Ratos

Ratos Gordon Reece




Resenhas - Ratos


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Camila B. Monteiro 27/09/2013

Um dos melhores livros que que li nos últimos meses.
Essa leitura me foi apresentada em um CLUBE DO LIVRO que eu participo e a primeira coisa que me chamou a atenção, foi a capa.

Interessante que quando recebi o livro aqui em casa (troca aqui do skoob), também me vi apaixonada pela capa que tem um buraco de verdade nesta toca de rato. Super simples, mas que deu um charme especial!
Meu primeiro pensamento: Espero que a leitura seja tão legal quanto a arte.

E não foi! Foi melhor!

A leitura é absurdamente rápida, porque a história é mais que envolvente e dinâmica, e ser contada em primeira pessoa pela protagonista Shelly a perspectiva das cenas se tornaram mais interessantes ainda.

Shelly e sua mãe são como ratos. Vivem escondidas, com medo, não sabem revidar ou se defender e preferem se humilhar à ter que tomar alguma atitude drástica na vida.

E pra variar não faltam pessoas para subjugar essas duas. A mãe sofre com o término do casamento em que foi deixada sem nada pelo marido que sabia muito bem que ela era um rato. Atualmente trabalha em um escritório onde é diariamente humilhada.

Já Shelly, a filha, sofreu bullying a adolescência toda e depois de um sério atentado que a deixou com muitas cicatrizes, não vai mais a escola e estuda em casa.

São mesmo como ratos que vivem fugindo.

Para completar esse quadro as duas resolvem se mudar para um Chalé tão longe e isolado que mal podem ver os vizinhos.

“Tudo em que pensava era que não importa o quanto somos próximos de alguém, sempre existirão limites – fronteiras que simplesmente não somos capazes de atravessar, questões que nos tocam tão profundamente que não podem ser compartilhadas – Talvez, pensei, aquilo que não conseguimos compartilhar com os outros seja o que realmente define quem somos.”

E nesse modo de vida assustado as duas descobriram a felicidade com suas manias e tradições, vivem feliz uma com a outra com seus livros, musicas e bebidas quentes. Essa parte é mesmo gostosa de ler porque o leitor se sente aliviado ao vê -las feliz depois de tudo que tiveram que passar.

“Percebi quanto ela estava cansada – as rugas sob seus olhos pareciam um pouco mais profundas e havia mais fios brancos em seus cabelos pretos e frisados – e como aquilo fora difícil. Essa é a maldição das mães, pensei, estão condenadas a sentir a dor de seus filhos como se fossem sua.”

Mas como sabemos, até os ratos tem um limite e com as duas não foi diferente.

No dia do 16° aniversário de Shelly um rapaz entra sorrateiramente no Chalé e anuncia um assalto ameaçando-as com uma faca.

Como eu disse, até os ratos chegam têm um limite e Shelly resolve se defender dessa vez.

O tempo todo Shelly mostra sua personalidade e em cada cena da historia vamos entendendo como a pressão psicológica age e como as pessoas funcionam de fato.

Essa é uma obra para ser degustada, sem sombra de duvidas!

Bem, não preciso nem dizer o quanto recomendo essa leitura, para qualquer tipo de leitor. Tem ação, suspense, drama, tudo! Estou em busca de novas obras do mesmo autor porque esse tipo de leitura psicológica me fisgou!

site: http://www.vidacomplicadademais.blogspot.com.br/2013/08/resenha-ratos.html
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Kelly 05/10/2013

Genial !!!
Primeiramente preciso falar da arte da capa que é muito bacana , realmente tem um toca de rato na capa do livro , eu achei que esse toque final deixou o livro melhor ainda.
Bom , então vamos a ele né .

Ratos conta uma estoria interessantíssima sobre o mais puro , simples e forte sentimento humano , o medo. O medo de se impor , o medo de reagir diante de uma injustiça , o medo de dizer algo improprio .
Medo.

