O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


409 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Deza Farias 25/01/2019

"O CÉU ESTÁ EM TODO LUGAR"
Hoje eu trouxe uma resenha de um livro maravilhoso, que mexeu muito com meu psicológico, e que com certeza vai arrancar lágrimas e risos de vocês!!!
.
.
.
Lennie está enlutada, sua irmã mais velha, faleceu quando estava fazendo um teste para teatro.
Só que com toda dor que a morte trás, a revolta e aflição ela acaba se aproximando do namorado da irmã, de uma forma pouco aceitável, um se entregando a dor do outro.

Antes dela começa a sentir o frio na barriga pelo cunhado, ela conhece o Charmoso Joe, o aluno novo na escola e que é Trompetista, um rapaz lindo e maravilhoso e que todas as meninas da Clover High estão caidinha por ele.

Lennie logo se torna amiga dele, mesmo em seu estado enlutado, ela começa a sentir uma atração fatal por meninos, que antes não sentia. Joe é um garoto muito alegre e que faz "Lennon" como ele a chama se sentir muito bem.

Só que que ela não pode nega que também sente algo muito forte pelo Toby, seu cunhado. Talvez só seja a falta da irmã. Até que as coisas, começam a esquentar de verdade entre ela e Toby.

Lennie tem uma família um tanto excêntrica, ela e sua irmã foram criadas por sua avó, desde quando sua mãe sumiu no mundo, sem nunca mandar notícias. Também tem Big seu tio (e que já passou por mais casamentos que o Fábio Jr. Kkk) seu tio é bastante excêntrico e tem o desejo de ressuscitar insetos, e que consome uma quantidade de maconha incrível, sua avó tem um jardim com flores afrodisíacos, e gosta muito de pintar.

Com o passa dos dias, a amizade entre Joe e Lennie cresce até vira uma paixonite muito forte. Todos os dias, ele vai até a sua casa, leva croissant de chocolate, prepara café e toca, seu desejo é que ela toque seu clarinete, porém ela nunca toca.

Quando tudo parece está caminhando muito bem, e mesmo com a saudade da irmã, ela está se sentindo viva, eis que ela descobre alguns segredos da irmã. E seu mundo desmorona mais um pouco, para piora a coisa toda, Joe depois de um choque decide se separa dela. Arrasada ela faz de tudo para recuperar seu amado, ao estilo "Morro dos ventos Uivantes" seu livro favorito (que ela leu só 23 vezes). Com a ajuda da sua melhor amiga, será que ela vai conseguir?

Depois de passa por tanta coisa ela começa a enxergar que estava negligenciado a sua familia e as pessoas que ela ama. E que ela só conseguia enxerga a sua dor e não via que outras pessoas também estavam sofrendo a perca de Bailey. Então ela com ajuda da sua avó, começa a resolver alguns problemas.

O livro é maravilhoso, e nos mostrar que o amor pode nascer, mesmo em momentos que achemos que está tudo perdido. Esse livro foi uma leitura um pouco difícil para mim, já que ainda não superei e acho difícil superar a morte da minha irmã. E todos sabemos que os livros nos causam esse efeito de sofrermos junto com o personagem. E revive essas feridas foram muito difícil, mesmo assim temos que seguir sempre em frente.

A escrita da autora é maravilhosa, a Jandy Nelson arrazou nesse livro, em como ela retratou o luto de uma forma tão profunda. E também na descoberta do amor, e em como cada pessoa é diferente, o livro está maravilhoso, e as indicações de livros e filmes estão de deixar qualquer leitor babando (eu anotei, TODAS, Kkkk). Esse é meu primeiro contato com a autora, e mesmo sendo um livro com um tema dramático, o livro é muito engraçado e dar para dar boas risadas com a Lennie. O livro está muito lindo, a editora @novaconceito arrasou na arte desse livro, desde a capa, ao matéria usado, que tem tipo uma textura, é lindo para se ter na estante. Eu amei as partes dos bilhetes que a Lennie escrevia para a irmã, ser tao bem retratados, e a fonte azul deixou tudo mais lindo. (Tou apaixonada).

O livros nos trás uma mensagem bem clara, que o amor está em todo lugar! Que até em almas enlutadas existe amor, e que sempre somos capazes amar e também de reconhecermos nossos erros, e que as vezes para sermos felizes, temos que aprender a perdoar.

Boa leitura!!!
Pudima 25/01/2019minha estante
Que resenha linda!!


Deza Farias 27/01/2019minha estante
Aaaaa obrigada!!! ?




