Memórias do subsolo

Memórias do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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del4rg3 19/01/2024

Belo e sublime
Um dos melhores livros que já li na minha vida. nunca me relacionei e me compadeci tanto com um personagem. isso é uma experiência única e meu deus que escrita fantástica!
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RayLima 04/05/2021

Memórias do subsolo
É difícil imaginar que alguém consiga escrever tão bem e retratar de forma tão crua o que se passa na cabeça de uma pessoa como Dostoiévski fez em Memórias do Subsolo. Temos aqui um personagem desagradável e em muitas situações desprezível, mas com o qual conseguimos nos identificar e no final até mesmo torcer pela sua redenção. Não é uma leitura fácil, mas definitivamente vale a pena.
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Júpiter.69 11/01/2024

Um livro que te faz pensar sobre a vida!!!
Com uma escrita bem trabalhada com até mesmo palavras novas para mim como leitor. O livro trás momentos da vida de um cidadão vivendo sua vida da forma como deu pra viver, o que eu consegui ver, foi um ser humano em conflito com os seus sentimentos.

Com amor, Júpiter. ?
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Samylle 27/03/2021

Incrível
?Durante toda a vida, eu não podia sequer conceber em meu íntimo outro amor, e cheguei a tal ponto que, agora, chego a pensar por vezes que o amor consiste justamente no direito que o objeto amado voluntariamente nos concede de exercer tirania sobre ele.?
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carlosmanoelt 08/04/2024

?O que é melhor, felicidade barata ou sofrimento elevado??
?Memórias do Subsolo" de Fiódor Dostoiévski é uma obra da literatura russa que mergulha nas profundezas da psique humana, explorando temas como o isolamento, a alienação, a liberdade e a busca pelo significado da existência. Dostoiévski usa o protagonista, um homem alienado e amargurado, para criar uma narrativa densa e introspectiva, que desafia as convenções sociais e psicológicas. Através de monólogos interiores e uma linguagem intensa, o autor expõe as contradições e complexidades da condição humana, deixando o leitor imerso em reflexões sobre a natureza do homem e sua relação com o mundo. É válido apontar que a estrutura fragmentada da obra e o pessimismo latente podem tornar a leitura desafiadora para alguns leitores menos familiarizados com a densidade da prosa de Dostoiévski. No entanto, é inegável que "Memórias do Subsolo" continua a ser uma obra influente e provocativa que convida à reflexão sobre as nuances da existência humana.
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Leonardo.Antonio 27/08/2020

O paradoxo do homem do subsolo
É possível detestar o amor e ao mesmo tempo desejar ser amado? Uma grande obra intropesctiva de Dostoievski, que cria toda uma alegoria centrada na persona do homem do subsolo.
Douglas 14/09/2020minha estante
É uma pergunta sem resposta, Leonardo. Está na minha lista de próximas leituras. Inclusive descobri recentemente que o filme Taxi Driver, com Robert de Niro tem influência direta desta obra de Dostoievski. Pretendo ver novamente.




layla160 22/01/2024

Memórias do subsolo
O que é melhor, uma felicidade rasteira ou sofrimentos sublilmes?

um narrador personagem, preso dentro de si mesmo
o seu subsolo
esborra e despeja as suas veracidades dilacerantes, as quais ele se afoga.

no subsolo de dostoiévski é mostrado a profundeza da pisque humana
o seu -e nosso- anti-heroismo latente.
o nosso lado obscuro que insistimos em fugir
o subsolo é um estado mental de negatividade
sentimentos reprimidos
como uma dor de dente.

dostoiévski destaca:
"Não consegui chegar a nada, nem mesmo tornar-me mau: nem bom nem canalha nem honrado nem herói nem inseto. Agora, vou vivendo os meus dias em meu canto, incitando-me a mim mesmo com o consolo raivoso que para nada serve - de que um homem inteligente não pode, a sério, tornar-se algo, e de que somente os imbecis o conseguem."

e tudo o que dotoievisk escreveu pesa porque é tudo muito cru.
porque é tudo muito nosso.
nosso subsolo.
"como uma dor de dente"

e eu me pergunto
como um livro tão pequeno pode ter tanto dentro de si?!
fontbooks 22/01/2024minha estante
oi pode curtir minha última publicação?




Oliver 29/03/2023

"[...] Ora, nem mesmo sabemos o que significa viver agora, o que é e como se chama. Deixe-nos sozinhos sem livros e estaremos imediatamente perdidos e confusos. [...]"
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Ray 26/08/2023

Subsolo
26/08/2023
Eu gostei bastante desse livro.
O jeito que Dostoiévski escreve é muito interessante, a forma como ele conversa com o leitor e narra tudo de um jeito muito profundo.
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Maria 29/05/2023

Memórias do subsolo
Comecei a leitura rindo, me emocionei, depois ria de nervoso, me irritava, odiava o personagem principal, refletia, me identificava com ele, ficava com vergonha alheia, me entristecia.
Enfim, gostei muito de ler esse livro.
O protagonista é difícil de digerir, mas o livro fala de temas tão interessantes e principalmente da mente, do ser humano e de suas relações com o mundo.
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Bruno 12/10/2013

