Memórias do subsolo

Memórias do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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Vanessa.Castilhos 14/11/2023

Meu primeiro Dostoiévski
E num jorro de fluxo de consciência, Dostoiévski desnuda a psique de uma alma infeliz e atormentada. Nos apresentando os seus sentimentos mais profundos e sombrios, que ficam nos subsolos secretos da alma humana.

Um mergulho magnífico, impactante, de cara com a verdade, nua e crua, sem filtro, sem máscaras... a realidade. E também a consciência de estar ciente dessa obscuridade.

"Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos seus amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio [...]." p. 52

E se trouxessemos o nosso subsolo à tona, como ele seria?!

Uma leitura incrível, muito reflexiva, filosófica, densa mas fluida, um verdadeiro tratado da psique humana!

Concluí, pensando na releitura.
Recomendo muito!!

14/11/2023
Michela Wakami 14/11/2023minha estante
Arrasou na resenha, amiga. ???????


Vanessa.Castilhos 14/11/2023minha estante
Muito obrigada, amiga!! ??


Michela Wakami 14/11/2023minha estante
????


Cleber 14/11/2023minha estante
Linda resenha! Realmente, o primeiro Dostoievski a gente não esquece.


Vanessa.Castilhos 14/11/2023minha estante
Cleber, muito obrigada amigo! ?


CPF1964 14/11/2023minha estante
???????


Vanessa.Castilhos 14/11/2023minha estante
Muito obrigada, amigo Cassius!!


Rogéria Martins 14/11/2023minha estante
Resenha impecável, Van! Arrasou, amiga!
Você escreve muito bem ???


Fabio 14/11/2023minha estante
Amei a resenha, Van!?
Parabéns, querida!??


ealveselis 14/11/2023minha estante
Linda resenha Vanessa!! ?. Adorei sua pergunta, para refletir ainda mais!! ??


Vanessa.Castilhos 14/11/2023minha estante
Rô, amiga querida, muito obrigada mesmo!! ???


Vanessa.Castilhos 14/11/2023minha estante
Fabio, fico muito feliz q vc gostou, meu amigo!! ?


Vanessa.Castilhos 14/11/2023minha estante
Muito obrigada, Elis!! É uma leitura muito reflexiva né ?


Débora 14/11/2023minha estante
Resenha impecável, Vanessa! Amei!!!??????


Vanessa.Castilhos 15/11/2023minha estante
Débora, querida!! Muito obrigada!! ???


Thay262 16/02/2024minha estante
Aquela resenha incrível que nos dá vontade de pegar o livro pra ler. Tenho esse aqui e nunca que leio, já folheei e li as primeiras páginas, mas ficou nisso. Mas lendo sua resenha o sentimento é: por que eu não li ainda?




Dyllan.Johnny 26/06/2023

É?
?Sou culpado porque, mesmo que houvesse em mim generosidade, eu teria com isso apenas mais sofrimento devido à consciência de toda a sua inutilidade.?

Vou precisar de uma releitura pra absorver tudo desse livro.
Gabryella27 26/06/2023minha estante
Sem palavras para descrever a potência desse livro!


Isabel659 24/03/2024minha estante
É muito bom, estou amando!




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Luan 15/06/2021

Sensacional
Interessante essa fisgada que Dostoiévski nos dá. Ele nos faz ter empatia pelo protagonista/narrador com seus pensamentos, que são por assim dizer, tão próximos do que pensamos e avaliamos, fazendo com que vemos nós mesmo encarnado no ao protagonista/narrador. Só que é neste ponto onde ocorrer o "choque", pois não queremos, de maneira nenhuma, ser este ser, que como percebemos logo no início e como o próprio narrado dita, ser orgulhoso, egoísta, invejoso, asqueroso e contraditório na maioria das vezes.

Conhecemos então, um homem, cujo nome ele próprio não dita para nós leitores, que vive sobre seus torturantes devaneios. Um homem cuja alma é peculiar, onde tenta dispensar todo sofrimento da juventude e de suas ações através da raiva, da contradição, da negação, da tortura em sí... Ele se vê superior aos demais colegas ou a qualquer pessoa, e nunca, em hipótese alguma, ele quer ser tratado de maneira inferior, ou seja, ele não quer que as pessoas os vejam com cara de ?coitado desse pobre senhor?, é certo dizer que o vitimizar é um problema sério, chegando a torna-lo bastante enfurescido e sem controle. É notável durante toda leitura que ele não quer ser ajudado.

