Uma Carta de Amor

Uma Carta de Amor Nicholas Sparks




Resenhas - Uma Carta de Amor


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Vitor Emmanuell 10/04/2014

“O amor verdadeiro é raro, e é a única coisa que dá sentido genuíno à vida.”
Uma Carta de Amor é um livro do nosso romântico incorrigível Nicholas Sparks. Comecei a ler os livros do Sparks no momento em que percebi que adorava histórias de amor. Dessas que prendem o nosso fôlego e nos fazem torcer pelos personagens. Com o tempo, percebi que muitos livros do Nicholas eram semelhantes. Aposto que você já ouviu isso por aí de qualquer pessoa que já tenha lido, no mínimo, três livros do autor. Mas eu não acho isso. E irei explicar tin tin por tin tin nesta resenha todos os meus motivos.

Primeiro gostaria de dizer que Nicholas Sparks é um tremendo filho da mãe. Uma carta de amor me prendeu desde que eu li a bendita carta que vem no prólogo, literalmente ela faz jus ao título.

Theresa Osborne passou por uma separação há pouco tempo, foi traída pelo marido, David e descobriu que ele a traia desde que se casaram. Theresa não acredita mais no amor, não vê motivos para isso. Ela tem um filho de 12 anos chamado Kevin, que ela o ama e faz de tudo para ele ter o que precisa.

“Ainda sonhava em se apaixonar, em ter alguém para abraçá-la e lhe dar a sensação de ser a única no mundo. Mas era difícil, se não impossível encontrar uma pessoa decente hoje em dia – a maioria dos homens na casa dos 30 anos que ela conhecia já era casada, e os divorciados pareciam procurar uma mulher mais jovem, que pudessem moldar da forma que quisessem.”

Como ela anda muito solitária, sua chefe a convence a tirar umas férias, ter um tempo para si mesma. Depois de correr na praia, ela encontra uma garrafa. De início ela acha que é lixo, mas quando vê o canudo de uma folha enrolada com um pequeno cordão, ela resolve abrir a garrafa. Com um pouco de dificuldade ela consegue retirar a folha e encontra uma carta que pode mudar sua vida.

“Sinto sua falta, querida, como sempre, mas hoje está sendo especialmente difícil porque o oceano tem cantado para mim, e a canção é a nossa vida juntos.”

Após perceber que está com lágrimas nos olhos depois de ler a carta, ela precisa saber quem foi o homem que escreveu aquilo. Com a ajuda de uma amiga, ela publica a carta em sua coluna no Boston Times, e claro que foi um sucesso. Ela recebeu centenas de outras cartas em casa, de pessoas que se emocionaram com a carta. Alguns pedidos de casamento e até mesmo alguns homens ameaçando processá-la por direitos autorais. Mas nada disso aconteceu.

“— Se gosta dela, esse ela o faz feliz, e se você sente que a conhece... então não deixe que ela vá embora.”

Com a carta na boca do povo, Theresa recebe mais duas cartas, de pessoas que leram sua coluna e que se sentiram na obrigação de contar a Theresa. Ela precisa conhecer o homem que a escreveu. Então resolve procurá-lo...

“— Só um instante, estou pensando. Não é tão fácil quanto parece. Acho que também gostaria dos clichês: que ele fosse bonito, educado, inteligente e charmoso. Você sabe, todas as qualidades que uma mulher deseja num homem.”

Depois de uma incansável busca, e não é que ela o encontra? De início, ela não tinha nenhuma intenção, queria apenas conhecê-lo e saber que ele existia. Não importava se fosse gordo ou magro, novo ou velho, ou extremamente bonito. Ela só queria saber que ele realmente existia. Porém, não foi assim que aconteceu.

“Sentado m seu escritório, duas perguntas que não conseguia responder o atormentavam. A primeira: por que estava tão atraído por Theresa? E a segunda: por que de repente sentia estar traindo Catherine?”

Garrett a convida para velejar, nada muito formal, apenas para que Theresa conhecesse o lugar. Ela aceita. Eles começam então, a descobrir que um era o que o outro precisava para seguir em frente. E ainda tem Catherine. A ex mulher de Garrett, que faleceu há alguns anos, no hospital quando estava grávida de seu filho. As cartas jogadas ao mar, eram para Catherine.

