Nuvem da Morte

Nuvem da Morte Andrew Lane




Resenhas - Nuvem da Morte


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Lara 05/09/2011

O propósito do Andrew Lane é mostrar o Sherlock Holmes como um menino normal que, depois de passar por traumas na infância e adolescência, se tornou o adulto problemático que nós conhecemos nos livros do Conan Doyle.

Primeiramente, eu não concordo com a visão do Lane. Pra mim, Sherlock nunca foi uma pessoa normal: não creio que ele tenha sido um menino melancólico e desesperado por ter amigos. Na minha mente ele sempre foi esquisito, muito mais inteligente do que os outros e completamente ciente disso. Não duvido que a habilidade em luta que ele tem quando adulto seja por ele ter aprendido a se defender depois de apanhar na escola por ser o moleque chato, intrometido e estraga prazeres que sabe demais sobre tudo e todos que adora mostrar a própria inteligência.

Se é pra explicar a personalidade esquisita de Sherlock, seria bom encontrar uma explicação para a do irmão dele, Mycroft Holmes. Mycroft não é tão problemático quanto o irmão caçula mas, em compensação, é um dos fundadores do Diogenes Club, lugar onde conversar é proibido. O que quero dizer é: os Holmes são esquisitos - pra mim só isso já é uma ótima desculpa.

Duas coisas que me irritaram principalmente enquanto eu lia: a primeira é que o Lane fez parecer que a explicação de certas ações do Sherlock adulto foram copiadas de coisas que ele viu outros fazerem quando era criança, e assim fica como se o nosso caro detetive não fosse a criatura bizarra e única que nós conhecemos, mas sim alguém que "pegou emprestada" a personalidade alheia pra se tornar tal personagem. A segunda é ele parando de pensar no crime e em coisas importantes para pensar em uma garota e nos cabelos dela caindo pelos ombros e ah, vá. Cadê o Sherlock obcecado por resolver quebra-cabeças? Pra não falar da falta de interesse em mulheres que ele tem no Cânone, mas isso dá uma ótima discussão, então deixa pra lá. Aposto que a explicação vai ser que ele perdeu o grande amor da vida dele quando era jovem e por isso resolveu viver no celibato etc.

A história e o caso são legais, mas o livro não parece em nada com Sherlock Holmes. As deduções não são muitas e nem muito empolgantes, o que imagino que vá melhorando nos próximos volumes da série, quando o Sherlock for ficando a cada vez mais experiente, mais esquisito e mais parecido com ele mesmo.

Concluindo, se você nunca tiver lido a obra original ou se tiver mas não for um fã cheio de frescuras (que eu, como já devem ter percebido, sou), provavelmente vai gostar de A Nuvem da Morte.
Gabriel Aguilar 21/01/2013minha estante
Eu nunca li a obra original,mas pretendo ler um dia.

Eu gostei de Nuvem da Morte,e provavelmente vou continuar gostando mesmo depois de ler a obra original,porque eu penso que esse livro é pra lermos sem comparar tanto com a obra de Doyle,é outro escritor e praticamente é outro personagem também.
Pode ser que minha opinião mude,mas esse é o meu ponto de vista atualmente.


Srta.Dorothy 05/05/2013minha estante
Eu não li a obra de Andrew Lane, justamente por esses aspectos.
Eu sou realmente apaixonada por Sherlock Holmes, e leitora do tipo cheia de frescura. hahahaha xD
Achei uma mancada do escritor em colocar o personagem como sendo uma versão de Sherlock Holmes adolescente, pois é inevitável que surja essas comparações.



Lara 21/05/2013minha estante
Gabriel, discordo completamente disso. Se não é para comparar com a obra do ACD, ou se é pra considerar como outro personagem, então o nome Sherlock Holmes deveria ser tirado do título. Não importa se a história se passa num passado desconhecido aos leitores ou em um universo alternativo: as características do personagem devem ser mantidas. Entendo que o Andrew Lane quis mostrar como o Sherlock chegou ao adulto brilhante que conhecemos desde sempre, mas ele simplesmente acabou com a essência do personagem na tentativa de fazer isso.


