Vinicius Rafael 13/01/2018
O velho Chinaski, novo.
Comecei com "Misto-Quente", aí "Factotum", aí "Pulp" e agora "Hollywood", acompanhando a escrita de Bukowski e Chinaski, me encantei.
Encontrei um conforto, uma sinceridade familiar pela história de Chinaski, quase como um parceiro com o qual passei parte da vida, um espelho de vontades e opiniões que nunca são postas para fora, e isso conforta muito, e ver em "Hollywood" um Chinaski ainda o mesmo, mas diferente, um Chinaski que sem perder sua essência, se encontrou, ou se não se encontrou, ao menos não está mais tão perdido é incrível, é inspirador, para mim.
Entendo Chinaski, em "Misto-Quente" me vejo e entendo suas atitudes, em "Factotum" entendo e dou gargalhadas com a sua realidade, e com "Hollywood" me inspiro, do jeito mais mediocre e vazio que a vida me dispõe, mas a gente tem o que tem, de resto, sobra os cavalinhos.