Uma, duas

Uma, duas Eliane Brum




Resenhas - Uma Duas


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Beatriz 19/03/2019

CARALHO
Como que tem pouca gente falando dessa escritora nesse país? Meu deus que escrita bo, alguém que SABE escrever, que sente as palavras e as usa com sabedoria.
Um livro muito intimista, que te faz sentir na pele essa relação confusa e insana de mãe e filha. Uma situação que foge de tudo que ja lemos sobre mãe e filha. Muita dor e odio, muito amor.
Meu deus acho q vou dormir com a minha mae hoje
Will 19/03/2019minha estante
Salvo na minha listinha


Phillipe 19/03/2019minha estante
Como definir um livro:

X Excelente livro, adorável escrita
V CARALHO
Kkkkkk, vou colocar na minha wish list aqui


Safira 19/03/2019minha estante
Já quero, mas essa capa não está me entusiasmando não kkkk


Adrieli.Fernanda 14/08/2020minha estante
Eliane Brum é maravilhosa demais


Marli.Ramires 04/02/2021minha estante
Este já vai ser o terceiro livro que leio dela.
É maravilhosa!


Raquel.Freire 14/11/2021minha estante
Biaa obrigada por ter falado da autora no seu vídeo de livros que vc adia por ter medo de ficar perturbada, fui ler uma duas depois desse vídeo e eu te entendi. Foi dolorido mas foi ótimo fico me perguntando como não conhecia a autora antes


Heloisa.Agibert 02/02/2022minha estante
Um livro difícil e pesado


Heloisa.Agibert 02/02/2022minha estante
Um livro difícil e pesado no começo. Depois você começa a entender essa relação, mãe/filha, ambas com uma história muitas vezes perversas de suas distintas e ao mesmo tempo iguais relações familiares.


Suelen.Philomeno 14/02/2023minha estante
Leia Meus desacontecimentos dela também!
Vale cada minuto de leitura!




Our Brave New Blog 06/07/2016

RESENHA UMA DUAS - OUR BRAVE NEW BLOG
Acabei de ler Uma Duas. Geralmente faço anotações dos detalhes para escrever as resenhas depois e essa obra não rendeu nenhuma notinha, motivos: li rápido demais, não deu tempo de digerir cada coisinha e colocar em palavras, mas sei que nem todo o tempo do mundo faria com que eu me expressasse melhor, então aqui vamos nós.

O livro em questão mostra a relação conturbadíssima de amor, ódio e dependência entre mãe e filha. Sim, seria essa a sinopse. Aí você pode pensar: ah, problema/mimimi de adolescente, deve vir uma coisa meio sessão da tarde por aí. Não. Primeiro porque estamos falando de adultas aqui e segundo porque: não, só não. O buraco é mais embaixo. A globo jamais passaria uma coisa dessas, talvez no Corujão e com cortes.

Quem me indicou, sem saber de nada, porque ele nunca sabe do que se trata as coisas já que não lê sinopses, foi o Victor. Eu li umas resenhas no próprio site de compra, vi o preço (SEIS REAIS) e pensei: por que não levar? Abri para folheá-lo sem maiores pretensões, mas logo no trechinho inicial fui pega pela escrita da autora e decidi que aquela seria minha leitura da vez. Não esperava muita coisa, mas acabei me surpreendendo.

Resenhas dirão que o livro é pesado e aborda tópicos bem delicados e sim. Apesar de ter gostado MUITO, sei que não posso chegar aqui e sair recomendando a todos, porque certamente haverá pessoas que lerão aquilo, falarão “essa mulher é louca, me recuso” e a culpa cairá em cima de quem? De moi. Não queremos isso.

É um baita drama, assuntos complicados surgem, mas a fluidez não é interrompida em nenhum momento. Alguns tiros no seu emocional serão dados, sem aviso, com a maior naturalidade do mundo, porque, por mais que algumas situações ali sejam vistas por nós como absurdas ou algo do tipo, para quem narra sai como um espirro, sabe? Quando viu, falou e você fica meio “amiga...” tentando digerir, enquanto a narrativa segue. E que assuntos são esses? Vale mini spoilers? E digo "mini spoilers" pois não acredito que essas questões sejam o ponto chave da obra, que para mim é a escrita. Porém, se você acha que não vale, vá para o próximo parágrafo ok? Sério, se não quer saber, abaixa isso. Abaixou? Vou te dar mais uma chance. Acabou a chance. A protagonista se automutila e tudo isso tem origem na relação com a mãe. Aliás, se não me engano, já começa em uma dessas cenas. Não chegam a aparecer umas quinhentas vezes, mas elas aparecem e eu acho válido avisar porque isso pode desconcertar alguém, trazer umas coisas ruins, o famoso trigger warning. Além disso, conforme a história da vida de ambas vão sendo apresentadas, a gente nota abuso psicológico e sexual. Não chega a ser narrado explicitamente o tempo todo também, mas está ali e isso sempre me abala, explícito ou não. Ah, rola incesto também. Enfim... Dados os avisos, prossigamos.

ZONA LIVRE DE MINI SPOILER.
A fonte é toda em vermelho, vermelho sangue, um diferencial. O estilo da letra ajuda a diferir quem está narrando, já que não é uma constante. A maior parte da narração é feita em primeira pessoa por Laura, a filha, como se fosse um livro/diário, mesclando presente e passado e colocando a mãe sempre como uma vaca sem coração. Simples assim. Aparecem também capítulos em terceira pessoa e de determinada parte em diante, começa a aparecer a versão contada pela mãe, Maria Lúcia, também em primeira pessoa e é nesse momento que deixamos de sentir raiva por essa personagem e começamos a vê-la mais como um ser humano, um ser humano ferrado. A relação das duas é um reflexo do que foi a vida da mãe e tem umas coisas lá que olha, só Jesus.

Eu adorei a escrita da Eliane, tem bastante metáfora e eu comia as páginas. Não sei como ela conseguiu trazer coisas pesadas e ainda assim fazer fluir. Algo que ainda não estamos muito acostumados e que só vi antes em Sangue no Olho (que livro!), é a não interrupção da narrativa para demarcar diálogos com travessões. A conversinha está ali, jogada no meio do texto...

CONTINUE LENDO A RESENHA NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/uma-duas-por-eliane-brum

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/uma-duas-por-eliane-brum
Tassia 06/07/2016minha estante
Gostei demais desse livro também, foi impossível não devorar!


Our Brave New Blog 06/07/2016minha estante
É muuuito bom. Quero muito que a autora lance outro romance ?


Tassia 06/07/2016minha estante
quero o mesmo! vou ler Meus Desacontecimentos :)


Karine 06/07/2016minha estante
Legal, vai pra lista!


Karine 06/07/2016minha estante
Depois que vi que era da Eliane Brum então... Já admiro muito o trabalho jornalístico dela.


Our Brave New Blog 08/07/2016minha estante
Ainda não conheço o lado jornalístico dela, Karine, mas se demorar muito a vir outro romance, é pra lá que vou mesmo hahaha.


Karine 08/07/2016minha estante
Ela escreve artigos no El País Brasil, e sempre muito bons, dá uma olhada!


Our Brave New Blog 08/07/2016minha estante
Vou passar lá, obrigada pela dica!!




regifreitas 01/07/2017

Uma obra extremamente desconfortável sobre a maternidade e a relação doentia entre mãe e filha. O texto de Brum é forte e visceral, podendo incomodar os mais sensíveis, pois desmistifica um dos sentimentos considerados dos mais sagrados socialmente. O único porém em relação à obra é a mudança de foco narrativo: a autora alterna, ora em uma narração em primeira pessoa (a visão da filha; depois os escritos que mostram a visão da mãe), ora em terceira pessoa, através de um narrador onisciente. Achei esse um exercício desnecessário no desenvolvimento da história. De resto é uma obra que incomoda e deixa reflexões que vão lhe perseguir durante um bom tempo após o seu término. E isso é o que procuro em uma boa obra literária. Isso é o que torna uma obra relevante.
Marta Skoober 01/07/2017minha estante
A Gláucia não gostou muito. A maravilha da literatura uns gostam e outros não.


Gláucia 01/07/2017minha estante
Verdade! Achei exagerado rss


regifreitas 01/07/2017minha estante
as obras tocam as pessoas de jeito diferente, né? mas eu entendo o porquê das pessoas que não gostaram. obras como essa, que mostram o lado mais asqueroso do ser humano são de difícil digestão!


