spoiler visualizarNatalia597 15/05/2012
O filho de Netuno, Rick Riordan
Em "O Filho de Netuno", o herói de Percy Jackson e os Olimpianos está de volta, com mais problemas e muitas confusões.
O livro se passa, pelo que eu entendi, OITO meses depois de "O Herói Perdido". Depois de ver a história pelo ponto de vista de três dos sete semideuses da Segunda Grande Profecia, vamos aos outros três (quem será o último?).
Depois de ser perseguido pelas górgonas, encontrar com uma deusa hippie mendiga; com a ajuda de Hazel e Frank, Percy Jackson, completamente desmemoriado ingressa no Acampamento Júpiter sob suspeita. Afinal, porque em um acampamento romano espíritos o chamariam de grego?
Mas as coisas pioram (muito!) quando, depois de uma espécie de captura à bandeira romana (bem legal, eu adorei!), Marte (ou Ares, chame como quiser) aparece para todo o acampamento anunciando uma nova missão, e uma guerrinha de nada dali a cinco dias. Então, lá vamos nós de novo mais uma vez acompanhar semideuses numa viagem louca. E desta vez é até o Alasca - a terra além do alcance dos deuses.
Tudo bem, eu AMEI esse livro!! É tão bom que dá vontade de gritar - mesmo que eu tenha me contentado com pulos e gritinhos! A história é muito bem construída, embora eu tenha sentido uma diferença com relação aos outros livros de Rick Riordan. Acho que é pelo fato de não aparecer o Acampamento Meio-Sangue que tanto ouvimos falar ou de um instrutor - no lugar de Quíron está a chata da Reyna. Não, mentira, ela nem é tão chata assim.
E os personagens... Hazel tem treze anos e um passado obscuro (não vou contar qual é, óbvio), mas é uma menina doce e boa lutadora, e está sempre disposta a ajudar. Eu gostei dela, de verdade. Frank é todo desajeitado, corpulento e vive desanimado com a própria vida, torcendo para que seja filho de Apolo, pois sua principal arma é o arco e flecha; e ele me lembrou um pouco do Grover. Percy agora não é mais aquele garoto que ingressou no Acampamento Meio-Sangue, agora tem 16 anos, é corajoso e bom lutador, leal até dizer chega, com uma única lembrança: Annabeth.
Um ponto é que não tem muito do humor sarcástico de Riordan. Claro que ainda tem bastante de suas tiradas engraçadas, mas diminuiu um pouco. O começo do livro não foi rápido como em "O Herói Perdido", demorou um pouco até chegar à parte legal. E tiveram dois pontos em que eu consegui me decepcionar:
1 - Espíritos de grãos do mal. Quer dizer, agora o trigo-lutador consegue sequestrar pessoas? Meu Deus, isso não foi nada legal. Foi tosco. E nem entra na minha cabeça.
2 - Depois da deterioração da geleira, o Percy simplesmente aparece o nada! Qual é, cadê a emoção?!!! Isso me deixou muito fora.
Mas, enfim, LEIAM. No total esse livro é ótimo, e eu mal consigo esperar para ler "A Marca de Atena"!