aqui: http://bit.ly/NiTq2T
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Nadia 23/05/2013

Minha amiga @karlabatists tinha falado que ia me apaixonar por este livro e não foi diferente. Essa história me pegou de surpresa. Eu simplesmente amei a escrita da autora.
Em Viva para contar conheceremos a história de três mulheres “Danielle Burton” “Vitória” “D.D.Warren” que aparentemente não possui muito em comum, mas que em dado momento terão suas histórias ligadas onde muitas coisas serão reveladas deixando a gente sem fôlego.Dessa forma as três histórias se ligam, revelando grandes dramas, mistérios e segredos.A história é interessante, e bem amarrada nos prendendo e nos deixando curioso para desvendar os mistérios existentes na trama.
Eu fiquei encantada verdadeiramente a cada página virada e foi um livro impossível de se largar enquanto não chegasse ao fim.
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Bruna Fernández 21/05/2013

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Assim que vi a frase Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós. na capa do livro sabia que eu não ia sossegar enquanto não lesse esse livro. Acabei comprando ele na última Bienal do Livro aqui em São Paulo por uma pechincha: só 16 dilmas! Acabei descobrindo que ele fazia parte de uma série quando pesquisei mais sobre ele em casa. Tudo que eu posso dizer antes de começar essa resenha é que esse foi um dos poucos livros que eu li esse ano que superou as minhas expectativas.

“Quando uma pessoa abre mão de algumas partes de si mesma, nunca mais consegue recuperá-las.” – pág 22

Logo no começo somos apresentados a um crime que nos subúrbios de Boston: uma família inteira foi assassinada e a polícia suspeita que foi uma chacina seguida de tentativa de suicídio. O principal suspeito? O pai da família que está internado na UTI. Entra em cena então a protagonista da série: D. D. Warren, sargento que está cuidando do caso. Ela é descrita como uma mulherona, na casa dos 40, solteira e ainda em busca eterna por um parceiro. A personagem é decidida, racional, inteligente, determinada e tem um senso de humor incrível e foi muito fácil eu me apegar a ela.

A narração do livro é dividida entre três mulheres: a sargento D. D. Warren, Danielle e Victoria. Danielle Burton é uma super dedicada enfermeira na ala psiquiátrica (e infantil) de um hospital. Ela é a única sobrevivente de uma tragédia que aconteceu com a sua família. Seu trauma do passado, porém, não se foi completamente e ela carrega a culpa do sobrevivente: “por quê todos se foram e eu fiquei?”. Ela se afunda em trabalho para tentar se esquecer do seu próprio passado quando o aniversário de 25 anos da tragédia se aproxima, mas os dias ficam cada vez piorem de aguentar. Já Victoria Oliver tinha uma vida profissional ótima e uma família. Agora ela é mãe em tempo integral e nem se lembra mais do que é ter uma vida normal. Uma mãe que faz o possível e o impossível para que seu filho seja feliz e para protegê-lo, mesmo sendo ameaçada dentro de sua própria casa.

“Você se esforça quando é pai ou mãe. Você ama além de qualquer defeito. Você luta além de qualquer dificuldade. Sua esperança vai muito além de qualquer decepção. Mas você nunca pensa, até o último minuto, que tudo isso pode não ser o suficiente.” – pág 108

No começo da minha leitura eu gostei muito das três tramas, mas não conseguia imaginar como a autora iria juntar todas elas em algum ponto em comum mais para a frente no livro. Pouco a pouco os segredos vão sendo revelados e o leitor começa a compreender que a trama é muito mais pesada do que a gente imagina ao pegar esse livro pra ler. Lisa aborda um tema muito pouco explorado em thrillers como esse, que são as crianças psicóticas. Para mim, como mulher, foi um grande exercício mental de questionamento ler esse livro. É muito difícil julgar as atitudes das personagens sem tentar se colocar no lugar delas nem que seja por um simples momento. Acredito que a abordagem desse tema foi dos motivos desse livro ter me impressionado tanto. Já é difícil aceitar/entender um assassino adulto com ideias formadas e seus propósitos. Mas ler a descrição da frieza de crianças com menos de 12 anos foi além de tudo que eu já tinha lido em thrillers policiais.