“Fechou os olhos, cansada, de repente relutando em enfrentar suas emoções em conflito. Uma coisa, porém, era certa: ela nunca iria dizer a Garrett que o amava até ter certeza de que ele poderia deixar Catherine para trás.”

Esse é um dos pontos mais importantes do livro, como Garrett pode ter algo com Therese, se ele ainda ama Catherine? Uma amor verdadeiro? Theresa percebe que os olhos dele ainda brilham quando ele cita o nome dela... Como eles poderão ficar juntos, se existe ainda, um outro amor entre eles?

“No entanto, no dia seguinte, quando acordou, ao contrário da maioria dos seus dias, a primeira coisa em que pensou não foi em Catherine. Foi em Theresa.”

Leia e descubra que este não é mais um romance bobo do Nicholas Sparks, cada livro ele deixa uma mensagem a ser passada. Não importa e alguém morre no início, se o casal fica junto ou não, Sparks consegue despertar até numa pedra o desejo de conhecer e cuidar de alguém. Na minha sincera opinião, é isso que Sparks quer: fazer com que seus livros despertem sentimentos e sensações jaz escondidas de nós mesmos. E neste livro, ele conseguiu e isso e mais um pouco.
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Mila F. @delivroemlivro_ 14/04/2014

Sensível, doce, tocante...
Sou fã do Nicholas Sparks e tenho vários livros dele embora ainda não tenha lido todos, fico guardando a leitura para quando eu realmente preciso. Fazia algum tempo que eu estava precisando ler Nicholas Sparks e o relançamento de Uma Carta de Amor veio a calhar até porque fazia muito tempo que procurava um exemplar desse livro e nunca encontrava. Aproveitei o momento e pude apreciar este livro.
O que posso dizer de Uma Carta de Amor? Nicholas Sparks tem o dom de narrar e o mais incrível: constrói romances envolventes, com personagens simples, mas ao mesmo tempo complexos. Certamente, tais características não ficam de fora de Uma Carta de Amor. Narrado em terceira pessoa, ficamos a par da vida de Theresa Osborne, que ao passar suas férias em Cape Cod acaba encontrando na praia uma carta dentro de uma garrafa, a carta a deixa muito comovida e foi escrita por Garrett que a escreve para uma mulher chamada Catherine que simplesmente não está mais ao seu lado.
Deanna, amiga de Theresa, incentiva e a convence publicar a carta em sua coluna de jornal – Theresa é jornalista do Boston Times – e, após relutar, acaba publicando. Quando volta de férias Theresa encontra muitas cartas em resposta a sua coluna e dentre todos que se comunicaram Theresa acaba encontrando outra carta de Garrett e depois de algum tempo encontra mais outra carta.
Deanna percebe o interesse de Theresa em relação a Garrett e quer, mais que tudo, que a amiga seja feliz já que ela, após se divorciar de David, não conseguiu se envolver realmente com ninguém, pois nem todos estavam dispostos a aceitar o filho dela, Kevin, e após pesquisas a respeito do escritor das cartas, elas descobrem onde Garrett vive e Theresa vai em busca de conhecê-lo.
Theresa foi para Wilmington para conhecer Garrett, lá os dois acabam se aproximando e se apaixonando. Não obstante, Garrett fica preocupado por achar estar traindo a falecida esposa Catherine. Garrett está machucado e não conseguiu superar a perda de sua mulher. E Theresa, apesar de estar se recuperando de forma paulatina da separação esconde o segredo das cartas de Garrett.
Uma Carta de Amor mostra-nos um romance de tirar o fôlego porque – apesar de não ser um livro erótico, como todo mundo está se habituando a ler – Nicholas fala de amor verdadeiro, um amor que não é só sexo, um amor que cura e cicatriza feridas: um amor cúmplice.
Este livro, apesar de muitos contratempos na história do casal, tem tudo para ter um final feliz, mas é claro que quando falamos de Sparks podemos esperar uma reviravolta e algo que vai mudar tudo e que alguém vai acabar morrendo – isso não é spoiler, pois todos sabemos que os romances sparkianos tem dessas coisas – assim sendo, é de bom tom, sempre reservar alguns lencinhos para os livros do Nicholas.
Sim, alguém morre. Sim, nós sofremos com essa morte. Entretanto, acredito que Uma Carta de Amor tem, também, um final feliz porque ambos os corações (de Theresa e Garrett) são curados e os dois descobrem como ser felizes e que a felicidade depende de seguir a diante.
Não vou dizer que este foi o melhor livro do Nicholas que já li, porque não foi, mas para mim ele é um dos meus escritores preferidos porque além de amar os romances e a fabulosa maneira de Nicholas contar suas histórias tenho certeza – mesmo antes de ler seus livros – que vou gostar de ler. É uma leitura confortável e mágica que nos faz acreditar no amor verdadeiro: que em algum lugar também encontraremos o nosso amor verdadeiro, mas temos que ficar na torcida para que ele não termine de uma maneira tão trágica.