Lara 17/01/2017

sensível e delicado
A escrita de Jandy Nelson faz com que qualquer um se apaixone por seus livros, e apesar de romance não ser um de meus gêneros literários favoritos, essa narrativa me tocou muito. É um livro lindo que fala de uma forma nua e crua sobre perda, amor e luto e mesmo assim não perde a sensibilidade. Fora que me vejo obrigada a citar a beleza estética do livro em si, que tem páginas com letras em azul escuro e poemas que Lennie escreve retratados como se fosse uma foto de cada um deles. A única crítica que venho a fazer desse livro são ideiais machistas que a autora coloca. Achei totalmente desnecessário frases como "eu sou uma vadia-traidora etc e tal", principalmente por ser um livro que tem como foco principal adolescentes meninas. Esse tipo de gênero é responsável pela formação de opinião, portanto é preciso ter muito cuidado. Apesar disso, tirei frases incríveis dele que levarei sempre comigo.
comentários(0)comente



Tarsila 17/07/2012

Uma leve história sobre luto
Fiquei interessada neste livro não pela sinopse, mas por causa de recomendações, embora sem tantas expectativas por causa de alguns comentários negativos que li.
O livro chegou e não teve como não ficar encantada. É realmente lindo como todos dizem; a textura da capa e o formato das orelhas são diferentes, a cor da fonte do texto é azul, no início de cada capítulo há uma página com a imagem de um pedaço de céu, e, o que mais chama atenção, há várias páginas com escritos irregulares, que imitam letra manuscrita, nos mais diversos fundos: papéis amassados, copos, galhos, paredes etc.
É claro que isso me deixou completamente curiosa. Li o primeiro capítulo e deixei-o lá, jurando que ia conseguir só voltar a lê-lo quando terminasse os livros que estava lendo. Na tarde do dia seguinte acabei não resistindo e voltei ao livro. Resultado: quando fui dormir, de madrugada e revoltada pelo sono não me deixar terminar a história, havia passado da metade do livro. Na tarde seguinte, terminei O Céu Está em Todo Lugar.
Não tem como parar de ler. Sério. Já faz certo tempo que eu não tenho tão forte essa sensação quase doentia de preciso continuar lendo.

A protagonista e narradora é Lennon Walker, chamada comumente de Lennie, uma clarinetista de 17 anos meio neurótica. Sim, por que quem é que lê o mesmo livro 23 vezes? O livro em questão é o clássico (campeão em citações em livros americanos) O Morro dos Ventos Uivantes, que ela lê para “se acalmar”.
Lennie sente-se perdida; sempre viveu à sombra de sua irmã mais velha, Bailey, que morreu recentemente. A mãe de ambas é uma “exploradora”, como a avó, que as criou, explica, e não voltou para casa desde que saiu, quando Lennie tinha um ano. A ausência dos pais – nenhuma das duas conheceu o pai – só fez com que as irmãs se tornassem mais próximas, dividindo o quarto, as roupas e os sonhos.

“Nas fotografias em que estamos juntas, ela está sempre olhando para a câmera, e eu estou sempre olhando para ela.”

A família Walker é excêntrica. A avó dedica-se a cuidar de um belo jardim, possuidor de efeito sonífero e afrodisíaco. O tio Big, que depois do quinto divórcio veio morar com Lennie, é um homem grande que fuma maconha e tenta ressuscitar insetos.
Lennie sempre se encantou com o amor como o de Heathcliff e Cathy, de O Morro, porém até então não havia se interessado por garotos. O que acontece depois do falecimento da irmã.
Toby é um garoto de feições felinas, silencioso com pessoas mas idôneo para se entender com animais. Ex-namorado de Bailey, parece o único a compreender a dor de Lennie; e os dois veem-se envolvidos, buscando desesperadamente a irmã e a namorada que perderam.
E há Joe Fontaine, que Lennie conhece quando volta a frequentar a escola, um músico talentoso que, com seu sorriso enorme e constante, contagia a todos, até mesmo “John Lennon”, como chama a clarinetista enlutada, com sua alegria espantosa.

“Quando Joe toca seu trompete eu caio da minha cadeira de joelhos quando ele toca todas as flores trocam de cor e anos e décadas e séculos de chuva voltam para o céu”

Os personagens são cativantes e originais, às vezes caricatos; algumas das situações são inverossímeis, mas a autoras declarou as estranhezas “verdadeiras”. A história é permeada por poemas, frases e diálogos escritos por Lennie que nos fazem conhecer mais sua irmã e são lançados ao acaso, conteúdo este presente nas páginas “diferentes” que mencionei. As situações vivenciadas por Lennie são bastante envolventes, e a leitura ganha um ritmo célere.
A linguagem é o melhor de tudo, sensível, delicada e poética, repleta de figuras de linguagem. A autora Jandy Nelson, aliás, é também poetisa, e conta essa história belamente, criando imagens que chamam atenção não só pelas emoções que transmitem mas pela construção bem-elaborada.


“É como se alguém tivesse aspirado o horizonte enquanto estávamos olhando para outro lado.”

“(...) quando eu passo, as conversas fluem, os olhares demonstram uma compaixão de me dar nos nervos, e todos me encaram como se eu estivesse segurando o cadáver de Bailey em meus braços, o que, por sinal, acho que estou.”


