Fantasmas do Século XX

Fantasmas do Século XX Joe Hill




Resenhas - Fantasmas do Século XX


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Voorhees 17/05/2009

Confesso que escolhi esse livro para ler só porque o Joe Hill é filho do Stephen King. E isso é sempre perigoso pois vem com o peso da comparação. Seja pelo Hill também escrever literatura fantasiosa ou por eu ter ficado muito tempo lendo só Stephen King, não puder deixar de ficar comparando e achando o King bem melhor.
Mas isso foi só impressão. Lendo os contos desse livro dá pra perceber o quanto o estilo do Hill é diferente do King,e aí dá para curtir mais.
Os contos do livro são em geral muito bons. Tem uns bens ruinzinhos como Encurralado e Bobby Conroy. Mas tem alguns que são simplesmente geniais, o melhor de todos é o Pop Art, mas ainda tem O canto do Gafanhoto, O telefone preto e A capa, só pra citar meus favoritos.
Vendo como um todo, o livro é muito bom, o cara escreve muito bem e as histórias são bem originais.
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Jess 29/09/2011

Poderia ser bem melhor
Quando peguei esse livro para ler, confesso que esperei muito do Joe, pois já li e fiz resenha do livro O Pacto dele aqui no blog e gostei muito, de começo quero dizer que me decepcionei um pouco com o livro, mas como o Fantasmas do Século XX é anterior ao Pacto, talvez isso mostre um pouco de como os escritores vão amadurecendo e seus livros ficando melhores.

O livro contem 15 contos dos mais diversos gêneros, nem todos são terror ou suspense, alguns nem sei qual seria a classificação, alguns são ótimos, não posso negar, mas a maior parte do livro achei estranha, a sensação que temos enquanto lemos é como se entrássemos no meio de uma sessão de cinema e saíssemos antes do final.

Muitos dos personagens dos contos são pouco elaborados, vazios e os finais não são abertos (o que muito me agrada) são escancarados em muitos deles, não chega a dar a sensação de formigamento na barriga para saber o que aconteceu e sim uma revolta e a pergunta que não sai da cabeça “e ai?”.

O livro contem 15 contos que são:

O melhor do novo horror
Fantasmas do século XX
Pop Art
Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto
Os meninos de Abraham
Melhor do que lá em casa
O telefone preto
Encurralado
A capa
Último suspiro
Madeira Morta
O desjejum da viúva
Bobby Conroy volta dos mortos
A máscara do meu pai
Internação voluntária

No fundo, posso estar sendo meio cruel na avaliação do livro por não ter gostado de alguns contos, O melhor do novo horror é muito interessante e com um final que dá o formigamento.

Fantasmas do Século XX tem começo meio e fim e é uma história muito intrigante, chegando a ser até um pouco romântica.

Pop Art e Melhor do que lá em casa são histórias tão sem pé nem cabeça, talvez elas tentem passar alguma mensagem profunda de ensinamento que não foi capitada por mim, porque eu não entendi a intenção desses contos.

Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto foi uma tentativa frustrada de reescreve A Metamorfose do Franz Kafka, ficou fraca e sem comparação ao original.

Os meninos de Abraham é um daqueles que quando chega ao ápice da história acontece uma coisa inesperada e FIM, nenhuma explicação do depois que seria muito necessária para o conto.

O telefone preto é bem interessante, mas uma coisa incomoda profundamente nele, tudo que uma pessoa faz geralmente existe algum motivo, o qual não é explicado.

Encurralado deixa uma dúvida no ar sobre o final, mesmo o final sendo aberto não deixa aquela revolta, ficamos empolgados e ele acaba, mas o conto não sai da cabeça e milhões de perguntas nos atormentam sobre o que pode ter acontecido.

A capa eu considero mais como um romance do que qualquer outra coisa, é uma história doce e muito bem elaborada.

Último suspiro tem o final, mas o que incomoda é o meio, não fica bem claro o que aconteceu exatamente para se chegar naquela situação, para alguns pode ser interessante a pergunta sobre esse conto, mas eu senti um vazio imenso na história dele.

Madeira morta, acho que consegue ser tão bizarra quando Pop Art e Melhor do que lá em casa, mas como é um conto de duas páginas, acho melhor dar um desconto, pelo pouco que deu para entender também é um história de amor e a sensação de vazio e coisas que surgem do nada em nossa vida, mas poderia ser muito mais elaborado, duas páginas foi muito pouco para ele.