Camila Márcia


site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Juliana 17/10/2014

Faltou sal
Já li e gostei de outros livros do mesmo autor (vale lembrar que Diário de uma Paixão continua entre meus top 10). Neste faltou algo que desse mais veracidade à história e ao sentimento existente entre o casal. Mas tem a marca de Nicholas Sparks, a capacidade de emocionar.
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Bruna 09/11/2014

Uma linda história de amor
Como todos os livros do Nicholas,este não deixou a desejar! Uma história linda que mostra que apesar do sofrimento da perda,somos capazes de amar denovo. Recomendo muito.

site: sempre-nos-encontraremos.tumblr. com
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Katy 27/10/2016

Uma carta de amor - Nicholas Sparks
Escrever sobre Sparks é sempre uma tarefa difícil, visto meu amor incondicional pelo autor. Eu procuro as palavras certas e todas elas parecem pouco para definir a maestria com que ele escreve e o amor puro e verdadeiro que é capaz de, com suas histórias, nos fazer acreditar. Com "Uma carta de amor" não foi diferente.

Esse é, provavelmente, um dos livros mais românticos do autor. Um romantismo clássico, do tipo que infelizmente têm sido esquecido. Isso já fica nítido pela forma como os protagonistas se encontram: através de uma carta de amor jogada no mar dentro de uma garrafa.

Antes disso, Theresa Osborne havia passado por um casamento onde amou e foi traída, o que a fez desacreditar do amor. Ela viveu então dedicada ao seu trabalho como colunista e seguiu a vida com praticidade e obstinação, sem se envolver seriamente com ninguém.

Porém, em suas férias, Theresa resolve fazer uma viagem para Cape Cod, onde ao passear pela praia, encontra uma garrafa com uma carta dentro. Curiosa pelo fato inusitado, a colunista resolve ler o conteúdo, achando tratar-se de algo muito antigo e, sem dúvidas, demasiadamente romântico.

Ao ler do que se trata, as certezas de Theresa á respeito da essência da carta só aumentam: trata-se de um texto apaixonado de um homem que aparentemente sofre muito com a perda de sua amada. Entretanto, é nítido que não se trata de um documento tão antigo quanto esperava, o que instiga ainda mais a curiosidade de Theresa. "Que tipo de homem ainda escreve cartas de amor, as coloca em uma garrafa e atira no mar?".

Motivada pela curiosidade, Theresa publica a carta no jornal em que trabalha e logo outras pessoas entram em contato com mais informações à respeito e outras cartas aparentemente do mesmo homem. E então Theresa, cada vez mais encantada com as lindas palavras do homem misterioso, parte em sua busca... E encontra Garret, um viúvo solitário que nunca superou a perda de sua esposa Katherine.

A partir daí, temos mais do mesmo, em parte. Todos os elementos típicos dos livros de Sparks estão presentes: muito romantismo, muita paixão, uma história de amor inesquecível, um final que despedaça nosso coração. Contudo, não concordo que, como muitos dizem, os livros de Nicholas sejam iguais uns ao outro, como muitos falam. O livro é maravilhoso em todos os aspectos e o autor tem o dom de inserir em suas histórias valores esquecidos, sentimentos raros e uma profundidade sem igual. Trata-se de um estilo inigualável, onde é impossível ler sem se emocionar. São livros para serem apreciados por românticos incorrigíveis e amantes das tragédias de amor. Se você não for nenhum dos dois, certamente não apreciará a obra em toda sua extensão.