Shelley e sua mãe tem algo em comum , além do parentesco , elas tem personalidades muito parecidas na verdade iguais . Devido a isso a vida pra elas é bem difícil .
O pai de shelley foi embora de casa com sua secretaria muitos anos mais nova que ele ,deixando sua mãe praticamente sem nada , e ainda tentou ganhar a guarda de Shelley mas como com a idade de 15 anos ela já podia escolher , ela escolheu ficar com sua mãe e como punição ele simplesmente passou a ignorar a existência de Shelley.
Ele é advogado e conheceu a mão de Shelley quando ela começou a trabalhar para a mesma firma que ele , eles se apaixonaram e se casaram e assim que Shelley nasceu a exigência de seu pai foi que ela , que estava prestes a se tornar sócia da firma , abandonasse o trabalho para cuidar de Shelley , e como rato que ela era , acatou a ordem. e passou a ser uma dona de casa exemplar e uma mãe cuidadosa .

Já Shelley por sua vez sempre foi muito estudiosa e boa filha sempre se dedicou muito a artes e a boa literatura. Na escola passou por maus bocados com suas ex amigas de infância e sofreu um bullying pesado durante meses e que acabou culminando em ataque brutal que resultou em internação e afastamento permanente da escola .

em meio a essa atmosfera de medo e desamparo as duas resolvem se mudar para um lugar bem afastado da cidade para que elas pudessem ficar isoladas e para que elas não fossem perturbadas e na verdade para que pudessem se esconder . Quando tudo começa a melhorar e elas começam a ter uma vida , mesmo como ratos, feliz e agradável , algo terrível acontece ameaça essa já muito frágil alegria.

É ai que essas duas se vêem diante de algo tão complicado que não tem como não reagir , desse momento em diante ou elas deixam de ser ratos ou deixam de existir.

A forma como a mãe de Shelley lidou com os problemas que surgiram , como lidou com a situação principalmente no final do livro , me deixou de queixo caído , com tamanha perspicácia e me fez pensar em como uma mulher tão inteligente e com uma capacidade de raciocínio tão ágil pôde ser capaz de aceitar todas essas coisas , todas essas humilhações durante tantos anos .

E até Shelley que me irritou bastante , não durante o bullyng , depois que tudo ocorreu ela ainda mantinha um pouco das suas atitudes de rato , mesmo ela começou a mudar e no fim pude dizer que simpatizei com ela .

Pra resumir , o livro é ótimo , nunca tinha ouvido falar desse autor e fiquei encantada com a forma como ele conta uma estoria e de como ele desenvolveu a estoria através dos olhos de Shelley , adorei o livro e super recomendo .
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Só Sobre Livros 18/12/2013

Abnegaação e medo em "Ratos"
Confira resenha no blog

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/12/abnegacao-e-medo-em-ratos-kelly-santos.html
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Brayan 20/01/2014

Um Thriller de Opostos
Como definir em palavras o que esse livro me causou? Sinceramente, não sei como. Eu só posso dizer que é um livro chocante e eu não digo isso por apresentar cenas fortes e impactantes, porque em si não tem, mas pelo o que ele me fez pensar no decorrer da história. Pensando bem, chocante seria a palavra ideal.

O livro conta a história de uma adolescente, chamada Shelley, e de sua mãe que após passarem a vida toda sofrendo decidem se mudar para um chalé bem afastado de tudo e de todo o mundo. Tudo começa quando a Shelley passa a ser vítima de bullying na escola, e essa foi uma das melhores partes do livro pelo fato de apresentar e tratar o problema de uma forma bem real e coerente, a grande sacada foi que nós enxergamos essa situação toda pelos olhos da vítima e acabamos por entender melhor a magnitude desse mal que tanto assola as escolas. Além do bullying, a nossa protagonista ainda está passando pelo divórcio de seus pais e pela aparente rejeição que está sofrendo por parte do pai, que abandonou sua mãe para se casar com outra mulher mais nova. Essa situação também foi muito bem trabalhada, é possível sentir a dor dela pelo pai ter ido embora e, sinceramente, fiquei com muita raiva dele. Porque como se já não bastasse abandonar a família, ainda deu um jeito de prejudicar a vida profissional da ex-mulher.