Gláucia 01/07/2017minha estante
No meu caso nem foi isso, essa coisa do lado asqueroso do ser humano me interessa nos livros, é que achei o resultado tão exagerado que me pareceu tudo meio inverossímil, meio artificial.


Marta Skoober 01/07/2017minha estante
Entendo o que Gláucia diz, já aconteceu comigo algo parecido lendo alguns livros. E cá pra nós basta ver/ler qualquer jornal para ver o lado asqueroso do ser (humano?).




Caroline Gurgel 23/03/2018

Peca pelo exagero
Uma Duas, da brasileira Eliane Brum, foi um dos livros mais bem comentados nos últimos meses nos grupos de literatura. Dizia-se que era um livro pesado, que doía no leitor. Pois bem, diante disso, pensei que eu seria mais uma leitora a gostar.⠀

O começo empolga, você devora as páginas, gosta da história e teme pelo que estar por vir. Mas isso tudo passa muito rápido, porque o que estava por vir fica logo bem claro e daí para frente não muda muito. Senti como se lesse a mesma coisa do início ao fim.⠀

Dói? Depende. No começo até dá para sentir a dor das personagens, mas depois fica tudo um pouco exagerado e não consegui sentir nada. Foi como se eu tivesse desligado o botão da emoção.⠀

Eu já havia lido há um bom tempo o livro A Pianista, da austríaca Elfriede Jelinek, ganhadora do Nobel de Literatura de 2004, que tem a mesma temática de Uma Duas: uma relação difícil, doentia e perturbadora entre mãe e filha. A Pianista é, no entanto, sensacional! Denso, pesadíssimo, mas um primor. Talvez, por ter comparado um com o outro – e era inevitável fazê-lo – Uma Duas ficou bem aquém das minhas expectativas e deixou a desejar.⠀

Quer um livro pungente, mas muito bom? Leia A Pianista! Um Duas não é ruim, mas é uma leitura mais, digamos, simples que a da austríaca.

@historiasdepapel_

site: www.historiasdepapel.com.br
Mari 28/06/2018minha estante
Colocando A Pianista na minha lista de leitura em 3, 2, 1


Caroline Gurgel 29/06/2018minha estante
É muito bom, Mari! Espero que goste :))


Mari 25/07/2018minha estante
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Liamar 20/11/2021

Intensidade em poucas páginas
Uma história escrita com sangue sobre uma relação conturbada entre mãe e filha que são interligadas pelo amor e ódio ao longo de suas vidas. É um livro curto mas intenso, centrado em duas personagens sofridas que vivenciam os afetos da maneira que conseguem e materializam seu grito de socorro na palavra. Vida/morte, desejo/sofrimento, ressentimento/culpa: todas essas interfaces traduzem o vínculo irreparável de mãe e filha retratada pela autora.
A autoria me convidou para leitura e mais uma vez minha confiança em sua escrita me recompensou positivamente. Em poucas páginas eu já estava completamente envolvida e incomodada com as circunstâncias. E a Eliane Brum vai desvelando do micro para o macro a história, nos fazendo compreender motivações e incapacidades. Enquanto somos conduzidos a nos despedir dessa conexão.
Definitivamente é um livro que não posso recomendar para todo mundo nem para qualquer momento de sua vida por se tratar de um drama repleto de assuntos gatilhos (depressão, automutilação, abuso e doença) que podem não ser saudáveis para sua experiência de leitor. Entretanto é uma história bem escrita, crua e que te convida a olhar com um pouco mais de gentileza para recortes situacionais.
Lilly 20/11/2021minha estante
Uau, não conhecia. Uma história dramática mas com várias nuances, sem serem menos interessantes


Liamar 23/11/2021minha estante
é uma hst pesada mana mas poderosa.


Danielle 16/01/2022minha estante
amei sua resenha ?




L 02/04/2012

É realidade demais para a realidade.
Mãe e filha. Uma só carne? Duas talvez? Onde começa uma? Onde termina a outra?
A cada palavra eu sentia uma dor dilacerante, dor de quem entende Laura, de quem é Laura, de quem ama e odeia Maria Lúcia...
Ler 'Uma Duas' é entrar no mais íntimo delas, e não sair ileso de lá.
Um livro que afoga, e que salva do afogamento.
Nunca saberei onde começa Laura e onde termina Maria Lúcia. Nunca saberei onde eu começo e onde termina minha mãe. Uma é parte da outra, e sempre será. Ligação visceral. O útero é para sempre.