O livro ganhou uma adaptação cinematográfica, estrelada por Kevin Costner e Robin Wright, que souberam interpretar com destreza os personagens principais, mantendo toda a essência da obra. Ele se assemelha com "Noites de tormenta", outra obra do autor que também trás protagonistas mais maduros que sofrem com mágoas passadas. Entretanto, em "A última carta de amor", temos a perda como o tema principal e ficam nítidas as reflexões acerca da forma como as pessoas lidam com isso. Enfim, é uma obra belíssima, carregada de dor, profundidade, e, sobretudo, muito amor.
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Let 26/01/2017

Uma linda história de amor.
Nicholas Sparks quando sabe mesmo quebrar um coração e isso ninguém tem dúvidas, e com em uma carta de amor ele sabe fazer isso como ninguém. Confesso que acheio o começo do livro um pouco arrastado, mas quando começam os conflitos, meu Deus pega os lenços e vai. Ele sabe como armar um bom conflito que, daqueles em que o coração fica apertado.
A história de Teresa e Gerret me lembrou um pouco o clima de Noites de Tormenta, mas o final arrebatedor de uma carta de amor me pegou de surpresa. A última carta de Gerret me pegou de jeito e eu nem sou uma pessoa de me emocionar fácil. E pensar que esse livro foi escrito em 1999 e só agora li essa maravilha.
Pra quem não conhece Nicholas Sparks acho que esse recomendo começar por ele pra entender o porquê dessa fama de "mau" kkkk. E para quem já conhece sabe que no começo é tudo lindo amorzinho, mas não esqueça dos lenços, pois o choro é garantido.
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Garotas de Pemberley 02/02/2017

A Mensagem na Garrafa
O livro é o típico romance triste que não exige esforço pra ser lido (especialmente se for intercalado com Crime e Castigo que as GDP estão me obrigando a ler). Theresa é uma personagem triste que depois de uma grande decepção parece encontrar uma pessoa que lhe conforte. Garret, um instrutor de mergulho bonitão, também já sofreu muito e juntos os dois começam a cicatrizar as feridas.

Claro que isso é um livro do Sparks, então você já sabe que no meio vai ter umas tretas para testar o relacionamento do casal (e a vida, afinal reza a lenda que em todos os livros alguém morre – mas é mentira, só em alguns haha). Algumas atitudes da Theresa me irritaram um pouco, como jornalista eu teria agido diferente em certas situações, mas fazer o quê? Ah, sim, a maior parte da história se passa na Carolina do Norte.


Uma Carta de Amor é um livro gostoso para ler em um momento de descanso, em algumas partes é bem emocionante e passa mensagens bonitas sobre amor e recomeços. Os personagens também são um pouco mais velhos do que na maioria dos livros do Nicholas o que me lembrou um pouco (do meu queridinho) Noites de Tormenta e tem todo aquele clima praieiro gostoso, não sei se sou só eu, mas livros com enredos que acontecem no litoral sempre tem espaço no meu coraçãozinho.
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Cia do Leitor 06/02/2017

Uma carta de amor
Theresa Osborne, jornalista, divorciada, mãe do menino Kevin, que após a separação com David (por causa de traição), passa a trabalhar no jornal em Boston, onde faz morada. Sentia que deveria dedicar-se mais ao filho, mas, o trabalho consumia seu tempo. Tinha que manter o emprego para poder sustentar a casa, pois a pensão que recebia do ex. não era o bastante para ter uma vida com mais conforto.

Como rotina Kevin passa os finais de semana com o pai, e aproveitando o ensejo Theresa resolve visitar sua mãe em uma casa de repouso. Após matar a saudade, ela resolve dar um passeio na praia próximo ao local. Perdida em seus pensamentos, ela se depara com um objeto estranho na areia à beira do mar. Uma garrafa lacrada com uma rolha e dentro encontrava-se uma carta enrolada como um tubo.

Curiosa e não tendo nada a perder, visto que não ao existia um dono, ao menos nenhum por perto, Theresa desenrola o papel e poe-se a ler o que estava escrito. Surpreende-se com a mais bela declaração de amor já visto na vida.

A linda carta, encerrava com a assinatura "G". Curiosa, encantada e determinada em achar o dono das belas palavras, Theresa leva seu achado a conhecimento de seu chefe e amigos do jornal, encontrando ali uma matéria perfeita que iria alavancar sua carreira de jornalista. Claro que todos a apoiariam nessa empreitada.
Obstinada, após diversas pesquisas e consultas, Theresa vai ao encontro de Garret, um gentil pescador que a faz suspirar.

O proposital encontro, pelo ao menos da parte de Theresa, se transformou em um romance arrebatador, algo que ela insistia antes que nunca aconteceria na vida de ninguém. Ela apenas não acreditava no amor e toda a fantasia criada em torno desse sentimento... Bom, até acontecer com ela.😄

O relacionamento entre os dois encontra barreiras das quais somente nós leitores saberemos se serão superadas e findadas com um "Feliz para Sempre", afinal os meios justificam os fins.

Quem nunca teve curiosidade por cartas ou mensagens enviadas dentro de garradas jogadas ao mar? Muitas delas vem de muito longe, de outro continente em outro idioma. São antigos hábitos onde muitas vezes aconteciam em pedido de S.O.S por algum náufrago, ou simplesmente um desabafo de alguém apaixonado. Demais né? Mas, hoje em dia com a inclusão da tecnologia esse hábito tornou-se uma raridade. Quem seria o louco a fazer tal proeza? Por isso o livro tornou-se interessante, pois passa-se nos dias atuais e esse achado foi a premissa perfeita para um livro envolvente a ponto de tornar-se um filme de sucesso.

A narrativa de Nicholas Sparks segue o mesmo padrão, emocionante e apaixonante, mesmo com mortes aqui ou ali. Esse é o estilo de escrita do autor, que nos deixa sempre com o coração em frangalhos, com um nó na garganta de tanto soluçar. Mas, nem por isso menos apaixonados por suas obras. Never.

Apesar de me sentir contraditória com o fato de amar livros com casais jovens, assumo que aprecio ainda mais os casais maduros sem os mi,mi,mis e imaturidades dos mais novos. Por isso gostei muito dessa obra. Se trata de pessoas maduras, decididas, que vivem seus dramas mas, não ficam de braços cruzados choramingando. Vão à luta! Apesar de Theresa ter agido de forma inconsequente, ela teve a coragem de assumir os erros e maturidade resolvê-los sozinha.

Claro que o desfecho é estilo Tio Nick, E-mo-cio-nan-te. Um conselho aos mais fracos. Preparem seus lencinhos, pois, Nicholas Sparks não é sempre bonzinho e nesse livro ele vai machucar você...

site: http://www.ciadoleitor.com/2017/02/resenha-uma-carta-de-amor-nicholas.html
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Taiana.Belizario 18/02/2017

Amor e Perda
Linda e apaixonante história de amor, quando se junta o amor e a perda é sempre chocante e emocionante.
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"Ana Paula" 27/02/2017

Vou começar essa resenha me desculpando sinceramente com o autor. Vocês sabem o quanto amo os livros dele, mas Uma Carta de Amor não me conquistou como os demais livros...

"Num mundo que eu raramente compreendo, existem ventos do destino que sopram quando menos esperamos. Às vezes sopram com a fúria de um tufão, às vezes mal tocam nossa face. Mas eles não podem ser negados, trazendo, como muitas vezes fazem, um futuro impossível de ignorar."

Vamos começar com o enredo: a sinopse é bem explicativa e conta bastante coisa do que vai acontecer, então não vou me prolongar; Theresa me passou uma impressão muito errada de si mesma. No começo da leitura, quando ela achou a carta e depois, quando começou a descobrir as outras, ela ficava dividida entre ir até a Carolina do Norte conhecer Garret ou continuar com sua vidinha mais ou menos. Nessa parte do livro, achei-a uma mulher indecisa e até cheguei a sentir um pouco de pena dela. Entendi sua hesitação, pois, há três anos, Theresa foi traída por seu ex marido e isso acabou com sua vontade de encontrar o amor novamente. Graças a sua amiga e chefe, Deanna, ela acaba sedendo e embarca para finalmente, conhecer o homem que escreve cartas tão lindas para sua esposa falecida.

Mas... (é, sempre tem um mas), quando Theresa chega a Wilmington, ela muda completamente. Lembra aquela mulher dividida que não quer se arriscar? Pois é, essa mulher some! Parece que nunca existiu. Fiquei triste com isso, porque eu esperava que Theresa evoluísse aos poucos, se abrisse ao sentimento aos poucos, o que não aconteceu.