Enfim, depois de tudo isso, as duas se mudam para o chalé madressilva onde finalmente parecem ter encontrado a paz. Shelley passa ter aula em casa e leva uma vida tranqüila com sua mãe cuidando da casa, lendo na janela do quarto e tocando flauta. Depois de alguns meses, o aniversário de dezesseis anos dela está chegando e tudo está muito bem, até que... tudo desmorona bem na cabeça de mãe e filha.

Bom, a narrativa é toda feita em primeira pessoa pela visão da Shelley. Em algumas partes do livro ela me incomodou um pouco devido a sua infantilidade, mas acho que isso foi necessário para que a gente pudesse acompanhar a evolução da personagem. Sua mãe é uma mulher doce, mas, assim como a filha, é muito tímida e prefere se esquivar ao invés de encarar os problemas de frente. E, assim como Shelley, evolui de uma maneira surpreendente no decorrer das páginas. Não se deixe enganar pela timidez das duas, elas tem muito mais força do que se imagina.

O desenrolar da história é de tirar o fôlego e te deixar absurdamente tenso. A escrita é envolvente e bem fluida. Uma outra coisa que me agradou foi que o autor traçou um paralelo entre a situação das personagens com um clássico da literatura, mas você vai ter que ler pra descobrir qual é. O final do livro foi bem satisfatório, mas não me agradou muito. Não sei explicar bem o porquê, mas acho que deveria ser algo mais impactante talvez.

Então é isso, um livro extremamente bom, que merece ser lido. Se você gosta de thrillers psicológicos, essa é uma boa pedida.

Algumas das minhas frases preferidas do livro:

"Saber o que aconteceu depois me faz pensar em como a aparência e o comportamento delas em relação a mim mudaram na mesma época. Sempre me perguntei se existia alguma conexão. Nossa aparência afeta nossa personalidade? Ou é nossa personalidade que afeta a nossa aparência? A pintura corporal para a guerra transforma um índio covarde em um guerreiro corajoso? Ou um guerreiro corajoso se pinta para mostrar sua crueldade? Um gato sempre parece um gato? Um rato sempre parece um rato?" (páginas 20 e 21)

"Penso que quanto maior o trauma, menos adequadas as palavras se tornam, até enfrentarmos o maior de todos os testes, quando apenas o silêncio parece apropriado." (página 27)

“Grande parte do que minha mãe era se baseava no que lia. Era isso o que a cultura de classe média criava? Pessoas formadas mais por aquilo que liam que pelas próprias experiências? (página 148)

"...não importa onde estejamos ou o que façamos, a Morte e o Horror estão sempre por perto. O desafio é seguir com nossas vidas e sermos felizes mesmo que sempre possamos vê-los, de relance e borrados, mas ainda reconhecíveis no fundo de cada cena." (página 236)
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Raquel 29/01/2014

BLOG SWEET CORNER: RATOS, DE GORDON RECCE
Shelley e a mãe estão procurando uma casa afastada para morarem e se esconderem após a separação da mãe e os ataques frequentes de bullying que Shelley sofria na escola, até que encontram o Chalé Madressilva, à meia hora da cidade. A casa é perfeita para as duas: é o esconderijo perfeito para os ratos habitarem e fugirem das más situações - ratos estes são as pessoas que se encondem dos problemas, que não enfrentam os medos e os agressores, ou seja, Shelley e Elizabeth (mãe de Shelley), que se autoproclamam como ratos. Mãe e filha, ao se acostumarem com a casa e a localização, passam a pensar que serão felizes novamente e livre de problemas, mas tudo muda com a chegada de um desconhecido no chalé no dia do aniversário de dezesseis anos de Shelley, e esta experimenta um novo sentimento, um sentimento que jamais pensou que pudesse sentir e realizá-lo, mas realizou. E é aí que a história começa a se desenvolver de verdade.