Leia.
Tati 01/07/2012minha estante
Senti exatamente isso ao ler esse livro. Inexplicável. Tive vontade de mandar um e-mail para a Eliane e perguntar: Como? Enfim, talvez mande...


Ju Furtado 31/08/2013minha estante
É realidade demais para a realidade.
Pra mim você resumiu muito bem com essa frase.
Ainda estou em carne viva aqui...




DIRCE 16/09/2012

Não leia este comentário - absurdamente subjetivo.
Reafirmo incessantemente: não faço resenhas, portanto, se você começou a ler este comentário esperando por uma resenha, não siga adiante porque além de ser somente um comentário, ele é absurdamente subjetivo.

Acho bem complicado tecer comentários sobre um livro, cuja leitura foi feita dias atrás, mas não me recordo de um livro que tenha me causado um mal estar tão grande, e talvez por isso, eu consiga retratar as sensações que “Uma Duas” me causou , pois trata-se de um livro que deixa vincos difíceis de serem apagados.
Apesar do tema abordado no romance ( relacionamento familiar) ser do meu agrado porque sempre me passa ótimas lições, “Uma duas” me deixou a sensação de macula no laço que une mãe e filha e, como filha, falo que não gostei do ódio que emana do livro.
O saldo positivo é que a leitura do livro e o momento que estou vivenciando me fizeram refletir sobre o meu relacionamento com minha mãe.
Sempre comentei que considero a velhice injusta e cruel. Ela transforma a pessoa a ponto de torná-la quase uma estranha – claro que não me refiro a aparência física. Falo daquela transformação que muitas vezes me levou a perguntar: onde está minha mãe?,quero colo. A resposta veio em forma de admiração: ela está aí, ao seu lado. Aí está a mulher que você sempre admirou, e a mãe com quem você sempre pode contar. Aí está a mãe leoa que não hesitou em cometer pequenos pecados ( como o de mentir) e de fazer, como costumam dizer, das tripas coração para poder satisfazer as necessidades e desejos dos seus três filhos. Aí está no alto dos seus 84 anos, a mulher de fibra que, mesmo com o pessimismo assombrando-a, não impede que você tenha a mais absoluta certeza de que ela voltará a andar.
Afinal, “Uma Duas” é um bom livro ou não? Respondo que apesar do mal estar provocado, apesar do ranço do livro “Meu Amor”, apesar da fonte vermelha parecendo tinta de cartucho de impressora que está no fim, é sim um bom livro. Mas tão somente um bom livro ( na minha opinião, claro).
Manuella_3 05/03/2013minha estante
Lindo, Dirce. me comovendo mais uma vez.
Comecei a leitura crua, nua, tão ampliada e cruel dessa relação doentia de Laura e Maria Lúcia.
Está doendo, mas ao mesmo tempo sinto que é uma catarse. Ao final conto pra voc~e.


Caroline Gurgel 08/03/2016minha estante
Parece interessante e só de ler seus comentários já imagino o nó na garganta se formando.
Vou ler :)




Flávia Carvalho 06/08/2016

Narrativa difícil e história ruim
Este livro não me cativou nem um pouco. Achei a história bastante pesada.
Apesar de conhecer a autora nos contos de "A Menina Quebrada" (leitura agradável) - "Uma Duas" é completamente diferente em tudo.

* A começar pela escrita, não existem diálogos, somente parágrafos corridos que não tem como saber se tem alguém falando, narrando ou pensando alguma coisa. Me deixou bastante confusa esta narrativa, e me fez voltar em vários pontos para reler.

* Outro ponto ruim é que o livro começa numa narrativa (primeira pessoa - Laura), mas que no decorrer, cada capítulo muda a narrativa sem justificativa (terceira pessoa e depois até volta para primeira, porém tendo a mãe da Laura narrando). Confusão total!

* A escrita é ruim com uso de palavras chulas que chegam ser até grosseiras em determinadas partes do livro.
Um livro difícil de assimilar, que chega a assustar.

A classificação de duas estrelas se deve ao fato de eu ter conseguido levar a leitura até o final, e isso aconteceu porque pensei que o desfecho poderia trazer alguma mensagem positiva, porém não me fez ter afinidade por nenhuma das personagens até o final.