Lara 21/05/2013minha estante
Srta.Dorothy, eu acho a ideia super válida, o problema é que não dá pra chamar esse garoto do livro de Sherlock Holmes. Deve ter muita fanfic pela internet sobre a infância dele que é muito melhor que o livro lol.


Leticia 17/10/2013minha estante
Eu não li, mas pela descrição, você queria que o Sherlock Holmes jovem fosse como um "Artemis Fowl".


Lara 19/04/2014minha estante
Letícia, eu queria que o Sherlock Holmes jovem fosse como um Sherlock Holmes jovem. E o Artemis Fowl tá mais pra Moriarty, pelo menos no começo da saga.




Oliver 09/05/2013

Resenha – O Jovem Sherlock Holmes: A nuvem da morte.
Ainda não li nenhum dos livros do Sherlock Holmes escritos por Conan Doyle. Não posso fazer nenhuma comparação muito severa entre o Sherlock do Andrew Lane com o Sherlock criado pelo Doyle, mas com base no pouco que sei sobre Holmes e os poucos parágrafos soltos que li dos livros do Doyle, Lane sobe retratar muito bem Sherlock.
Recebi críticas de todos os lados quando perguntei as pessoas o que acharam dos livros. Muitas pessoas falando que não esperavam isto do Sherlock, que ele está muito sentimental nesta serie escrita pelo Lane e que na mente deles o Holmes seria um garoto que nunca se socializou e que nunca manteve grande afeto por muitas pessoas, assim como o personagem adulto. Eu discordo. Acho que a personalidade de um adulto se constrói com o tempo. As pessoas que criticaram deveriam pensar que o Sherlock não nasceu com um cachimbo na boca, e agindo de forma extremamente perspicaz. Isso é algo que se constrói. Então as próprias criticas me fizeram querer ler estes livros. Mostrando como surgiu a lenda Holmes e como ela se construiu com o tempo. Como o garoto começou a se interessar desde jovem a desvendar mistérios e como foi desenvolvendo essa habilidade.
Não encontrei motivos para reclamar do Sherlock criado por Andrew, acho que ele conseguiu descrever um excelente Sherlock Holmes adolescente. Mostrando o desenvolvimento do personagem e o modo como ele se torna um investigador, sem se esquecer de que se trata de um garoto na puberdade, com dúvidas sobre garotas e com vontade de fazer amigos. Neste livro, Sherlock aprende muito com o seu tutor, Amyus Crowe, que, segundo Sherlock, lhe ensina como pensar.

“- Você pode deduzir quanto quiser, mas dedução é inútil sem conhecimento. A informação é a base de todo pensamento racional. Busque-a. Procure-a com assiduidade. Não tente distinguir entre fatos importantes e triviais: todos são potencialmente importantes.”
Com esses ensinamentos, o jovem Sherlock Holmes está em boas mãos. Com seu novo tutor a filha dele e um amigo inesperado, Sherlock se envolve numa trama que promete outros bons livros.
“Até onde você sabia, isso podia ter sido alguma coisa que causava a praga. Alguma coisa contagiosa.
- Sim – Disse Sherlock, soltando a palavra de um jeito mais parecido com ‘Si-i-i-m’.
- Então, você arriscou sua vida com base no fato de que achava que todo o mundo estivesse errado, e que você poderia provar que estavam errados.
- Acho que sim. – Virginia estava certa: solucionar o mistério havia sido mais importante para ele que a própria segurança.”
Termino o primeiro livro já com muita vontade de começar o segundo. Andrew Lane está de parabéns pelo livro, e as capas de todos são fenomenais, daquelas que não se consegue tirar os olhos. O jovem Sherlock Holmes é uma incrível leitura.
Reh 02/07/2013minha estante
ótima resenha! vou ler :)


CleideMagalhães 09/07/2013minha estante
Parabéns pela resenha, vou adquirir! ;)


Uvaverde 13/06/2020minha estante
Adorei a resenha!