É difícil para Lennie descobrir como prosseguir sem ser acompanhando sua irmã cheia de vida, é extremamente difícil se desfazer de seus objetos pessoais, retirar suas coisas do quarto, o que ilustra sua relutância em existir sem ela. Depois da morte de Bailey, com a família Walker desolada, Lennie sente a vida mais intensamente, por ter sentido a morte à espreita. Sente a perda da irmã o tempo todo, em tudo que faz e vê a lembrança dela volta, a ausência permanece. Chegando a sentir culpa por continuar viva, Lennie precisa amadurecer e descobrir como ser autora de sua própria história.
Eu resumiria o livro como extremamente envolvente; não cansa em momento algum, pelo contrário, sentimos a dor de Lennie em cada linha, em cada lamento; somos transportados para ela mediante uma linguagem admirável, e o romance faz que a história, que também contém humor, adquira uma dose de leveza.
O Céu é o romance de estreia de Jandy Nelson; fiquei bastante interessada em ler outras obras suas, não só romance como também poemas...
comentários(0)comente



Maria - Blog Pétalas de Liberdade 03/12/2015

"Sou loucamente triste e, em algum lugar lá no fundo, tudo o que quero é voar."
"E acabei de perceber que posso ser a autora da minha própria história, mas todo mundo também é dono da sua própria história e, às vezes, como agora, as histórias não se sobrepõem." (página 314)

Num livro que ganhei, veio um folheto com um trecho de O céu está em todo lugar. Normalmente não presto muita atenção nesses folhetos, mas esse eu li, e fiquei com muita vontade de ler o livro, mas muita vontade mesmo! Coloquei na minha lista de desejados. Consegui emprestado e gostei tanto da história quanto suspeitei que gostaria ao ler o folheto. O céu está em todo lugar se tornou um dos meus favoritos! E preparem-se para uma resenha cheia de quotes!

Lennie Walker, a protagonista, tem 17 anos, é clarinetista, já leu O morro dos ventos uivantes mais de 20 vezes e gosta de escrever bilhetes e escondê-los em qualquer canto. Ela tem uma família pouco convencional, mora com sua avó e com Big, seu tio com voz de trovão. A avó e o tio tem uma aparência marcante, são altos se comparados as outras pessoas. Bailey. A irmã mais velha de Lennie, também morava com eles, até seu coração parar de bater e ela morrer de forma inesperada.

"Mas então, de repente, começo a perder o fôlego, afundando-me no cimento duro e frio que é a minha vida agora, pois me lembro de que não posso correr para casa depois da escola para contar a Bails sobre o novo garoto da banda." (página 21)

Com a morte de Bailey, a vida de Lennie virou de pernas pro ar. Lennie sempre se sentiu confortável na sombra da irmã. Desde que a mãe das duas sumiu no mundo, quando elas ainda eram bem pequenas, uma se apoiava na outra. Lennie está em uma fase muito difícil, nem sua avó, nem seu tio, nem Sarah, sua melhor amiga, parecem ser capazes de entender a dimensão de seu sofrimento. Toby, o cowboy skatista namorado de Bailey, e Lennie se aproximam, um parece encontrar algum conforto na presença do outro, já que ambos amavam Bailey profundamente. Mas dessa aproximação, começam a surgir sentimentos inesperados, uma atração louca.

"A última gaveta está cheia de cadernos da escola, anos de trabalho agora inúteis. Pego um deles, deslizo meus dedos pela capa, seguro-o contra meu peito e então o coloco na caixa. Todo o seu conhecimento não vale mais nada. Tudo o que ela aprendeu a vida toda e ouviu e viu. A sua forma específica de ver Hamlet ou as margaridas, ou a sua ideia sobre o amor, todos os seus complexos pensamentos escondidos e as consequentes reflexões secretas - tudo isso se foi também. Um dia ouvi esta máxima: 'Toda vez que alguém morre, uma biblioteca se incendeia'. Estou vendo uma ser queimada diante de mim." (página 234)

A vida amorosa de Lennie era extremamente parada até então, mas além de Toby, surge Joe, um garoto novo na escola, excelente tocador de violão. Joe traz uma lufada de ar fresco para vida da família Walker, ele começa a frequentar a casa deles, é como se nos momentos em que ele está presente, Big, a vovó e até Lennie conseguissem voltar a viver.

Lennie, com sua paixão pelos livros, pela música e por escrever, precisa aprender a viver sem a confortável proteção de sua irmã, precisa aprender a suportar a dor da perda e enxergar e compreender as pessoas ao seu redor. Tenho dificuldade para identificar se um personagem evoluiu ou não durante um livro ou uma série, mas a evolução de Lennie é evidente.

"Como foi que, de aficionada por livros e nerd de banda passei a ser a levada-com-dois-caras-no-mesmo-dia?
A vovó sorri, sem saber da bile súbita que vem à minha garganta, do meu estômago que se contorce. Afaga meu cabelo novamente.
- No meio dessa tragédia toda, você está crescendo, e isso é uma coisa maravilhosa.
Suspiro." (página 210)

Narrado por Lennie, O céu está em todo lugar fala sobre a morte, sobre as descobertas da adolescência, sobre o amor e sobre famílias. A história é intensa, emocionante, reflexiva e também divertida. Minha vontade era ler e ler sem parar! Era como se eu estivesse ao lado de Lennie o tempo todo, no Refúgio (como ela chamava seu quarto), no rio (onde ela ia passear), em todos os lugares onde as cenas aconteciam. Todos os personagens são marcantes e bem construídos, estão longe de serem perfeitos, mas nos cativam. Preciso falar mais sobre o Joe, talvez seja o garoto mais encantador que já conheci nos livros, impossível não se sentir vivo perto dele.

"Ele praticamente pula em cima de mim. Seu quociente de felicidade me deixa impressionada. Na fábrica de humanos, alguém deve ter se enganado e colocado uma dose a mais nele do que no resto de nós. - Pensei em um dueto que podíamos fazer. Só preciso alterar alguns arranjos..." (página 195)

"Mais tarde, enquanto toca sem cessar, toda a névoa desaparece. Ele tem razão. É exatamente isso, sou loucamente triste e, em algum lugar lá no fundo, tudo o que quero é voar." (página 112)

Talvez eu me identifique demais e goste muito de personagens assim, loucamente tristes e com vontade de voar, talvez eu seja assim, mas nem todas as pessoas gostam. Acho que há pessoas que entendem e há pessoas que não entendem e nem querem entender o que os outros sentem, o grupo dos que não entendem talvez não goste de um livro tão intenso assim.

Um ponto que achei interessante foi sobre o fato de a mãe de Lennie ter deixado a garota com a avó, no livro é questionado se fosse o pai que tivesse abandonado a filha, se essa situação causaria tanto espanto.

"- Toda família tem suas coisas, certo? E essa tendência, seja lá o que for, por alguma razão, é típica da nossa família. Seria pior, se sofrêssemos de depressão ou alcoolismo ou amargura. Nossos familiares aflitos apenas caem na estrada..." (página 284)

Gostei da capa, é bonita e relacionada com a história. A revisão está boa, as páginas são amareladas, com bom tamanho de letras, espaçamento e margens, e as letras são azuis, e não pretas, como na maioria dos livros. Ele é dividido em capítulos, e tem reproduções dos bilhetes que a Lennie escrevia, essas reproduções parecem tão reais que cheguei ao ponto de passar a mão em uma página, tentando desamassar as bordas de um bilhete em um pedaço de papel! Foi um trabalho admirável da Editora Novo Conceito!

"Estou anotando um poema na sola do sapato quando eles voltam.
- Acabou o papel? - Joe pergunta.
Abaixo o pé. Argh. Qual a sua especialidade, Lennie? Ah, é: idiotologia.
Joe senta-se com todos os seus membros em graciosos movimentos, um perfeito polvo.
Estamos olhando para ele novamente, ainda incertos sobre o que fazer com o estranho no meio de nós. Contudo, o estranho parece estar bem confortável conosco." (página 107)

Tomei essa frase para mim:
"... pergunto-me como um imenso amor por alguém pode caber dentro do meu corpo franzino." (página 372)

Detalhes: 424 páginas, ISBN: 9788563219374, Skoob (média de notas: 4,2/5). Onde comprar online: Americanas, Submarino.

Enfim, acho que deu para notar pelo tamanho da resenha e pelo tanto de citações que coloquei, que eu amei O céu está em todo lugar, tanto que dei 5 estrelas na minha classificação no Skoob e coloquei na minha lista de favoritos, algo que acontece com poucos livros que leio (mas eu adoraria que acontecesse com mais frequência, que todo livro que eu lê-se me encantasse tanto que se tornasse meu favorito).

Em 2015, foi lançado no Brasil, um outro livro da autora, com o título de "Eu te darei o Sol" (que estou com muita vontade de ler; e o que dizer dos títulos poéticos dos livros dessa autora?), e vi muitos elogios à autora nas resenhas que li sobre ele. Então, recomendo para os leitores de "Eu te darei o Sol", que também leiam O céu está em todo lugar. E recomendo também para todos os leitores, para que possam conhecer e serem tocados pela história da Lennie.

"Sempre me senti parte de uma narrativa, mas não como autora dela, ou como se tivesse algo a contar sobre ela, qualquer que fosse.
Você pode contar a sua história da maldita maneira que quiser.
É o seu solo." (página 287)

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2015/12/resenha-livro-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
Cinthia 03/12/2015minha estante
Leia Maria, você vai amar. O livro é muito lindo, muito!


Cinthia 03/12/2015minha estante
Ambos os livros citados por você são lindos. Amei os dois, mas ainda prefiro O Céu está em todo lugar.