Não posso contar mais que isso da história, se não, quem for ler o livro, não sentirá o que eu senti quando li: a história era desconhecida por mim, pois nada é contado na sinopse, não há nenhum sinal fora do livo que indique o verdadeiro enredo. Na verdade há, sim, pistas sobre a história na capa, nas críticas e nas citações, mas que só é possível realmente decifrá-las quando já estamos na metade do livro. Então, a cada linha que eu lia eu me surpreendia com o quanto as protagonistas mudaram a maneira de pensar após o "presente de aniversário" da garota e o quanto eu percebia, junto com elas, que elas não eram mais os ratos que achavam que eram. A história, a cada página, fica mais tensa e cheia de suspenses, mas que logo são terminados no próximo capítulo - todos os capítulos são curtos, o que faz a leitura fluir bem.

Realmente, Gordon Reece fez um maravilhoso trabalho com a narrativa cheia de detalhes e descrições, deixando-a dinâmica e nenhum pouco cansativa. Aliás, ele não abriu mesmo a mão dos detalhes, pois além de dispo-los muito bem e com uma escrita coloquial, foi de extrema importância para entendermos os motivos de Shelley e da mãe dela terem feito o que fizeram e é entendendo esses motivos que me fez sentir uma vontade enorme de torcer por elas e pela felicidade das duas.

Além disso, não consigo acreditar que o autor é um homem, porque ele soube tão bem construir duas personagens femininas perfeitas que não pude deixar de perceber o quanto eu me identifiquei com os sentimentos de Shelley e a relação de mãe e filha das duas. Reece também me fez refletir se eu sou também uma rata e o que eu poderia fazer para inverter essa situação, caso eu fosse. É claro que eu não estou falando - para quem já leu o livro - que ele nos ensinou a cometer o que as duas cometeram, mas, sim, as atitudes que elas tomaram após perceberem que são capazes de enfrentar seus agressores.

Por fim, não posso deixar de citar a capa e a diagramação da edição da Intrínseca. A capa é perfeita e cheia de mistérios, e, como vocês podem ver na foto (foto no link do blog), há um desenho de uma toca de rato na parede vazado, ou seja, dá uma sensação de profundidade, pois o fundo do buraco é a aba da capa. Gostei muito também da fonte e do tamanho dela e há um espaçamento perfeito. A única coisa que eu posso reclamar do livro é da tradução da editora que tem vários erros de pronomes possessivos e que me incomodaram bastante, mas fora isso não tenho nenhuma reclamação, apenas um desejo: ler mais livros de Gordon Reece, que merece um prêmio por me fazer sentir tanto frio na barriga!

site: http://morethanaworld.blogspot.com.br/2014/01/resenha-ratos.html
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Kétrin 08/02/2014

Envolvente!
Shelley sempre teve uma vida normal e tranquila. Até que um dia os pais se divorciam e ela começa a sofrer bullying na escola.
O pai dela, um advogado de família, trocou a filha e a esposa por sua secretária, trinta anos mais nova que ele. Shelley se recusava a chamar de “nova mãe” quem ela poderia dizer que seria sua irmã mais velha. Mas claro que tudo isso não impediu que seu pai disputasse com a mãe de Shelley pela guarda dela. Mas ela queria desesperadamente viver com sua mãe, e foi o que aconteceu.
Shelley denomina ela e a mãe como “ratos”, porque ratos ficam entocados e coagidos, se escondendo.
As amigas de Shelley começaram a mudar, mudaram as roupas, os cabelos, começaram a usar maquiagem e a parar de dar importância as aulas, e então vendo que Shelley não mudou nada, continuava aquela menina esforçada nas aulas, manteve o mesmo penteado por anos, não perdeu a forma infantil em seu corpo e usava as mesmas roupas e calçados para ir á escola, começam a fazer bullying com ela. Mas tudo começa com comentários irônicos, até que as coisas saem do controle e quando Shelley viu, já estava sendo agredida fisicamente. Até que uma vez, as meninas colocaram fogo no rosto de Shelley e ela foi parar no hospital, ficou com cicatrizes na testa e no pescoço. E então, ela e a mãe decidem se mudar para um chalé afastado da cidade.