Natalia.Eiras 01/06/2012

Este não é um livro de Sherlock Holmes
Antes de mais nada, quero dizer que este não é um livro publicado por Sr. Arthur Conan Doyle, ou verdadeiro criador de Sherlock Holmes, mas um novo conto criado por Andrew baseado em Sherlock, e esse é o problema...
Neste livro, Andrew tenta retratar Sherlock ainda criança/ adolescente quando tinha apenas 14 anos. Até ai, tudo bem. O problema é que ele mostra um Sherlock que era uma criança normal, e que devido a diversos traumas passou a construir uma personalidade marcante como a que vemos nos livros publicados por Sr. Arthur Conan Doyle.
Pra quem acompanha as histórias de Doyle, imagina um Sherlock completamente diferente na infância. Ele não podia ser uma criança normal; para nós, realmente fãs, a versão de Sherlock criança deveria ser uma mistura de nerd (passando o dia inteiro entre livros e microscópios, sem amigos no colégio interno que estudou) com aquele olhar da Vandinha Addams (nada acontece ao meu redor...que tédio...bando de gente estúpida...), e um faro para mistérios como Tim Tim (mas sem o cachorro).
Wednesday ou como a conhecemos: Vandinha Addams.
Neste livro vemos um menino que quer passar as férias escolares com o irmão Mycroft (alô! Eles não se dão muito bem nos livros originais, logo, por que tanto amor fraterno neste livro?!) e fazer amigos (alô de novo! Sherlock não liga para as pessoas, ele só se interessa em desvendar as coisas, logo, por que ele se importaria em fazer amigos durante as férias?!).
Isso sem contar que eu encontrei uma falha no roteiro que não passaria despercebido por Sherlock. Imaginem a seguinte situação:
Você esta em um bote, navegando pelo rio, e este bote é puxado por um cavalo que esta amarrado por uma corda ao bote, e o animal vai andando a margem deste rio. A sua frente existe uma ponte, e você é atacado nesta ponte, mas consegue atravessa-la e escapar do perigo. O que há de errado neste história?
Pensem....
Resposta: Como você conseguiu atravessar a ponte sem ficar preso em uma das pilastras, já que o barco passa por baixo da ponte e você esta preso a uma corda no cavalo que esta na margem??? No mínimo, a corda enroscaria na pilastra da ponte, e você teria que soltar o cavalo cortando a corda. O personagem do livro fez isso? Não!! Nem mencionou o fato...
Vejam bem, a história não é ruim....apenas não é uma história digna de Sherlock Holmes, e estampar o livro com o nome Sherlock, para fazer os fãs comprarem achando que encontrarão seu detetive favorito e descobrirem que foram enganados?! Tenha dó!!
Quer conhecer uma adaptação de Sherlock muito boa? Fidedigna ao livro e que realmente é a personificação do personagem criado por Sr. Arthur Conan Doyle? Então assista ao seriado produzido pela BBC!!
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl


Aly 09/09/2012minha estante
Adorei sua resenha! Eu estava pensando em ler o livro, mas, depois de ler sua opinião (e a de outras pessoas) me convenci de que é melhor eu reler os clássicos de Conan Doyle.


Francisco 65 21/11/2016minha estante
Ótima sua resenha!
Você sabe que quando li o trecho do bote amarrado ao cavalo e passando sob a ponte, não acreditei que o autor tinha "comido uma bola" desse tamanho, até voltei umas páginas para ver se eu não tinha pulado algum trecho. Mas, não! O bote ficou amarrado ao cavalo(que seguia pela margem) e passou por debaixo da ponte. Um absurdo!
Outro absurdo: como um garoto de 14 anos derrota facilmente o Sr. SURD, que o próprio autor comenta que ele é um homem grandalhão.
Livro fraquissimo!