RUDY 31/03/2012

RESUMO SINÓPTICO:
Lennie na verdade é Lennon (homenagem feita a John Lennon) mora com a avó, considerada excêntrica que cuida de plantas, além de ter 1,80m e com o tio Big. A mãe desapareceu enquanto era criança e agora enfrenta a morte de Bailey, sua irmã mais velha, a quem tinha como ídolo. Escreve poesia, é clarinetista e gosta de ler, mas está totalmente perdida, sem saber o que fazer da vida.
Toby era o namorado de Bailey e acaba confundindo e transferindo para Lennie o sentimento que tinha pela irmã e por ambos amarem muito a falecida, acabam envolvendo-se de forma incontrolável, mesmo sabendo que era errado...
Joe Fontaine é novo na escola e toca na mesma banda de Lennie na escola. Extremamente feliz e com sorriso irresistível, faz que Lennie sinta-se ‘viva’ e acaba por conquistá-la cada vez mais; com Joe ela descobre o que é o amor... Porém, por fazer tudo de forma errada em sua concepção, acaba por perdê-lo e descobre-se desesperada por poder conquistá-lo novamente...

Para ler a resenha completa, análise e avaliação, visite e comente nos blogs:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/03/resenha-20-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html

BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/03/o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy-nelson.html
Juliana Soares 06/04/2012minha estante
É uma bela historia, daquelas que temos vontade de ler em poucas horas, sem parar pra nada.
Gosto das tuas resenhas por isso.
Minha filha, que ama ler, já está louquinha pra "devorar" o livro.
obrigada, Juliana Soares


Michelle 15/02/2023minha estante
história lindaaaa




Elis 09/05/2012

Estou apaixonada pelo livro.
Quando li a sinopse do livro, pensei "Quero ler esse livro", mas meses e meses se passaram sem que eu sequer cogitasse lê-lo. Só que minha cabeça de bookaholic funciona assim mesmo, leio uma sinopse, penso que vou querer ler e compro. Pode levar um minuto ou um ano, irei ler no momento que o livro me chamar. Então porque não comprar só quando quiser ler? Simples meu caro Watson, preciso tê-lo a mão, como vou ouví-lo me chamar se ele estiver na livraria em vez de na minha casa? Louco? Sim, é. Assumo. rs
Ontem esse livro me chamou, coloquei na bolsa e o levei para o trabalho, dentro do ônibus, vivendo meu sempre longo engarramento de todo dia, comecei a ler e pronto. Fui fisgada.

A morte me assusta muito, não ter mais a pessoa ao seu lado, deixar de partilhar o dia a dia, deixar de contar as coisas, ou decidir não contar por saber que não precisa, já que a pessoa está ali mesmo. Isso me apavora. Pensar em acordar e saber que aquela pessoa não fará parte do meu dia, me causa calafrios de horror.

O que fazer quando morre alguém que você ama muito?

Eu não sei e na verdade, duvido que alguém sabia. Perder alguém importante na sua vida é inevitável, algum dia irá acontecer, mas como sobreviver a isso é tão pessoal e diferente para cada um que quando leio sobre isso penso, "eu não sobreviveria". Assustador não?

O livro é sobre a jornada da Lennie, em o que fazer agora que sua irmã mais velha não está mais ali. Com o grande vazio que ficou. Porque para Lennie, Bailey era a protagonista. Sua vida era acompanhar a vida da irmã. Ela que possuía luz e brilhava, estava contente somente em estar com ela.
Ler as lembranças da Lennie sobre a vida com a irmã é tão agridoce. Porque me sentia com vontade de dizer "Olha Lennie, você pode ser assim também, pode ser protagonista e brilhar", mas sentia aquele coisa gostosa quando alguém fala sobre a pessoa que ama, então a desculpava.
Percebi claramente como a morte da irmã a afetou ao seu nível mais básico, remexeu com toda sua estrutura. Somente isso já seria o bastante para manter uma garota ocupada mas então surge Joe. O romance deles é tão lindo e fofo. O amor surgindo e crescendo, as descobertas... Mas a tristeza infinita ainda a esmaga, Toby parece ser o único que compreende e isso os leva a criarem uma baita confusão.
Tudo que aconteceu, eu considerei necessário. Vi como cada momento, cada bilhete escrito, foram importantes. Sua avó, seu tio, Joe, Toby e inclusive sua mãe. Tudo construiu a base para a vida dela sem a irmã.

Li e reli os bilhetinhos várias vezes, são tão cheios de emoção que chorei algumas vezes, tenho que admitir.

O livro é lindo, tudo segue como um rio, flui bem a escrita. Em nenhum momento eu pensei, essa autora surtou. Muito pelo contrário, só lembrei que a autora existia quando terminei o livro.
Dou sempre nota mil ao livro quando isso acontece. Fisgar um bookaholic é difícil, podemos parecer uma raça que é enrolada por qualquer livro, só que devo desiludi-los. Somos um povo que vai além do "ler". Então o livro dever ter algo a mais para realmente nos fisgar.