*** Esta resenha se trata da minha experiência com a leitura, e não quer dizer que não indico o livro, se trata apenas de uma opinião pessoal e algumas pessoas podem até não concordar, mas são apenas formas de enxergar diferentes, sobre o mesmo assunto.

Salve a diversidade!
Lucas 27/08/2016minha estante
Também não curti. A escrita é legal, mas a história não me cativou.


Mariana Ramos 07/08/2017minha estante
Eu não tô conseguindo. Não acho que o texto dela seja tão maravilhoso assim. Questão do meu gosto. Tentei Eliane, mas seus livros não são essas Coca Cola toda.




Bruna 30/05/2021

Uma Duas
Esse livro me destruiu de todas as formas possíveis... não sei o que dizer além disso.
A escrita é intimista ao máximo, pesada, forte, cheia de sentimentos.
Me marcou de uma maneira que não sei explicar e não sei se algum dia saberei... vou precisar ver muita comédia pra conseguir tirar esse peso no peito que livro deixou.
Nathani 30/05/2021minha estante
PRECISO ler


Bruna 31/05/2021minha estante
SIM!!!!




Gláucia 06/04/2016

Uma, Duas - Eliane Brum
Alguns livros a gente começa lendo com uma espécie de obrigação de gostar. Por indicações confiáveis e por conhecer alguns escritos da autora. Mas preciso confessar que esse primeiro livro que leio dela foi uma decepção. Fico imaginando se eu (e vários outros leitores) o tivesse lido sem saber nada da autora. Uma desconhecida completa.
Narrado em primeira pessoa por Laura, jornalista que recebe a notícia que sua mãe, de quem tem estado afastada, encontra-se muito doente. A partir daí nos depararemos com a difícil e estranhíssima relação entre as duas e o sentimento de amor, ódio e dependência entre elas.
As personagens são muito difíceis, tive dificuldade em compreender a profundidade dessa relação meio patológica e não consegui me aproximar de nenhuma das duas. Faltou empatia.
O livro me pareceu melodramático, forçado, exagerado, artificial. Não me convenceu.
Quero conhecer outras obras da autoa, especialmente aquelas que retratam a vida de pessoas bem comuns. Como a gente mesmo.
Fernanda 07/04/2016minha estante
Como os olhares mudam de uma pessoa para a outra. Comigo foi exatamente o contrário, me identifiquei muito com as personagens, até porque na minha família existe uma relação muito parecida entre mãe e filha.


Gláucia 09/04/2016minha estante
Leitura é assim mesmo, esse livro foi discutido num grupinho de amigos e asopiniões foram um pouco divergentes. Normal acontecer. Eu gosto de dramas familiares e pessoas perturbadas mas aqui achei a coisa tão exagerada que não consegui comprar a história.