“- Garotos normais não sorriem daquele jeito, sargento. Garotos normais não lambem as mãos ensaguentadas.” – pág 81

Lisa Gardner dá profundidade aos personagens e os sentimentos conflitantes dele. Nas narrações em primeira pessoa, por muitas vezes, me sentia como se estivesse dialogando com D. D., Danielle ou Victoria. Como se elas fossem amigas que estivessem contando seus problemas do dia a dia com as suas respectivas famílias, ou falta de, ou ainda como se estivesse presente nas agoniantes cenas de terror e suspense junto com elas. A autora atinge o seu objetivo, levando o leitor pra dentro da história. Eu mesma quase perdi meu ponto do ônibus algumas vezes enquanto estava lendo esse livro.

Apesar de esse ser um livro com uma temática pesada, a personagem de D. D. trás momentos de escapes com algumas piadinhas sobre a vida pessoal da sargento e acredito que isso deva ser um traço que vem dos primeiros livros da série. Infelizmente a série saiu fora da ordem por aqui (eu odeio quando fazem isso!). Viva para contar é na verdade o quarto livro publicado na série D. D. Warren. Mas como os casos são independentes uns dos outros, não há nenhum problema em ler fora de ordem. Acredito que a única coisa que “perdemos” é o crescimento da personagem principal ao longo dos livros.

“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua própria maneira.” – pág 416 (frase que aparece no livro é na verdade uma citação de Anna Karenina)

A Novo Conceito já confirmou que mais três livros da série estão na lista de publicação: “Hide”, “The Neighbor” e “Love You More”; respectivamente os livros 2, 3 e 5 da série de livros com D. D. Warren. Ainda não há data de lançamento prevista para nenhum deles. Agora é torcer pra que não demore muito!
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Mari 30/04/2013

Ótimo enredo!
O enredo e abordagem são incríveis, o tema tratado é inovador e criativo e os personagens são bem desenvolvidos. O suspense te prende e por muitas vezes você se assusta com a realidade dos fatos. O desfecho é típico de livros com detetives, mas não desaponta e atinge todas as expectativas. Não li o livro em inglês, portanto não sei da escrita original da autora, então afirmarei que a tradução não me agradou. Erros de concordância e frequente repetição de palavras que acredito que a autora não cometeu. Essa parte me desagradou, mas não a ponto de prejudicar a história, que é magnífica. Um ótimo romance policial, que entrou para a lista dos meus favoritos! Pode ter certeza, você irá se surpreender com esse livro!
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cris 24/04/2013

Viva para contar está entre um dos melhores suspenses que ja li. É sem dúvidas do começo ao fim surpreendente. Um livro de tirar o folego e perder algumas hrs de sono querendo chegar logo no final. Recomendo!
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Driely Meira 23/04/2013

Resenha Viva para contar
Normalmente não sou fã de livros com detetives. Mas virei fã de Lisa Gardner, autora do melhor livro de detetives que eu já li.
O livro é contado por três pessoas diferentes: Vitória, mãe de Evan, um menino de 8 anos que tem problemas, em outras palavras, é um garoto psicótico; Danielle, que teve sua família inteira assassinada quando tinha 9 anos e que agora trabalha numa clinica que cuida de crianças com doenças parecidas com a de Evan; e D.D. uma sargenta que investiga casos de assassinato, e etc.

Danielle foi a personagem da qual eu gostei mais. Ela não trata as crianças psicóticas como se fossem animais selvagens. Na verdade, nenhuma das pessoas que trabalham no mesmo lugar que ela fazem isso. Pelo contrário, eles tratam as crianças como crianças. Por mais selvagens que elas sejam, ainda continuam sendo crianças. E crianças merecem ser tratadas como crianças, não ser algemadas numa cama como se fosse um animal. Por mais que eu nunca tenha pensado em trabalhar numa clinica como a que Danielle trabalha, quando li Viva para contar fiquei curiosa. Como seria trabalhar com crianças assim? Sempre acontece isso quando eu leio um livro do qual eu gosto muito e a personagem tem um emprego diferente.

Vitória foi uma personagem que me irritou um pouco. Mas entendo os motivos dela. Por mais que seu filho desse trabalho, e como dava trabalho, ela ainda o amava, e faria de tudo para que continuasse amando. Por mais que ele se machucasse e a machucasse, Vitória ainda o via como seu filhinho amado, e com certeza toda mãe se sentiria assim. O que me irritou nela é aquela famosa frase “é só uma criança”. Tudo bem, já sabemos que é só uma criança, mas ela não consegue enxergar que não pode tomar conta de seu filho sozinha, sem a ajuda de pessoas que sabem como cuidar disso tudo, não do jeito que as coisas andam.

D.D. é uma personagem que não encanta a todos os leitores. No meu caso, não encantou nem um pouco. Por mais que seu trabalho seja de admirar, e que ela tenha que tratar todos como suspeitos, achei ela um pouco intrometida, mesmo que os policiais e detetives tenham de agir assim para conseguirem trabalhar direito, acho que eles se intrometem um pouco na vida pessoal das pessoas, principalmente das que já passaram por muita coisa na vida e ainda estão sofrendo.

Quando li Viva para contar, me lembrei de alguns filmes e algumas séries de TV ( CSI, Criminal Minds) que falam de detetives, legistas, policiais e tal, são bem parecidos. Esse livro trata de assassinatos e casos misteriosos que D.D. precisa desvendar, e, confesso que chega até dar um pouco de medo.
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Sayonara 12/04/2013

Lisa Gardner montou um quebra cabeça.
Como falar desse livro, com um assunto tão delicado e tão necessário?
Lidar com tantos assassinatos e ainda falar sobre psicose infantil me fez duvidar da história de Lisa Gardner no começo.
Confesso que levei o livro pra fila do caixa 2x e na última hora sempre desistia, até que na 3ª tentativa não teve jeito.
Como toda nova leitura, comecei antes de dormir as primeiras 50 páginas, e me surpreendi por que quando cheguei a página 50 eu queria continuar até terminar o livro.
A história te envolve já nas duas primeiras páginas no relato triste e assustador de uma das protagonistas "Daniele" que relembra como toda sua família foi morta por eu pai que em um ultimo momento desistiu de matá-lo e tirou sua própria vida.
Eu sei, a história pode parecer assustadora, acredite, ela realmente é mas Gardner nos dá um panorâma tão fresco e informativo de todos os fatos que você sente a necessidade de buscar cada vez mais detalhes de toda a história.
E É onde entramos no mundo de 3 mulheres, distintas porém guerreiras á seu modo. Daniele, Victoria e D.D.
D.D é velha de guerra das histórias de Lisa Gardner, é a heroína principal de seus livros e uma investigadora com um faro extrememante apurado, e com um paladar também. É cômica a forma em que Gardner coloca o amor de D.D. pela comida, além da necessidade de fazer sexo da policial. Você torce o livro inteiro por ela pra que ela possa conseguir terminar logo esse caso e finalmente sair desse período de "seca".
Victoria é uma mãe batalhadora. A doença do filho a fez perder a carreira, o casamento e o amor próprio, mas ela estava ali alerta para ajudar seu garotinho no que fosse preciso.
Eu como leitora me senti nervosa com a situação dela. Um filho naquelas condições... Sendo um perigo não só para si mesmo como para os demais á sua volta e ela ainda teimando em não dar o tratamento adequado para a criança. Não há cura para a psicose, há controle com remédio e melhora com a internação.. coisa que ela estava se negando a fazer, tentando curá-lo com "amor". Eu imagino que pra uma mãe seja muito duro... Mas a criança precisa de tratamentos específicos.
E o garoto é um capetinha. A mulher vive vive á espera do próximo ataque do filho a sua segurança.
Daniele é uma enfermeira muito dedicada á seus pequenos pacientes na ala pediátrica-psiquiatrica do hospital em que trabalha. E é nela que a história começa e ganhamos base para toda a trama.
O trauma de haver perdido sua família, de ver o pai matar á todos a sangue frio e ela ser a única sobrevivente a faz uma personagem complexa e cheias de desafios a enfrentar.
2 massacres de famílias ocorrem, quase do mesmo jeito que a protagonista Daniele enfrentou, a diferença é que os pais não tiveram compaixão por nenhum dos filhos e não houve sobreviventes.
O que os crimes têm a ver com a vida de Daniele, Victoria e D.D.?
É essa a resposta que buscamos nas 479 páginas de "Viva para Contar" e que faz de cada página um banquete cheio de suspense e mistério.
A única coisa que faltou pra mim foi a construção da personagem do autor dos crimes. Achei o motivo um tanto quanto insólito e repetitivo. Com um assunto tão complexo quanto o da psicóse infantil eu esperava que Gardner continuasse na linha realista nas mãos de seu vilão... O que na minha opnião acabou não acontecendo.

4 Estrelas e muitas recomendações.
Leitura fácil e tentadora.
Tudo que eu precisava pra me livrar do bloqueio literário que estava enfrentando.
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tiagoodesouza 06/03/2013

Viva para contar | @blogocapitulo
Eu recebi esse livro para resenha no ano de 2012, poucas semanas depois de seu lançamento. Mas eu só tive vontade de lê-lo neste ano. O que foi realmente bom, porque eu não sou fã de literatura policial. Se eu tivesse lido à época do lançamento, talvez não tivesse apreciado a história o tanto que apreciei lendo neste ano. Um viva ao momento de leitura! Mas confesso que escolhi lê-lo porque tenho acompanhado a série de tevê Castle - uma série policial em que um escritor ajuda a desvendar os crimes.

Durante sua infância, Danielle Burton perdeu a mãe, a irmã de 13 anos, o irmão de 11 e viu o pai, um ex-assistente de polícia, se matar aparentemente sobre o efeito de álcool. Resgate pelo xerife Wayne do massacre em sua casa praticamente isolada do mundo, Danielle passou a morar com a tia Helen, irmã de sua mãe. Helen nunca teve um filho ou foi casada; era advogada e casada com o trabalho. Vinte e cinco anos depois, Danielle tornou-se enfermeira pediátrica, com especialização em cuidados psiquiátricos.

Sobrevivi. E, mesmo que não consiga me lembrar sempre do que aconteceu, eu vivo. Viver é a principal obrigação do sobrevivente.
Pág. 9.

Enquanto Danielle cuida das crianças no hospital, Victoria Oliver tem de cuidar sozinha do filho de oito anos que ela tanto ama. O garoto, Evan, é bastante perturbado e tem alterações de humor; em alguns momentos, ele é simplesmente uma criança adorável, mas em outros parece que uma alma perversa toma conta de seu corpo, tornando-o assustador. Ele chega a ameaçar várias vezes a mãe de morte. Seu marido, Michael, entrou com o processo de divórcio por achar que Victoria o abandonou e à sua outra filha, Chelsea, para cuidar exclusivamente de Evan.

Você se esforça quando é pai ou mãe. Você ama além de qualquer defeito. Você luta além de qualquer dificuldade. Sua esperança vai muito além de qualquer decepção. Mas você nunca pensa, até o último minuto, que tudo isso pode não ser o bastante.
Pág. 108.

D. D. Warren é investigadora da polícia de Boston há aproximadamente doze anos. Ela tem 38 anos, solteira e não tem filhos. Apesar disso, tem seus momentos e se pega lendo artigos sobre casamentos e cuidados com crianças. E até encontros ela começa a marcar com amigos de seus conhecidos. Ela é durona por conta do ambiente cheio de testosterona em que vive. Não se contenta com pouco quando pega um caso para resolver. E o caso que move a história do livro começa quando ela está no meio de um encontro. Uma família inteira é brutalmente assassinada, tendo o patriarca sobrevivido pouco tempo no hospital. O faro de D. D. Warren a faz ter certeza de que há mais coisa naquele crime do que ele aparenta ter.

A princípio, a gente consegue fazer algumas ligações entre as três mulheres por motivos aparentemente óbvios. E é aí que a gente precisa começar a pensar para fazer as ligações necessárias para tentar desvendar o que de fato aconteceu com aquela primeira família. É quando D. D. é chamada a uma outra cena de crime que as coisas começam a tomar novas proporções. O que parecia ser um acerto de contas por causa de drogas acaba se assemelhando ao primeiro crime. E a detetive precisa encontrar um elemento comum que será capaz de fazer com que sua investigação caminhe para a solução o mais imediatamente possível.

(...) Ninguém sabia que ela passava longos períodos sem se ligar a qualquer outro ser humano. Nada de abraços, nada de carinhos pela manhã, nada de beijos no rosto. Ela não tinha um cachorro que pudesse levar para passear ou um gato para acariciar. Ela não tinha nem mesmo uma planta com a qual pudesse relaxar, admirando as folhas verdes.
Pág. 284.

O livro tem narrativa em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Danielle e Victoria, e terceira pessoa, por D. D. Warren. A escrita de Lisa Gardner é bastante envolvente. A todo momento, ela nos instiga a pensar uma coisa para em poucos capítulos modificar todas as nossas teorias sobre quem pode ser o perpertrador dos crimes. Eu só fui realmente sacar quem era quando a autora resolveu revelar. Os personagens são bem construídos, principalmente Danielle e Victoria mesmo mostradas em primeira pessoa.

Viva para contar é o quarto livro da série protagonizada pela Det. D. D. Warren. Eu tenho um "TOC" literário para livros de série que eu não tenho os anteriores. Sempre acho que vou pegar spoilers brabos. Mas não senti que precisava ler os livros anteriores da Det. Warren para entender o andamento dessa história, porque assim como um episódio de série policial é somente de um caso que ele trata. É um livro único, com começo, meio e fim.

Recomendo para quem gosta de literatura policial. Mas se você não é um apreciador do tipo, espere estar no momento para ler. Se possível, assista Castle para entrar no clima. Eu juro que você vai gostar bem mais de ler depois de assistir à série.
PolyFlores 02/05/2013minha estante
Gostei da resenha, tb tenho seu TOC para livros de serie...rs. Sabe me dizer se nao foram lançados os livros anteriores no Brasil? Se nao foram, uma pena ne? bjs




Linny 01/03/2013

Excelente!
Viva para Contar é uma livro impressionante! Para terem uma ideia bastou ler somente o Prólogo para a narrativa me envolver. Definitivamente a autora sabe desenvolver uma trama de suspense intrigante que faz com que o leitor se prenda na leitura.
A história de foca em três mulheres: Danielle Burton, D. D Warren e Victoria Oliver.
Danielle é uma enfermeira que trabalha em um hospital, numa ala de cuidados intensivos e os seus pacientes são crianças com distúrbios mentais severos. Ela é uma pessoa solitária que tenta se focar ao máximo no trabalho, se envolve de maneira quase total, como meio de obter sucesso na recuperação de seus pacientes e para se sentir melhor com ela mesma. Porém existe um dia em que Danielle se descontrola, esta data marca um acontecimento trágico que ocorreu em sua vida há 25 anos atrás; é o aniversário de sua sobrevivência, pois a enfermeira é a única sobrevivente de um massacre brutal que aconteceu em sua casa, seu pai matou todos os integrantes de sua família, exceto ela e depois se suicidou.
D.D Warren é uma sargento da policia de Boston do departamento de homicídios, experiente na função de detetive, não descansa enquanto não finaliza um caso. Ao ficar ciente de uma nova onda de crimes na cidade envolvendo massacres de famílias, com o mesmo padrão; famílias que possuem algum filho com problemas mentais, faz com que necessite investigar o caso mais profundamente. Assim D.D junto com seu parceiro vão até o hospital atrás de pistas e conhece Danielle.
Victoria Oliver é uma dedicada mãe de família que não sabe mais como ter a sua própria vida. Ela vive para cuidar de seu filho Evan, que possui um grave distúrbio mental. Independente do que possa lhe acontecer ela faz de tudo para que ele tenha uma infância quase normal, tenta pacientemente conhecer todos os sinais de sua doença. Assim Victoria o protege e o ama, mesmo sendo ameaçada constantemente.
A história dessas três mulheres se conecta de forma inesperada.E o leitor se vê numa trama cheia de segredos obscuros onde cada pista não é o que parece.
Achei sensacional a escrita de Gardner e a criação de seus personagens. Por isso não posso deixar de admirá-la.
Pude aprender sobre assuntos que desconhecia, como por exemplo a respeito dessas crianças psicóticas, eu não fazia ideia, sinceramente eu sempre achei que não havia muita diferença entre psicóticos e psicopatas, mas depois que li este livro pude notar que estava bastante equivocada, há diferenças gritantes!
Também ressalto que a narrativa é bastante forte, é um livro adulto com cenas (principalmente de crimes) bem desenvolvidas de maneira que os detalhes são bem explícitos e pode não agradar aqueles que não estão acostumados. Enfim Viva Para Contar é uma leitura obrigatória para todos aqueles que apreciam um ótimo suspense policial.
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Gil 23/02/2013

Eu sempre gostei de um bom mistério e posso começar dizendo que adorei o que a Lisa Gardner apresentou neste livro. Desde o lançamento eu tinha boas expectativas para este livro e elas foram alcançadas. Temos três histórias "paralelas" mas que se conectam totalmente.Temos Danielle, uma jovem que na infância teve sua família assassinada e apenas ela sobreviveu, com isso ela é insegura, workaholic e não vive bem com sua consciência, porque vive se questionando o porquê de ter sobrevivido. Temos também Victoria, mãe de Evan, um garoto hiperativo, com problemas de concentração e personalidade e por fim a detetive D.D Warren, uma mulher madura, workaholic, não se casou, durona, do tipo que enfrenta qualquer parada. A vida de todos está entrelaçada, pois quando 2 famílias são assassinadas e D.D passa a investigar junto com seus parceiros, algumas conexões são feitas, uma criança de cada família tem algum histórico com o hospital psiquiátrico que Danielle trabalha. Então o mistério está ai, cenas de crimes, histórias que se conectam, segredos e uma ala psiquiátrica tratando das doenças da mente.

Gostei de todos os personagem, não só os principais. Cada um com sua característica e personalidade marcante. Danielle desde o início foi intrigante para mim, assim como Greg. Alex, só rindo do humor dele com a D.D. Eu adorei o enredo, eu nunca tinha parado pra pensar nas doenças e distúrbios mentais em crianças, como uma criança poderia ser um risco para sua família a ponta de ser internada. A paciência que esse trabalho é feito, uma reinserção de aprendizado em alguns casos. A autora teve um trabalho árduo ao pesquisar este tema, pois é sempre triste ver uma criança passar por dificuldades. Ela explorou este tema, com uma riqueza de detalhes, sintomas, e todo o esforço que as famílias fazem para o bem, ou achando que é para bem de seus filhos. Até as medias alternativas, como a espiritual foi abordada.Tudo sempre focando no mistério da história, que por sinal a todo momento surgia um algo a mais que me fazia perceber que o que eu achei que tinha sacado, não, não era realmente, ou seja, meu Sherlock não funcionou bem(quase no fim, nem adianta rs).

A narrativa funcionou muito bem para mim, fluiu bem, a curiosidade de saber quem estava por trás dos assassinatos, o porquê, e saber os segredos da Danielle, assim como o dos outros personagens, tudo isso me fez voar na leitura. O livro é grosso, sim, mas em nenhum momento teve algo que não foi bem inserido ou maçante, tudo estava ali, no momento certo e na dose certa. Pra quem gosta de livros com um bom mistério, investigações, thriler e uma boa história de fundo eu super indico este livro!
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Isabella Pina 19/02/2013

Três mulheres. Três vidas completamente diferentes. Uma delicada conexão.
Viva para contar é um livro diferente, um suspense diferente. Ele começa nos contando a vida de três mulheres, D. D. Warren, uma policial sarcástica, meio mal-humorada e sem sorte com homens; Danielle, uma enfermeira que há muitos anos atrás, teve toda a sua família assassinada pelo próprio pai e, desde então, tenta recolher os pedaços. Ela trabalha num clínica de psiquiatria infantil, enfrentando situações difíceis todos os dias. E, por fim, Victoria, uma mãe dedicada, boa e atenciosa. E o suspense começa quando uma família é novamente assassinada por completo, lembrando a polícia do caso de anos atrás, de Danielle.

O suspense é muito bem contado, cheio de reviravoltas, suspeitos que na verdade não possuem culpa e crianças que, apesar de tão pequenas, já são problemáticas. Lisa escolheu um assunto muito difícil de escrever, crianças psicóticas. É tão difícil falar disso porque na verdade nem os próprios médicos sabem ao certo por que isso acontece. Por que uma criança é tão adorável e fofa num momento e, no seguinte, está com uma faca perseguindo a mãe pela faca, ameaçando mata-la? Ninguém entende ao certo. Me arrepiei lendo esse livro porque era algo tão... Duro, mas verdadeiro. Eu simplesmente ficava sofrendo, tanto pela família, quanto pela criança. Victoria, que é mãe de uma dessas crianças, Evan, nos mantém ligados a como é a vida de uma pessoa nessas condições. E é algo sofrível, que ninguém deveria passar. Ninguém. Principalmente uma mãe tão amável quanto a Victoria.

Danielle também é um grande enigma, até mesmo para si. “Por que meu pai não me matou?” é a grande pergunta da sua vida e, por mais que finja ser normal, em alguns momentos é impossível não voltar a esses pensamentos. Ela tenta ser alguém comum, mas está marcada para sempre. Eu gostei dela, mesmo assim, mesmo sendo alguém tão fora da minha realidade. E temos por fim, nossa protagonista, D. D. Warren. Curiosamente, foi a que menos gostei. Eu a achei meio arrogante, metida a besta... Não foi com a minha cara. Claro que não há dúvida que ela deve ser muito boa como policial, mas, sendo que a série é dela, isso foi um pouco decepcionante, essa falta de empatia pela protagonista.

Num geral, o livro é muito bom. A narração vai variando entre as três mulheres, o que é muito bom, pois com isso entramos nos três mundos – que são tão diferentes! Os que mais gostei foram o da Victoria e da Danielle, apesar que era legal ver as cenas dos crimes que D. D. era responsável. Tem até um pouco de romance no livro (que achei regular, nada de mais) e uns comentários sarcásticos da D. D. que me fizeram ter mais fé nela como protagonista, porque penso que, em outras situações, ela deve ser mais legal.

Esse livro me surpreendeu muito, justamente por eu não saber ao certo o assunto que ele iria falar. Mas o modo de escrever da Lisa é bom, porque eu realmente fiquei curiosa em saber quem era o assassino (gostei da resolução, mas só fui desconfiar dessa pessoa bem perto da descoberta #soulerda) e, uma das coisas que mais amo, eu gostava de ler o livro. Então, pra quem curte um bom suspense, Viva para contar não vai te deixar na mão.
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Mylloka 18/02/2013

Nunca tinha lido nenhum livro da Lisa Gardner antes, esse foi o primeiro, e devo dizer que foi muito...perturbador!

Em uma noite quente de verão, um homem decide assassinar a esposa e os filhos, matando um por um a sangue frio e antes de matar a filha caçula ele atira em si mesmo, Danielle Burton é a unica sobrevivente.

Vinte e cinco anos após o trágico incidente, Danielle tenta retomar a sua vida, se formou em enfermagem e cuidada de crianças com problemas mentais, mas mesmo tendo passado tantos anos ela nunca se esqueceu daquele dia e se sente culpada pelo que aconteceu com a sua família.

"-Oh, Danielle. Minha bela e pequena Dani."
Será que seu pai a amava mais que os outros ou a odiava mais que os outros?
"-Oh, Danielle. Minha bela e pequena Dani."
Essa frase sempre a atormentava.
Seu pai segurando a arma. Seu pai apontando a arma para a própria testa.
"-Oh, Danielle. Minha bela e pequena Dani."
Seu pai puxando o gatilho.

Sinistro, não? Calma que não é só isso, o livro nos apresenta a história de Victoria Oliver, uma mãe super dedicada que acaba perdendo o marido por dar muita atenção ao Evan, seu filho que tem sérios problemas mentais, uma hora é um anjinho e na outra vira um demônio, quebrando tudo que vê pela frente e ameaçando até a própria mãe de morte. Apesar dos sérios problemas que seu filho passa, Victória se recusa a interná-lo e isso dificulta ainda mais as coisas, colocando ela, a sua filha e seu marido em perigo.

A resenha ainda não acabou, leia mais: http://myllokasecret.blogspot.com.br/2013/02/resenha-viva-para-contar.html
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Duan Baptista 17/02/2013

Perfeito!
Um livro que em nenhum momento deixou a desejar, sempre em um ritmo frenético! NOTA 10!
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Ana Lucia 16/02/2013

Se você gosta de leitura tensa, está aí um bom livro, daqueles que só relaxamos no final. Gostei muito pois adoro romances policiais, principalmente esse que parece um quebra-cabeça.Quando pensamos que tal pessoa é o assassino, surge outra peça desse quebra-cabeça e tudo acaba fazendo sentido. Além disso, é tenso porque a história acontece num hospital psiquiátrico infantil, em que as crianças são muito problemáticas. Recomendadíssimo!
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