Espero que você possa ler esse livro algum dia e me contar. E se você já leu, adoraria saber o que você achou. Estou tão envolvida que quero falar sobre ele com todo mundo! rs
comentários(0)comente



Karla Samira @pacoteliterario 05/06/2019

Linda história!
Apesar do volume de páginas, é um livro muito fácil de ler, devido à sua diagramação e à escrita da autora.

É lindo em todos os aspectos: tanto a história quanto a edição são de encher os olhos e, a partir de agora, vou contar um pouquinho para vocês sobre ele.

O livro vem nos contar a história de Lennie, que acabou de perder a sua irmã, Bailey. Mora com sua avó e seu tio, não tem contato com sua mãe e sua irmã era sua melhor amiga, praticamente sua outra metade.

Muito abalada com a morte da irmã, ela sofre o luto de uma maneira muito profunda e complexa, confunde sentimentos e não consegue conviver e realizar suas atividades como antes.

Toby, o ex-namorado de sua irmã, aparece em sua casa em busca de conforto. Ele quer conviver com a sua família para amenizar a dor da perda da namorada. Essa convivência irá confundir a cabeça de ambos e muitas coisas acontecem devido a isso.

Muitos segredos de Bailey são revelados a Lennie, fatos que ela jamais esperava, pois achava que a irmã dividia tudo com ela.

Como se não bastasse, um jovem da família mais cobiçada da cidade parece estar interessado em Lennie, o que causa toda a confusão do livro. Ela mete os pés pelas mãos, toma decisões das quais se arrepende no futuro e, sem conseguir domar as sensações a que seu corpo reage, a personagem passa por maus bocados tentando se reencontrar.

É muito gostosa a relação familiar na casa de Lennie, com seu tio e sua avó. Adorei a parte em que aparece a avó, seus ensinamentos, suas flores e teorias que as relacionam à saúde da neta.

A questão da música, sempre presente no livro ( a personagem é trompetista), também me agradou bastante, tendo em vista que adoro música e ela cria um cenário de fácil imaginação na mente do leitor.

Também gostei bastante do fato de a personagem escrever sempre os seus sentimentos e ao final do livro, vamos descobrir que alguém os coleciona. São cartas, bilhetes e outros escritos aparecem de forma entre "original" no livro, o que torna a diagramação muito bonita.

As páginas são coloridas e dá uma impressão de ter tirado foto dos bilhetes e recados da personagem. Além disso, toda a história é contada com letras azuis e com fonte que nunca havia visto antes em nenhum livro, simplesmente linda!

A escrita da autora é bastante fluida e a narrativa em primeira pessoa me fez me sentir próxima à personagem! Parecia que eu vivia a história junto de Lennie, o que achei bem agradável.

Este é o primeiro livro que leio da autora e gostei muito, Recomendo a todos os que curtem um bom romance, leve e descontraído.


site: http://www.pacoteliterario.com.br/2019/03/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
comentários(0)comente



Thaís Furlan 25/05/2020

Surpreendentemente doce
Lennie, sua avó e seu tio tentam superar a morte de sua irmã Bailey.
Contudo, no meio disso, Lennie se vê confusamente entre a paixão por Joe e a atração por Toby, namorado de sua falecida irmã.

O livro tem uma narrativa leve, mas intensa. Cheia de um sentimento que te envolve.
comentários(0)comente



Dani 16/10/2012

Este é um daqueles livros que você pega, abre a primeira página e só para de ler quando chega na última. O livro é lindo! E não só a capa e todos os detalhes do livro, por exemplo, toda vez que Lennie queria escrever um poema ou alguma memória que transmitisse algo que ela estava sentindo, a página era retratada exatamente como um rascunho; mas também o enredo muito bom e a narração que nos traz realmente os sentimentos de Lennie. Às vezes ela está muito feliz e aquela emoção fica tão palpável, às vezes ela está triste ou com medo que seus atos não sejam bem vistos por sua irmã Bailey, que morreu faz pouco tempo.


"E então eu deixo escapar o que o meu eu proibido pensa, mas nunca diz:
- Ela está em um caixão, Toby."
(p. 122)


Lennie está confusa com seus sentimentos. Enquanto ela fica de luto pela irmã, ela começa a partilhar da tristeza profunda que alastra seu corpo com o antigo namorado de Bailey: Toby. Os dois podem acabar ficando juntos por causa dos mesmos sentimentos que os dois sentem. Mas, na escola, um ótimo músico, lindo e sorridente garoto aparece na sua vida: Joe. Ela começa a sentir coisas que nunca havia sentido e procura apoio em seu livro predileto: O Vento dos Morros Uivantes. Mas entre tudo isso, vem a culpa de não estar de luto pela irmã, vivendo coisas que Bailey deveria estar sentindo, vem a culpa de não poder mostrar tudo o que estar acontecendo para a sua melhor amiga, sua irmã.


"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."