Seus instintos nos acaba deixando uma impressão maligna Hahaha. Porque sua conduta, e até alguns devaneios, são errático na minha visão, ou melhor dizendo, na visão de um ser humano. É aquele tipo de pessoa que queríamos estar o mais longe possível, totalmente fora de seu alcance. Justamente neste ponto que ele nos agarra, fazendo nos aproximar dele novamente, pois lá fundo de seus pensamentos, lá na raiz, ou até como o próprio nome do livro diz, no ?subsolo? do seu subconsciente percebermos uma pessoa que pensa justamente aquilo que nos martela a cabeça, e por final acabamos concordando com ele. Você consegue entender esse jogo de vai-e-vem, na qual como havia dito, queríamos manter distanciados do protagonista, porém nos vemos tão como em um espelho nele que é impossível disso acontecer, mas veja, ser próximo dele é aceitável, porém ter afeição, compaixão ou simpatia por ele é inadmissível pelo fato que como também havia dito, o protagonista detesta esse tipo de olhar.

Essa leitura me fez olhar para dentro, dentro de nós, no subsolo do nosso ser. Lá no nosso subsolo, guardamos ?coisas? que nem imaginamos estar guardando, as vezes ?coisas? minuciosas demais para serem tocadas, ou as vezes ?coisas? perigosas demais para serem tocadas, e pode ter certeza disto, todos nós somos ?almadiçoados? por carregar aquele diabinho dentro nós, aquele lado perverso.

Faço o meu apelo aqui a parte que mais me comoveu, a parte que nosso ?querido? protagonista desabafa
o que realmente pensa sobre muitas coisas para uma mulher que acaba de conhecer. Este diálogo entre os dois foi caminhando de maneira imprescindível, terminando de uma forma magistral.

Obrigado, Dostô! Obrigado pelas trilhas que percorri ao longo desta leitura. De fato a primeira parte me deixou confuso, mas depois pude compreender perfeitamente. Uma obra que se tornou preciosa para mim, que aliás, com certeza lerei novamente em breve, pois me encantou esse jeito de Dostoiévski de escrever, na qual, ao final de cada leitura, nos faça interpretar o texto olhando para si próprio.
Vanessa.Jamille 20/06/2021minha estante
Tô lendo ele. Ainda to na parte que ele vai pro restaurante. Mas essa descrição me motivou mais a continuar lendo ele.




Carla Maria 14/03/2023

Ainda estou tomando aquele fôlego... Que Livro!
"Memórias do Subsolo" é um romance curto e complexo, publicado pela primeira vez em 1864. Ele é dividido em duas partes e é narrado em primeira pessoa pelo personagem principal, um homem que vive em isolamento na Rússia do século XIX e que se chama "o homem do subsolo".

O livro é uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a condição humana. O homem do subsolo é um indivíduo extremamente neurótico, que passa grande parte do livro falando sobre sua própria solidão, frustração e raiva em relação ao mundo. Ele é um personagem solitário, autodestrutivo e obsessivo, que se sente profundamente alienado da sociedade e de si mesmo.

Dostoiévski usa a voz do homem do subsolo para explorar ideias filosóficas sobre o livre-arbítrio, a liberdade e a moralidade. O livro é um estudo intenso da psique humana, e é considerado um dos trabalhos mais importantes de Dostoiévski.

Em termos de comparação, o livro tem semelhanças com outras obras da literatura russa como "Crime e Castigo" e "Os Irmãos Karamazov", ambos também escritos por Dostoiévski. Essas obras exploram temas semelhantes de culpa, remorso e redenção, e também usam a estrutura narrativa em primeira pessoa para explorar a psicologia dos personagens.

Um livro altamente impactante, que por vezes te deixará abismado. O desequilibrio do personagem é tão desconcertante e eloquente, que te causará desconforto em determinadas cenas. Como pode um indivíduo ser tão desequilibrado e ao mesmo tempo passar a ideia de que ele é tão safo? Dostoiévski foi incrivelmente extraordinário!

