Ella 04/05/2022
Corações em fase terminal
Cátia é uma dependente química e um dia após um surto de raiva causado pelas drogas acorda em um novo lugar. Um lugar de cor cinza, sem janelas, com apenas uma cama, um guarda roupas, um espelho e um baú. No espelho uma cena assustadora de Cátia e no baú seu coração ?isso mesmo, o coração dela estava lá? com aspecto doente, cheio de manchas. Acontece que ela está em uma nova cidade onde os cidadãos têm um ofício único e que o intuito de morar/viver lá é descobrir como fazer para que seus corações tenham o aspecto saudável de novo. E sim, assim como cada pessoa tinha seus traços os corações também tinham diferenças, uns com espinhos, outros em decomposição... todos os donos ?dos corações? o carregavam por aí, sempre em busca da cura. Uns chegavam a passar séculos para serem arrebatados, para onde? Ninguém sabia, mas todos apostavam que era um local bonito, assim como aquela cidadizinha. Será que Cátia consegue curar seu coração? O que cada coração dos seus amigos escondem? Para onde vão as pessoas arrebatadas?
O livro tem uma ideia única, abordado de forma incomum, mas de maneira a deixar o leitor curioso para descobrir o desfecho de tudo. Já o desenvolvimento foi comprometido, a autora levou para um caminho romântico. O embate entre romance deixou a narrativa estranha, mudou o rumo do livro. E outras coisas descritas no livro... realmente, são pensamentos tão fixos... sinceramente, preocupante. Leitura rápida por se tratar de um livro curto. Ótima ideia de enredo, mas sem sucesso no desenvolver.
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"Você notou que cada coração aqui é diferente? É porque, embora semelhantes, os corações são únicos ?"