Em meio a essa confusão de emoções e sentimentos, ela procura aliviar-se nas palavras, nos poemas e textos que escreve e espalha pelos lugares. Outros personagens muito legais também aparecem, como sua amiga Sarah que é uma mistura de gótica com vaqueira e, mesmo assim, muito divertida e animada, seu Tio Big e sua Vó que, apesar de também passarem por momentos difíceis, são muito engraçados. Eu me peguei rindo e com lágrimas nos olhos várias vezes no decorrer da leitura. O livro é bem calculado nas ações e, apesar de tantas tangíveis emoções, não é um exagero detalhista e, por isso, muito agradável.



"Bailey segura minha mão e me puxa pela janela para o céu.
Tira a música do meu bolso. - É hora de aprender a voar - Ela diz.
E desaparece."
(p. 355)


Gostei muito de todos os personagens. Gostei da Lennie e, mesmo que seu consciente pesando por sentir que estava deixando a irmã para trás, tentou retomar o rumo da vida. Gostei de Joe e seu jeitinho animado, fofo e músico de ser. Ele realmente é um daqueles garotos difíceis de achar e, às vezes, no livro, eu ficava com vontade de entrar na história e falar para Lennie : " Hey! Se você não segurar ele, eu seguro!" (rsrs). O Toby eu já ouvi alguns comentários falando que não gostou dele, porém achei que ele demostrou um lado dele triste. Ele tinha que estar muito triste, em luto. Afinal, seu grande amor partiu.

O livro é recomendadíssimo!!


www.umlivronaprateleira.blogspot.com
comentários(0)comente



Agatha | @pa.pi.ro 01/09/2020

@pa.pi.ro
Resenha completa e sem spoilers feita no instagram @pa.pi.ro !
comentários(0)comente



Letícia Casoni 12/07/2012

O Céu Está em Todo Lugar "Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Lennie é uma garota acostumada a viver a sombra da irmã mais velha Bailey, aspirante a atriz. Ela se sente confortável vivendo em uma espécie de casulo. Mas tudo muda quando inesperadamente Bailey morre e Lennie se vê obrigada a aprender a viver sem a irmã querida e a ser a protagonista de sua própria vida.

Um livro muito doce que trata de modo tão delicado de um assunto que a maioria das pessoas tem medo de falar, Como lidar com a morte? Como superar a perda? Como viver com a saudade?

Gostei muito do livro, e da forma como ele lida com essas questões. Só quem já passou por momentos muito difíceis ou já perdeu alguém querido, sabe como é difícil esse "recomeçar" tão belamente retratado no livro. A única coisa que me incomodou um pouco foi a rapidez com que a protagonista se apaixona, mas tirando esse fato é um ótimo livro, eu recomendo.
SARITA 16/07/2012minha estante
Tive as mesmas impressões. Ótima resenha.




Rafaella 16/11/2012

A narração começa quatro semanas após a morte de Bailey. Isso abalou a estrutura familiar que já não era tão sólida. Vovó, tio Big e Lennie são obrigados a seguir sua vida sem a garota. Vovó supera a perda em seu quartinho de pintura com suas damas - mulheres verdes que ela desenha desde que as meninas eram pequenas. Big é um coroa romântico e supera a dor ficando chapado. Lennie Walker vivia à sombra de sua irmã mais velha e tenta seguir sua vida sempre exteriorizando seus pensamentos em qualquer superfície que aceite a tinta de sua caneta e os deixa para trás.

Além da família somos apresentados para Toby, o namorado de Bailey. O garoto acaba confundindo os sentimentos e se aproxima de Lennie. Ambos tentam superar a perda da garota e acabam tendo um envolvimento romântico.

Joe Fontaine é um garoto novo na cidade de Clover e se apaixona por Lennie. Agora a garota precisa colocar seus sentimentos em ordem e decidir por quem ela é apaixonada. Seria possível gostar de duas pessoas ao mesmo tempo?

Se a morte de Bailey não é tristeza suficiente para a família, um assunto volta a tona: Paige, a mãe das meninas que as abandonou quando eram pequenas para se aventurar pelo mundo.

Jandy Nelson fez um excelente trabalho em O céu está em todo lugar. Por diversas vezes eu consegui me imaginar no lugar de Lennie. Sua dor, suas dúvidas e desafios. A obra, sem dúvidas, entrou para minha lista de favoritos.

A única coisa que deixou a desejar foi o material que utilizaram para fazer a capa (que é linda). Não é possível abrir o livro sem danificar a capa e muitas vezes eu acabei tendo que deixar o livro quase fechado para seguir a leitura. Porém isso é insignificante diante da totalidade da obra. A diagramação é perfeita, as letras estão em bom tamanho e as páginas que mostram os bilhetes abandonados por Lennie são lindas. Transportam o leitor para o lugar em que a garota escreveu o que sentia para depois abandonar.

O livro é super recomendado. E os românticos de plantão irão amar a obra.

Disponível em: http://laviestallieurs.blogspot.com.br/2012/08/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy.html
Vanessa 22/07/2013minha estante
Perfeito!




