Resenhas - As Esganadas

jvsalles 21/11/2018

Leitura boa e rápida
Um ótimo passatempo para 3 ou 4 dias. Leitura simples, mas com boas referências e histórias. Trama se passa no Rio, na década de 30. Jô trabalhou muito bem as referências históricas (guerra, copa do mundo, Rio antigo, gastronomia portuguesa). Um serial killer que tem obsessão por mulheres gordas e se utiliza de um modus operandi bizarro. Típico livro em que conhecemos o assassino nas primeiras páginas e o suspense vem através da busca da polícia por ele.

Inês Montenegro 10/11/2018

"Trata-se de uma leitura fácil, sem grandes exigências, dentro do policial cómico, onde o leitor, ao invés de acompanhar as personagens nas descobertas, sabe logo desde o início todos os elementos contidos na narrativa – incluindo a identidade do assassino. Deste modo, o objectivo da leitura afasta-se do acompanhar progressivo da descoberta, enquanto se aproxima da visualização do desenrolar de acontecimentos que levarão as personagens a adquirir os conhecimentos já entregues ao leitor. A narrativa serve este propósito, não tendo aspirações de maior, mas nem por isso lhe é adequado o tom errático com que desenvolve os acontecimentos, ou mesmo a existência de eventos sem qualquer utilidade quer ao enredo quer às personagens, como foi o caso da corrida de carros, que não espelhou nada sobre as personagens que já não se soubesse, e muito menos contribuiu para o enredo, ou criou um sub-enredo de interesse. (...)"

Opinião completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2018/09/30/as-esganadas-jo-soares/

Franco 30/10/2018

Interessante mas não tão divertido
É um livro gostoso de ler, você vai passando por situações engraçadas e se envolve bastante com o grupo de personagens que querem resolver o mistério dos assasinatos, porém esperava que fosse mais engraçado e divertido.

Thiago Barbosa Santos 01/08/2018

Crime e humor
Jô Soares tem uma tremenda habilidade de inserir o humor refinado nos romances policiais que escreve. Foi assim também com 'As Esganadas'. No livro, o leitor é transportado para o Rio antigo e acompanha uma série de crimes brutais. O detalhe especial é justamente esse. Ao mesmo tempo em que a situação choca, faz rir pela forma como é narrada. O autor consegue fazer de forma extremamente competente essa mistura.

O herdeiro de uma funerária teve relação bastante conturbada com a mãe dele, uma mulher muito, mas muito gorda mesmo. Ele simplesmente a odiava. Consequentemente, ganhou um ódio gratuito por gordas. Até que começa a fazê-las de vítima. O serial killer as atraía com degustação de doces portugueses, uma isca perfeita para levá-las à morte de forma cruel, destrinchando-as.

Os casos tomam grande repercussão e logo há uma soma de esforços para capturar o bárbaro criminoso. Um delegado ranzinza é escalado para solucionar o mistério. Ele é assessorado por um assistente trapalhão. Depois, recebe a ajuda de um português que foi investigador dos bons na Europa e que depois foi afastado, vindo parar no Brasil se tornando empresário no ramo de doces e quitutes lusitanos. Uma jovem e destemida repórter também entra na história e acaba ajudando os investigadores. É um núcleo divertido, e no fim das contas, é o português que soluciona o caso das esganadas de uma forma bastante inusitada.

Jô mostra que é sim possível aliar tragédia e humor no gênero. Vale demais a leitura.

Clara.Calais 09/07/2018

Risadas atoa
Se esse era pra ser um livro de suspense, deu muito errado,porque com Jo Soares não tem como nao dar umas boas risadas, cada cena uma mais divertida que a outra,e quando voce achar que tem um capitulo mais serio as piadas são inteligentes,é uma linguagem muito facil de entender.Prepare se para dar boas risadas. Divirta se com a leitura.

Túlio Demian 27/05/2018

Nada a acrescentar
Se você já leu algum romance de Jô Soares, certamente verá neste um "mais do mesmo". As mesmas formas narrativas, as mesmas piadas, personagens muito parecidos...enfim, uma boa leitura para as horas vagas. Mas insisto, se você procura algo novo em Jô Soares, além do que já foi apresentado em "O Homem que matou Getúlio Vargas" e "O Changô..." certamente se decepcionará. Observe que nem citei o "Assassinatos na Academia de Letras" porque este eu nem considero um livro razoável. Enfim, se optou por ler, vá fundo, mas não espere muito.

Roberto.Proença 27/01/2018

Histórico Fiel mas Faltou Humor
Como todo bom livro policial tem uma narrativa que prende a atenção. Seja pela ação do assassino, seja pela reação da policia. Sempre se espera o próximo passo. As informações históricas, muito bem detalhadas, representam uma pesquisa impecável. Porém, como trata-se de Jô Soares, sempre se espera uma boa dose de humor. E faltou esse humor.

Ana 27/01/2018

Um livro bem ao estilo de Jô Soares, com engraçados personagens com sotaque lusitano, diálogos divertidos e situações improváveis.
O enredo conta a história de um serial killer, que por questões não resolvidas na infância com a mãe, mulher obesa, resolve sair matando gordas por aí.
Neste livro, ao contrário de O Xangô de Baker Street, logo sabemos de cara quem é o serial killer que anda apavorando as mulheres gordas do Rio de Janeiro, mas isso não tira a graça do enredo, pois nos tornamos, à medida que a leitura avança, mais íntimos do assassino, diga-se assim. O detetive Tobias, amigo de ninguém menos que Aleister Crowley, é o encarregado de descobrir o malfeitor, e de enquadrá-lo nos rigores da justiça, e usa para isso, métodos impensáveis e pouco ortodoxos. Tobias também conta com atrapalhados agentes de polícia, e juntos se metem em confusões dignas de Sessão da Tarde.
O livro possui algumas belas e caprichadas ilustrações de Daniel Bueno e Carol Grespan.

Gerson.Salgado 24/10/2017

Só mais um romance policial.
Mas um romance policial com uma trama envolvendo os personagens de modo comum. A diferença nessa trama poderia ser o período em que se passa e os envolvidos nela, mas que nem de longe faz ser algo diferente. Segue bem o padrão do estilo e fica limitado a ser mais um do gênero, não apresenta nada de novo, além de um fraco final que não faz bem nenhum ao livro.

Natalia.Goncalves 25/08/2017

Fraco
Parece que o Jô tentou repetir o sucesso de Xangô de Baker Street, sem sucesso. As tiradas cômicas já batidas e o conhecimento de quem é o assassino desde o começo da estória contribuem para tornar o enredo apenas uma repetição de mortes muito semelhantes entre si.

Gustavo 09/07/2017

Ego
É constrangedor ver o autor criar um personagem com seu biotipo e, ao final do livro, dar uma atenção especial ao órgão sexual avantajado do personagem.

Thaty 26/04/2017

Deixou a desejar
Eu esperava mais do Jô a partir do que já tinha lido nos outros livros dele. Acho que todos os ingredientes da trama eram ótimos, mas faltou algo. Não me convenceu de que os investigadores não soubessem quem era o assassino.

Sil 13/01/2017

Engraçado
Dei muita risada com alguns trechos especiais. O humor do Jô é demais!!

Maria.Cecilia 02/01/2017

Muito Bom !!
Muito bom. Engraçado como tudo que ele escreve.