“... Afinal, éramos ratos. Não procurávamos um lar. Procurávamos um lugar onde pudéssemos nos esconder.”

Shelley estava tendo aulas em casa, estava indo tudo muito bem, até que um dia elas são assaltadas. A partir desse momento, suas vidas iriam mudar para sempre.
Em seu 16º aniversário que era pra ser o dia mais feliz, em plena madrugada a casa delas foi assaltada. O ladrão que por sinal estava bêbado e drogado, fez com que elas ficassem amarradas na cozinha enquanto ele “vasculha” a casa.

“... Agora, estávamos amarradas e aterrorizadas, esperando para descobrir se o assaltante drogado nos mataria ou nos deixaria vivas.”

Foi quando o assaltante já estava indo embora, que Shelley teve um sentimento estranho, ela precisava ir atrás dele. Como ela já estava se desamarrando, ela correu e pegou a faca que estava em cima da mesa e foi atrás dele...

"Quando um gato entra na toca dos ratos, ele não vai embora deixando-os ilesos. Eu sabia como aquela história iria terminar. Ele mataria nós duas."
O livro é envolvente e eu me comovi com a história de Shelley, tudo que ela passou, ver a família se destruindo, ter sofrido bullying por suas antigas melhores amigas, e logo depois quando ela pensou que teria uma vida nova, que tudo iria se acalmar, elas tem a casa assaltada e a partir daí tudo muda na vida delas. A escrita do autor é fantástica, te prende na leitura até descobrir o que acontece no fim, o livro da aquele gostinho de quero mais.

site: http://keetring.blogspot.com.br/2014/01/resenha-ratos.html
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Vivi 13/10/2011

Intrigante
Ratos leva o leitor a extremos, momentos fiquei com no na garganta e em outros estava completamente eletrizada. Uma leitura rápida e intensa. Um livro que e difícil para de ler, cada final de capítulo faz querermos mais. O final plantou um sorriso de lado nos meus lábios. Ainda assim confesso que esperava um pouco mais do livro, na verdade achei que ele tomaria outro desfecho, mas nada que tenha atrapalhado na minha avaliação, acho que é simplesmente meu ponto de vista sádico para as coisas.

Enfim, não posso me alongar muito falando sobre o livro para não revelar spoilers, apenas que vale muito apenas ser lido, uma ótima opção para quem esta, como eu, cansado(a) do mundo sobrenatural. Aqui você vai encontrar pessoas normais de carne, osso e sangue.

Confira aqui a resenha completa: http://www.filmeslivroseseries.com/2011/10/ratos.html
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Annie 07/11/2011minha estante
Palavras bem colocadas.




Ana 06/09/2014

Ratos - Gordon Reece
O livro Ratos do autor Gordon Reece está entre um dos livros mais dramáticos que eu já li e vai falar sobre Shelley que tem 15 anos e sua mãe, elas sofreram a vida toda, seja através de bullying do qual Shelley foi vitima na escola ou do casamento infeliz de seus pais. O inicio do livro situa o leitor na vida das personagens, contando os fatos que levaram as duas a se mudarem para um chalé distante da cidade. E na noite em que Shelley faz dezesseis anos um estranho invade a casa e mãe e filha tem que lutar por sua sobrevivência, os eventos que se seguem acabam por mudar a visão que as duas personagens tem de si mesmas.
Sabe quando um livro é capaz de afetar tanto, que mesmo depois de lido, você ainda se surpreende pensando sobre a capacidade humana para tomar certas decisões e agir de acordo com tais escolhas? O livro mexeu comigo de uma forma quase inexplicável. Quando as personagens agem da forma que você, que está lendo o livro deseja que hajam, mesmo sabendo que em uma situação real, provavelmente você não teria coragem de agir, e ainda assim se surpreende com as atitudes.