O desjejum da viúva chega a ser bom e deixa um pouco de perguntas a serem respondidas, mas o suspense não conseguiu prender muito, ainda mais o final, não dá muito frio na barriga o fechamento dele.

Bobby Conroy volta dos mortos também não é terror, chega a ser suspense, acho que foi uma das histórias que mais gostei no livro, é sobre um homem fazendo cenas de coadjuvante em um filme e nele encontra um amor de passado, muito bom e interessante.

A máscara do meu pai chega a ser bem profundo, mas um pouco perdido, nessa história os pais de Jack vivem falando de pessoas que são cartas de baralho, acho que esse conto pode ser classificado mais como surreal devido ao pouco conteúdo, mesmo assim é uma ótima história.

Finalmente, o último conto Internação Voluntária é o mais de terror e suspense que existe no livro, história envolvente, personagens bem elaborados e uma história surpreendente do começo ao fim, acho que o livro poderia até ter o nome desse conto.





É, avaliando assim separadamente os contos, posso estar sendo um pouco cruel com o livro, é que os poucos contos que desagradam acabam deixando uma sensação ruim para o leitor. Mesmo assim, vale a pensa ser lido para quem quer ler histórias diversificadas e bem curtinha.
Wesley 03/02/2015minha estante
Você não leu o último conto que vem depois dos agradecimentos: Máquina de Escrever de Cherazade?




Carlos.Pery 03/04/2022

Mais um bom livro de contos de Joe Hill. "Pop Art" é a melhor história. Gostaria de ver outras histórias envolvendo os labirintos de Morris de "Internação Voluntária".
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Lucas 27/10/2018

Uma coletânea morna.
A primeira vez que conheci o Joe Hill foi no "Estrada da Noite", que por sinal foi um dos primeiros livros que fiz resenha aqui - uma resenha que hoje percebo que não ficou tão bom assim. Naquela época, já ouvia falar da existência deste livro, mas não tinha a menor ideia do que se tratava. Até que recentemente, em uma garimpada na Estante Virtual, encontrei uma edição em bom estado e num preço razoável e abracei a oportunidade colocando a leitura para o mês de outubro.

Em linhas gerais, essa coletânea de 17 contos gira em torno de um objetivo: gerar medo no leitor a partir da sensação de solidão nas histórias. Temos histórias magistrais como "O melhor do novo horror", em que Eddie Carroll, um editor de histórias de terror vai entrar em uma jornada na busca do autor de um conto que o fisgou, "O Telefone Preto", onde acompanhamos Finney, um garoto que é sequestrado e no cativeiro passa a receber ligações de um morto, ou ainda "Internação voluntária", em que acompanhamos o relato de Nolan sobre o desaparecimento de Edward Prior. Importante destacar o fato curioso que ao final, o livro ainda brinca e nos brinda com a existência de um "conto pós - créditos".

Ocorre que apesar da coletânea nos brindar com essas histórias maravilhosas e com essa surpresa no final, no geral... é mais do mesmo. O horror prometido quase nunca aparece e alguns dos contos se prolongam mais do que deviam, levando a finais sem muito sentido que fazem o leitor se perguntar como aquela coletânea ganhou o prêmio Bran Stoker. Obviamente é preciso dar um desconto pelo fato de ser o primeiro trabalho do autor, mas apesar da coletânea não ser ruim, não foi um dos melhores trabalhos dele - e não foi uma das melhores leituras desse mês.
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warley torres 16/02/2016

Contos ruins
De terror não tem nada. Parece que o autor esboçou o que vinha a mente para praticar a escrita e somente publicou essa coletânea por ser filho de SK
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Matheus Fellipe 11/02/2016

Uma coletânea de talento, imaginação e mistério...
[...]
Deixando de lado a origem do meu livro, eu devo dizer que essa coletânea de contos é também uma coletânea de talento, de imaginação e de mistério! Joseph Hillstrom King, ou apenas Joe Hill, é para mim, assim como é seu pai Stephen King, um mestre do terror. Hill tem uma escrita ainda mais contagiante que a de seu pai, é ágil e sem preocupações, o que me agrada muito.

