Uma, duas

Uma, duas Eliane Brum




Resenhas - Uma Duas


185 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Caroline Rezende 12/04/2020

Preferido do ano e da vida
Como eu amei descobrir essa leitura, gosto muito de histórias familiares reais, que envolvem todos os defeitos do relacionamento e nessa história eu conheci um lado de fora da minha bolha que me surpreendeu.
comentários(0)comente



Luiza 18/05/2023

"Fui ao mesmo tempo sua assassina e sua heroína. E acredito que é isso que todas as mães são em alguma medida."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Videsque 03/11/2022

Perfeito
É dificil falar sobre esse livro.
A autora conta em texto corrida sobre a relação de mãe e filha. As duas personagens travam um embate que vai além do útero, da carne e do corpo.
É impossível gostar de uma das duas, mas é fácil entende-las.
comentários(0)comente



thaisdandaro 20/05/2021

Pungente
daquelas leituras que causam a sensação de angústia, mas é forte e penetrante. às vezes, dá a sensação de que passou do ponto e é desagradável. mas também me despertou um questionamento sobre como eu poderia julgar a realidade daquelas duas, mãe e filha, sem olhar para todo o amor e ódio que já pude sentir e todas as formas conflitantes que eu mesma já fui.

um retrato de relação entre mãe e filha em que não há amor incondicional romantizado, mas junto do ódio há um amor visceral, porque as duas são uma só, são feitas da mesma substância.

tem muito material pra se pensar. maternagem, desenvolvimento infantil, depressão pós parto, transtornos de humor e de personalidade, automutilação, abuso sexual... não é um livro facilmente digesto, não.
e tudo isso está dentro de uma escrita incrível! meu primeiro contato com a Eliane Brum e já quero ler os outros livros dela.
comentários(0)comente



fertarp 04/04/2022

Sempre brinco com o amigo que me indicou esse livro: ele é traumatizante, mas é maravilhoso. Maravilhosamente escrito, você nao quer parar de ler pra fazer mais nada... mas gente! Pesado. Vale a pena? Vale. Mas se preparem rs
comentários(0)comente



Rafaele 22/08/2020

Mas é MESMO difícil?!
Fui influenciada a ler esse livro porque ouvi que era um ?romance visceral sobre a relação entre mãe e filha?. Achei um livro sobre relações parentais difíceis, mas da maneira como os temas são abordados, sem que os personagens sofram, façam terapia ou falem sobre isso como um PESO REAL na vida deles, me pareceu tudo um pouco diminuído... :/
comentários(0)comente



Alassë 20/05/2021

Árduo e contundente
Sempre idolatrei a escrita de Eliane Brum como jornalista. Li os seus livros e artigos de não-ficção com deleite. Aqui, a palavra "idolatrar" não uma hipérbole, pois como jornalista e ainda na formação era ela a profissional símbolo que eu almejava ser e eu desejava ter o mínimo de talento com as palavras quanto ela. Compartilhar conhecimento e relacioná-los ao factual não é fácil é preciso domínio do primeiro e a experiência do segundo laçados com criatividade ergométrica. Nesta ficção, os primeiros capítulos foram-me difíceis, amargos, abandonados por meses a fio. A erudição gritava mais alto que a narrativa e aquilo me incomodava. A partir de 30% do livro, no entanto, ao entender as três narrativas distintas, mergulhei na emoção das duas mulheres e imagine a minha própria relação com a minha mãe. Ou seja, é um trabalho árduo ultrapassar o primeiros capítulos, mas depois de sentir a água gelada o corpo se acostuma e aproveita o mergulho.
comentários(0)comente



Liamar 20/11/2021

Intensidade em poucas páginas
Uma história escrita com sangue sobre uma relação conturbada entre mãe e filha que são interligadas pelo amor e ódio ao longo de suas vidas. É um livro curto mas intenso, centrado em duas personagens sofridas que vivenciam os afetos da maneira que conseguem e materializam seu grito de socorro na palavra. Vida/morte, desejo/sofrimento, ressentimento/culpa: todas essas interfaces traduzem o vínculo irreparável de mãe e filha retratada pela autora.
A autoria me convidou para leitura e mais uma vez minha confiança em sua escrita me recompensou positivamente. Em poucas páginas eu já estava completamente envolvida e incomodada com as circunstâncias. E a Eliane Brum vai desvelando do micro para o macro a história, nos fazendo compreender motivações e incapacidades. Enquanto somos conduzidos a nos despedir dessa conexão.
Definitivamente é um livro que não posso recomendar para todo mundo nem para qualquer momento de sua vida por se tratar de um drama repleto de assuntos gatilhos (depressão, automutilação, abuso e doença) que podem não ser saudáveis para sua experiência de leitor. Entretanto é uma história bem escrita, crua e que te convida a olhar com um pouco mais de gentileza para recortes situacionais.
Lilly 20/11/2021minha estante
Uau, não conhecia. Uma história dramática mas com várias nuances, sem serem menos interessantes


Liamar 23/11/2021minha estante
é uma hst pesada mana mas poderosa.


