Ainda Não Te Disse Nada

Ainda Não Te Disse Nada Maurício Gomyde




Resenhas - Ainda não te disse nada


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Cris 27/08/2021

27.08.2021
Não consegui parar de ler esse romance até que chegasse ao fim. O destino já estava traçado, só restava a eles descobrirem. Gostei muito.
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Luciana Dinarte 04/04/2016

Marina é uma sonhadora das boas. Quando recebe uma carta anônima e decide responder, jamais vai imaginar o que poderá acontecer com seus sentimentos mais caros. As cartas trocadas entre ela e Heitor são de uma doçura ímpar. Terminei o livro com um sorriso bobo no rosto. Dava um bom filme.
Ah, e ainda tem o Otavinho... huashushushaus
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Neiva 25/03/2016

Perfeição!
Simplesmente um dos livros mais incríveis que já li.
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Letícia 03/02/2016

Magnífico!
Caraca, moleque! Estou extasiada com essa leitura. São precisamente 02:41 e fiquei super com gosto de "nãooo, preciso de mais!!!". Juro que eu queria um pouco mais, o final foi tão lindo que não evitei esse sentimento.
No começo do livro eu não tava gostando muito, queria logo chegar na parte central da história. Mas a espera valeu a pena.
Eu super me identifiquei com a história, pois eu já vivi paixões virtuais. E vivi um amor a distancia tão forte quanto o da história. Mas não é qualquer amor a distancia. É me sinto em êxtase por ler algo que me descreve de uma forma completa. Apesar de que a minha realidade não tenha sido tão boa quando a da Marina.
Não sei fazer resenhas dizendo como é a história em questão, só consigo expressar meus sentimentos sobre a leitura.
Vou tentar: Mariana, 25 anos, estudante de moda, concursada pelos Correios. Belo dia uma carta "cai" na vida dela e dai em diante tudo muda. Tudo!
Maravilhoso. Leiam leiam leiam.
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Allan Ribeiro 01/04/2016

Abandonei
Abandonei esse livro, senhor do céu! Muito forçada essa personagem principal, me deu nos nervos! Não sou obrigado...
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Camizinha 04/04/2016

Comecei a ler esse livro por recomendação de duas amigas que tinham amado a história. Como outras recomendações já tinham sido positivas, entrei cheia de expectativas. Não me decepcionei. O universo criado pelo autor é crível, divertido, fantasioso na medida certa. E a forma leve com que ele monta as cenas, deixou a leitura fluida. Numa sentada li quase metade do livro e então terminei em mais um ou dois dias. Fiquei com a sensação de quero mais no fim. É muito linda!
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Hanna B 03/03/2016

Puro amor.
A história desse livro é tão doce e tão gostosa de ler, que não consegui largar a leitura. Li em uma sentada. O Maurício é um grande contador de histórias e já estou ansiosa para ler o seu próximo.5 estrelas.
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Hsc_Aju 26/03/2016

Para quem ama Cartas
Nostalgia, aquele sentimento que você tem de algo passado, que provavelmente não volta. Isso que esse livro trás, além de leveza após ler ele, você também fica com vontade de receber uma carta, seja ou não do seu amor verdadeiro, mas sim de alguém de faça você ler, você sentir e principalmente faça você imaginar. Como uma carta de é enviada, que essa leitura faça você voar nas asas da imaginação.

Restante da resenha no link.

site: http://www.papeletas.com.br/2016/03/ainda-nao-te-disse-nada-mauricio-gomyde.html
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Vivi 12/11/2011

AMEI
Não sei nem por onde começar para descrever como foi a leitura, então vou começar fazendo uma comparação com O Mundo de Vidro.
É claro o amadurecimento do autor em sua escrita, narrativa e desenvolvimento do enredo, Mauricio (olha, já íntima) evoluiu de forma extremamente positiva. O humor ainda esta presente em seu novo livro, mas não temos aquela narrativa despojada e descompromissada do livro anterior, o que vejo de forma positiva, mesmo tendo adorado a outra narrativa, mas como havia mencionado na resenha, este estilo pode não agradar à todos os leitores. Já em Ainda não te disse nada não existe esta possibilidade de dividir públicos, só não vão gostar aqueles que não apreciam romance.
Mas agora vamos ao que interessa, o livro atual é leve, lindo e apaixonante. Me senti tão envolvida que o rascunho da resenha foi feito com papel e caneta (só não coloco a foto porque escrevi em movimento e a letra esta horrível).
Me vi em muitos momentos compartilhando a vida de Marina.
Por ser apaixonada por música e achar que a vida tem uma trilha sonora, sempre construo uma trilha sonora durante a leitura e imagino que música encaixa melhor em determinada parte, já neste livro, assim como no anterior, isso não é necessário, pois ele já vem com uma trilha sonora própria, inclusive enquanto escrevo a resenha escuto a set list montada pelo autor, confira aqui.
Se gostei do livro? Eu amei. Me fez pensar muito sobre amores, paixões, solidão, ideais, sonhos, objetivos, desejos, medos e anseios.
Um livro que mexeu comigo, me deixou completamente envolvida e me fez querer mais ao terminar de ler.
É possível se apaixonar por palavras? Alguém sem rosto para que você possa sonhar e desejar? Como seria a sensação de procurar uma pessoa em vários rostos?
Estas são perguntas que ficaram comigo depois da leitura. E me fizeram refletir por muito tempo.
Se você é como eu e adora um ótimo romance, este livro é feito para você. SUPER RECOMENDO.

Resenha completa aqui: http://www.filmeslivroseseries.com/2011/11/ainda-nao-te-disse-nada.html
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Sandra de Oliveira 13/11/2011minha estante
Adorei sua resenha, Vivis!
Olha você contribuindo para que eu não pare de comprar livros!

;p
Beijos




Marcelo Pereira 03/03/2016

Gostei bastante do que li. Já tinha lido O Rosto que Precede o Sonho e a pegada é mais ou menos a mesma. Diálogos rápidos, estória envolvente. Há um personagem muito engraçado e eu dei muita risada do jeito dele. A reviravolta do fim é inesperada e ficou no ar o gosto de que merece uma continuação. Show de bola, vou ler mais livros do autor.
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Patricia Navarro 19/03/2016

Muito linda a história. Terminei em dois dias e podia ter terminado em um. Os diálogos são divertidos, nem vi o tempo passar.
***** 5 estrelas, sem dúvida.
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Papel.Papel 05/01/2016

Forte como uma carta, frágil como um texto - Sobre alguns livros de Maurício Gomyde
I


Sempre ouviu que cada um é a soma de suas experiências. Mesmo que imperceptíveis, uma palavra, uma cena, uma situação, essas mínimas coisas são capazes de mudar uma pessoa. Para melhor ou pior. (Ainda não te disse nada, p.74)


Um horizonte chamado São Paulo. Ou Paris, Lisboa, um novo lugar. Porque pra sonhar é preciso dar um primeiro passo, e por vezes cruzar alguma geografia. Ainda em seus poucos vinte anos, Marina cruzaria seu primeiro oceano, partindo da pequena São Pedro da Serra em direção a capital paulistana, onde o sonho de estudar, realizar-se profissionalmente e quem sabe amar fosse talvez algo possível. E ainda que a passos poucos, o primeiro salário, a vida universitária e as melhores amigas seriam um conforto para quaisquer inquietações. Porque Marina muito desejava, era preciso ter os pés no chão para sentir cada mudança, cada encontro, cada presente que a vida lhe proporcionava.

Inquietação era também característica de Pedro, que desde muito jovem acreditou que a Arte poderia transformar corpos e consciências. Especialmente o seu, que por incompreensíveis razões foi se tornando um corpo cada vez mais frágil, ainda que permanentemente sensível a tudo o que o mundo julgava insignificante.² Em seus vinte e alguns anos, a visão turva de Pedro seria eternizada pelas lentes do Cinema e de todos os que a cada dia igualmente desafiam a opacidade do mundo.

No improvisado cineclube do bairro, quatro ou cinco espectadores parecem silenciosamente gostar - e de algum modo compreender - os ideais e sonhos ali compartilhados. E como persistência é uma das forças vitais de todo artista, Pedro e sua equipe (um trio formado por seu melhor amigo, uma amiga de trabalho e um futuro amor) seguem na contramão da adversidade rumo a um novo e audacioso projeto cinematográfico, possível até mesmo em um mundo desbotado, prestes a esmaecer.

A busca por inspiração também ocupa os dias de Marina, que em meio a uma rotina de trabalho em uma agência dos Correios dedica-se a minuciosos desenhos de moda, traçados com a intensidade de seus sonhos. Neste vaivém de realidade versus desejo, a história de Marina é como um presente-contínuo onde a interrupção é apenas um intervalo para a continuação de seu traço, pois o cotidiano nunca deixa de se escrever. Mesmo com os inúmeros desvios do caminho.

Ainda não te disse nada é um livro fronteiriço. Assim como Surpreendente!, cujos personagens encontram-se à beira do quase, este limite à primeira vista intransponível, e que ao menor sinal de audácia torna-se um impasse - ou um passo - para uma nova história. Na vida de Pedro e Marina, assim como em nossa própria vida, é preciso saber lidar com este quase que antecede o acontecimento. Para melhor ou pior.

Sempre às margens então, os personagem de Maurício Gomyde de alguma forma motivam-nos a não entregar o jogo. Porque é preciso apostar no que precisa ser feito, ainda que haja dor e inconveniência. Como no dia em que uma carta reescreveria os sonhos de Marina e um eu-te-amo salvaria Pedro de seu próprio abismo. E não há como não nos identificarmos com tais histórias, pois o impasse é o que nos move de um nível ao outro e nos torna ainda mais profundos.



II


Tu disseste que alguns sonhos não se concretizaram. Mas, pensa... Que graça teria, caso todos eles sempre se tornassem realidade? A beleza da vida está em sua imprevisibilidade. (...) Um sonho não se realizou? Sonha outro. (Ainda não te disse nada, p. 159)

Uma boa escrita é a que nos deixa vulneráveis, imersos na intensidade do personagem e do livro. Acredito que para o autor a escrita seja também uma experiência frágil, como a de um escultor que pode a qualquer momento calejar sua criação. Como se num encontro de palavras tortas e corações alinhados, o ofício do escritor é doar este tanto de (sua) vida em cada letra ou entrelinha, assim como o do leitor é o de recontar (e reencontrar-se em) toda esta criação. Daí a ideia de que toda escrita pode ser boa, bastando a esta encontrar seus bons leitores. Certamente não me refiro ao conceito de bom para o mercado literário; disso não comentaremos aqui.

A gente escreve para permanecer. Ainda que com toda informalidade, o autor escreve para que algum sentimento permaneça, não importa se em nós ou apenas aqui dentro. E quando não houver sentido, a escrita poderá ser como um papel embolado no fundo da memória, e o autor um grande armazém de experiências: "Quando a impressora cuspiu a capa de The dark side of the moon, ele parou. Talvez ela representasse seu destino e não fosse necessário imprimir mais nada. O desenho do prisma, na capa, foi posicionado de ponta-cabeça. E as cores entravam no triângulo transformando-se em um único feixe, com fundo preto, em direção à borda da capa. As cores que nunca veria. A luz que se apagaria em pouco tempo. Luz que atravessava as janelas e fazia brilhar o mosaico no chão, formado pelas coisas que ele não desejava esquecer. Imagem que talvez tornasse aquele o lugar mais lindo de todo o mundo naquela tarde." (Surpreendente!, p. 127)

Quanto aos personagens de Maurício, estes parecem contar histórias como se conosco as escrevessem. Em confissões ao pé do bar e do ouvido, Marina, Fran, Thaís, Pedro, Fit, Mayla e Cristal compartilham imagens do amor e suas expectativas, como se em um filme onde o desejo eternamente inacabado superasse todo e qualquer script. E não poderia haver melhor definição para a Carta e para o Cinema do que esta intensidade que vem do amor e seus clichês. Afinal, a vida tem também seu universo de dias simples, sem nós, onde tudo apenas segue, um dia por vez, uma batalha por dia, entrecortados por um mundo de realizações e desejos pelo caminho. Daí que após a leitura de Ainda não te disse nada e Surpreendente! você simplesmente acorda ao término das páginas e vê que o sonho permanece. Tal como as histórias que encontramos e os amores que escrevemos. E acredito que a imagem de um bom livro seja esta: a de se tornar um afeto forte como uma carta, sendo ainda algo tão frágil como um texto.

site: http://blogpapelpapel.blogspot.com.br/search/label/Ainda%20n%C3%A3o%20te%20disse%20nada
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