Fantasmas do Século XX

Fantasmas do Século XX Joe Hill




Resenhas - Fantasmas do Século XX


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Lucas 27/10/2018

Uma coletânea morna.
A primeira vez que conheci o Joe Hill foi no "Estrada da Noite", que por sinal foi um dos primeiros livros que fiz resenha aqui - uma resenha que hoje percebo que não ficou tão bom assim. Naquela época, já ouvia falar da existência deste livro, mas não tinha a menor ideia do que se tratava. Até que recentemente, em uma garimpada na Estante Virtual, encontrei uma edição em bom estado e num preço razoável e abracei a oportunidade colocando a leitura para o mês de outubro.

Em linhas gerais, essa coletânea de 17 contos gira em torno de um objetivo: gerar medo no leitor a partir da sensação de solidão nas histórias. Temos histórias magistrais como "O melhor do novo horror", em que Eddie Carroll, um editor de histórias de terror vai entrar em uma jornada na busca do autor de um conto que o fisgou, "O Telefone Preto", onde acompanhamos Finney, um garoto que é sequestrado e no cativeiro passa a receber ligações de um morto, ou ainda "Internação voluntária", em que acompanhamos o relato de Nolan sobre o desaparecimento de Edward Prior. Importante destacar o fato curioso que ao final, o livro ainda brinca e nos brinda com a existência de um "conto pós - créditos".

Ocorre que apesar da coletânea nos brindar com essas histórias maravilhosas e com essa surpresa no final, no geral... é mais do mesmo. O horror prometido quase nunca aparece e alguns dos contos se prolongam mais do que deviam, levando a finais sem muito sentido que fazem o leitor se perguntar como aquela coletânea ganhou o prêmio Bran Stoker. Obviamente é preciso dar um desconto pelo fato de ser o primeiro trabalho do autor, mas apesar da coletânea não ser ruim, não foi um dos melhores trabalhos dele - e não foi uma das melhores leituras desse mês.
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Jeff.Rodrigues 16/07/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Art é um garoto adorável com uma vida tão normal quanto poderia ser se levarmos em conta que ele é inflável. Art tem sonhos, desejos, medos e angústias. Mas não é fácil viver em um mundo lotado de objetos e coisas pontiagudas. A vida de Art está sempre por um fio (ou uma ponta). Ao ler essa curta e fascinante narrativa sobre um garoto inflável podemos perceber como escrever um conto é um exaustivo exercício de talento. Desenvolver um único conflito na trama, sem desdobramentos múltiplos e com qualidade, é tarefa que poucos dão conta. Não à toa que na maioria das vezes as coletâneas de contos sempre têm altos e baixos.

Diferentemente do Brasil, em que os contos não têm tanta força no mercado, nos Estados Unidos os grandes autores investem no gênero e de tempos em tempos somos presenteados com a reunião de histórias que nos proporcionam sentimentos e reações diversas. É a magia do conto. Joe Hill, com sua hoje já firme carreira e fãs e crítica devidamente conquistados, estreou na literatura justamente com uma coletânea maravilhosa de contos. Fantasmas do Século XX, que tive o prazer de ler logo no ano de sua publicação, reúne dezessete histórias que permanecem conosco muito tempo após finda a leitura e já ali davam mostras do escritor que Hill viria se tornar anos depois. Talvez mais que isso. Essas histórias já podiam ser consideradas tranquilamente como obras de um grande escritor.

Fantasmas do Século XX não se resume a contos de terror. Em suas páginas encontramos de tudo um pouco, mas essencialmente somos levados a explorar o cotidiano em cenas e situações simples, banais, pontuadas por toques de sobrenatural, insólito e bizarro. Longe de despertar medo, as histórias fascinam e mostram um escritor versátil, que transita bem entre diferentes estilos e carrega referências e humor bem afiados. O explícito e o implícito caminham de mãos dadas nestes contos e sua diversidade de sentimentos e sensações constituem sua maior qualidade.

Passear por essa obra é se encantar com Arthur, o garoto inflável lá do primeiro parágrafo, naquela que considero a melhor e mais singela história do livro. Mas é também desvendar o bizarro da vida de Francis Kay, que é uma paródia tenebrosa para um Franz Kafka; ou as ironias e humores negros por trás de Eric com sua capa voadora ou o médico captando últimos suspiros das pessoas. Há um romance fantasmagórico embalado pelas películas do cinema e um editor de obras de terror que se vê perdido no meio de uma história. Em suma, são dezessete pequenas pérolas narrativas prontas para encantar, horrorizar, causar nojo ou fascínio nos leitores.

Conhecer os Fantasmas do Século XX é uma oportunidade imperdível de ter contato com o melhor da literatura fantástica. Todos os que apreciam grandes livros com histórias marcantes encontrarão aqui um conjunto de alta qualidade que merecerá releituras futuras. A magia desses contos sobrevive conosco e não perde seu vigor, pelo contrário, se torna cada mais forte, profunda e tocante. Imperdível e fundamental!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/07/13/resenha-fantasmas-do-seculo-xx-joe-hill/
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Avalon 11/03/2018

Um bom livro!
Uma coletânea com vários contos do grandioso Joe Hill. Sei que sou suspeito para falar sobre essa família que eu tanto amo (para quem não sabe, Hill é filho do fodástico Stephen King), mas vamos lá...

O livro é uma montanha-russa de contos. Alguns são simples e até previsíveis, enquanto outros são grandiosos em poucas páginas. Aqui somos apresentados ao início do Joe Hill, seus primeiros trabalhos. Nota-se uma grande evolução quando pegamos um dos seus romances para ler, mas mesmo nos contos Joe Hill tem o dom de prender o leitor e fazer com que as páginas praticamente virem sozinhas.

Um livro rápido, gostoso de se ler, onde temos o equilíbrio entre a tensão, a satisfação, o terror absoluto e até a diversão. Como dizem por aí, o fruto não cai muito longe do pé.
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Everton Furtado 28/10/2017

Um por todos e todos por um
Cara, é ruim, mas ruim este livro. Não consigo ainda aceitar que Joe hill escreveu uns contos tão bostas que nem estes. Existe um conto apenas que salva o livro, uma das histórias mais lindas que já li, o conto chamado "pop art", a profundidade e a sutileza com que este conto é escrito é digno das obras de Joe Hill, mas os outros...sério, os outros... não vale a pena, contos sem graça, sem uma dose se quer de suspense, mistério, contos enfadonhos e cansativos, fazem você desejar que lo livro termine logo mas adivinhe amigo, ele não termina, somente com muita força de vontade para acabar o livro.
Não consigo recomendar este livro ou falar bem dele pela exceção de apenas um conto, por enquanto todas as obras de Hill são incríveis mas esta...tá certo que ele estava no começo da carreira, antes mesmo de escrever seu grande sucesso "a Estrada da noite" mas, não são bons estes contos, o livro entrou para a lista dos piores livros que já li, só não se tornou o pior pois um conto o salvou. Posso recomendar apenas um conto????
Luciana.Freire 20/11/2017minha estante
Concordo plenamente Everton! Muito ruim mesmo! Abandonei com 86%.... só piorava. Ainda bem que Pop Art valeu o livro.




Juliana Nóbrega 04/07/2017

Um bom livro
Fantasmas do século XX é um bom livro. Joe Hill consegue demonstrar seu talento de forma sútil; com estórias bem escritas. Confesso que o livro não me agradou tanto assim, talvez porque criei muita expectativa após ler dois romances desse autor: "A Estrada da Noite" e "O Pacto".
São 15 contos no total (e mais um bônus no final), muitos com a pitada de terror clássico e thriller, alguns mais delicados com dramas pessoais dos personagens e abordagens subjetivas, e outros com o bom e velho suspense. Entre os que mais me agradaram estão "O melhor do novo horror" e "O telefone preto", com aquele toque forte de frio na barriga, e "Fantasmas do século XX" e "Pop Art", contos mais profundos que mexem com nossos sentimentos.
Como opinião pessoal, posso dizer que alguns dos outros contos me desagradaram pelo simples fato de eu considerá-los sem um final. Fiquei com a impressão de algo incompleto, como se as estórias fossem interrompidas no meio, como "Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto", "Os meninos de Abraham" e "A capa".
Por fim, os demais, como já disse anteriormente, são bem escritos, porém não tão cativantes, ou com o enredo um tanto "maluco", como "A máscara do meu pai" e "Internação voluntária", que eu até tive apreço, mas que não consegui compreender por completo certas passagens. O lado bom: a minha imaginação rolou solta para tentar explicar algumas delas.
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Alan Martins 15/06/2017

Uma engenhosa coletânea de contos
Toda ficção era um faz-de-conta, o que tornava a fantasia mais válida (e mais honesta) do que o realismo. In: O melhor do novo horror, p. 24

A citação acima fala um pouco sobre o livro. Essa é uma coletânea com 17 contos do autor Joe Hill, seu primeiro livro publicado. Apesar do título remeter mais ao terror, pois nos faz pensar em fantasmas, não se trata de histórias aterrorizantes, que te deixarão com medo. O gênero fantasia é mais forte que o horror aqui. Temos uma ampla gama de estilos, temos uma história de fantasma, outra sobre sequestradores, sobre psicopatas com poderes especiais, sobre a vida em família, um escritor excêntrico; enfim, são contos bem diferentes uns dos outros, deixando o livro mais dinâmico, menos repetitivo. E, para quem não sabe, Joe Hill é filho de um autor muito famoso. Continue lendo e descubra mais sobre o autor e essa obra.

FILHO DE PEIXE…
Joseph Hillstrom King é o verdadeiro nome do autor. Vamos dar uma de detetive: gênero horror, o cara tem King no nome… será que é o filho do Mestre? Exatamente! Joe Hill é um dos filhos do grande Stephen King, mestre do horror. Até por isso vemos que seus livros são sobre horror, fantasia e mistério, o pai teve muita influência em sua arte.

Porém, Joe resolveu não adotar o nome King em suas publicações, para evitar comparações com o pai e para não fazer fama às custas do pai famoso. No começo até funcionou, ninguém sabia que ele era filho do velho Stephen (até hoje tem gente que não sabe), porém, assim que seus livros fizeram sucesso, sendo best-sellers, a história do autor se tornou pública e seu segredo vou revelado.

Seria injusto comparar Hill a seu pai, pois, apesar de escreverem o mesmo gênero da literatura, eles possuem muitas diferenças entre si. O filho possui escreve no forma mais moderna, mais influenciada por histórias em quadrinhos (ele trabalhou nessa área), já seu pai escreve como se estivesse produzindo um filme e de certa forma é mais realista, enquanto o filho é mais fantasioso. Há espaço para os dois no mercado e um não precisa do outro para fazer sucesso, são dois grandes escritores. Porém, a influência do King sobre Hill é inegável (se meu pai fosse famoso assim, eu também me inspiraria nele).

“[…]não deve haver muitas oportunidades para os jovens que tentam a sorte no beisebol, nem para as mulheres de meia-idade que se casam com as pessoas erradas, nem para aqueles que nunca estão felizes com o que fazem porque só conseguem pensar que o mundo não pode lhes oferecer algo melhor, nem, na verdade, para nenhum de nós”. In: Melhor do que lá em casa, p. 116

CONTOS ENGENHOSOS
Existem coletâneas de contos que possuem histórias muito boas e outras nem tanto, uma leitura de altos e baixos. Esse não é o caso de ‘Fantasmas do século XX’, nenhum dos contos é entediante, apensar de haver contos melhores que outros, a leitura não fica enfadonha, não é necessário fazer esforço para avançar.

Como foi dito no início, não são contos que dão medo. Na verdade, alguns são até bonitinhos, falando sobre amizade, sobre a família, ou sobre o amor. Todos são, de certa forma, um pouco viajados, com elementos fora do comum, que tiram as histórias do realismo e as colocam no mundo da fantasia. Temos a história de um rapaz que acorda e se vê transformado em um grilo gigante (certamente inspirado em ‘A metamorfose’, de Kafka). A história mais realista é sobre a amizade entre dois meninos, o amor entre amigos, porém, um deles é um boneco inflável com vida. O último conto, ‘Internação voluntária’, é o maior deles e o mais criativo. Temos uma história que começa de maneira comum, sem nada demais, porém se transforma, no decorrer da leitura, em algo fantástico.

Quem já conhece o autor, pode notar algumas semelhanças entre os contos e seus romances publicados (4 no total). Os contos possuem momentos de reflexão, com boas passagens. A escrita é moderna, mais próxima dos mais jovens. Temos aqui um autor que, já é bastante famoso, mas que fará ainda mais fama.

“[…]pensou em como os jovens eram feridos pelo amor, corpos inocentes dilacerados e destruídos sem motivo exceto a conveniência de que alguém que um dia os havia amado”. In: Encurralado, p. 157

EDIÇÃO ESGOTADA
Até o presente momento, esse livro encontra-se esgotado nas livrarias e no site da editora. Só é possível encontra-lo em sebos, como no Estante Virtual. Vai valer a pena a compra do livro usado, que se encontra a preços bem acessíveis.

Sobre a edição, digamos que ela não apresenta nada de especial. Capa comum, com orelhas, papel off-white, que ajuda em leituras longas. As margens são mínimas, com fonte de tamanho um tanto quanto pequeno (certamente para economizar papel). Há alguns erros ortográficos que a revisão deixou passar e algumas palavras que parecem estar faltando. A tradução está boa, Fernanda Abreu é uma tradutora experiente e sempre presente nos livros da editora Sextante/Arqueiro (ela traduziu os livros mais recentes de Dan Brown e outros de Joe Hill). Uma pequena crítica vai para algumas palavras escolhidas por ela, que parecem estranhas no contexto da história, para a escrita do autor. Um ponto positivo para a questão interna do livro é o capricho de no cabeçalho de cada página haver o nome do livro e o nome do conto em questão.

“É uma boa lembrança, aquela velha gaivota flutuando acima do campo sem ir a lugar nenhum, simplesmente suspensa no mesmo lugar, com as asas abertas, sem nunca chegar mais perto de aonde quer que esteja indo. É uma boa lembrança para se ter na cabeça. Todo mundo deveria ter uma lembrança igualzinha a essa”. In: Melhor do que lá em casa, p. 124

POR FIM
Quem conhece o autor e ainda não leu ‘Fantasmas do século XX’, é interessante tentar obter o livro. Temos contos de qualidade, que certamente irão entreter, podendo entreter mais que alguns de seus romances. Quem nunca ouviu falar em Joe Hill, este é um bom início, vai despertar a curiosidade para se conhecer melhor o autor e suas obras. Claro que nem todos os contos são esplendidos, nem vão agradar a todos, mas todos são interessantes, de leitura agradável. A disponibilidade dos contos (a forma como foram organizados), deixa a leitura do livro mais dinâmica e agradável. Há um conto extra no final do livro, Hill quis deixar um presente ao leitor. Um livro recomendado.

“No final das contas, as pessoas em geral acabam conseguindo o que querem em quantidade um pouco maior do que conseguem administrar, não é?” In: Internação voluntária, p.250

Obrigado pela leitura e pelo interesse. Um grande abraço.

Alan Martins

Visite meu blog para outros resenhas e um conteúdo de primeira: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/

site: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2017/06/15/minhas-leituras-22-fantasmas-do-seculo-xx-joe-hill/
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Suellen.Nobre 11/06/2017

Esperava mais...
Os únicos contos que gostei foram O Fantasma do Século XX, cuja pegada foi muito boa. Um escritor renomado de terror se vê preso em uma situação digna das histórias que ele seleciona para sua revista. O outro conto, foi o do garoto inflável. Achei muito tocante.
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Marcador Expresso 19/03/2017

MARCADOR EXPRESSO - FANTASMAS DO SÉCULO XX
Há, nos E.U.A
Um garoto que foi sequestrado...
Um feito de plástico...
Um renascido como um Gafanhoto...

E o que Joe Hill tem de melhor!

Pessoal, continuem lendo em nosso blog, MARCADOR EXPRESSO
Caso gostem de nossos escritos, sigam-nos em nossa página do Facebook, bem como em nosso blog.

Obrigadão!!!!


site: http://marcadorexpresso.blogspot.com.br/2017/03/fantasmas-do-sec-xx-de-joe-hill.html
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Luvanor N. Alves 19/03/2017

MARCADOR EXPRESSO - FANTASMAS DO SÉCULO XX
Há, nos E.U.A
Um garoto que foi sequestrado...
Um feito de plástico...
Um renascido como um Gafanhoto...

E o que Joe Hill tem de melhor!

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hanny.saraiva 02/12/2016

Depois de ler, quero montar um clube do livro de terror
Não é a toa que Joe Hill nos surpreende. Esse compilado de contos é um exemplo de maestria da arte de nos deixar com a boca aberta. Dá vontade de ler os contos em voz alta, como se ficção estivesse logo ali, a nos espionar pela fresta da porta, sussurrando: Ei, essa é a vida. Cuidado.