“Uma nova gota vermelha escorria de sua narina esquerda e seus lábios estavam sujos de sangue, mas a essa altura a atenção de Alec já se voltava para outra coisa. Os dois estavam sentados bem debaixo do facho do projetor, e insetos rodopiavam através da coluna de luz azul acima deles. Uma mariposa branca havia pousado no rosto dela. Subia pela sua bochecha, mas ela não reparou. Alec não comentou nada. O ar que tinha no peito não era suficiente para falar.” — FANTASMA DO SÉCULO XX, Pág. 38

O livro é composto por muitos contos e, mesmo eu tendo gostado muito da maioria deles, eu vou registrar aqui um pouco dos que eu mais gostei:

O MELHOR DO NOVO HORROR: Eddie Carrol é um cara apaixonado por boas histórias de terror. Ele organiza uma decadente coletânea anual chamada O Melhor do Novo Horror, só que há muito tempo ele não encontra narrativas diferentes, sempre é o mesmo clichê de sempre. Até que ele recebe a história de “ButtonBoy”, que já tinha sido publicada numa pequena revista universitária e que causou terror e repulsa pela perversidade da escrita. Ele ao contrário dos leitores da revista, amou tudo aquilo. Ele quer mais que tudo publicar o conto em sua coletânea e precisa contatar o autor para tal, só que aparentemente ele sumiu do mapa. Eddie parte numa caçada em busca do autor e acaba vivendo um verdadeiro conto de terror. Ele conseguirá encontra-lo?

“Alec tornou a se virar para a garota, e ela agora estava afundada na poltrona. Tinha a cabeça caída sobre o ombro esquerdo. Suas pernas estavam abertas em uma pose lasciva. Grossos filetes de sangue, secos e rachados, saíam de suas narinas, emoldurando sua boca de lábios finos. Seus olhos estavam revirados nas órbitas. Em seu colo havia um saquinho de pipoca esparramado.” — FANTASMA DO SÉCULO XX, Pág. 38

POP ART: Um garoto conta sua história e a de como foi ser amigo de Arthur Roth, ou apenas Art, um menino inflável que era branco, judeu, não falava, só escrevia bilhetes com giz de cera pois não podia se aproximar de objetos pontiagudos. Esse conto não apresenta nem um pouco de terror, é mais um drama sobre a amizade de um humano com um garoto balão. Mas é um dos contos mais loucos que já li e foi incrível o que Joe Hill conseguiu transmitir com uma coisa tão surreal.

VOCÊS IRÃO OUVIR O CANTO DO GAFANHOTO: Francis Kay acorda e descobre que virou um inseto, um gafanhoto de 1,50m. Ele conta que para se popularizar na escola comia insetos, de baratas a moscas e formigas, o que levava seus colegas à loucura por tamanha coragem e estranheza. Ele se pergunta se essa é a razão dele estar se transformando num gafanhoto, mas se lembra que viu algumas explosões a noite e que aquilo pode ter causado as mutações em seu corpo. A partir daí, só basta a ele aproveitar a vida no corpo de um inseto. Esse conto tem descrições repulsivamente fortes! Mas é ótimo!

“[...] Francis comia as baratas que lhe traziam. Enfiava mariposas com lindas asas verde-claras na boca e mastigava devagar. As crianças lhe perguntavam o que ele estava sentindo e ele dizia “Estou sentindo fome”. Quando perguntavam que gosto tinha, ele respondia “Parece o gramado da casa de alguém”. [...]” — VOCÊS IRÃO OUVIR O CANTO DO GAFANHOTO, Pág. 71/72

ÚLTIMO SUSPIRO: Alinger é um velho de 80 anos, alto e magro. Não bastasse sua aparência fantasmagórica, ele possui uma curiosa coleção, diferente de tudo que qualquer outra pessoa já colecionou, ele coleciona últimos suspiros: o silêncio que vem após a morte. Esse conto é um dos meus favoritos.

“— Espere. Existem muitos tipos diferentes de silêncio. O silêncio dentro de uma concha do mar. O silêncio depois de um tiro. O último suspiro dele ainda está aí dentro. Os seus ouvidos precisam de tempo para se acostumar. Daqui a pouco você vai conseguir escutar. O silêncio particular dele.” — ÚLTIMO SUSPIRO, Pág. 181

A MASCARA DO MEU PAI: Jack viaja com seus pais para um chalé que pertencia ao seu avô, que havia falecido recentemente, afim de vender alguns objetos que receberam de herança. Chegando lá ele se depara com uma casa antiga em que todos os espelhos estão cobertos e várias máscaras estão em todos os lugares. Por mais que o menino já esteja com 13 anos, sua mãe diz a ele que deve usar a máscara para se proteger das pessoas-carta-de-baralho que o seguiam (cá entre nós, ela é um pouco pirada). O conto possui um horror infantil, surreal, uma mistura das fantasias vividas nos sonhos. É um conto a lá Neil Gaiman.

INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA: O velho Nolan conta uma história de seu passado, sobre seu amigo Eddie e seu irmão Morris que tinha problemas mentais. Morris construía fortes e túneis com caixas de papelão, que dizia transportarem para outros mundos. Eddie e Morris estão desaparecidos e ambos entraram nos túneis feitos de caixas de papelão. Que mistérios envolvem essas caixas? O conto é bem fantasioso mas ao mesmo tempo é realístico, é complicado explicar o que ele passa, mas vale a pena ser desvendado.

“Fico olhando para o rosto do homem e, como nas histórias em quadrinhos, estrou tremendo de terror. Um leve movimento atrai meu olhar. Vejo uma mosca andando por seu lábio superior. O corpo da mosca cintila como metal. O inseto para no canto de sua boca, depois entra lá e desaparece, e ele não acorda.” — MELHOR DO QUE LÁ EM CASA, Pág. 119

Além desses contos, há muitos outros que merecem destaque como o FANTASMA DO SÉCULO XX, que dá nome ao livro e conta a história de um cinema em decadência devido a aparição de uma garota fantasma; OS MENINOS DE ABRAHAN, que narra as aventuras dos dois filhos de Van Helsing, o caçador de vampiros; O TELEFONE PRETO em que um garoto é sequestrado por um homem que diz ser um palhaço quando é confrontado sobre os balões negros que saem de seu carro; A CAPA, em que há uma capa no estilo super herói que deixa a pessoa levitando e que sempre trás alguma tragédia quando alguém a está usando; e o cômico BOBBY CONROY VOLTA DOS MORTOS, que se passa num velho shopping que está sendo usado como estúdio para a gravação de “Despertar dos Mortos” de George Romero.

As ilustrações usadas na resenha são do artista Vinny Chong, que ilustrou uma edição comemorativa. Foram poucos os contos que eu não gostei, mas levando-se em conta o conjunto, eu avaliei o livro em 4 estrelas.

site: http://leitornoturno.blogspot.com.br/2016/02/resenha-fantasmas-do-seculo-xx-joe-hill.html#more
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Marcelo Araújo 26/12/2009

Mestre da fantasia
Filho do consagrado escritor americano Stephen King, Joe Hill trilha seu próprio caminho na belíssima tradição de contadores de histórias dos Estados Unidos. Os contos aqui compilados enveredam pelo horror, a exemplo de Stephen King, e por gêneros como a literatura fantástica, a ficção científica e até o realismo. Destaque para as atmosferas envolventes criadas por Hill em suas narrativas.
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Gabriel 06/12/2015

Fantasmas do século
Coletânea de contos excelente, Joe hill entrega um de seus livros mais significativos. Cada conto (mesmo que não necessariamente envolvam fantasmas) transmite uma sensação específica ao leitor. Muito bem conduzido e inspirado, a obra entrega perfeitamente tudo aquilo que você busca em Joe Hill
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Victor Monteiro 14/06/2015

Joe Hill me conquistou com o livro O Pacto e o transformou em meu livro favorito. Logo depois me prendeu numa rede de suspense em A Estrada da Noite e agora ganhou meu coração (sentimental) com alguns contos. As Máscaras do Meu Pai é simplesmente perturbador. Não conseguia parar de pensar nesse conto até que me deparei com o último, o Internação Voluntária. Abro um leque de palavras, de frases e nenhuma delas chega perto do que realmente quero dizer sobre esse conto. Pop Art até pode ser um ótimo conto, mas na minha opinião não chega aos pés de Internação Voluntária.
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Romildo 15/12/2014

Melhores contos
Na minha opinião os melhores contos são:
Pop Art; Encurralado; internação voluntária.
É um livro que não vai agradar a muitos. Quem gosta de Stephen king, vai ver uma pitada dele. Mas Hill é um escritor independente e de estilo próprio, do qual eu gosto, mas não acho esse seu melhor trabalho.
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Gláucia 04/11/2014