mai 10/06/2020

não me prendeu muito no começo, mas no final não conseguia parar de ler
Uvaverde 13/06/2020minha estante
Oi! Gostaria muito de ter este livro! Poderia me dizer onde comprou? Nos sites em que procuro não há em estoque... :(


mai 13/06/2020minha estante
oi! pior que danhei em um projeto na escola! você já tentou procurar na Amazon? normalmente tem lá!


mai 13/06/2020minha estante
ganhei*




gleicepcouto 23/03/2012

Sherlock Holmes adolescente mostra que inteligência e juventude podem andar de mãos dadas na literatura
Sherlock Holmes está de volta. Mas não o super detetive de 33 anos, já com sua perspicaz mente lógica, ótimo lutador de boxe e esgrimista. Apesar de seguir para esse destino, aqui, ele ainda tem 14 anos.

O escritor Andrew Lane, um inveterado fã do personagem de Arthur Doyle, propõe com a série O Jovem Sherlock Holmes, lançado pela Editora Intrínseca, mostrar como o astuto adolescente Sherlock se transformou no mestre da dedução e raciocínio lógico.

Em Nuvem da Morte, volume de estréia da série, Holmes, pela primeira vez na vida, se vê envolvido em uma morte misteriosa. Tudo começa quando ele vai passar suas férias com os estranhos tios, e até então desconhecidos, Sherrinford e Anna, em uma cidade chamada Farnham. Ele não queria, mas não teve escolha quando seu pai teve que viajar às pressas para a Índia e seu irmão, Mycroft, não poderia ficar com ele devido aos seus compromissos no trabalho.

O que estava fadado a ser a pior e mais monótona férias de sua vida muda completamente quando uma pessoa é encontrada morta em um bosque, no limite da propriedade de seus tios. O motivo da causa mortis é uma incógnita, o cadáver está repleto de pústulas. Uma fumaça negra que se move sob o corpo, que desaparece sem deixar rastros, só faz aumentar o enigma.

A partir de então, o adolescente Sherlock Holmes, junto com seus novos amigos Matthew (um esperto garoto órfão e sem teto) e Sr. Crowe (um tutor americano contratado pelo irmão de Sherlock para lhe ajudar nos estudos), fazem de tudo para descobrir o que está por detrás desta morte.

Não precisa ser conhecedor do “velho” Sherlock Holmes para ler a série, mas é interessantíssimo quando você o conhece. Clara e sutilmente, percebe-se características do “jovem” detetive que terão repercussão no ‘adulto’.

O autor foi muito feliz nesses paralelos entre o “novo” e o “velho”, sempre respeitando certos limites. Até porque Doyle pouco revelou sobre a juventude de seu personagem. Basicamente, Lane pegou essas escassas informações acerca de Sherlock e as projetou em sentido contrário (para o passado) de modo que pudesse levar ao personagem criado por Doyle.

Um bom exemplo é Mycroft. A ligação de Holmes com o irmão é tão genuína e coerente, que você passa a acreditar que eles devem ter tido, apesar de distantes, uma relação de admiração mútua.

É importante também identificar a insegurança desse garoto de 14 anos e como seu aprendizado foi desenvolvido. Afinal, Sherlock Holmes não virou o melhor detetive da Inglaterra de uma hora pra outra.

A narrativa, que se adapta de acordo com a situação – detalhista e sensorial quando tem que ser descritiva, e empolgante nas ações -, é forte e concisa. Lane realmente te transporta para a Inglaterra do século XIX, e faz você suar de tensão junto com Holmes a cada ação – cenas muito bem escritas e complexas, com várias idas e vindas.

Com uma storyline coesa e personagens bem desenvolvidos, Andrew Lane comete poucos erros. Talvez, peca um pouco na extensão de suas cenas de ação – na metade delas, tinha que parar para pegar fôlego, principalmente no final do livro. O outro deslize é logo na dedicatória, mas não posso explicar sem correr o risco de soltar um spoiler (quando ler o livro saberá a que me refiro). No geral, entretanto, o autor faz uma obra revigorante e inteligente, trazendo esperança para a literatura estrangeira infanto-juvenil – hoje, recheada de livros acéfalos.

Andrew Lane é inglês e autor de outros romances, e livros dedicados a filmes e personagens importantes. Além deste, a série, por enquanto, tem mais três volumes: Parasita Vermelho (ainda sem data de lançamento no Brasil, mas já em processo de tradução), Black Ice e Fire Storm (lançados no ano passado nos EUA).

http://murmuriospessoais.com/?p=951
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl


Alexandre 10/11/2012minha estante
Olá, tudo bem. Achei muito interessante a tua resenha. Eu nunca li livro algum sobre o Sherlock Holmes, apenas o conheço por ser um excelente detetive. No caso, assisti os dois filmes lançados. Dizem que é bom sempre ler primeiro livros e depois assistir a filmes, e é bem isso mesmo. Hoje percebo a tamanha importância desta razão. Estava um pouco em dúvida em relação a leitura deste primeiro livro, mas logo de cara quando nas primeiras páginas do primeiro capítulo já fiquei preso ao livro. Agora então com esta resenha, ficou muito mais fácil e ainda mais empolgante.




Marcela 17/02/2013

Um novo Sherlock Holmes.
Confesso: demorei a engatar neste livro. Bastante. Apesar de o enredo ser interessante, o personagem principal ser um nome que é ícone mundial e a leitura ser fácil, alguma coisa me detinha, não me deixando prosseguir de imediato. No mais, tem-se vários elementos para a construção de uma história interessante.

Pra começo, devo dizer que senti falta da presença do Dr. Watson. Claro, como a história se passa durante a juventude de Sherlock, então é meio lógico que o futuro detetive mais famoso do mundo ainda não tenha conhecido seu grande amigo e parceiro de investigações, John. Porém, Holmes não fica desacompanhado aqui. Pelo contrário. Para completar o vazio deixado pela ausência de John Watson, temos Matt Arnatt – um órfão morador de rua na Inglaterra do século XIX –, Amyus Crowe – um homem inteligente que fora contratado, dos EUA, para ser tutor de Sherlock enquanto esse está hospedado na mansão Holmes, em Farnham – e, Virgina Crowe – única filha de Amyus, que se torna uma espécie de "interesse amoroso" de Sherlock, ainda que sutilmente.

Sherlock Holmes, aqui, é apresentado como um garoto normal, ingênuo e solitário, em seus 14 anos. Matt e Virgina representam os poucos amigos que ele conseguiu fazer até então. Amyus Crowe apresenta-se como o seu mentor no mundo da investigação: é ele quem induz Sherlock a pensar dedutiva e logicamente, ensinando-lhe várias táticas adquiridas com o trabalho que executava, nos EUA.

O mistério acerca da “nuvem da morte” foi sendo desvendado aos poucos e, a resposta era muito mais simples e racional que o esperado. Mas o interessante não fora o fato, em si, mas as maneiras como chegamos a ele. E, nessa questão, Andrew Lane conseguiu se sair muito bem, desenvolvendo cada pensamento e os interligando de uma manheira bem arranjada.

Apenas “uma pulga” persistiu em ficar na minha orelha: a enigmática Sra. Eglantine – a governanta da casa de seus tios em Farnham. Espero, sinceramente, que o mistério sobre a mesma seja desvendado a partir dos próximos volumes. E sim, eu pretendo continuar lendo a série, embora não seja uma das minhas prioridades no momento.
Kammy Krysthin 13/04/2013minha estante
Já tentou ver SHERLOCK série britânica da BBC? É muito boa, outra também é Elementary, mas que foge muito da ordem dos livros, onde o John é uma mulher, interpretada pela Lucy Liu, tem Perception que é uma versão do Sherlock, mas diferente. Recomendo a primeira e a ultima se gostas.


