Fantasmas do Século XX

Fantasmas do Século XX Joe Hill




Resenhas - Fantasmas do Século XX


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Agatha 03/09/2021

Não sou muito chegada a antologias, mas gosto bastante da escrita do Joe Hill, então procuro ler até os seus livros de contos.

Fantasmas do século XX não envolve apenas histórias de terror e visualizamos diversas cenas do cotidiano salpicadas com um toque sobrenatural na maioria dos contos. Joe Hill tem uma excentricidade na sua narrativa que admiro desde o primeiro romance que li dele, A Estrada da Noite.

Pop Art, A máscara do meu pai e Internação voluntária foram os contos que mais gostei nesse livro. Internação voluntária tem até um quê de Alice no País das Maravilhas.
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David 14/07/2021

Já adianto que não espere uniformidade ou unidade nesse livros, já que são contos de início de carreira do Joe. Uma oportunidade de conhecer e apreciar o início da carreira e atestar o talento inegável do cara. Alguns contos apresentam muita sensibilidade e outros muita estranheza, alguns de fantasia pura e uns de muita tensão.

Na minha opinião vale a pena conferir, apesar da qualidade oscilar entre os contos (normal até isso, né?!).
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iammoremylrds 29/06/2021

adorei a coletânea de contos, joe hill como sempre sendo impecável e mostrando para oq veio, é incrível como a escrita dele é mt parecida com a do pai,embora ele tenha a sua própria marca registrada
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Francisco 02/06/2021

Não apenas horror
Publicado em 2005, esse primeiro livro publicado do autor consiste em uma reunião de contos, a maioria publicados anteriormente em diversas revistas. Dentre tais contos temos:

O MELHOR DO NOVO HORROR (Best New Horror)
Eddie Carroll é editor e está trabalhando em uma coletânea de contos intitulada "O Melhor do Novo Horror Norte-americano". Certo dia, toma conhecimento do conto "Buttonboy: uma história de amor", de um certo Peter Kilrue, uma história perturbadora, mas de excelente qualidade. A partir de então, Carroll inicia uma busca por Kilrue afim de incluir seu conto na coletânea.

FANTASMA DO SÉCULO XX (20th Century Ghost)
O cinema Rosebud é assombrado pelo fantasma de Imogene Gilchrist, uma jovem que morreu durante os anos 1930-1940 durante a exibição do filme "O mágico de Oz". O fantasma aparece a muitas pessoas que vão ao Rosebud durante muitos e muitos anos do século XX e toda a história é contada por Alec Sheldon, proprietário do cinema, que a viu pela primeira vez quando ainda era criança.

POP ART (Pop Art)
Um garoto narra os detalhes sobre sua amizade com Arthur Roth, um judeu de doze anos que possui um corpo plástico inflável, com uma válvula reguladora. Art está em constante perigo de ter seu corpo perfurado durante o cotidiano.

VOCÊS IRÃO OUVIR O CANTO DO GAFANHOTO (You Will Hear The Locust Sing)
O jovem Francis Key, de dezoito anos, mora com seu pai Buddy e Ella, sua madrasta. Ao acordar um dia se vê transformado em um gafanhoto e enfrenta muitos problemas em sua própria casa e na escola em que estudava, onde mata muitas pessoas.

OS MENINOS DE ABRAHAM (Abraham's Boys)
Rudy e Max moram com seu pai, o médico Abraham Van Helsing nos Estados Unidos após a morte de sua mãe e de sua chegada da Holanda. Os irmãos Rudy e Max desvendarão os mistérios envolvendo o trabalho de seu pai após invadirem seu escritório.

MELHOR QUE LÁ EM CASA (Better Than Home)
Esse conto trata do autista Homer Feltz, sua relação com seu pai Ernie, um treinador de beisebol, com sua mãe, com sua tia Mandy e com o mundo ao seu redor.

O TELEFONE PRETO (The Black Phone)
Na pequena cidade de Galesburg, John Finney é sequestrado por um serial killer de nome Albert e é preso em um porão de uma casa onde há um telefone preto que não funciona há muito tempo, mas que encerra um sombrio mistério que lhe ajudará a escapar de seu cativeiro.

ENCURRALADO (In The Rundown)
Wyatt trabalha como atendente em uma locadora de vídeos e namora a balconista Sarah Kensington. Certo dia, ao retornar para casa após ser demitido, toma o caminho de uma trilha e presencia um crime brutal.

A CAPA (The Cape)
O garoto de sete anos Eric Shooter descobre que tem a capacidade de voar enquanto está usando uma capa de tecido. Quando cai de uma árvore e sofre um acidente, para com seus voos, mas redescobre esse prazer em sua vida adulta.

ÚLTIMO SUSPIRO (Last Breath)
Dr. Alinger é o curador do "museu do silêncio", um local onde estão guardados os últimos suspiros de muitas pessoas famosas e anônimas, a exemplo do último suspiro de Poe.

MADEIRA MORTA (Dead-Wood)
Árvores e florestas surgem e desaparecem de forma misteriosa.

O DESJEJUM DA VIÚVA (The Widow's Breakfast)
Os amigos Killian e Gage estão viajando juntos. Após a morte de Gage, Killian decide seguir em frente e acaba em uma cabana onde mora uma viúva com algumas meninas. A partir daqui, Killian passa a observar as formas das crianças lidar com a morte.

BOBBY CONROY VOLTA DOS MORTOS (Bobby Conroy Comes Back From The Dead)
Durante as filmagens de "O despertar dos mortos", de George A. Romero, o comediante fracassado Bobby Conroy encontra sua namorada de juventude Harriet Rutherford, agora casada e com um filho pequeno de nome Bobby.

A MÁSCARA DO MEU PAI (My Father's Mask)
Jack, de treze anos e seus pais vão a uma casa de campo em Big Cat Lake. Sua mãe lhe propõe a brincadeira de que eles estão sendo perseguidos por seres com formatos de cartas de baralho que andam com espadas e machadinhas e que lhes invejam a sorte. Passam a usar máscaras para não serem reconhecidos pelas pessoas do baralho, mas Jack perceberá que na verdade tudo isso não é apenas uma brincadeira.

INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA (Voluntary Committal)
Nolan Lerner tem um irmão mais novo, Morris que é diagnosticado com esquizofrenia e outras doenças psiquiátricas adicionais. Morris possui um interesse em construir castelos e labirintos com caixas de papelão em seu porão. Já Nolan em destruir objetos e se envolve em uma grande confusão com um amigo de sua escola.

A MÁQUINA DE ESCREVER DE CHERAZADE (Scheherazade's Typewriter)
Após a morte de seu pai, Elena observa que a antiga máquina de escrever IBM elétrica de seu pai está escrevendo contos por conta própria durante a noite.

As histórias são bastante diversificadas em termos de época, fatos e desenvolvimento. Os contos que mais gostei foram "O Telefone Preto", "Melhor Que Lá em Casa"", "Os Meninos de Abraham", "Internação Voluntária" e "Encurralado". Os que menos me agradaram foram "O Melhor do Novo Horror" e "Fantasma do Século XX". A escrita de Joe Hill torna a leitura facílima, mas há alguns contos que deixam bastante a desejar, algo nada incomum em um livro de contos. De um modo geral, esse livro está muito abaixo das habilidades de Hill, com boas obras como "Tempo Estranho" e "A Estrada da Noite".
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Murnyx 30/01/2021

Melhor do que esperei!
Comecei o livro esperando absolutamente nada depois de ter visto algumas resenhas, mas acabou que me surpreendeu positivamente.
A escrita do Joe é muito gostosa de ler, percebe-se algumas semelhanças com o King, mas ainda assim é uma escrita bem própria.
Há contos de vários tipos e não só de terror, alguns com um gore e um toque de Clive Barker e outros mais leves, tem alguns meio aleatórios também, mas num geral é um experiencia bem legal.
Vale super a pena a leitura!
Meu preferido é o primeiro, achei incrível!
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ArthurmalariA 25/01/2021

"Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto"
5/2021 "Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto".

Fantasmas do Século XX é o primeiro livro do Joe Hill, filho de Stephen King, e trás 16 contos. Joe Hill escolheu esse nome artístico para se afastar de comparações com seu pai e trilhar seu próprio caminho. Sua carreira inclui quatro romances, um adaptado para filme e um adaptado para série, três séries de quadrinhos e três coletâneas de contos. Em Fantasmas do século XX consegue se notar a forte influência de king na sua escrita, principalmente na boa criação de bons personagens em histórias que te prendem do começo ao final. Senti também uma forte influência do Clive Barker, trazendo uma narrativa visceral e sangrenta, como no conto de abertura "O Melhor do novo Horror", meu preferido do livro, é também um thriller de violência que te coloca numa situação de medo e angústia junto ao personagem que vai atrás de um escritor de terror pra incluir em sua coletânea de contos de horror e acaba se encontrando em uma enrascada que pode lhe custar sua vida. Fantasmas do Século XX é um conto bonito sobre o fantasma de uma menina que morreu dentro de um cinema antes de ver o final do filme, e tem um desenrolar bastante bonito. A sequência tras os dois contos mais diferentes do livro, aficionado por ficção científica, Joe Hill conta uma história sobre um menino e seu melhor amigo, que é feito de ar, e uma história de um garoto que se transforma em gafanhoto, este, com o poder de te fazer ficar angustiado e tenso durante a história toda, é super bem descrito, e até nojento em várias partes. O Telefone preto é uma história que envolve um sequestro e uma assombração num porão velho e escuro, bastante real e forte, também está entre meus preferidos. A capa é um conto bastante interessante sobre um garoto que flutua quando usa um cobertor de sua infância como capa e toma rumos inesperados, A Máscara de meu Pai é uma história bizarra de uma família que vai passar um fim de semana numa casa de campo onde todos devem usar máscaras, e é com certeza um conto que merecia ser transformado em um romance mais completo, com mais espaço para desenvolver seus personagens. E por último Internação Voluntária completa meus preferidos desse livro, se trata também do conto mais longo e trás um menino dentro do espectro que gosta de construir coisas com caixas de papelão. Os outros contos do livro não me agradaram tanto quanto esses, mas valem a pena ser lidos. Esse não é um livro de terror, seus contos não são necessariamente de terror, tem de tudo aqui, fantasia, drama, ficção científica, os contos são assustadores, bonitinhos, ou apenas intrigantes... a maior parte deles não tem exatamente um desfecho, deixando para o leitor o trabalho de presuimir o que aconteceu, e no final do livro, entre os agradecimentos, ele trás mais um conto, chamado a maquina de escrever de Sherazade. 8/10
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Lilian.Cava 13/01/2021

Começo Surpreendente
Decidi pegar pra ler as obras do Joe Hill e por falta de melhor critério, escolhi a ordem Cronológica. Estava um pouco sem ânimo por ser um livro de contos e talvez mostrar uma outra face do escritor, diferente dos romances.

Mas gostei demais desse livro! Ele me surpreendeu em diversos aspectos, já que vemos uma clara inspiração no Stephen King, mas também em outros autores de um terror mais visceral, como é o caso do meu queridinho Clive Barker.

Foi uma excelente porta de entrada para já me apaixonar pela escrita do Joe. Meus contos preferidos foram: ART Pop, Vocês irão ouvir o canto do gafanhoto e Internação Voluntária.
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Rafael 11/08/2020

Comecemos pelo autor: Joe Hill é o pseudônimo utilizado por Joseph Hillstrom King, que não é nada mais, nada menos, que o filho de Stephen King, um dos maiores autores do gênero terror atualmente. Preferiu utilizar um pseudônimo, e manteve incógnita sua verdadeira identidade, para que a fama de seu pai não fosse um fator que pudesse de algum modo influenciar os críticos. Então, como um anônimo, galgou sucesso imediato com seus escritos, que são de fato muito bons. Após estabelecer sua posição no cenário literário, revelou sua verdadeira identidade.

Em Fantasmas do Século XX, são reunidos 16 contos (apesar de a sinopse dizer que são 17) que mostram todo o potencial e experiência do autor ao lidar com a escrita. Sua linguagem é simples, mas apesar disso consegue transmitir com precisão toda a carga de sentimentos que pretende que o leitor perceba, desde o desespero até a maior comicidade. Apesar de a maioria de seus contos serem de terror e suspense, alguns podem ser encaixados em outros gêneros diversos, como o drama e a fantasia; o bizarro e o cotidiano se intercalam e se imiscuem, de modo que a leitura nunca fica monótona, e a cada virada de página apresenta-se uma nova surpresa.
[...]

site: http://referencialiteraria.blogspot.com/2013/07/recomendacao-internacional-fantasmas-do.html#more
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i a m o n 05/06/2020

Um pouco de tudo
Um livro repleto de contos bizarros, com umas histórias sem pé nem cabeça.
Apesar disso, gostei bastante pelo fato do Joe Hill ter diversificado seu estilo, o livro possui histórias que vão do horror até quase uma comédia.
Recomendo para quem quer fugir do comum e que não se importe com finais sem explicação. Você tá lendo um conto, ele tá começando a ficar muito bom e do nada pow, acaba da forma mais louca possível...
Mesmo assim eu recomendo, foi uma experiência muito satisfatória, mesmo não gostando muito de livros de contos.
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Rafaela.Oliveira 22/03/2020

Adorei os contos,uns mais que outros mas no geral é muito bom.
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Thaisa 26/02/2020

Esta coletânea de contos de Joe Hill traz histórias não apenas de fantasmas, mas de diversos aspectos sobrenaturais e fantásticos. Enquanto algumas narrativas focam no estranho e no macabro, outras exploram múltiplos medos, dores, traumas, e obscuridades da alma humana.
Apesar de vários contos não terem me conquistado totalmente, outros foram completamente extraordinários e se arrastaram para dentro da minha pele...
Influenciado por autores conhecidos por suas histórias de terror e de realismo mágico, como H. P. Lovecraft (destacando "Internação Voluntária"), Franz Kafka (principalmente em "Vocês Irão Ouvir o Canto do Gafanhoto"), Bram Stoker e até mesmo o próprio pai de Hill, o mestre do horror Stephen King, o autor consegue deixar o leitor inquieto, melancólico e aterrorizado.

Destaques pessoais: "Pop Art", "O Telefone Preto", "Fantasma do Século XX", "A Capa", "A Máscara do Meu Pai".

"Toda ficção era um faz-de-conta, o que tornava a fantasia mais válida (e mais honesta) do que o realismo."

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros
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Eduardo 05/08/2019

Sutil
Primeiro livro do Joe Hill que eu leio.Gostei bastante da sutileza das histórias.
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Matheus945 23/06/2019

Fantasmas que irão te acompanhar
Um livro incrível, aterrorizante, bizarro e às vezes sem noção. Essa foi a minha primeira experiência com o Joe Hill e posso dizer que ele tá honrando o pai com esse trabalho sensacional. Todos os contos te deixam com uma sensação, nenhum deles é ruim e te seguem de uma forma... O conto do gafanhoto foi uma das coisas mais fora da minha realidade como leitor até hoje.
Leiam leiam leiam. Não dei 5 estrelas porque alguns contos são meio extensos demais, então achei que faltou dar uma lapidada mas a escolha deles para essa coletânea foi fantástica.
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Ana 04/06/2019

Porque AMEI Fantasmas do Século XX
Hoje trago para vocês Joe Hill. Filho de nosso amado Stephen King. Fantasmas do Século XX uma coletânea de contos incrível, que reúne 17 contos. Alguns de terror, outros melancólicos e sobrenaturais, e em um deles não existe nenhum traço de terror, chegando a ser doce… Traz o toque de Stephen, de dar vida a objetos comuns e transformá-los em pesadelos, mas também traz muito do cotidiano comum e da fantasia por si só.

Agora vamos aos contos:

O Melhor do Novo Horror: Conta a história de Eddie Carroll, que é o famoso editor de uma coletânea de horror. Certo dia ele recebe um conto que o deixa extasiado como há muito tempo não ficava e ele se sente impelido à procurar incansavelmente pelo autor da obra prima. Um triller de suspense envolvente que tem um final perfeito!

Fantasma do Século XX: Lindo e comovente, leve e doce. Me senti tocada como a muito tempo não me sentia depois de ler uma história de fantasmas. É a história de Alec, de 73 anos, que possui um cinema clássico e, desde que se lembra, o cinema é assombrado pelo fantasma de uma menina que gosta de conversar sobre os filmes.

POP ART: Muito doce e comovente. Conta a história de um menino um tanto delinquente que tinha como melhor amigo um menino inflável chamado Arthur. Sim, o menino é realmente inflável. Não fala, tem a pele branca como cera, e só consegue escrever com giz de cera e, como tido balão, sua maior fraqueza é qualquer coisa pontiaguda. Fala basicamente sobre amizade e sobre coisas frágeis. Me fez chorar.

Vocês Irão Ouvir o Canto do Gafanhoto: Nesse conto, conhecemos Francis Key, que, ao acordar num belo dia, descobre ter se transformado num inseto, num gafanhoto gigante. Sim, esse conto é uma bela mistura de Willian Borroughs, Kafka e o filme O Mundo em Perigo, e fala sobre um garoto quase invisível e metamorfose de um menino doce em um assassino.

Os Meninos de Abraham: Esse conto de suspense é incrível. Conta a história de dois irmãos, Max e Rudolf, cuja mãe morreu e desde então vivem com o pai, médico. Os meninos têm uma educação muito rigorosa e de repente começam a descobrir que talvez o pai não seja a pessoa que eles sempre pensaram que fosse. É impactante e a conclusão desse conto também é muito boa.

Melhor do Que Lá em Casa: Esse me chamou muito a atenção, é lindo e comovente. Não é de horror nem suspense, nem sobrenatural… Ele simplesmente fala das relações e da vida de um menino, Homer, autista moderado e os seus pais, tia, terapeuta. É lindo, é esclarecedor, é apaixonante. Homer é garoto incrível e sua relação com seu pai é linda. Esse também me fez chorar.

O Telefone Preto: Esse me tirou o fôlego. Suspense e horror se misturam nesse conto que conta a história de um menino que foi sequestrado por um serial killer da região e, enquanto aguarda seu assassinato um tanto atrasado, é trancado em um porão aonde existe um telefone de parede preto que não funciona. Muito bem escrito por Joe Hill, o que não é nenhuma surpresa, esse é um dos meus preferidos da coletânea.

Encurralado: Outro suspense de tirar o fôlego. Encurralado fala sobre Wyatt, um homem disléxico que trabalha em uma locadora de vídeos e não se dá bem com sua colega. Não quero falar mais nada sobre ele com medo de revelar algum spoiler. Só digo que é bom, é incrível e deixa na gente aquele sentimento de quero ler mais… quero saber o que acontece…

A Capa: Um conto de fantasia bem legal que conta a história de dois irmãos, Nicky, o mais velho e Eric, o mais novo. Eric é uma criança de sete anos apegada à uma capa que um dia foi um cobertor de bebê e que lhe dá poderes de voar. Esse conto fala sobre a ligação entre irmãos, e até que ponto somos responsáveis pelo rumo que nossa vida toma. É um belo conto.

Último Suspiro: Curtinho e bem interessante, fala sobre o Museu do Silêncio, aonde o Doutor Alinger coleciona últimos suspiros de pessoas famosas ou pessoas comuns.

Madeira Morta: Esse é muito pequenininho, conta relatos de plantas fantasmas, como o de florestas aparecendo do nada em lugares inusitados e quartos cujas pareces vertem seiva. É bonito e tem profundidade.

O Desjejum de uma Viúva: Conto perturbador que nos apresenta Killian, um homem andarilho que cruza o país embarcando nos vagões dos trens de carga. Ele perde seu amigo de caminhada, Cage, e se sente desnorteado e sem rumo, quando encontra, em sua parada, a cabana de uma viúva que vive com suas meninas. Faz pensar sobre perdas e a forma bizarra e destoante que crianças e adultos têm ao se tratar da morte.

Bobby Conroy Volta dos Mortos: Esse não é um conto de terror. Ele chega a ser um pouco cômico e romântico. Fala sobre um casal que foi namorado no colegial se encontrando no mesmo set de filmagens de um filme de zumbis. Ambos são zumbis e existem criancinhas zumbis… é bem leve e, poderia dizer, fofo.

A Máscara do Meu Pai: Esse é um conto perturbador. É bom, de verdade, fala sobre uma família: mãe, pai e filho, que vão passar o final de semana na cabana do avô morto e precisam, ou querem, ficar o tempo todo me máscara no rosto. Fiquei com gostinho de quero mais na boca, queria que o conto fosse mais desenvolvido, que explicasse mais a questão das pessoas de baralho e as crianças e tudo o mais. Quem sabe no futuro não se transforme num livro de Joe Hill? Essa é uma esperança.

Internação Voluntária: Conto surpreendente e fantástico que conta a história de dois irmãos. O mais novo, diagnosticado com esquizofrenia e várias outras coisas, tem um hiperfoco em construções e vive com as mania de construir labirintos e fortes repletos de túneis usando caixas de papelão no porão de casa… Aonde esses túneis vão parar, o que eles escondem. Me senti vazia e órfã quando o conto acabou, quera que fosse um romance inteiro, de mil páginas… queria desvendar mais desse enredo.

A Máquina de Escrever de Cherazade: Pela primeiras vez na história da humanidade (rs..) uma história foi incluída nos agradecimentos, e esse é o caso desse último conto. Após a morte do pai, que tinha o hábito de escrever todos os dias três páginas na máquina eletrônica, Elena descobre que sua maquina de escrever eletrônica no porão continua escrevendo três páginas sozinha todas as noites religiosamente. É fofo e uma conclusão perfeita para uma coletânea de contos de terror.

Cada um dos contos com sua peculiaridade e seu toque peculiar de Joe Hil, não preciso nem dizer o quanto recomendo esse livro.

É incrível e completo, e mal posso esperar para ler outras coisas dele…


site: https://livrosviciam.wordpress.com/2019/06/04/fantasmas-do-seculo-xx/
David 22/07/2020minha estante
Adorei sua resenha!




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