Depois de ler esse livro, tô com muita vontade de montar um clube do livro só com coisa supernatural. Porque supernatural não quer dizer apenas terror, mas tudo que nos leva a um estado encantado. Sim, o livro é encantado, pura magia.
Bernardo 02/12/2016minha estante
Preciso ler algo dele


João Luiz Ramos 18/01/2017minha estante
Esse livro é incrível!




João Luiz Ramos 30/07/2016

JOE HILL E SEUS CONTOS QUE SÃO O MELHOR DO NOVO HORROR
Primeiro livro de publicação do Joe Hill e o último que consegui adquirir (sou fanzaço do autor e, finalmente completei minha coleção de seus títulos). Um livro de contos, que, em sua grande maioria enquadram-se no gênero terror / suspense.

Bom, falarei brevemente de cada um dos contos presentes no livro.

* O MELHOR DO NOVO HORROR: Conta a história de um editor de revistas de terror que já está cansado da mesmice presentes nas histórias em que ele recebe e publica. Em um determinado dia, ele recebe uma ótima história de terror e decide ir atrás do autor para que ele possa publicar a mesma. A jornada inicia-se aí.

* FANTASMA DO SÉCULO XX: Um cinema antigo têm a presença de uma fantasma, que escolhe as pessoas para que ela apareça. E esse cinema está sendo vendido, porém, o atual dono possui uma forte ligação com essa fantasma. So lendo mesmo para se surpreender, rsrsrs.

* POP ART: Um jovem garoto conhece o verdadeiro significado da amizade quando ele faz amizade com um menino inflável.

* VOCÊS IRÃO OUVIR O CANTO DO GAFANHOTO: Um garoto acorda e percebe que está virando em um gafanhoto. Nem preciso dizer a referência, não é?

* OS MENINOS DE ABRAHAM: E se Abraham Van Helsing tivesse filhos? E se ele fosse loucamente "protetor" e rudemente rígidos com seus filhos para que ele nunca desse de caras com os demônios que ele enfrentou? Veremos isso nesse conto.

* MELHOR DO QUE LÁ EM CASA: Um rapaz que tem TOC conta como é seu dia-a-dia e como sua família (e até ele mesmo) lida com esse transtorno.

* O TELEFONE PRETO: Um garoto é sequestrado e no lugar em que ele está, tem um telefone preto e o mesmo está desligado. Porém, esse garoto escuta esse telefone tocar. O final é surpreendente.

* ENCURRALADO: Um homem trabalha em uma vídeo-locadora e sua patroa expulsá-o do emprego. Após isso, ele resolve pegar um atalho pela mata e encontra sua ex-patroa, com seu filho quase morto. Outra história com um final surpreendente.

* A CAPA: Um menino ganha da mãe uma capa que dá-lhe o poder de flutuar.

* ÚLTIMO SUSPIRO: Um museu (meio decatente) de últimos suspiros de várias pessoas que já morreram, recebem uma família para expedição do mesmo.

* MADEIRA MORTA: E se as árvores tivessem vontade própria? E se elas causassem alguns desastres em alguns lugares?

* O DESJEJUM DA VIÚVA: Dois forasteiros tentam esconder-se de um guarda da fronteira ilegal, na casa de uma viúva. A história se desenrola na sua "estadia" na casa dela.

* BOBBY CONROY VOLTA DOS MORTOS: Durante a gravação de um filme de terror, Bobby reencontra uma antiga paixão do ensino médio. Esse conto tá mais pra romance do quê pra terror.

* A MÁSCARA DO MEU PAI: Uma família composta por uma esposa, marido e filho viajam para uma casa-fazenda. Lá eles iniciam uma "brincadeira", que, desde o início, não era o que parecia.

* INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA: Um menino, que tinha como irmão um autista, conta como era sua vida. Ele gostava muito de construir túneis com caixas de papelão. Porém, isso não era só diversão para o jovem autista: era algo absurdamente sério.

De todos esses contos, os que eu mais gostei foram: O Melhor Do Novo Horror, Pop Art, O Telefone Preto, Encurralado, A Capa e Internação Voluntária. Os que eu achei mais fraquinhos foram: Melhor Que Lá Em Casa e O Desjejum da Viúva.

É um livro que vale muito a pena ser lido, não só por conter histórias curtinhas, mas também porquê a maioria deles nos traz alguns instantes de reflexão.