Lidos e Curtidos 29/12/2016

Não se enganem com essa capa Rosa e Laranja
Eu já vou adiantando que esse livro não é nada fácil de se ler por ter um conteúdo beeem pesado. Não se enganem com essa capa rosa com laranja, cores amenas. Aqui você confere a história de mãe e filha. Maria Lúcia e Laura. A filha é a mais presente na história, a mãe entra volta e meia como narradora como se estivesse se intrometendo para contar também a versão dela dos fatos (importantíssimos para que a gente entenda o porquê dela fazer tudo que é narrado aqui).
A história começa com Laura atendendo um telefonema de alguém informando que a mãe dela (que mora sozinha) não atende aos chamados na porta do apartamento. Laura vai até o prédio da mãe pra saber o que está acontecendo e no caminho vai pensando mil coisas, que podem parecer pra gente fora de hora, mas que são uma forma de fuga daquela realidade que ela está prestes a enfrentar. E ela vai com uma certa má vontade, sempre achando que a mãe está fazendo aquilo para chamar a sua atenção.
Quando ela chega com a cópia da chave que tinha do apartamento da mãe e abre a porta, se depara com a mãe semi-inconsciente, com o gato de estimação comendo parte de um dos pés da mãe.
O tempo todo Laura se preocupa com o que os outros estão pensando dela, afinal de contas, a mãe já estava naquela situação a semanas, e na visão deles, só uma filha muito ingrata não teria descoberto a mãe naquela situação antes.
A partir daí ela começa a ter lembranças do passado dela com os pais, sua falta de amizades na escola que estudava, mas principalmente um abuso que ela sofreu na infância. A gente fica sabendo de coisas terríveis que aconteceram com Laura e com Maria Lúcia na juventude delas, e, se a princípio a gente fica a favor de uma, logo mais conseguimos enxergar o lado da outra com mais compaixão. É difícil ter qualquer empatia por uma das duas personagens principais do livro. Ambas são densas e amarguradas, cada uma com a sua razão, mas ao mesmo tempo, na medida em que as coisas vão se explicando e ficando mais claras na nossa cabeça, a gente pensa em ambas com uma certa ternura e, para os mais sensíveis, também pode haver uma certa identificação.
Temos nesse livro também um tabu (até os dias de hoje) retratado de maneira rápida mas eficaz.
É muito complicado falar sobre esse livro, afinal mexe com temas fortíssimos em poucas páginas, ou seja, mal estamos nos despedindo de um tema e já entramos em outro. Por isso mesmo, cuidado. Esse livro não é daqueles que a gente pode ler em qualquer momento da nossa vida. Muito pelo contrário, você precisa escolher o momento oportuno.
Dito tudo isso, eu só tenho elogios a esse livro. Ele simplesmente entrou pro Hall de Favoritos meus, poucos entram. O tema dele é forte, ele vem com a proposta de chocar, sim, mas não de forma gratuita, você sai da leitura dele com mil questionamentos, eu pelo menos pensei em muita coisa da minha vida, sério gente, muuuito! Foi o primeiro romance da jornalista e escritora Eliane Brum, uma das maiores jornalistas da nossa época, e eu achei simplesmente SENSACIONAL! Ganhou 5 estrelas!

site: https://youtu.be/hhPuoyBCC2Q
Zeh 29/12/2016minha estante
Sensacional!




Marcelo F. Zaniolo 21/08/2012

Você escolhe um livro, cria expectativas e começa a lê-lo. Quando termina, percebe que o que esperava foi superado e mais: que surpresas se fizeram presentes e conclusões foram tiradas.

Reconhece a sensação? Foi exatamente assim que me senti ao ler "Uma Duas".

Leia mais: http://lokotopia.com.br/resenha-uma-duas/
Renata CCS 14/01/2013minha estante
Gostei da proposta do livro. Interessante!




Karol 30/08/2021

Dói, esse livro me dói
Tenho uma relação complicada com a minha mãe e li esse livro em um hospital, enquanto era companhia para o meu marido enterrado, o que tornou esse livro tridimensional para mim.

Terminei a leitura já em casa, minha mãe cochilando no sofá da minha sala. Coração apertado e chorando baixinho, pensando como um livro pode ser tão real...

Escritora brasileira, boa escrita, ótimo ritmo e realista. Por si só uma literatura brasileira de qualidade e sem for entrar no mérito de construção de história então... Primoroso! Virou um favorito que pretendo nunca mais voltar a ler porque me arrancou um pedaço
Karol 30/08/2021minha estante
PS: meu marido estava internado CORRETOR MALDITO




Ju Furtado 31/08/2013

"Uma Duas" é literatura escrita com sangue. (contracapa)
É possível escrever alguma resenha sobre este livro?
Texto visceral (literalmente), que me deixou sem palavras, em carne viva, com fraturas expostas.
A ficção mais verdadeira que já li, mais dolorosa, mais pungente.
É um livro que dói pela violência, pela crueza e pela realidade da narrativa.
Um livro que expõe pensamentos que nunca pensaríamos que poderíamos assumir que talvez tivéssemos.
Um livro que traduz dúvidas para criar outras.
Um livro que dá medo, que dá saudade, que dá raiva.
Um livro que transtorna, e transforma.
Um livro que, aos meus olhos, casa muito bem com o filme "Cisne Negro".
Eduardo Ludwig 22/08/2016minha estante
Logo que li "Cisne Negro" no comentário, confesso que o li o final do livro ao som de "Swan Lake" e parece que houve uma sincronia com a leitura.




beIinha 26/04/2024

Muito bom!
Nao eh um livro pra qualquer um. difícil de digerir, li bem aos poucos. eh envolvente e enigmatico, cru, visceral. amo amo livros nacionais feito por mulheres malucas sobre mulheres malucas para outras mulheres malucas.
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