Quer ler o final da resenha? Acesse http://drunkculture.blogspot.com.br/2014/07/resenha-ratos-gordon-reece.html
Esta resenha foi escrita por Ana Cristina, colunista do blog 'Drunk Culture', e a reprodução integral ou parcial da mesma é proibida. Plágio é crime.

Drunk Culture
http://drunkculture.blogspot.com.br/


site: http://drunkculture.blogspot.com.br/
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Daniel Batista | @somdodan 16/02/2013

Uma das melhores estreias de suspense do século XXI
"Ratos" é o primeiro livro publicado de Gordon Reece e é uma estreia imperdível. A história transcorre ágil, rápida, como em "Cega", da Karin Slaughter. Aliás esses dois são livros opostos e atuais que representam muito bem o cenário de suspense/terror na literatura do século XXI. A história de "Ratos" dispensa elogios e sinopses; a história é tão envolvente que você só precisa ler o primeiro capítulo para querer ler todo o resto. E toda a questão dos seres humanos que se consideram ratos, e o medo, e a fuga, e as transformações e surpresas... Um livro na medida certa do suspense. Tem a receita básica para qualquer sucesso; explicação certeira, sangue escorrendo no chão, fogo e momentos de final-de-capítulo que simplesmente te obrigam a continuar lendo até o final. Uma obra furiosa e destemida que entrega aquilo que oferece; susto, terror, suspense e, principalmente, ratos. Muitos ratos.

Ratos por todo o mundo.
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Dani 01/06/2024

Breves comentários sobre
Aqui temos a história de uma mãe e de uma filha tentando seguir em frente depois de um episódio pesado de bulliyng que a filha sofreu na escola. Foi uma leitura agoniante.
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Alineprates 01/03/2012

Quando comecei a leitura eu não sabia direito o que iria encontrar e com o passar páginas me diante de um suspense, tenso e original. A principio o livro parece se tratar de um drama, mas no decorrer da história você se vê com um excelente suspense na mãos.

O livro é narrado em primeira pessoa, então vemos tudo com os olhos de Shelley uma jovem de 16 anos que sofreu bullying, mas de uma forma tão violenta que precisou sair da escola. É impossível não sentir compaixão de Shelley. São as próprias amigas que a excluem e fazem todo tipo de humilhação possível a ela. Na primeira parte do livro, Shelley narra como tudo começou e todo os atos violentos que ela passa a sofrer. Até acontecer algo tão chocante que vira caso de policia e Shelley precisa deixar escola.
Me senti muito tocada, ao vivenciar a história através de Shelley a forma fria come ela descreve os acontecimentos e principalmente o medo que ela sente da garotas. Ela sente alivio ao sair da escola, mas por que não quer estudar, mas por não ter que voltar a enfrentar " as envolvidas" (como ela chama as garotas), ela sente medo das meninas, ela tem pavor.

Em meio a toda esse situação existe também o divorcio de seus pais. O pai dela deixa a mãe de Shelley por uma moça bem mais nova e arranca tudo o que pode da ex-mulher e da filha. A mãe de Shelley também é um rato e tem medo de brigar por seus direitos, medo perder a guarda da filha.

Quando as duas se mudam para o chalé madressilva é visível a alegria delas, por estarem sozinhas sem ter que encarar ninguém ninguém. Shelley passa a ter aulas em casa com dois tutores e viver tranquilamente com a mãe. Até que um ladrão entra na casa e cansada de ser humilhada, estourando seu limite Shelley reage.

A partir daí o livro vira um thiller piscologico perturbador, é impossível parar.