P.S.: Não citei "A MÁQUINA DE ESCREVER DE CHERAZADE" porquê é um conto bem curto e também é uma ótima surpresa do Joe Hill no final do livro. :)
Loren Fernandes 30/07/2016minha estante
Li "O Pacto" e a "Estrada da Noite" e adorei!!!
Estou ansiosa para ler "Fantasmas do século XX" também! *---*


João Luiz Ramos 30/07/2016minha estante
A narrativa do autor é muito boa! Em "Fantasmas do Século XX" não é diferente. Leia também "Nosferatu". Tenho certeza que você gostará. :)


Loren Fernandes 30/07/2016minha estante
Ok! Obrigada pela dica! Pode deixar que vou ler! ;)


Carol Nery 13/10/2016minha estante
Nosferatu foi meu primeiro do Joe. Foi amor à primeira leitura! Só falta ler O Pacto.




warley torres 16/02/2016

Contos ruins
De terror não tem nada. Parece que o autor esboçou o que vinha a mente para praticar a escrita e somente publicou essa coletânea por ser filho de SK
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Matheus Fellipe 11/02/2016

Uma coletânea de talento, imaginação e mistério...
[...]
Deixando de lado a origem do meu livro, eu devo dizer que essa coletânea de contos é também uma coletânea de talento, de imaginação e de mistério! Joseph Hillstrom King, ou apenas Joe Hill, é para mim, assim como é seu pai Stephen King, um mestre do terror. Hill tem uma escrita ainda mais contagiante que a de seu pai, é ágil e sem preocupações, o que me agrada muito.

“Uma nova gota vermelha escorria de sua narina esquerda e seus lábios estavam sujos de sangue, mas a essa altura a atenção de Alec já se voltava para outra coisa. Os dois estavam sentados bem debaixo do facho do projetor, e insetos rodopiavam através da coluna de luz azul acima deles. Uma mariposa branca havia pousado no rosto dela. Subia pela sua bochecha, mas ela não reparou. Alec não comentou nada. O ar que tinha no peito não era suficiente para falar.” — FANTASMA DO SÉCULO XX, Pág. 38

O livro é composto por muitos contos e, mesmo eu tendo gostado muito da maioria deles, eu vou registrar aqui um pouco dos que eu mais gostei:

O MELHOR DO NOVO HORROR: Eddie Carrol é um cara apaixonado por boas histórias de terror. Ele organiza uma decadente coletânea anual chamada O Melhor do Novo Horror, só que há muito tempo ele não encontra narrativas diferentes, sempre é o mesmo clichê de sempre. Até que ele recebe a história de “ButtonBoy”, que já tinha sido publicada numa pequena revista universitária e que causou terror e repulsa pela perversidade da escrita. Ele ao contrário dos leitores da revista, amou tudo aquilo. Ele quer mais que tudo publicar o conto em sua coletânea e precisa contatar o autor para tal, só que aparentemente ele sumiu do mapa. Eddie parte numa caçada em busca do autor e acaba vivendo um verdadeiro conto de terror. Ele conseguirá encontra-lo?

“Alec tornou a se virar para a garota, e ela agora estava afundada na poltrona. Tinha a cabeça caída sobre o ombro esquerdo. Suas pernas estavam abertas em uma pose lasciva. Grossos filetes de sangue, secos e rachados, saíam de suas narinas, emoldurando sua boca de lábios finos. Seus olhos estavam revirados nas órbitas. Em seu colo havia um saquinho de pipoca esparramado.” — FANTASMA DO SÉCULO XX, Pág. 38

POP ART: Um garoto conta sua história e a de como foi ser amigo de Arthur Roth, ou apenas Art, um menino inflável que era branco, judeu, não falava, só escrevia bilhetes com giz de cera pois não podia se aproximar de objetos pontiagudos. Esse conto não apresenta nem um pouco de terror, é mais um drama sobre a amizade de um humano com um garoto balão. Mas é um dos contos mais loucos que já li e foi incrível o que Joe Hill conseguiu transmitir com uma coisa tão surreal.

VOCÊS IRÃO OUVIR O CANTO DO GAFANHOTO: Francis Kay acorda e descobre que virou um inseto, um gafanhoto de 1,50m. Ele conta que para se popularizar na escola comia insetos, de baratas a moscas e formigas, o que levava seus colegas à loucura por tamanha coragem e estranheza. Ele se pergunta se essa é a razão dele estar se transformando num gafanhoto, mas se lembra que viu algumas explosões a noite e que aquilo pode ter causado as mutações em seu corpo. A partir daí, só basta a ele aproveitar a vida no corpo de um inseto. Esse conto tem descrições repulsivamente fortes! Mas é ótimo!