Se você ainda não leu e curte esse tipo de leitura (confesso que não é para todos), não perca tempo, comece agora mesmo, e me diga se eu exagerei.
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Eduarda 02/05/2023

"[...] consciente sepultamento de si mesmo"
Uma leitura muito boa, apesar de algumas passagens mais arrastadas para mim. Foi muito interessante adentrar o subsolo deste narrador complexo, profundo e contraditório. Muitos momentos de reflexão existencialista e alguns trechos divertidos. Pontuo, também, que o livro se tornou mais interessante a partir da parte dois que trata, de fato, das memórias.
Sara.Goncalves 02/05/2023minha estante
estou lendo esse! vc ja leu crime e castigo?


Eduarda 02/05/2023minha estante
Ainda não, mas está na minha lista




Abigail 26/02/2024

Memórias do subsolo foi o livro mais bizarramente, insanamente e obsessivamente realista que já li.

nunca tinha pegado um livro pra ler antes e sentido tanto as minhas feridas se abrirem dessa forma, ele é dilacerador, e toca muito no seu alter ego. se você ainda está nesse processo de autoconhecimento como eu, certeza que esse livro vai te dar uns bons tapas na cara a respeito da realidade que você acredita que vive, e que muitas vezes inventamos na nossa cabeça.
Beto 26/02/2024minha estante
Realmente, ele trabalha muito nessa coisa dialética de aparência x essência.




David 29/04/2023

Você irá se deparar com partes profundamente íntimas e sombrias compartilhadas por este personagem, podendo até se identificar com algumas delas. Poderá até concordar com as críticas a certos pensamentos filosóficos e condutas sociais comuns em diversas partes do mundo, mesmo tendo vindo de um personagem tão controverso. Na primeira seção, o protagonista se apresenta e procura mostrar o que tem de melhor, mas vacila em diversos momentos, expondo mais do que pretendia. Em seguida, acompanhamos as memórias deste "homem do subsolo" relacionando-se socialmente e intimamente, culminando numa catarse onde descobriremos se ele será capaz de encontrar um final feliz para sua história.
Regis 29/04/2023minha estante
Ótima resenha, David! ?


David 29/04/2023minha estante
Obrigado!!




Jamile.Almeida 17/08/2022

Ele não é nada..
Ele, porque não sabemos seu nome, não é nada do que pensa que é? sua inteligência beira a arrogância e mediocridade?
Solitário, mal humorado, frustrado e covarde! Sim! ?Se me dói o fígado, que doa ainda mais??
Realmente acredito que na primeira dor, ele correria?
O homem do subsolo não vê luz, não tem esperança, sozinho, não sabe lidar com as pessoas? destila todo seu ressentimento, critica as convenções e no fundo, a ausência da vivência dentro das convenções, só o deixa mais amargo e cruel?
Mas não duvide, estamos falando de crueldade nutella? não raiz? o homem do subsolo é medíocre e Dostô é ridículo de maravilhoso!
Edneia.Albuquerque 17/08/2022minha estante
Uau, que livro heim !?!?


Jamile.Almeida 17/08/2022minha estante
E super curtinho!




Gaston Enk. 29/10/2023

A primeira parte e a segunda são únicas de sua forma
Um sujeito altamente conflituoso com as próprias idéias, que de preocupa muito mas ao mesmo tempo sente muito e pensa mais ainda. Alguém de fora simplesmente diria que este era um sujeito louco, mas no fim ele resolveu sair do seu subsolo e dar a sua história para nós.
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liliana 01/09/2020

Sou um homem doente... Um homem mau. Um homem desagradável.
"...estou firmemente convencido de que não só uma dose muito grande de consciência, mas qualquer consciência, é uma doença. Insisto nisso."
Bual 01/09/2020minha estante
Estou ansioso por essa leitura


liliana 01/09/2020minha estante
é um livro angustiante e complexo de várias formas kkkk, passei meses nele msm sendo pequeno, mas é um dos melhores que já li


Bual 02/09/2020minha estante
Haha que bom




Ari Phanie 18/09/2020

Diário do Subconsciente
Quando eu li a sinopse de Diário do Subsolo há algum tempo atrás, vi que a novela se tratava de um "discurso explosivo de um homem que vive no subsolo de um edifício". Levei ao pé da letra esperando encontrar o monólogo de um homem solitário encarando seu próprio eu. E de fato é isso, mas Dostoiévski em poucas páginas elevou algo que eu encarei com simplicidade a uma exploração febril ao subconsciente. E foi uma viagem mais intensa do que eu esperava.

O homem sem nome do subsolo é um ser aversivo que se considera melhor que todos e qualquer um, e passa um tempo demasiado trancado em si mesmo, afastando-se de quem quer que seja exatamente por se considerar superior. Mas, ao mesmo tempo que se julga excepcional, tem ódio de si mesmo. Em suma, ele odeia a todos porque acha que não são tão morais e inteligentes quanto ele, mas não consegue se desvincular de uma amargura e aversão por si mesmo. E essa combinação afasta todos, que é o que ele faz parecer que quer, mas é apenas uma repressão dos seus desejos. Todos os casos que o homem do subsolo conta são permeados por um caráter de repressão. Ele fantasia e filosofa, mas no fim, segue se negando e recalcando.

Para quem é da Psicologia, e freudiana, como eu, o livro é quase um estudo de caso. Não é uma leitura para se fazer despretenciosamente; é um pouco mais intrincada do que Crime e Castigo, e Noites Brancas, por exemplo, livros que já tive a oportunidade de ler. E eu acho que ele requer bastante atenção para captar os pormenores. Parece uma leitura rápida, já que só tem 120 páginas, mas os questionamentos, lamentos e protestos são complexos e peculiares.

Não posso dizer que gostei dele na mesma propensão dos outros dois. Na realidade, a primeira parte me pareceu confusa demais por se tratar de um fluxo de consciência e eu senti falta de me trancar num quarto sem nada para me distrair e tirar meu foco do que estava sendo dito, mas não pude fazê-lo. Já na segunda parte, que eu tive mais tempo para ler sem distratores, foi 100% mais imersiva e eu consegui captar melhor a essência do homem do subsolo.

Enfim, esse relato sombrio da psiquê de um anti-herói é nada do que eu esperava, e isso mais uma vez me comprovou o quanto o Dostô era um escritor incomum, nos levando sempre a reflexões tocantes e inesperadas. Não é uma leitura agradável, mas por ser tão pungente acaba sendo mais marcante do que se espera.

Só um adendo a mais: essa é uma das edições mais bonitas e bem-feitas que já vi. As letras são na cor rosa, bem como a capa e o recorte das páginas. E a tradução e notas são do Oleg Almeida. A Martin Claret juntou estética e excelência, e entregou um produto de qualidade suprema. Tá de parabéns a dona Martin Claret. Agora só me falta dinheiro pro resto da coleção. Amém.

"Antes ele (o homem) enxergava justiça na carnificina e, de consciência tranquila, exterminava a quem fosse preciso; agora nós achamos as carnificinas horrorosas, mas, não obstante, praticamos esses horrores, mais ainda que antes."

"Pode ser mesmo que o homem não goste apenas do bem-estar. Pode ser que, de igual modo, ele goste do sofrimento. Talvez o sofrimento lhe seja tão proveitoso, a ele, quanto o bem-estar."

"Está-me totalmente claro hoje que, por causa da minha vaidade ilimitada e das consequentes exigências em relação a mim mesmo, eu me examinava, muitas vezes, com um desprazer colérico, o qual beirava o asco, e por esse motivo atribuía, mentalmente, a minha própria visão a qualquer um."
Marcelo Caniato 18/09/2020minha estante
Esse é o único que li do Dostoievski até hoje, e gostei muito. Mas tive essa mesma dificuldade com a primeira parte. Li até um determinado ponto, parei, e quando voltei já não estava entendendo mais. Aí na época vi uma resenha aqui dizendo pra fazer isso que você disse, ler essa primeira parte sem interrupções. Fiz isso e ajudou bastante.


Ari Phanie 19/09/2020minha estante
Eu devia ter feito isso, acho que teria aproveitado melhor essa primeira parte. Mas em uma releitura vai ser diferente.