Marcela 13/05/2013minha estante
Kammy, ambas as séries estão na minha listinha de "vou ver" sim... Hoje, estou acompanhando umas 5 séries diferentes, das quais 3 já estão pertinho da season finale. Assim que acabarem, começarei a dar uma olhada melhor nas outras séries da minha lista.

Comecei também a ler "As Aventuras de Sherlock Holmes". Interessante ver como pequenos detalhes que passam despercebidos pela maioria são captados até a essência por Holmes. Robert Langdon, outro personagem admirável, em muito me lembra dele também.




vagner_sam 11/05/2012

Recomendo
Na minha adolescência li vários livros sobre Sherlock Holmes, personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle. Era fascinado pelo mistério que suas histórias me proporcionavam. Quando soube que a Editora intrínseca lançaria uma série sobre juventude de Holmes fique muito ansioso, leria com certeza.
A edição da intrínseca não deixa a desejar, é muito bem feita e a trabalho de revisão esta excelente, confesso que a capa do livro, de cor preta com um vermelho chamativo e em auto relevo, em muito me agradou. Como historiador, fiquei admirado com a pesquisa do autor sobre os detalhes da Inglaterra de 1860, respeitando costumes, arquitetura, politica e até mesmo a noção de infância da época.

O livro narrado em 3ª pessoa, conta a história do adolescente Sherlock Holmes nos seus 14 anos, ele ainda é uma pessoa "comum" como qualquer outro, a não ser por algumas particularidades, como a capacidade de raciocínio e dedução rápida. É com maestria que Andrew Lane consegue introduzir alguns personagens do universo criado por Sir Arthur na trama.
Sei que não se pode espera o Holmes adolescente seja como o Holmes de Doyle, pois ele ainda vai conhecer pessoas que vão guia-lo na sua formação até se tornar o detetive que conhecemos. Achei o livro muitas vezes lento de mais no desenrolar da trama, mostrando que Andrew não possui a maestria de Sir Arthur para articular a história.
Entretanto, Andrew faz um bom trabalho ao apresentar Sherlock as novas gerações, mostrando seu inicio de carreira, sua mente curiosa e aguçada que se o tornará no maior detetive de todos os tempos.
Foi uma boa leitura recomendo!
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
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Bianca Martins 06/11/2013

Não é um Doyle...
Para quem é apaixonado pelos livros do Conan Doyle será um pouco decepcionante.

Andrew Lane aborda a vida do Sherlock com seus 14 anos de idade, onde pelo que foi narrado, ocorre o primeiro caso de investigação em que Sherlock está envolvido e ativo.
A vida e sentimentos do jovem Sherlock foram mais importantes, neste livro, que o desenvolvimento do caso. Não me veio aquela sensação e vontade de devorar o livro em uma única noite para saber o que iria acontecer no próximo capítulo.
Logo nas primeiras páginas, Sherlock faz uma dedução de como seu irmão chegou à escola, que foi muito exagerada se comparada com sua capacidade dedutiva contada ao decorrer da história.

O livro é um Young Adult (não sei se ele foi classificado assim, mas foi o que eu senti ao lê-lo).
Arrisco dizer que quem ama o Sherlock com seus 30 e tantos anos do Conan Doyle não vá gostar muito do jovem Sherlock de Andrew, pelo simples fato de que Sherlock é Sherlock e que só o Conan Doyle seria capaz de descrever como foi a infância/juventude dele.
Andrew foi muito corajoso se arriscando em descrever um personagem tão forte e conhecido. Para mim não funcionou (apesar de que provavelmente eu lerei toda a série).

Resumindo:
Achei um YA bom, com um caso fraco, alguns acontecimentos que não condizem com uma possível realidade (as cenas de escape são muito fracas e surreais). A cronologia em que foi apresentado a forma em que Sherlock adquiriu os seus conhecimentos foi razoável.
Muitos personagens (acho que todos os principais) não foram resolvidos e com certeza serão utilizados ao longo da série.

Daiane 29/08/2017minha estante
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M. Scheibler 12/04/2012

O jovem Sherlock Holmes, com apenas 14 anos, depara-se com inúmeros contratempos para resolver um mistério na Inglaterra. Sua capacidade de raciocínio e dedução começam a aflorar, qualidades essas que seriam o marco de suas investigações nas obras originais de Arthur Conan Doyle. Com a ajuda de seu tutor e a filha, além de um outro menino, percorrem lugares perigosos também na França.

O que soou um pouco absurdo foram as vitórias pessoais de Holmes contra homens muito mais velhos e fortes do que ele. Nesses casos, a inteligência sobressaiu à força. A observação de certas manobras, como o uso de um chicote ou mesmo o ato de andar a cavalo, foi utilizado por ele em benefício próprio.

Essa obra deixou um mistério no final indicando sua continuação. Resumindo, a história não deixa a desejar, mas também não empolga!!!
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
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Aline Basilio 25/01/2013

Aventura jovem
Resenha no BLOG

http://sobretudoeartesanato.blogspot.com.br/2012/09/minhas-resenhas-nuvem-da-morte.html
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
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Will 02/03/2012

Primeiro livro de Andrew Lane, contando a infância de Sherlock Holmes, que assim como na sua fase adulta, é cheia de casos e aventuras. O livro é bom para quem é fã, mas se você está começando a ler Sherlock Holmes, recomendo ler antes um dos romances como O cão dos Baskervilles ou O vale do medo.
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
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TalisLima 31/12/2013

no meio do caminho
estou caminhando para o final, tem uma leitura um pouco cansativa. pois são parágrafos longos que as vezes nos fazem ficar com um pouco de raiva da historia. mas depois logo vem uma pauta que puxa voce de volta para a historia. to curtindo agora que esta no desenrolo ....vamos ver.
TalisLima 26/09/2014minha estante
Livro terminado, e maravilhoso. agora que comprei a coleção completa. vou correndo para terminar....




Coruja 01/03/2012

Depois de devorar toda a bibliografia de Mr. Holmes por Conan Doyle e antes de entrar em crise de abstinência, comecei a sair à cata de outros títulos com o detetive e seu fiel Watson. Afinal de contas, Sherlock virou franquia quase que imediatamente após suas primeiras publicações – dezenas ou centenas de autores já o pegaram emprestado para escreverem suas próprias histórias (e, ao contrário do que fãs puristas possam pensar, muitas dessas histórias são excelentes!).

Foi assim que dei de cara com Andrew Lane e seu O Jovem Sherlock Holmes – Nuvem da Morte.

Nesse primeiro título (depois fui descobrir que se tratava de uma série...) nos deparamos com Sherlock aos treze para quatorze anos – extremamente inteligente, um bocado solitário e deslocado e dando os primeiros passos para se tornar quem se tornou mais tarde.

A princípio, embora seja naturalmente curioso e observador, Sherlock não demonstra lá grande interesse em se preparar como um futuro detetive. Na verdade, ele parece mais particular à arte que à ciência – e em passar o mais longe possível do radar da Sra. Eglantine, governanta da casa dos tios, onde foi ‘condenado’ a passar as férias uma vez que o pai partiu para a Índia em missão oficial e o irmão é um agente muito ocupado do governo em Londres.

Mesmo quando conhece um garoto da cidade próxima, Matty, que o leva para ver a casa onde um homem recentemente morreu em circunstâncias misteriosas (testemunhado por Matty gritos seguidos de uma estranha nuvem negra deixando a casa do falecido), o jovem Holmes não dá muita particular atenção ao mistério que acaba de surgir sob seu nariz.

Ao menos, não até que ele próprio dê de cara com um cadáver coberto de pústulas cuja morte se deu em circunstâncias muito parecidas com aquelas que Matty lhe narrou sobre o homem da cidade.

A desconfiança inicial é que estejam diante de um surto de peste bubônica. Mas algo não se encaixa na história para Sherlock, que então se mete numa enrascada atrás da outra tentando descobrir a verdade e escapando da morte sempre por um triz.

Ele é apenas um garoto – brilhante, sem dúvida – mas um garoto. Assim é que age de forma impulsiva, por vezes sem sequer ter consciência de seus atos (na boa, Sherlock, não é muito esperto você catar o pozinho junto dos cadáveres que se acredita tenham morrido por conta da peste. Tipo, já ouviu falar em luvas? E possibilidade de contágio?) – por duas ou três vezes, sua lógica quase o levou a ser morto.

A idéia de Nuvem da Morte está bem na tradição das histórias de Conan Doyle, onde um acontecimento absolutamente bizarro (a liga dos cabeça vermelhas ou os bustos de Napoleão) acaba por dar lugar a explicações totalmente prosaicas – ou pouco mais que prosaicas, considerando o plano totalmente maluco do grande vilão da história, que parece ter saído direto de um filme de terror: o Barão Maupertuis.

Há algo de muito exagerado no vilão e em seus planos – mas vou dar o desconto de que se trata de um livro escrito para o público infanto-juvenil e que um bocado de ação além de queimar neurônios é necessário.

Além disso, Lane sabe o seu latim. Pelo que já vi de seus títulos, todos eles são citados no canon como casos resolvidos – o Barão Maupertuis, por exemplo, é mencionado no início de O Enigma Reigate, cujas maquinações levam Holmes a um tal estado de exaustão que Watson tem de carregá-lo para uma temporada no campo.

Francamente, mal posso esperar para descobrir afinal do que se trata a história do Rato Gigante de Sumatra, caso que Holmes dizia o mundo não estar suficientemente preparado para ouvir.

Engraçado é que passei o volume inteiro achando que estava faltando alguma coisa para chegar ao final e me dar conta que meu problema era o vazio deixado pela ausência de Watson. Na minha cabeça, Holmes não está completo sem o bom doutor. Mas, deixando essa sensação de lado, o livro me agradou bastante. A imagem que Lane criou para Sherlock antes de Mr. Holmes é bastante crível - é ali que ele começa a dar os primeiros passos rumo à lenda que se tornaria anos depois.

Toca esperar pelo próximo agora. No segundo volume, temos a temível sangue-suga vermelha mencionada em O Pincenê Dourado. Quero só ver no que isso vai dar...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
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mthama 12/03/2012

Sobre
As aventuras de Sherlock Holmes aos 14 anos de idade, quando começa sua vida como caçador de aventuras e mistérios. Livro de leitura leve e instigante, que facilmente passou a ser um dos meus favoritos.
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
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Veneella 27/04/2012

Mais em http://www.bookpetit.com/
Resenha Completa: http://www.bookpetit.com/2012/04/nuvem-da-morte-o-jovem-sherlock-holmes.html

(...)
Após ser forçado a ficar com os tios em Farnham, o jovem se depara com um mistério perturbador nas redondezas, gerando mortes que são atribuídas a uma praga. Mas Sherlock não está tão convencido assim, e com a ajuda de um amigo e de seu novo professor, ele sai em busca de respostas.

É interessante reparar que o jovem já possui a famosa capacidade dedutiva, memória impecável e atenção aos detalhes que viriam a torná-lo um grande detetive. Mas não pense que estamos apenas frente a um Sherlock em miniatura. Andrew fez um ótimo trabalho em criar um menino diferente, com uma inteligencia acima da média, mas que ao mesmo tempo não soa forçado ou deslocado para sua idade.

Achei o mistério todo um tanto fraquinho, mas é claro que Lane não poderia criar algo muito complexo e mirabolante para ser desvendado por apenas um menino de 14 anos. A história é plausível e aceitável, e a narrativa em terceira pessoa torna o livro uma leitura fácil. Acompanhamos Sherlock o tempo inteiro, e seus pensamentos são inteligentes e simples, o que facilita ainda mais a leitura.

(...)
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl




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