Uma, duas

Uma, duas Eliane Brum




Resenhas - Uma Duas


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Bruna 30/05/2021

Uma Duas
Esse livro me destruiu de todas as formas possíveis... não sei o que dizer além disso.
A escrita é intimista ao máximo, pesada, forte, cheia de sentimentos.
Me marcou de uma maneira que não sei explicar e não sei se algum dia saberei... vou precisar ver muita comédia pra conseguir tirar esse peso no peito que livro deixou.
Nathani 30/05/2021minha estante
PRECISO ler


Bruna 31/05/2021minha estante
SIM!!!!




Nathani 07/06/2021

Intenso
Esse livro me deixou completamente despedaçada. Terminei em uma noite e depois não conseguia dormir pensando em tudo que esse livrinho pequeno apenas de tamanho contém. É arrebatador, visceral, verdadeiro, íntimo e por vezes cruel. Laura e Maria Lúcia, duas mulheres, por vezes meninas solitárias e com infâncias conturbadas, mãe e filha, inimigas, uma única alma e até um único corpo. A relação entre elas é intensa e nos últimos anos distante. Mas um problema de saúde choca suas vidas cuidadosamente separadas novamente. Elas se odeiam e se amam e sentem repulsa e sentem como se fossem um só corpo, como uma benção ou uma maldição, ou os dois. A escrita de Eliane Brum me deixou extasiada, como pode alguém escrever de maneira tão fluida e franca? Não recomendaria esse livro a qualquer um, é uma narrativa que apesar de poética é forte e por vezes pesada e com cenas difíceis de digerir. Em certo ponto, a narrativa até então sobre o ponto de vista de Laura passa a ser guiada por Maria Lúcia: sua infância, sua fria relação com o pai, a ausência de uma figura materna e o início de seu relacionamento controverso com o pai de Laura. Gostaria apenas que houvessem mais cenas da infância de Laura assim como tivemos da de sua mãe. O final do livro é ao mesmo tempo agoniante e emocionante, vou ficar por um bom tempo pensando em tudo que li...

site: instagram.com/livrosparaviver
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clarinhamacedo 12/01/2021

Um livro muito forte. A história conturbada de uma mãe e uma filha que não são mais próximas, mas ao mesmo tempo, nunca estiveram distantes.
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julia4380 27/06/2021

terminei esse faz uns dias, aparentemente esqueci que tinha conta no skoob nesse meio tempo, acontece, e ainda não sei como me sinto quanto a essa narrativa não. talvez nunca saiba. a questão é eu não me submeteria a sentir as coisas que senti lendo esse livro se não tivesse sido uma recomendação e isso mostra o quão perturbada eu fiquei no decorrer dele (bruna suas recomendações ainda vão me matar, tenha misericórdia)
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Livros e Pão 07/04/2021

O livro mais ousado de Eliane Brum
Uma ficção que requer fôlego e que não irá agradar a todos. A escrita é maravilhosa, sensível e afiada quando necessário. Mais uma grande obra de Eliane Brum.
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Dilalilac 21/11/2021

"A vida humana é a única que acaba sem um fim, porque é a única que o espera."
Eu peguei esse livro sem nenhuma expectativa, acabei encontrando meu livro brasileiro favorito.
É estranho como um livro "pesado" ou "com gatilhos" é algo relativo. Eu entendo se alguém me disser que achou esse livro pesado e difícil de ler, mas ele me foi fluente. Me encheu de paz. Tem uma construção perfeita de personagens e ambientação. A escrita é muito agradável. E é bonito. É um livro bonito. Não digo que não é complicado, conturbado, porque ele é. Tem gatilhos, é pesado, mas aqueceu meu coração ao terminar. Os sentimentos humanos são vastos demais para se resumirem em palavras exatas.
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Luciana 11/12/2020

As vezes as pessoas se tornam incapazes de dar o que não receberam, e isso gera uma série de consequências que nem sempre serão compreendidas.
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Ju Furtado 31/08/2013

"Uma Duas" é literatura escrita com sangue. (contracapa)
É possível escrever alguma resenha sobre este livro?
Texto visceral (literalmente), que me deixou sem palavras, em carne viva, com fraturas expostas.
A ficção mais verdadeira que já li, mais dolorosa, mais pungente.
É um livro que dói pela violência, pela crueza e pela realidade da narrativa.
Um livro que expõe pensamentos que nunca pensaríamos que poderíamos assumir que talvez tivéssemos.
Um livro que traduz dúvidas para criar outras.
Um livro que dá medo, que dá saudade, que dá raiva.
Um livro que transtorna, e transforma.
Um livro que, aos meus olhos, casa muito bem com o filme "Cisne Negro".
Eduardo Ludwig 22/08/2016minha estante
Logo que li "Cisne Negro" no comentário, confesso que o li o final do livro ao som de "Swan Lake" e parece que houve uma sincronia com a leitura.




maga suprema do universo 21/08/2020

relação maternal, auto mutilação, estupro, bebês afogados na privada. história sobre mulheres escrito por uma mulher. tudo que eu gosto.
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helen pinho 10/08/2015

simples assim.
um livro que dói. acho que li tão rápido para parar de doer.
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Mc Brendinha Carvalhão 29/03/2022

Mãezinha do céu
Amo livros sobre dramas familiares e essa história sobre a relação nada convencional de amor e ódio, dependência e repulsa entre mãe e filha foi bastante instigante. Muito bom, muito bem escrito e meio perturbador. Eliane, você me deu medo.
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Lola444 10/03/2020

Eu realmente não sei o que pensar
Já faz quase duas semanas que terminei esse livro e eu ainda não sinto que ele amadureceu o suficiente na minha cabeça. Existem passagens assombrosamente bem escritas, sentimentos e pensamentos crus, reais, sem qualquer nível de piedade do leitor. Maaas, pra mim tem um grande porém.

Ao ler esse livro eu tiver uma sensação muito estranha, de ficar buscando sempre uma explicação melhor do porque Laura odiava tanto sua mãe, um tipo de expectativa para um clímax que nunca chegou. A filha falava muito sobre o ódio, a mágoa, a monstruosidade da mãe, sua mesquinharia, egoísmo e possessão, mas em pouquíssimos momentos o livro retrata a prática dessas características de maneira enfática. A infância/adolescência de Laura é muito pouco explanada, nós vemos um ou dois episódios do abuso da mãe, e mesmo sendo terrível, ainda assim eu achei pouco para embasar a atual relação delas.

(Antes que entendam mal, "pouco" que eu falo é no sentido narrativo mesmo - não na crueldade dos atos em si -, tendo em vista que a proposta do livro é trabalhar justamente essa hostilidade nada mais justo que construí-la de forma bastante aprofundada)

Por outro lado, a infância e adolescência da mãe é ricamente explorada, me levando a ter mais empatia por Maria Lúcia do que por Laura porque conhecemos toda a formação de caráter o que a levou a ser o que ela é hoje. Eu cheguei até a cogitar que talvez a autora quis fazer uma espécie de analogia, em vez de mostrar as mesmas situações duas vezes, mostrou só a da mãe sofrendo nas mãos do seu pai, mas querendo dizer que ela fez as mesmíssimas coisas com a filha no futuro, porém isso se contradiz quando lemos as poucas cenas que demonstram os abusos da mãe e verificamos que são comportamentos muito distintos (até opostos algumas vezes, dado que a forma do pai de controle era a indiferente distância e a de Maria Lúcia a proximidade sufocante), ainda que rimadas de alguma forma com o abuso que a própria sofria, precisavam ter ganhado um espaço maior com sua própria identidade tendo em vista que foi um reflexo e não uma reprodução dos mesmos atos.

Bom, na minha opinião, sendo livro sobre a relação de mãe e filha, mesmo que mostrasse essa construção da mãe, ela não deveria se sobressair à narrativa da desconstrução desse relacionamento, e para mim foi justamente o que fez. Se me perguntarem o que ficou de mais memorável da leitura para mim, sem dúvida, foi a narração da vida da mãe.

Se eu já estava achando difícil me conectar com a Laura (particularmente, o que aconteceu com o gato no início já me fez não conseguir me apegar nenhum pouco com ela) para piorar eu tampouco encontrei justificativa dentro da história para o nível de debilidade psicológica que ela apresenta, todo aquele ódio, toda aquela fúria. Não estou diminuindo o que a mãe fez, mas eu senti carência de mostrar MAIS para poder solidificar melhor todo o rancor que as rodeia.

Gostaria de ressaltar que não estou fazendo discurso de que tal problema não justifica depressão na vida real, óbvio que a vida real é diferente, pessoas sem qualquer trauma podem apresentar depressão, mas dentro de um livro que trata sobre um trauma específico e a quebra da maternidade perfeita eu faço sim questão que ele se estenda e justifique de maneira satisfatória toda a desgraça entre elas, pois esse é o objetivo dele.

Eu não desgostei do livro, ele tem partes absolutamente incríveis (99,9% da Maria Lúcia), porém eu acho que tinha potencial para ser MUITO melhor, além da escrita da Eliane Brum ser maravilhosa ela criou uma puta premissa, pena que encontrei essas lacunas que prejudicaram muito minha leitura.
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Rafa 01/02/2023

Visceral
Esqueça tudo o que você já leu sobre maternidade! Principalmente sobre relacionamento entre mãe e filha.

É uma leitura que incomoda, que rasga sua alma e que faz você refletir sobre a sua relação com o mundo!
Há diversos gatilhos, não é uma leitura fácil de digerir e mexe bastante com o psicológico, se decidir ler...esteja preparado(a). É uma leitura crua, direta e reta e que toca profundamente. Já está na lista dos meus favoritos apesar das emoções fortes que vieram à tona durante a leitura!
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Lely 27/04/2020

Pesado
Cheio de reviravoltas que te deixam sem saber que é certo e quem é errado. A leitura flui muito bem e cada página te deixar mais curioso para saber mais sobre as personagens. Recomendo
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thaw 18/07/2021

Você nasceu quando olhou pra mim, e eu me vi no seu olhar. E desejei que você vivesse. Você é tudo o que eu sinto de vivo em mim agora que morro.

Fazia tempo que um livro não me incomodava e machucada tanto assim. Que escrita incrível, que livro magnífico. Sem dúvidas um dos mais marcantes da minha vida.
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