Cristian 22/09/2020minha estante
Ótima resenha! Concordo com vcs, Ari e Marcelo, cometi esse equívoco de parar quando parece mesmo que o melhor é ler num fluxo só essa parte. Mas, como vc diz Ari, numa releitura será diferente (e talvez já seja a hora pra mim, kkkk!)


Cristian 22/09/2020minha estante
PS: que surpresa boa essa edição ser da Martin Claret! Admito que não perdi ainda certo preconceito com a MC por conta da época em que eles tinham péssimas traduções, plágio de traduções, tradutores fantasmas etc... Mas, parece que esse tempo já se foi - será a hora de mudar meu conceito com eles? XD


Ari Phanie 23/09/2020minha estante
Cristian, pois é, eu tbm tinha esse preconceito kkk mas não com essas novas edições q eles estão trazendo de uns poucos anos pra cá. Agora eles estão sendo responsáveis. Essa edição, por exemplo, é um tradutor nascido na Bielorrússia, então dá pra confiar. Vi alguns críticos entendedores do assunto dizerem q são edições até tão boas qnt da Editora 33 e da Cosac. Acho q tu pode arriscar sem medo. Eles tbm estão sendo bem transparentes qnt aos tradutores de outros livros. Se resolver ler alguma deles, me diz dps o q achou.


Cristian 23/09/2020minha estante
Show, Ari! Que belo testemunho, não sabia sobre o nível de qualidade deles ter se comparado a essas duas conhecidas editoras. Fico feliz! Obrigado por compartilhar.


Ari Phanie 23/09/2020minha estante
??




Iara 29/06/2009

Dosto é Deus!
Ler Dosto é minha reflexão, um tapa na minha cara... Considero-me muito parecida com seus personagens... "Memórias do Subsolo" é quase uma auto-biografia... rs

Como aprendo com esses livros!!!

Acredito que suas obras sejam pra isso mesmo, mexer...incomodar, é isso mesmo! Elas incomodam, afinal espelham o que há, muitas vezes, de pior em nós e nos negamos a enxergar... Talvez se lêssemos mais Dosto fôssemos mais depressivos! rs



Teffi 02/06/2010minha estante
Foi um livro que li e me fez refletir sobre diversos aspectos, tanto numa panorâmica pessoal quanto social. Muito bom mesmo. Principalmente para quem gosta e quer entender os porquês de tudo do próprio ser humano, às vezes sem nenhum nexo, sem nenhum motivo e até mesmo sem razão, no sentindo de insano.


Jonny 18/01/2012minha estante
Quando se começa consumindo Dosto, não tem mais como parar, ele nos possui logo nas primeiras frases que escreve. As memórias que ele escreveu aquando da morte da sua primeira mulher é um retrato escuro da sua/nossa vida. Uma introspecção ao existencialismo como poucos de nós alguma vez vimos. Albert Camus com seu livro " A queda", que no fundo é um monólogo, é também ele um hino ao existencialismo. Hoje em dia se olharmos para o que se escreve dá até dor de barriga. Poucos são aqueles que conseguem ombrear com estes senhores.


Ed 02/10/2013minha estante
estou lendo e tendo a mesma sensação...




LiteraLucas 21/04/2023

ANGÚSTIA
Acho que nunca li algo tão obscuro em minha vida. É cômico e trágico ao mesmo tempo. Talvez o mais angustiante é saber que pessoas assim não existem somente na ficção. E muitos desses pensamentos são comuns a todos nós. Somos ensinados que o ser humano é um ser político por natureza. Será mesmo? O quão trabalhoso é as vezes ser sociável? Muitas vezes precisamos engolir as nossas frustrações para parecermos agradáveis. E sempre as custas de vendermos a nossa essência. A terapia serve pra isso. Para nos libertarmos e percebermos que não dependemos da opinião de ninguém. Apesar de execrável, o protagonista lança mão de muitas verdades.
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del4rg3 19/01/2024

Belo e sublime
Um dos melhores livros que já li na minha vida. nunca me relacionei e me compadeci tanto com um personagem. isso é uma experiência única e meu deus que escrita fantástica!
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