Ratos tem um enredo tenso e original, uma história bem desenvolvia. A narrativa feita em primeira pessoa, coloca o leitor na pele de Shelley, fazendo com que a história fique ainda mais marcante.
O autor também não poupa cenas de violencia narrando de forma detalhada e bem estruturada. Os personagens são profundos e bem elaborados: Shelley ambígua e extremamente analítica, sua mãe Elizabeth é uma personagem séria, contida e prática.
A história mexe com o emocional do leitor, nos fazendo perguntar até onde vai o limite de alguem? E quando ele acaba do que as pessoas são capazes?

Durante a leitura eu fiquei pensando: eu já fui um rato.
Tinha medo das pessoa, jamais discutia com ninguém... Eu não sei em que momento da minha vida isso mudou, mas o fato é que eu também tive minha "gota d'água". Hoje eu não tenho medo de falar o que eu penso, de expor minha opinião, dar minha cara a tapa, enfrento as pessoas numa boa (não estou falando de brigas, ou violência, tá gente?!). Meu marido costuma brincar que eu devia ser advogada porque eu adoro contestar, tenho argumento para tudo e nunca entro em uma discussão para perder. Bom o que estou querendo dizer é que as pessoas um dia cansam de serem tratadas como lixo e terem sua boa vontade abusada. Então a história é totalmente cabível, afinal até os ratos tem uma cota de tolerância.

Eu li ratos em um piscar de olhos e ele me surpreendeu muito, a escrita do autor a forma como ele consegue encarnar um menina de 16 anos, a história e as cenas brutais. Fiquei chocada em algumas partes, triste em outras e até mesmo aliviada em algumas. Mas o tempo todo pensava: Nossa esse livro é muito bom! Tenho que falar dele no blog, tenho que indiciar.

É uma leitura que merece atenção, principalmente por que você não sabe o que esperar, é como um excelente filme de suspense, você nunca está preparado para o que realmente vai acontecer.

Quotes:

" - Ninguém sai impune nos filmes porque não se pode ter uma boa audiência que acredite que o crime compensa. Mas não estamos em um filme: essa é a vida real. E na vida real as pessoas fica impunes o tempo todo."

"Sentira tanto medo por tanto tempo que estava certa de que não suportaria a menor ofensa."

"Eu me livrei do restante das cordas que prendiam minhas pernas, peguei a faca sobre a mesa da sala de jantar e corri para o jardim atrás dele."
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Leafar 09/07/2014

O Bullying levado ao extremo.
Um dos livros mais interessantes que li em minha vida, aborda um tema usual nos tempos modernos. Tem uma linguagem bem simplista e que te prende do começo ao fim. No decorrer da leitura você acaba percebendo como a protagonista sai de um estado passivo e começa a adquirir uma nova personalidade totalmente diferenciada daquela no começo do livro. Muito bom! Recomendo a leitura.
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Crislane 09/07/2014

Nem fede, nem cheira.
A proposta tinha tudo para ser um ótimo livro, mas a narrativa deixou o livro previsível e superficial. Não chega a ser um livro tedioso mas também não tem nada de emocionante.Não indico, mas também não digo para não lerem, cada um deve tirar suas próprias conclusões e , o que não serve para mim talvez sirva para outro!
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MENINALY 15/02/2012

Um livro bom.
Ótima leitura, com momentos de suspense e até mesmo revoltante (bullying).
A protagonista (uma menina de 16 anos), em primeiro momento fraca, pequena e medrosa (como um rato), e com o passar da estoria a sua evolução, o seu crescimento...Faz com que a leitura passe sem ser percebida...
Daria um ótimo filme.
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Theo 08/08/2014

Surpreendeu
Me surpreendeu positivamente, comprei ele por menos de 10 reais, não dava nada por ele e quando resolvi ler, me surpreendi.
A historia te prende e a narração vai direto ao ponto, sem rodeios.
Vale a pena lê-lo, um bom livro.
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