Fantasmas do Século XX - Joe Hill
Coletânea de 15 contos do gênero terror/suspense, com exceção do original "Pop Art" que encaixaria mais no gênero dramático.
Os dois primeiros são muito bons: em "O Melhor do Novo Horror" o autor consegue criar uma atmosfera sinistra e parece haver uma espécie de metalinguagem do conto de terror. O protagonista, editor de uma revista vai atrás de um escritor esquecido a fim de publicar um de seus contos e nessa busca se vê envolvido dentro de um conto do gênero. Também gostei do conto que dá nome ao livro.
Os outros são fracos, bastante previsíveis e o autor parece forçar a criação de um clima sombrio, próprio ao gênero mas o resultado não parece natural. Na maioria deles não saberia dizer se era suspense/terror ou comédia.
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Guilherme Tisot 20/01/2011

Surpreendente
Acabei de acabar (Y) de ler este livro e devo dizer que fiquei surpreso com a qualidade de grande parte dos contos. Já havia lido "A Estrada da Noite" do mesmo autor, e um dia achei este livro barato e resolvi comprá-lo. Não esperava muito, mas o que veio a seguir foi uma enxurrada de histórias, ora assustadoras, ora bizarras, ora perturbadoras, mas também algumas belas histórias cheias de sentimento. Apesar do título induzir a esse pensamento, não é exatamente um livro sobre fantasmas, o terror encontrado neste livro é, por vezes, muito sutil. O autor prefere trabalhar o lado psicológico, mexer com os sentimentos e percepções do leitor do que propriamente assustá-lo ou chocá-lo.
Não tenho como dizer quais são os melhores contos, pois quase todos são ótimos e muito diferentes entre si. Dos 16 contos, não gostei apenas de três, mas de maneira alguma comprometem o livro como um todo.
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Guilherme 31/08/2013

Sejamos honestos a ponto de admitir que não se trata de um livro-modelo para outros do gênero. Sim, o livro contém alguns contos bons, mas creio que não em sua maioria, sendo que por vezes alguns tornaram-se vagos durante o decorrer e o concluir da história. Discordo no ponto em que o livro é classificado como "ficção de terror e fantasia", sendo que porventura unicamente três contos me pareceram realmente de terror. Ressalto que os contos "O Melhor do Novo Horror e Internação Voluntária" foram os que me chamaram mais a atenção, tanto por seu enredo, quando por seu desfecho. Em suma, não é um livro maravilhoso, também não é ruim, classifico-o como um bom livro (excetuando-se o conto "A máscara do meu pai").
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Só Sobre Livros 24/05/2013

Quais seriam os "Fantasmas do Século XX"?
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/08/quais-seriam-os-fantasmas-do-seculo-xx.html
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Lauren Stella 24/06/2011

O tipo de livro que eu ganho, torço o nariz e abandono por anos até ter coragem de ler. Não confio em best-sellers ou livros cheios de elogios na contra capa, como é o caso. Mas, depois de passado esse tempo, e acometida por um tédio, resolvi, enfim, enfrentá-lo. E caí nas graças de Joe Hill.
Os contos de ficção, terror, suspense e drama são, na sua maioria, curtos. O que faz com que tenhamos vontade de ler um atrás do outro sem parar. Compostos de assuntos atuais, como o título sugere, atraem a atenção com diversas referênciais culturais, principalmente à cultura norte-americana. O que pode deixar o leitor menos ligado um pouco perdido, pois, usa expressões de esportes pouco populares por aqui e cita autores e apresentadores de TV, por exemplo, que, para quem não foi criado assistindo Sessão da Tarde, talvez fique um pouco descontextualizado.
O conto que mais me marcou, não posso dizer se é o melhor, apenas que me agradou, foi "O telefone preto". Um suspense fantasmagórico muito interessante. Apesar de um assassinato pouco provável de acontecer da forma como foi narrado na história, não deixa de ser surpreendente. Logo em seguida deste, vem "Encurralado", um texto intrigante. A história termina mas não chega ao fim. Não é possível ter certeza do que aconteceu. Será que ele chegou ao fim ou foi como no jogo de baseball de sua infância?
De qualquer forma, para quem gosta de histórias pesadas, sufocantes e que te deixam perturbado, esta é uma ótima pedida. Infelizmente, o último conto é fraco e não dá um final digno à obra.
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