"Era óbvio que o texto era sincero. E pensar que tinha sido escrita por um homem! Em toda a sua vida Theresa nunca recebera uma mensagem que chegasse sequer aos pés daquela."

Garrett por outro lado, é exatamente o que ele escreve: um homem romântico que ama para sempre. Há três anos vem sofrendo pela morte prematura de sua esposa, Catherine, e isso o corrói por dentro. Garrett sente muita falta dela e para sanar um pouco esse sentimento, ele escreve cartas para ela e as joga no mar. Assim que conhece Theresa, Garrett se espanta com o sentimento que surge em seu peito, ele ainda ama sua esposa, mas também se vê encantado pela força, atitude, carisma e beleza de Theresa.

Assim, os dois vão conhecendo, Theresa conhecendo mais de Garrett do que ele poderia imaginar, e vão se apaixonando. Garrett é um homem incrível, mas muito dependente de Theresa. Por diversas vezes me peguei achando-o um homem chato e grudento, o que nunca (NUNCAAAA) aconteceu enquanto eu li algum dos livros do autor. E Theresa me deixou com a sensação de ter comprado um produto pela embalagem e quando abri, vi que era uma porcaria...

"- O que foi, Garrett?
- Não quero que isso acabe - confessou ele, de olhos baixos. - Não quero que esta semana acabe. Você entra na minha vida, vira tudo de cabeça para baixo e agora vai embora."

Como vocês podem ver, este livro me decepcionou demais. Se tem uma coisa que eu amo nos livros do Sparks é a maneira simples e direta que ele escreve seus romances e nos deixa suspirando ao terminar um de seus livros. Também gosto muito dos personagens que ele cria. São sempre tão reais que é impossível não se apegar a eles. Neste livro, infelizmente, eu já havia previsto o final e não me surpreendi quando ele se concretizou, ao contrário, fiquei feliz por estar terminando logo a leitura. E os personagens, bem, só Jeb, pai de Garret; Kevin, filho de Theresa e Deanna que salvaram minha leitura. São personagens secundários mas que dão todo um charme para a trama. Não posso deixar de comentar sobre a escrita do autor que é sempre gostosa e cheia de pormenores: neste livro, vamos conhecer a vida de Garrett como mergulhador e velejador, o que foi maravilhoso de se ler. Durante essas partes onde era nos contada a vida de Garrett, eu quase não piscava de tão fascinada que fiquei. Nicholas sabe colocar sentimentos intensos mesmo nas menores coisas.

A narrativa é em terceira pessoa e acompanha os personagens principais, Garrett e Theresa. Em algumas partes, temos flashbacks de momentos entre Garrett e sua ex-esposa, Catherine, o que gostei muito. Deu para sentir que o que eles tinham era especial e único.
O livro é relativamente pequeno, possui apenas 288 páginas e, mesmo não gostando muito dos personagens, a leitura foi rápida e fluída.
A diagramação é simples, sem erros de revisão aparente, ótimo espaçamento e letras em tamanho confortável para a leitura.

"- O que é tão engraçado? - quis saber Theresa, surpresa.
- Você, Theresa. O que esperava? Antes de ir para lá, você sabia que ele ainda estava envolvido com Catherine. Lembre-se, foi o amor "eterno" dele que você achou tão atraente. Pensou que ele ia superar tudo aquilo em alguns dias só porque vocês dois se deram bem?
Theresa ficou envergonhada e Deanna tornou a rir.
- Pensou, não foi? Foi exatamente o que você pensou.
- Deanna, você não estava lá... Não sabe até que ponto as coisas pareciam bem entre nós até ontem à noite.
O tom de voz de Deanna ficou mais suave:
- Theresa, sei que parte de você acredita que conseguirá mudar alguém. mas a realidade é que isso não existe. Você pode mudar a si mesma, e Garrett pode mudar a si mesmo, mas você não pode fazer isso por ele."

Do mais, não posso reclamar, a edição física é linda e essa capa está mais bonita do que a anterior. A Editora Arqueiro sempre arrasa nas edições e, mesmo o enredo não suprindo minhas expectativas, não vou deixar de continuar lendo os livros do autor. Convido a você, que gosta desse gênero, a lê-lo e tirar suas próprias conclusões.


site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2017/02/resenha-uma-carta-de-amor-nicholas.html#.WLQep1UrLDc
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