Danielle 16/01/2022minha estante
amei sua resenha ?




ajuhbs 28/08/2020

Um livro que te engole
Esse livro é perfeito. A história é dolorida, tocante, profunda, difícil de encarar, te faz pensar sobre a tua vida, te faz questionar as tuas relações, te faz chorar e no fim te dá uma sensação de que a vida não é mais a mesma depois de lê-lo. Eu já li 3 vezes e não canso.
comentários(0)comente



Alice Nunes 24/02/2023

Catártico
O estilo da escrita é de tirar o fôlego. A descrição daquela que é a relação mais complexa da história nos mostra mãe e filha numa dança de vilania a vitimismo que transmite todas as dores e belezas da vida humana.
Não é um livro fácil e digesto mas garante uma experiência fora do comum e ao meu ver vale muito a pena.
comentários(0)comente



Bibiana Hernandez 14/05/2021

socorro.
Que livro foi esse?! Pesado, visceral, disruptivo. Nada como "desromantizar" a relação mãe x filha, e tive a brilhante ideia de começar a leitura no dia das mães (?). Realmente impactada com a escritora. Não conhecia o que ia além da jornalista, fiquei feliz de ter uma brasileira com essa profundidade de escrita. O livro trata d uma relação extremamente conturbada, mas traz os dois lados da história em suas fragilidades e humanidades. Elas são terríveis e coitadas ao mesmo tempo, o que de certa forma costura muito bem as consequências às causas.
comentários(0)comente



Christian.Tharlen 04/01/2023

A Conclusão de Que no Final Somos Iguais Nossas Mães.
Primeiro livro que leio no ano 2023, confesso que por certo momento eu pensei seriamente em desistir da leitura. Talvez pela falta de empatia com ambas personagens, mas algo me prendia ao livro.
Os horrores aqui descrito, aquilo que afeta ao nosso moralismo é nos entregado sem censura e pudor nenhum. É um livro que é difícil até para resenhar mas que caminha para uma redenção onde concluímos que mães são mães e filhos são seus reflexos.
A escrita da autora é diferente, tem seus traços de poesia e sensibilidade. Me lembrou bastante a escrita da Andréa Del Fuego.
Eliane Brum é audaciosa, é uma escritora corajosa e sincera. Recomendo a leitura para quem quer uma experiência de maternidade sem romantização e humana no sentido de erros e acertos por parte de mãe e filha.

comentários(0)comente



malu 30/03/2023

Anestesiada
As vezes, liberdade diz mais sobre os limites que devem ser construídos, as vezes o amor é sim o que tem de mais subversivo em uma vida.
É louco pensar que o que a gente sabe sobre o mundo é apenas o que nos contaram. Alguma coisa fica entre as palavras de quem contou ou entre o silêncio de quem falou. E então a gente constrói algo em cima do que nos causou algum afeto e do que escolhemos acreditar.
Esse livro é sobre uma relação entre mãe e filha, sobre a simbiose que continua mesmo após o parto, sobre a maternidade sem romance, sobre o gozo do cordão que não rompe. É sobre amor e, consequentemente, sobre o ódio.
Eu gostei, ele é cru, folheava as páginas e era como abrir um corpo e ver a vísceras. É bonito do mesmo tanto que é incômodo.
comentários(0)comente



Dandara 30/05/2021

Uma duas
Conhecia a Eliane através da sua coluna no El país, uma das minhas preferidas, inclusive. Uma duas, foi o meu primeiro contato com textos não jornalísticos dessa autora. E esse primeiro contato veio de forma arrebatadora, elencando o romance ao rol dos meus livros de cabeceira. Ela traz a história de Maria Lúcia e Laura, mãe e filha, respectivamente. O relacionamento das duas na sua forma mais crua, nos deixando, por vezes, extasiados. Recomendo! Uma leitura e tanto!
comentários(0)comente



185 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR