O Amor nos Tempos de Cólera

O Amor nos Tempos de Cólera Gabriel García Márquez




Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera


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Monica.Fusco 23/09/2020

O amor nos tempos do cólera
Meu primeiro livro do Gabriel Garcia Márquez e amei a sua escrita poética. Super recomendo!
Raquel 23/09/2020minha estante
Leia 100 anos de solidão. É tão maravilhoso!


Monica.Fusco 25/09/2020minha estante
É próximo do Gabo na minha lista ??


Raquel 26/09/2020minha estante
Agora eu vou começar Olhos de Cão Azul.




Jessica 09/04/2022

No início fiquei meio entediada porém logo o livro começa a ficar engraçado, acontece algumas coisas bem malucas.
Após o início, o livro parte para o romance que quebra muito nossas ideias sobre o amor, não é aquela paixão incansável, maluca.

Gostei, jamais irei esquecer a briga do sabonete kkkk
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Camila.Santos 28/07/2020

Muitos não o consideram um livro de amor, apesar do que o título possa sugerir. Eu diria que sim, é um livro de amor. Mas não o amor romântico idealizado pelos jovens sonhadores. Esse livro destrói essa ideia de romantismo, joga na nossa cara o quanto são ridículos e irreais os sonhos de amor juvenil, e nos mostra todas as verdadeiras formas de amor que existem. O amor sujo, pecaminoso, meramente carnal. O amor desajeitado, o amor do cotidiano, tedioso. O amor violento e doentio, que chega a ser quase ódio. O amor que cega, que fere. O amor decrépito, que fede, que incomoda. O amor que nem se sabe mesmo dizer se é amor ou só um costume. Todos os tipos de amor, ou algo parecido com isso.
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Geovanna Labiuc 04/10/2020

A primeira coisa que eu gostaria de dizer é que O Amor Nos Tempos do Cólera, foi um livro que me incomodou muito, em diversas passagens, mas ainda tenho comigo que este é um dos papéis mais importantes da literatura, o de fazer repensar, avaliar e refletir.
É inegável que esse é um livro muito bem escrito, repleto de poesia e passagens marcantes. Mas, apenas isso não me faz o enxergar como um livro romântico, talvez seja realmente um livro sobre amor, mas um amor representado em sua pior forma, beirando a obsessão. Ainda mais, este sendo um livro muito marcado pela presença de doenças e de mortes.
No mais, não consegui gostar de nenhum personagem por inteiro, mas especialmente a figura de Florentino me foi muito incomoda, devido a todo sentimento de obsessão que cerca a vida desse personagem.
De fato, foi um livro que me marcou muito, mas ao contrário de algumas pessoas, não consigo considerá-lo como um livro perfeito. Visto que - para mim -, muitas passagens foram problemáticas.
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Bruna.Duailibe 05/07/2023

A escrita doce e poética do Gabo não era novidade nenhuma para mim. É sempre um deleite poder ler um livro dele!

É uma obra que se trata de uma extensa história de um triângulo amoroso, no qual nem sempre as motivações serão baseadas no amor.

Ao longo da história, conhecemos com detalhes 3 personagens: Juvenal Urbino, Fermina Daza e Florentino Ariza. Sendo personagens reais e bem formados, encontramos seus defeitos, angústias, qualidades e deslumbramentos.

Além da história central, o romance nos apresenta diversos tipos de amor: carnal, juvenil, conjugal, ideal....entre outras formas de relação que beiram a obsessão e o crime.
Apesar de ser um livro que trata das várias faces desse sentimento, trata também de ideias perturbadores que são mascarados pelo aroma do amor.

"Tinha que ensiná-la a pensar no amor como um estado de graça que não era meio para nada, e sim origem e fim em si mesmo."
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Evy 14/06/2010

Uma viagem romântica por 50 anos de vida! Confesso que tive mais prazer na leitura desse romance do que em "Cem anos de solidão", muito embora também seja um clássico de Marquez. Gostei muito do jeito que ele conduziu a história. Me apaixonei pelos 3 personagens e fiquei dividida entre Juvenal e Florentino em diversos momentos, mas sei que me inclinei mais para o Juvenal, cujo amor achei mais brando, mais ameno, mais comum ao nosso dia a dia. Aquele tipo de amor que se vai aprendendo com os dias, com as brigas, com a convivência. O amor de Florentino era mais parnasiano, mais poético, mais surreal. Com certeza o livro todo nos faz pensar, refletir em como o amor não é tudo na vida, embora sem amor nada valha a pena. Uma ótima leitura!
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Paulo 12/03/2023

O Amor no realismo fantástico do autor
Somente Gabriel Garcia Marques para falar de uma bela história de amor com boa dose de humor irônico e sem parecer piegas.
Ainda que sem ter toda a magia de 100 Anos de Solidão, essa obra do mesmo autor não deixa a desejar.
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Ariane 19/01/2021

A encantadora escrita de Gabriel Garcia Márquez
Já conhecia a escrita de Márquez graças a Cem anos de Solidão. Porém achei O Amor nos Tempos do Cólera muito mais envolvente e encantador. O autor traz relatos do cotidiano de uma forma tão bonita e bem escrita que você se envolve imediatamente com os personagens, que são escritos de forma muito verdadeira e torna-se fácil de se identificar com os mesmos. São pessoas normais que viveram os dilemas de sua época e sua idade, passíveis de erros mas, principalmente, reais. Algumas coisas me incomodaram um pouquinho, como relatos de racismo e pedofilia, mas levei em consideração a época e a sociedade retratadas pelo autor. No geral, Márquez realmente é um mestre na escrita e O Amor nos Tempos do Cólera é uma obra-prima que nos mostra como o amor pode vir de várias formas.
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Rafaela 15/04/2021

Cólera de amor
Aos desavisados (como eu), esta não é uma história singular de amor. Mas ante fosse, do que seria ele? Do que o amor seria composto? De afeto ou obsessão? De reciprocidade ou de paciência? Da arte de persistir ou de saber quanto desistir? Do que é composto o amor?

Gabriel Garcia Márquez desenvolve em uma narrativa intrigantemente imersiva, poética, sensível e realista, sobre o amor, mas não como ele é convencionalmente descrito, e sim das suas vísceras em toda a sua vivaz podridão. O amor pode ser bonito, pode ser terno e afetuoso, mas não deixa também de não ser doente e obsessivo.

A estória se desenvolve em um emaranhado de sentimentos, bons, ruins, mas sobretudo reais, principalmente à época. Escolhi por iniciativa própria interpretar a obra como uma crítica ao romantismo, mas não só a ele, o livro propõe diversas reflexões, por vezes de questões hoje já superadas (ou quase), e outras de questões que ainda requerem espaço para discussão.

Não poderia maquiar a verdade de que algumas questões me incomodaram, pois de fato algumas cenas se mostraram difíceis de digerir (mas não foi esse o objetivo?). A obsessão idealizada do Florentino, que tem do seu amor por Fermina sintomas idênticos aos da cólera (daí o nome do livro) e que não desiste nunca da possibilidade de viver ao lado da única mulher que verdadeiramente amou com todo o seu coração. Por vezes se comporta como um stalker, tem sua vida girando em torno da órbita que é Fermina que por cinquenta e três anos, sete meses e onze dias, só o vê como uma sombra vazia, tão insignificante quanto é possível uma pessoa o ser.

O livro é sobre o amor, melhor dizendo, é assustadoramente sobre o amor, o amor em um emaranhado de adversidades como a distância (física e social), os ditames da época, os limites do próprio corpo, política, preconceito, crise sanitária e é claro, unilateralismo. Trata das relações humanas e do amor com todas as suas contrariedades mais cruas. É de comum acordo que sentimos a necessidade de categorizar personagens como vilões ou vítimas, e a princípio é possível fazer isso durante a leitura, mas em seu devido momento entendemos que todos são personagens mais complexos do que aparentam, movidos por erros, desejos, ambições e seu próprio egoísmo, mas são personagens compostos da mesma massa que todos nós, talvez por essa razão eles sejam tão assustadoramente reais.

É um livro que nos tira da zona de conforto em diversas páginas e situações, mas que merece ser lido e apreciado, a leitura densa requer paciência para se adquirir um ritmo de leitura que não seja cansativo, mas as reflexões e a poesia trazidas de forma tão natural e fluida fazem todo o tempo investido valer a pena.
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Léo Queiroz 15/04/2022

Maravilha de livro! Uma das melhores leituras da vida! Superou em muito minhas expectativas! Não deixem de ler!
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Nando 07/06/2020

O amor pode esperar?
Florentino Ariza conhece o amor por Fermina Daza ainda na juventude, quando tem que entregar uma correspondência em sua casa. A partir daí, os dois passam a trocar cartas e iniciar um amor infantil, que acaba sendo proibido de se consumar porque o pai a proíbe. A ponto de levá-la da cidade porque deseja um noivo "de nome" para sua herdeira. E apesar de continuarem se correspondendo, Fermina se dá conta de que na verdade não sente por Florentino o mesmo que ele sente por ela ("pobre homem"). A vida acaba fazendo com que Florentina se case com o médico Juvenal Urbino, com quem vive por cinquenta anos, até a morte do marido. Florentino não desiste de Fermina e passa a viver com a ideia fixa de que vai viver com ela depois que Juvenal morrer, e assim corre a história, quando a gente vê como é a vida de Fermina e Urbino enquanto Florentino "descarrega" o amor que sente em diversas outras mulheres, ao longo dos anos - mas sem desistir de seu primeiro amor. Essa história não é sobre um romance bonito, platônico e intenso (apesar de proibido). Eu, particularmente, gostei mais do casal Fermina e Juvenal que Fermina e Florentino. Por muitas vezes à gente questiona a moral do Florentino e se dá conta que os personagens são neutros, ninguém é mocinho nem vilão. Talvez seja uma história morna, mas bem palpável e comum. Eu gosto muito da maneira bem humorada com que o Gabo escreve, querendo ou não a gente se envolve. Se comparado com Cem Anos de Solidão eu diria que o elemento que faltou em Amor Nos Tempos Do Cólera foi emoção. Você acompanha a história como se fosse uma fofoca trivial de um vizinho. Ainda assim, gostei bastante.
Alysson - @alyssonhp 13/06/2020minha estante
Eu tbm gostei mais do casal Fermina e Juvenal. Florentino representa aquele amor idílico, platônico e insistente e que está ali pra ser o amor em uma história de amor mas de uma forma mais dolorida e cheia de uma natureza humana e carregada. A paciência dele me dava nos nervos pq eu canso por bem menos e beeeeeem menos mesmo... Mas a forma como o Gabo quer falar de um amor que transcende o tempo e de uma forma dedicada, cheia de momentos de humor e reflexões sobre a vida, a sociedade, a condição do ser humano, deixou a leitura marcante pra mim... Por mim o casal poderia continuar sem estar junto no final do livro que não teria problema pra mim e sim, Cem Anos de Solidão é bem melhor por ter carisma e muito mais emoção e apego aos personagens. Só que O Amor nos Tempos do Cólera cumpre seu propósito, que é falar de amor e refletir sobre o amor e sobre as pessoas que amam, ou acham que amam. (fim da minha opinião)




11/10/2020

A História de amor de Florentino por Fermina Daza, fiel à sua amada por 53 anos.
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Felipe.Siqueira 07/06/2020

O que dizer deste livro?
A narrativa de Gabo, sem dúvidas, é uma das melhores que já tive o prazer de entrar contato. A forma como ele poetifica o que parece ser trivial é fabulosa!
O Amor nos tempos do Cólera nos revela um sentimento (digo assim porque em partes do livro parece obsessão) nutrido por Florentino Ariza, que permeia os séculos XIX e XX, e esbarra em Fermina Daza. A reciprocidade entre os dois existiu, mas foi impedida pelo pai de Fermina, que não via em Florentino o esposo ideal para sua filha, que, posteriormente, num choque abrupto de realidade vê caindo por terra toda a idealização que havia feito até então de seu amado. Fermina se aproveitando disso, e do desejo de seu progenitor, se casa com o doutor Juvenal Urbino, conceituado médico e influente personalidade social. Disto surge o hiato vivido por Florentino, que não consegue ter outro norte na vida que não seja sua amada. Para ela, exclusivamente, é que ele vive e consegue, mesmo em meio a muitos casos amorosos que destoam do perfil romântico do ser apaixonado, se estabelecer socialmente e economicamente. Passados os mais de 50 anos, Fermina fica viúva e, aos poucos, abre espaços para a concretização do sonho de Florentino e, finalmente, se deixam amar.

O final do livro me fez mudar algumas concepções a respeito do amor que Florentino nutria por Fermina, uma vez que ele abria mão de si, do apego às mulheres que se envolvia, para viver pela amada, o que me pareceu doentio. No entanto, o fim me fez perceber que ele só seria ele de fato ao lado dela, o que faz do amor um caso de cólera, muita das vezes.

Algumas colocações me deixaram desconfortáveis, como a forma como ele se refere às pessoas pretas e a pedofilia que ele retratou de uma forma normal. Por muitas vezes os discursos saírem de sua narração me fez crer que sua intenção não foi essa de causar incômodo, mas prefiro pensar que sim.
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