“[...] Francis comia as baratas que lhe traziam. Enfiava mariposas com lindas asas verde-claras na boca e mastigava devagar. As crianças lhe perguntavam o que ele estava sentindo e ele dizia “Estou sentindo fome”. Quando perguntavam que gosto tinha, ele respondia “Parece o gramado da casa de alguém”. [...]” — VOCÊS IRÃO OUVIR O CANTO DO GAFANHOTO, Pág. 71/72

ÚLTIMO SUSPIRO: Alinger é um velho de 80 anos, alto e magro. Não bastasse sua aparência fantasmagórica, ele possui uma curiosa coleção, diferente de tudo que qualquer outra pessoa já colecionou, ele coleciona últimos suspiros: o silêncio que vem após a morte. Esse conto é um dos meus favoritos.

“— Espere. Existem muitos tipos diferentes de silêncio. O silêncio dentro de uma concha do mar. O silêncio depois de um tiro. O último suspiro dele ainda está aí dentro. Os seus ouvidos precisam de tempo para se acostumar. Daqui a pouco você vai conseguir escutar. O silêncio particular dele.” — ÚLTIMO SUSPIRO, Pág. 181

A MASCARA DO MEU PAI: Jack viaja com seus pais para um chalé que pertencia ao seu avô, que havia falecido recentemente, afim de vender alguns objetos que receberam de herança. Chegando lá ele se depara com uma casa antiga em que todos os espelhos estão cobertos e várias máscaras estão em todos os lugares. Por mais que o menino já esteja com 13 anos, sua mãe diz a ele que deve usar a máscara para se proteger das pessoas-carta-de-baralho que o seguiam (cá entre nós, ela é um pouco pirada). O conto possui um horror infantil, surreal, uma mistura das fantasias vividas nos sonhos. É um conto a lá Neil Gaiman.

INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA: O velho Nolan conta uma história de seu passado, sobre seu amigo Eddie e seu irmão Morris que tinha problemas mentais. Morris construía fortes e túneis com caixas de papelão, que dizia transportarem para outros mundos. Eddie e Morris estão desaparecidos e ambos entraram nos túneis feitos de caixas de papelão. Que mistérios envolvem essas caixas? O conto é bem fantasioso mas ao mesmo tempo é realístico, é complicado explicar o que ele passa, mas vale a pena ser desvendado.

“Fico olhando para o rosto do homem e, como nas histórias em quadrinhos, estrou tremendo de terror. Um leve movimento atrai meu olhar. Vejo uma mosca andando por seu lábio superior. O corpo da mosca cintila como metal. O inseto para no canto de sua boca, depois entra lá e desaparece, e ele não acorda.” — MELHOR DO QUE LÁ EM CASA, Pág. 119

Além desses contos, há muitos outros que merecem destaque como o FANTASMA DO SÉCULO XX, que dá nome ao livro e conta a história de um cinema em decadência devido a aparição de uma garota fantasma; OS MENINOS DE ABRAHAN, que narra as aventuras dos dois filhos de Van Helsing, o caçador de vampiros; O TELEFONE PRETO em que um garoto é sequestrado por um homem que diz ser um palhaço quando é confrontado sobre os balões negros que saem de seu carro; A CAPA, em que há uma capa no estilo super herói que deixa a pessoa levitando e que sempre trás alguma tragédia quando alguém a está usando; e o cômico BOBBY CONROY VOLTA DOS MORTOS, que se passa num velho shopping que está sendo usado como estúdio para a gravação de “Despertar dos Mortos” de George Romero.

As ilustrações usadas na resenha são do artista Vinny Chong, que ilustrou uma edição comemorativa. Foram poucos os contos que eu não gostei, mas levando-se em conta o conjunto, eu avaliei o livro em 4 estrelas.

site: http://leitornoturno.blogspot.com.br/2016/02/resenha-fantasmas-do-seculo-xx-joe-hill.html#more
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Gabriel 06/12/2015

Fantasmas do século
Coletânea de contos excelente, Joe hill entrega um de seus livros mais significativos. Cada conto (mesmo que não necessariamente envolvam fantasmas) transmite uma sensação específica ao leitor. Muito bem conduzido e inspirado, a obra entrega perfeitamente tudo aquilo que você busca em Joe Hill
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