Se me dói o fígado, que doa ainda mais...
Talvez o livro mais verdadeiro e doloroso já feito, e talvez até mesmo o mais filosófico. A tonalidade cinzenta, a textura áspera, o gosto amargo é mantido desde o início do livro até o seu derradeiro fim.
Escrito completamente em primeira pessoa e direcionado intencionalmente ao leitor em forma de "meus senhores" (como o autor das memórias chama o leitor, o fato dele dizer "meus senhores" dá um certo tom satírico e eloquente ao monólogo do personagem, como se ele estivesse descrevendo um grande espetáculo ao leitor, no caso, o espetáculo do quanto a existência pode ser cinzenta e pesada).
O autor das memórias, o homem do subsolo, descreve na primeira parte do livro seus ideias e sua forma de ver a vida, insulta os ditos homens-de-ação e pragueja contra tudo que é "belo e sublime" (termo criado pelo filósofo Kant muito utilizado nas círculos intelectuais russos na época em que o livro foi escrito). Um verdadeiro soco no estômago das pessoas otimistas e sempre com um sorriso no rosto.
Na segunda parte o homem do subsolo descreve as tragédias da sua vida, A sua falta de aceitação numa sociedade falsa e hipócrita, até a forma como ele se relaciona com a prostituta Liza.
O livro termina com um belíssimo discurso do homem do subsolo, onde ele descreve o quão pesada pode ser a liberdade à humanidade, e o quanto ele foi corajoso em ter sido um dos poucos homens a enfrentar as consequências dessa liberdade imensa e temerosa de peito aberto.
O livro não é exatamente do tipo que lhe trará um sorriso, a minha sensação ao terminar de ler ele foi uma espécie de confusão orgástica, como se algo tivesse atingido o meu cérebro com força e eu tivesse gostado disso, mas sem dúvida, o livro instigará seu cérebro a parir várias questões sobre a sua existência, e isso é o que o torna tão valioso: o questionamento da realidade, da existência e da sociedade.
E se você ler esse livro (ou leu) e não questionar nada ao seu redor, me desculpe, creio que você não está preparado para ler Dostoiévski, vá ler algum livro de vampiros que brilham no sol!
bruna.riserio 01/11/2013minha estante
Exatamente.




Vynuee_ 15/01/2023

Livro bastante psicológico e completamente denso, aborda muito esse tema e deixa questionamentos até depois de sua leitura.

Primeiras páginas são bem arrastadas e difíceis de se ler, mas depois segue um ritmo fluido e bastante legal. É apresentado um narrador-personagem que não apresenta simpatia nenhuma em nenhum momento, bastante contraditório, e que cria dúvidas sobre o existencialismo. Particularmente, me vi em seu reflexo e me identifiquei em vários pontos.

?A razão, meus senhores, é coisa boa, não há dúvida, mas razão é só razão e satisfaz apenas a capacidade racional do homem, enquanto o ato de querer constitui a manifestação de toda a vida, isto é, de toda a vida humana, com a razão e com todo o coçar-se. E, embora a nossa vida, nessa manifestação, resulte muitas vezes em algo bem ignóbil, é sempre a vida e não apenas a extração de uma raiz quadrada.?
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Bruno 22/07/2023

Introduzindo o niilista de Dostoievski, Memórias do Subsolo é novela curta e contada em primeira pessoa pelo protagonista-narrador.
Não identificado, trata-se de um homem grosseiro, desiludido, isolado e desagradável. Do subsolo, físico e mental, inicia abordando seus pensamentos de descrédito a ideias e instituições sociais que se materializa no pensamento de Nietzsche. A seguir, relata, sem muito pudor, episódio de sua vida medíocre de busca voluntária à humilhação. Dá-nos provas de sua vilania ao, buscando redimir-se, acaba por transferir a violência que lhe foi imposta a outra mais fraca.
Não há romance em torno do homem niilista em Memórias do Subsolo. Ao isolar-se do que é caro à sociedade, acaba por ser igualmente isolado por esta.
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abfalencar 04/01/2024

Este é um livro tão cru e emocional que quando dei por mim estava a dissecar a mente da personagem e a ver em mim e na sociedade como podemos ser maus para os outros. Discute muita filosofia e opiniões, para mim espelha as partes feias da humanidade, indo muito mais fundo do que "O retrato de Dorian Gray" poderia.
A segunda parte não foi tão agradável como no início, mas o final e a cena da confissão compensa. Só podia esperar ter este nível de introspeção e compreensão de mim mesma, abstendo-me ao mesmo tempo das ações que sei que, por vezes, podemos ser tão más, só para nos sabotarmos.
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Ivy 02/11/2021

Tô lendo pela segunda vez, e cada página faz eu me apaixonar mais ainda por esse livro e pela forma como o Dostoievski escreve, fazendo mil e uma "análises psicológicas", mergulhando bem fundo na alma do ser humano, no subconsciente... LEIAM!
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