O Amor nos Tempos de Cólera

O Amor nos Tempos de Cólera Gabriel García Márquez




Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera


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yas 09/10/2020

Ainda estou digerindo esse livro e mal consigo escrever uma resenha que possa descrever a maneira como a escrita do Gabo me encanta.

O livro me levou a inúmeros momentos que fiquei totalmente desconcertada com passagens que só uma pausa pôde me fazer entender os rumos que a história estava tomando.

García Márquez inicia o livro de cara com um mistério e o enredo te prende a cada acontecimento e as inúmeras idas e vindas ao passado, mesmo que por vezes podendo confundir o leitor, acrescentam um caráter ainda mais viciante à trama.

A ambientação e os detalhes enriquecem ainda mais essa história de amor(es), digo em plural pois com maestria Gabo nos apresenta as múltiplas facetas deste sentimento tão confuso mas tão puro ao mesmo tempo.

Enfim, com certeza sentirei falta de ter essa obra na minha rotina.
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laismariapintoa 17/03/2021

Uma leitura difícil, arrastada, descritiva DEMAIS da conta. Mas uma leitura essencial. A inteligência do autor é clara e evidente e se reflete nas melhores frases de efeito que eu já li na vida. Além disso, trata sobre o amor APÓS o casamento, uma perspectiva pouco abordada na literatura, e a mais importante. Sem finais felizes, com finais reais.
laismariapintoa 17/03/2021minha estante
Outro tema importante abordado: o amor na terceira idade.


Thiagookling 04/11/2022minha estante
embora em se tratando de Gabriel, cada frase é quase uma crônica, né?!




Manu 09/08/2021

Um Amor além do tempo...
O que dizer dessa história?! Na minha opinião, esse livro é o romance mais diferente que ja li, afinal o leitor acompanha as fases da vida e do amor das personagens principais. Eu simplesmente amei, amei a narrativa, amei como o autor consegue te prender na história. Apenas não gostei muito do final, porém é um livro que vale a pena!
Ana Sá 09/08/2021minha estante
Vou começar em breve... Fiquei animada com a sua resenha!




DihMoraes 22/01/2021

Meu preferido do Gabo.
Quando li "Amor nos tempos do Cólera" pela primeira vez eu tinha apenas 17 anos... Hoje com 24 reli e percebi que sou apaixonada por esse livro.. Talvez pq eu me encaixe no enredo de amor não correspondido ou pq sou uma jovem de 84 anos kkkkk.
Josana.Baltazar 22/01/2021minha estante
Lembro de ter gostado muito, mas haja tempo para revermos tudo que gostaríamos


DihMoraes 22/01/2021minha estante
Queria ter o Vira Tempo da Hermione e controlar o tempo kkk


Josana.Baltazar 22/01/2021minha estante
Seria excelente


Mateus.Ramos 22/01/2021minha estante
Acabo de terminar a leitura e é uma leitura esplêndida, até agora estou tentando entender os meus sentimentos em razão dessa linda história.


DihMoraes 22/01/2021minha estante
Eu não sei tu, mas eu senti pena do Florentino.. Diversas vezes me vi nele. Chorei e ri.. Senti raiva e ciúmes. Tudo isso e mais um pouco. Kkk


Mateus.Ramos 23/01/2021minha estante
Tem uma resenha que fala justamente isso, que Florentino somos todos nós. Gabo relata a vida cotidiana com maestria, difícil encontrar alguém que não se identifique.


DihMoraes 23/01/2021minha estante
Você teria o link? Adoraria ler. ?


Mateus.Ramos 23/01/2021minha estante
É no próprio Skoob, é a primeira resenha que aparece, foi feita a 7 anos atrás.


DihMoraes 23/01/2021minha estante
Beleza




thai 29/05/2023

Do amor
Demorei três semanas e dois dias para terminar esse livro.
Entre indas e vindas ?do 🤬 #$%!& ?, pude me aprofundar na vida e formação de Florentino e sua pá de amores inconsequentes, entregues e desnorteantes, Juvenal e sua carreira médica extensa, legado interminável e morte inconfundível e, sem menos importância, Fermina Daza e sua com fantasmas do passado acobertou por um presente aconchegante e facilmente acostumavel.
Mesmo com suas 400+ páginas, letras miúdas e descrições estarrecedores, sinto no meu âmago que Gabo, se tivesse a chance, poderia contar essa, e todas suas outras histórias, pelo resto de uma vida. A facilidade com que esse homem consegue imaginar e transmitir é fascinante para qualquer um que possa, e eu espero que façam, colocar suas mãos juvenis de amor em um dos livros desse romântico incurável.
Digo mãos juvenis, aliás, por ser uma das primeiras lições que tomo da obra: a muita idade acumulada não te tira a capacidade de amar, só a aumenta. Gabo nos transporta para um universo em que um amor passado de anos apenas se torna mais forte. Nunca tendo esquecido seu primeiro amor, um homem vive muitas vidas antes de ter, finalmente, a elegida por ele mesmo.
Ainda assim, não posso simplesmente deixar de lado a clara pedofilia com America Vicuña: um homem passado dos 70 e uma menina colegianda me enojou, revirou-me o estômago e quase me fez esquecer todas as boas memórias que consegui lendo o livro. Ainda não sabendo como reagir, tento tirar da leitura aquilo que me moveu de um jeito pleno: a formação de um coração forte e apaixonado.
Uma boa leitura, para falar o óbvio.
thai 29/05/2023minha estante
acabo de perceber q o skoob me censurou




lanawatanabe 22/04/2023

Amor ou obsessão
Leitura muito conflituosa, e um livro poético, humano, realista, humano e por isso doloroso. Uma historia de amor que sobrevive a passagem dos anos, pra mim isso e falácia mas esperançoso. O cenário escolhido pelo autor pra contar uma historia de amor me intrigou desde o inicio, nenhum dos personagens me pegou porque todos me deram desgosto, oque foi contraditório porque mesmo não me apegando aos personagens, foi uma leitura profunda que entrou pros favoritos. Será que o amor sobrevive a tantas coisas, principalmente doenças, guerras, conflitos de família, mortes, ninguém quer esse tipo de romance. Mesmo que o romance do livro seja nojento por muitas vezes e difícil pra mim não enxergar uma certa beleza, pela melancolia, humanidade e filosofia. Achei a narrativa muito extensa por não ter muitos capítulos mas ser relativamente um livro grande. Sinceramente não sei que tipo de mensagem o gabriel queria passar, porque no final achei tudo meio tenebroso e nada romântico. Mesmo com todas essas contradições e sentimentos confusos com a leitura, estou ansiosa pra ler os próximos livros do autor, e contudo sua fama pelas obras poeticas.
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Marcio 25/06/2022

Uma história de amor
Uma história de amor de muitos anos, leitura muito fluente e bem escrita. Gosto muito das obras do autor, meu único problema com seus livros são os capítulos muito extensos.
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Bru 16/01/2021

Sem sombras de dúvidas, Gabriel escreve muito bem. No entanto, no início senti muita dificuldade com sua escrita difícil e poética, talvez porque difere dos outros livros que li. A história mostra um amor idealizado por 50 anos, e se torna real e sem tempo.
Vale a leitura!
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Erika 25/10/2020

Amor de senhorzinhos
?Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois à mãe para comprovar uma vez mais que os sintomas do amor são os mesmos do cólera.?

Durante toda a sua vida Florentino Ariza amou e esperou, por mais de cinquenta anos, Fermina Daza.

O Amor nos Tempos do Cólera fala do envelhecimento do amor. Não o amor romântico, e sim o amor realista. Não uma história cheia de mel, florzinhas, borboletas e idealizações, talvez por isso eu tenha gostado tanto desse livro. Apesar de o sentimento que Florentino sinta pela Fermina beire à obsessão, é algo singelo, bonito.

Gabriel Garcia Márquez tem uma escrita capaz de evocar cheiros, gostos, sensações pungentes, que fazem uma história simples se tornar muito especial. Possui um dos melhores inícios que já li: ?Era inevitável: o cheiro das amêndoas amargas lhe lembrava sempre o destino dos amores contrariados?, uma referência ao cianureto.

Um livro perfeito.
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Isa 28/06/2022

Encantador
Meu primeiro contato com Gabo, já esperava muito, mas mesmo assim conseguiu me surpreender! A escrita dele é tão bonita que já bastaria, mas a história também é de tirar o fôlego! Um romance que passa no transcorrer de cinquenta anos e ganha mais beleza quanto mais o tempo passa! Recomendo MUITO
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Karina Paidosz 18/03/2023

A febre dos amores
Senti um misto de emoções por aqui.
Achei denso e fluido. Gostei, desgostei e amei.

Tão detalhado que as vezes sentia cansaço.
Levei umas boas semanas pra terminar.
Porém, contudo, entretanto, rs, não tira o brilho desta bela obra.

Diferente de outros de Gabo que li. Soou tão verdadeiro que pareceu-me um autobiográfico dele.
regifreitas 19/03/2023minha estante
dizem que muitas partes da obra foram inspiradas na história de amor dos pais do Gabo. talvez por isso essa impressão de ser algo autobiográfico.


Karina Paidosz 19/03/2023minha estante
Vdd? Caramba, que legal saber isso. Queria dizer ali que Gabo pegou pesado com um amor tão sofrido. Obrigada pela fofoca literária ?




Iara 24/11/2020

Sempre quando estou triste, volto pra ler a última página do livro. Que obra de arte, amigos. Meu preferido do Gabo, de longe!
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Luísa Coquemala 12/03/2017

Isso não é bem uma resenha
Desde que eu comecei a ler Proust, tenho lembrado das coisas mais inusitadas - e, em grande parte das vezes, repensado e entendido melhor todas elas. E acho que tenho olhado de outra maneira para a vida, para a literatura (a bela relação entre elas).
E hoje eu tive mais um desses estalos.
Eu estava fazendo café de manhã e, de algum lugar não muito longínquo, um cheiro de comida invadiu a cozinha. Lasanha. Eu tive certeza de que aquele cheiro só poderia ser de lasanha. E então, sem que eu quisesse ou esperasse, minha memória involuntária falou mais alto e a imagem do meu avô paterno veio à mente. Isso porque ele fazia a melhor lasanha do mundo aos domingos - não esquecendo, é claro, do molho verde que ele levava aos churrascos lá em casa.
Como disse, acho que ando propensa a essas coisas por estar lendo Proust. Não sou muito dada a pensar no meu avô. Aliás, sequer éramos pessoas muito próximas - eu, na minha adolescência, achava meu avô muito duro, rude até. Ou, se quiserem, não conseguia entendê-lo, entrar na sua cabeça, me colocar no seu lugar (a famosa empatia).
A seguir, nova surpresa: associações. Esses dias foi aniversário do Gabo, não foi? Meu avô adorava Gabriel García Márquez. Inclusive, foi ele, em 2008, me vendo sofrer por ter levado um belo de um pé na bunda, que veio, com os chinelos arrastando, depois de ter feito um cigarro ("o que faz mal é o papel"), e me emprestou O amor nos tempos do cólera. Foi esse livro o responsável por me ensinar algo que Alice Walker também me recordaria esses dias: nosso coração tem que ter sabedoria pra aceitar as coisas que a gente não pode mudar.
O amor nos tempos do cólera foi uma das minhas primeiras fixações literárias. A meu ver, poucos autores sabem contar uma boa história de amor. Mas Gabo, além de todas outras qualidades, sabe contar as melhores histórias de amor.
Gostei muito do livro e risquei ele inteiro. Resultado: não queria devolvê-lo. Meu avô, insistente, ligava lá em casa perguntando sobre o livro e eu mentia que ainda não tinha terminado, que ainda queria reler algumas passagens. Até que um dia ele apareceu na porta de casa pedindo o livro de volta. E lá se foi ele com o livro, me deixando com o coração apertado. Eu não entendi aquela atitude, assim como não compreendia meu avô quase que por inteiro.
O tempo passou. Meu avô se foi em 2013, apenas algumas semanas depois de eu ter entrado na faculdade. Depois que ele se foi, minha avó (talvez em um daqueles atos extremos, na tentativa de esquecer) me deu todos os livros guardados na biblioteca da sua casa. Florentino Ariza voltava pra mim, com todas minhas anotações, com seus sofrimentos e aquela cena inesquecível onde toca ainda uma vez a balada do sofrido amor - "com a inabalável decisão de não voltar nunca mais".
Foi só dois anos depois da morte do meu avô que eu comecei a ler Cem anos de solidão - o Gabo preferido de meu avô. A edição está bem surrada, a capa recolocada com um durex. Dentro, uma genealogia dos Buendía feita pela minha avó. "É sempre muito útil", ela diz. Enquanto eu lia as primeiras páginas de Cem anos de solidão, um emoção estranha tomou conta de mim. Chorei no começo, na execução de Aureliano, com as borboletas amarelas voando enquanto o casal se amava.
Só hoje, com esse cheiro de lasanha, é que eu entendi o porquê de ficar tão emotiva lendo Cem anos de solidão, ou ao ver o trailer do documentário sobre a vida de Gabo, ou há duas semanas atrás, quando meu pai, para puxar assunto, perguntou se eu já tinha lido Cem anos de solidão.
Só então eu entendi o meu avô.
Apesar de fechado, o olhar dele sempre foi brando. É uma das boas lembranças que eu guardo. E talvez ele, depois de sofrer na vida, depois de perder um filho, quisesse, na verdade, me ensinar uma lição. Talvez quisesse que eu lesse O amor nos tempos do cólera e me apegasse ao livro para, então, tirar ele de mim. Para que eu entendesse, como Florentino Ariza, que, às vezes, as coisas e as pessoas que a gente ama simplesmente vão embora. Que não adianta bater o pé. Resta tentar entender, tirar algo bom da experiência - por mais dolorosa que ela seja. Não estar mais com o livro, mas fazer de tudo para manter a lição dele viva dentro de você.
Depois de todos esses anos, tenho os dois livros aqui comigo, para eu ler quando quiser. E ambos sempre me ensinam coisas novas - mesmo que eu só passe os olhos pelas partes grifadas. Mas são, acima de tudo, o canal para eu entender aquela figura estranha do meu avô e o que ele poderia estar querendo me dizer, com os olhos, enquanto fazia algumas coisas que eu, na minha ingenuidade, considerava duras demais.
Incrível como a gente pode conhecer as pessoas lendo os livros preferidos delas.
André Fellipe Fernandes 17/08/2017minha estante
Que texto lindo e bem escrito!


Jéssyca 23/10/2017minha estante
Meu Deus... Lindo! ??


Helder 03/10/2018minha estante
Meu Deus! Que texto lindo.


vera 09/09/2019minha estante
Texto lindissimo! Parabens!




Cristina.Troller 08/08/2023

Li Durante a pandemia. Não é uma
Leitura fácil foi um desafio pra eu não desistir. Mas no final eu amei!
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Maria719 21/04/2023

Sem palavras.
Eu li esse livro despretenciosamente. achei na internet como um clássico e decidi baixar no meu kindle.
no início, achei uma delícia o jeito dele escrever, de como a narrativa se desenvolvia, na história.
o meu amor pelos personagens foi crescendo, cada página que passava eu grifava no kindle, uma frase mais linda que a outra
esse livro foi muito especial pra mim, acho q não tenho como descrever, só sentir e esperar que ele represente algo para outras pessoas que irão lê-lo.
? e nunca teve pretensões a amar e ser amada, embora nutrisse a esperança de encontrar algo que fosse como o amor, mas sem os problemas do amor?
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