Samira Chasez 25/07/2012

Como lidar com a perda de um ente querido??
Como lidar com a perda de um ente querido?? Esse livro aborda essa questão, pois, a Lennie vê seu mundo desmorronar quando a sua irmã Bailey, a quem era muito ligada, morre de uma hora para a outra. Eu me coloco no lugar dela e também não saberia lidar com isso. E acho que ninguém sabe lidar com a morte pode sabe suportar, mas acredito que ninguém que perca uma pessoa a quem se ama fica se perguntando Por quê?
Lennie começa a se isolar das pessoas e construir um mundinho só seu até encontrar com o Joe, um rapaz lindo e novo na cidade, e passa a ter sentimentos por ele que nunca sentiu antes na vida. Joe aos poucos vai deixando o mundo de Lennie mais feliz após a perda da sua querida irmã, mas ela sente que está traindo a irmã, pois, ao invés de estar de luto ela está se apaixonando.
Todavia, há o Toby, namorado da Bailey, que também não está sabendo como lidar da pessoa que amava e começa a se aproximar da Lennie em busca de consolo. E essa ligação entre os dois pode atrapalhar o romance do Joe com a Lennie.
Eu simplesmente amei o Joe, como ele foi muito fofo com a Lennie. E quando ele foi magoado pela a Lennie sofri por ele, mas entendi que ela não fez por mau o que fez.
E o mundo vira outra vez do avesso quando ela “perde” o Joe e tenta de todas as formas tentar reconquistar o seu primeiro e grande amor.. E tem um trecho do livro que eu amei e fui as lágrimas. Quer dizer eu sou uma manteiga derretida, pois, me emocionei em várias partes desse livro e sofri junto com a Lennie.
Joe diz para Lennie: Você deve estar brincando. Acha que é fácil assim? O rosto dele fica vermelho, seus olhos se arregalam de forma arrebatadora. – Não quero vestidinhos nem malditas rosas mágicas estúpidas! – dança no ar como se fosse uma marionete. – Já estou apaixonado por você, Lennie, na dá para entender? Mas não posso ficar com você. Cada vez que fecho os olhos, vejo-a com ele. (NELSON, p. 348)
Se eu não estivesse apaixonada por ele desde o começo do livro eu me apaixonaria por ele nesse momento. A Lennie tenta lidar com essa perda da irmã escrevendo bilhetinhos e jogando fora eles, pois, o objetivo é que ninguém os leia. Mas, o Joe acha alguns deles e vai se apaixonando cada vez mais pela a pessoa que os escreve.
Recomendo muito esse livro.. Li graças a uma indicação de uma amiga e já agradeci a ela por isso, pois, amei cada segundo em que estava lendo o livro. E não desgrudei a bunda da cama até finalmente acabar de ler a última página do livro.
comentários(0)comente



Rafaela 05/07/2012

O céu esta em todo lugar
" O céu esta em todo lugar" conta a historia de Lennie Walker.

Uma garota que acaba de perder sua irma mais velha Bailey, e precisa aprender a começar a viver, precisa aprender a como seguir em frente sem sua irma, que até entao era o seu porto seguro.
E em meio a toda essa turbulencia vivida por Lennie, ela consegue encontrar espaço para o amor. Porem nada é tão simples assim.
De um lado Toby o namorado de sua irmã, que assim como ela, sente a falta de Bails e encontra em Len o conforto para sua dor, e do outro lado Joe, um musico fraces, novo na cidade, e "absurdamente" lindo.
" Eu deveria estar de luto, não me apaixonando - Lennie Walker.


No começo o livro é um tanto quanto complicado, pois a forma de escrita da autora, nos confunde em alguns momentos.

Mas uma dica, não pare, continue.

Aos poucos, Lennie ou apenas Len, vai se tornando uma parte de voce.
Acredite, voce vai odia-la, julga-la,condena-la, adora-la e ao final, notar que todos nós tem um pouco de "Len" dentro de nós.
Em algum momento de nossas vidas,ja conversamos com uma figura, um desenho ou qualquer coisa do tipo apenas para não nos sentirmos sozinhos, ou ja ouvimos uma musica no volume mais alto, para esquecer da vida.
Tambem ja deixamos de "tomarum chá" com aqueles que realmente nos amam, e ja nos afastamos de quem só queriam nosso bem, emtodo mundo ja cometeu algum erro que parecia imperdoavel, e depois, arrependidos "colhemos as flores mais belas e apaixonantes do jardim da vovó" para tentar repara-los.

O livro nos proporciona uma leitura magica, onde em cada palavra voce para, pensa e "pisca, pisca, pisca" - isso é tão real.
E assim quando voce mesmo espera, acabou.
É completamente lindo, recomendo para todos.
Em especial para aqueles que ja perderam alguem, ou para aqueles que quando ganha um beijo, a sensação é de estar no céu.
Afinal, o céu está em todo lugar!
comentários(0)comente



409 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR