A Janela de Overton

A Janela de Overton Glenn Beck




Resenhas - A Janela de Overton


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Nathy Bells 14/07/2011

A Janela de Overton - INCRIVEL
Hoje vai ser difícil de resenhar não porque o livro seja ruim, na verdade “A Janela e Overton” é incrível, espero conseguir escrever da melhor maneira possível, então vamos ao que interessa:

Noah está completando 28 anos, trabalha com o pai, Arthur Gardner, o imponente dono da empresa de relações publicas Doyle & Merchant. Ele tem uma vida cômoda nunca bate de frente com as decisões de tomadas pelo pai na empresa, mesmo muitas vezes achando errado.

Em um dia normal de trabalho Noah acaba conhecendo Molly, uma garota que trabalha com as correspondências na empresa.


“Era uma experiência inteiramente nova para Noah. Embora ele só estivesse na presença dela havia menos de um minuto, a alma daquela mulher – mais do que seu corpo – tinha se insinuado dentro dos sentidos dele.” (pág. 26)

Depois desse encontro sua vida não será a mesma; Molly desperta todos os questionamentos que Noah tem guardado para não criar conflitos com o pai e mostra a ele que quando se conhece a verdade você não pode ir na direção contrária a ela. Em menos de uma semana os dois ficam tão próximos e íntimos que Noah se vê envolvido em um movimento contra o governo muito maior do que ele esperava e descobre quem ele realmente é.


“Na vida de Noah haviam ocorrido momentos decisivos que ele tinha previsto com meses de antecedência, mas aquele apareceu em um átimo, em um piscar de olhos. Um segundo antes ele estava do lado seguro, são e salvo, simplesmente sendo a pessoa que ele achava que sempre tinha sido, e aí ele piscou e de repente se viu do outro lado, acordando para descobrir quem ele seria.” (pág. 323)

Um livro cheio de mistério, romance e aventura, Glenn Beck nos mostra e nos dá a chance de refletir sobre acontecimentos que muitas vezes deixamos passar abatido.


“Este livro é um simulador. É improvável que tenhamos de enfrentar coisas minimamente parecidas com os perigos contra os quais Molly e Noah estão lutando. Contudo, depois de ter conhecido a conjuntura dos protagonistas nesse ambiente ficcional, talvez fique um pouco mais fácil ter conversas mais profundas sobre as importantes forças que desempenham papel crucial no mundo atual.” (pág. 352)

No final Glenn deixa uma lista de referências usadas por ele para escrever este livro e incentiva o leitor a procurar mais detalhes sobre tudo o que foi citado. Deixo mais que recomendada a leitura desse super livro, e agradeço mais uma vez a Editora Novo Conceito por trazer mais esse SUPER livro para o Brasil.


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Renato Klisman 16/07/2011

A Janela de Overton | By: http://rkbooks.wordpress.com
A Verdade é um Artigo de Luxo, que não está à Venda...

Já imaginou se tudo aquilo que você acreditou até hoje não passou de uma mentira muito bem contada?
E se tudo que você comprou, usou, gostou e odiou, não passou de uma manipulação feita pelos altos escalões da sociedade?
Mas há ainda o pior, você já imaginou que nada do que aconteceu nos últimos 100 anos foi por acaso? Que sempre havia uma mãozinha empurrando-nos para guerras, crises-econômicas, políticas e sociais? Já parou para pensar que até mesmo os grandes acidentes, incluindo a queda das Torres Gêmeas do World Trade Center, foi pensado e repensado nos mínimos detalhes para servir à algo bem maior no futuro?
Prepare-se. A verdade está à caminho e quando ela vir à tona, não poupará ninguém que se meta em seu caminho.

A HISTÓRIA: Imperdível, Magnífica e Aterradora. A Janela de Overton extrapolou tudo que eu poderia esperar de um Thriller.
Os personagens de A Janela de Overton são bem comuns, um Publicitário, filhinho de papai e podre de rico. Uma ativista fanática por teorias da conspiração e muitos outros, entre políticos, chefões e pessoas comuns. Isso serve, simplesmente para mostrar a realidade que, não importando quem, nem onde esteja, afetará a todos.
O livro já começa bem ativo, e vai carregando o leitor da primeira a última página, envolvendo-o cada vez mais em mistérios e novas teorias. A parte que mais gostei do livro é, quando os dois personagens principais, são apresentados à teoria d’A Janela de Overton (Não, não vou dizer o que é essa teoria), e ficam totalmente abismados com as revelações. Que são realmente impressionantes.
O final do livro é fantástico. Vi muito blogueiros reclamando dele, mas penso que, não havia outro meio de encerrar o livro. O clima de suspense deveria continuar, afinal, tudo que é descrito no livro pode estar acontecendo nos dias atuais e ficaria estranho tudo ser TOTALMENTE encerrado.
Resumindo, A Janela de Overton é um livro que não deve, em hipótese alguma, ser deixado de lado. O livro deve ser lido, relido e apreciado até a última página.

A CAPA: Incríiiiiiiiiiveeeeeeeeeeeel! O que realmente me chamou a atenção no livro foi ela. Logo que vi aquela Estátua da Liberdade meio corrompida, masculinizada, eu realmente me interessei e logo comecei a bolar teoria sobre o que ela significaria. Não vou dizer qual é o real significado da estátua, mas uma dica está nas mão dela (ou dele) onde o livro foi trocado por uma lança – essa foi uma das primeiras coisas que reparei – e a outra está em lembrar de uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
Essa é, com certeza, uma das melhores capas lançadas este ano!

O PROJETO: O Projeto de Marketing lançado pela Novo Conceito foi realmente fascinante e digno de nota.
O site www.JanelaDeOverton.com.br é com certeza uma das melhores e mais belas criações para a WEB. O jogo contido nele é incrível e fascinante! Fiquei viciado! Pena que, aparentemente acabou.
O fato de o leitor/visitante ter de revirar a web em busca de pistas foi uma jogada bem idealizada. Pois assim podíamos ver que essa teoria ia bem além das simples páginas do livro. Eu realmente parabenizo a Novo Conceito por essa campanha incrível!
Os BookTrailers e vídeos criados foram impactantes e atiçadores da curiosidade, tenho que dar “Nota 10” à vocês. De novo.
O POEMA: Durante a campanha publicitária e também na leitura do livro, fomos apresentados ao poema The Gods of the Copybook Headings (Os Deuses dos Cabeçalhos de Cadernos) e, como no livro não há o poema inteiro eu resolvi publicá-lo aqui para a apreciação e reflexão de vocês. Se você não entender muito bem o poema, poderá da uma lida no livro A Janela de Overton, pois lá há uma explicação muito bem feita do significado dele.
Segue o poema:
(Não reparem na tradução que está péssima!)
OS DEUSES DOS CABEÇALHOS DE CADERNO

Enquanto eu passo pelas minhas encarnações em cada idade e raça,
Eu me prosto perante os Deuses do Market Place.
Espreitando por entre os dedos reverentes eu vejo-os florescer e cair,
E os Deuses dos cabeçalhos de caderno, percebo, sobrevivem a todos.

Nós estávamos vivendo em árvores quando eles nos conheceram.
Eles nos mostraram um de cada vez
Água que certamente nos molha, como fogo que certamente nos queima:
Mas descobrimos que havia falta de visão Uplift, e amplitude da Mente,
Assim, os deixamos ensinar a Gorilas enquanto seguimos a marcha do gênero humano.

Nós nos mudamos conforme o Espírito listados. Eles nunca alteraram seu ritmo,
Não sendo nem nuvem, nem trazidos pelo vento como os Deuses do Market Place,
Mas eles sempre acompanhavam nosso progresso, e atualmente diriam
Que uma tribo tinha sido varrida sua ilha de gelo, ou as luzes haviam saído em Roma.

Esperam que o nosso mundo seja construído sobre eles totalmente fora de contato,
Eles negaram que a Lua era de queijo; eles negaram que ela estava mesmo holandeses;
Eles negaram que desejos são corcéis, eles negaram que um porco pode ter asas;
Então, nós adoramos os deuses do mercado que prometeram estas coisas bonitas.

Quando as medidas foram Cambriano formando, Eles prometeram paz perpétua.
Eles juraram, se lhes déssemos as nossas armas, que as guerras das tribos cessariam.
Mas quando desarmados, Venderam-nos e entregaram-nos obrigados ao nosso inimigo,
E os Deuses dos cabeçalhos de caderno disseram: "Stick to The Devil You Know".

No primeiro Arenitos Femininos nos foi prometida a Fuller Vida
(Que começou por amar o nosso próximo e acabou amando sua esposa)
Até que nossas mulheres não tinham mais filhos e os homens perderam a razão e a fé,
E os Deuses dos cabeçalhos de caderno, disseram: "O salário do pecado é a morte."

Na Época Carbonífero foi prometida a abundância para todos,
Roubando selecionados Peter para pagar Paul coletiva;
Mas, se tivéssemos muito dinheiro, não haveria nada que ele não poderia comprar,
E os Deuses dos cabeçalhos de caderno disse: "Se você não trabalhar você morre."

Em seguida, os deuses do mercado caíram, e seus assistentes de língua suave retirou
E os corações dos meanest foram humilhados e começaram a acreditar que era verdade que
Nem tudo que reluz é ouro, e dois e dois são quatro
E os Deuses dos cabeçalhos de caderno explicarão mais uma vez.

Como será no futuro, foi no nascimento do Homem
Existem apenas quatro certezas desde que o Progresso Social começou:
Que o cão retorna ao seu vômito e a porca ao seu chiqueiro,
E o dedo queimado do Tolo retorna trêmulo ao fogo;

E que após isso, o admirável mundo novo começa
Quando todos os homens são pagos por existir e ninguém deve pagar por seus pecados,
Tão certo como a água nos molha, tão certo como fogo vai queimar,
Os deuses dos cabeçalhos de caderno com terror vão retornar!

Texto Original: AQUI http://www.kipling.org.uk/poems_copybook.htm

UMA PALAVRA QUE DEFINIRIA O LIVRO: Impactante!
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Gug 02/08/2011minha estante
O LIVRO VEM NUMA CAIXA MESMO?




Joe Silva 09/08/2011

Resenha A Janela de Overton
O que você faria se descobrisse que boa parte dos acontecimentos históricos que mudaram o mundo foi planejado friamente em uma sala por engravatados do governo?..

Leia a resenha na integra acessando o link: http://bookjoe.blogspot.com/2011/08/sobre-livros-70-janela-de-overton.html

HUGS o/
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Ruan260 18/03/2024

Não vale o esforço.
Demorei mais para ler as 10 últimas páginas que o restante do livro .
A cada página ele ficava pior
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sentilivros 17/02/2012

resenha de A Janela de Overton
Esse livro foi cansativo para mim. Comecei lê-lo e por mais que estivesse interessada no que iria ocorrer, não conseguia prosseguir coma leitura, e fui deixando-o de lado até que me propus a terminá-lo e fiz isso em duas tardes.
Eu adoro livros que tem um mistério a ser resolvido, um suspense, uma ação, uma "conspiração". Tanto é verdade que adoro os livros do Dan Brown. Mas Gleen Beck não me pegou. É muita "falação e pouca ação. Até o "casal" do livro, nem química tem... É o tipo de livro que você não cria empatia por nenhum personagem e, isso para mim, tira a metade do interesse, não que tudo tenha que ter um final feliz, mas sim que a história me prenda.
A história contada não é fácil, tem que se ter um certo conhecimento "histórico" da cultura americana para acompanhar.
O que vale ressaltar é que o livro tem fatos reais que é legal conhecer e que a teoria criada ficcionalmente, se você puder viajar com o autor, tem uma certa coerência.Eu consegui viajar e até cheguei a concordar com ele em algumas coisas...rsrsrsrs....
Além de tratar do senso comum e do que os mais poderosos são capazes de incutir na população. Aqui se aplica bem a velha frase que diz: " Conhecimento é poder". E talvez, por isso, há tantos empecilhos que fazem com que os políticos não invistam mais na educação e na cultura, com o medo da população, abrir os olhos e a mente para seu poder.
Gostei bastante desses trechos:
"...O perigo vem a tona quando as boas intenções são sobrepujadas e pervertidas pela cultura do corrupção - quando aqueles que são eleitos para nos representar começam a agir não em nome do bem comum, mas para seu próprio benefício..." pg.88
"...Um princípio não é uma diretriz, uma norma de procedimento ou sugestão, tampouco é um dos muitos fatores a serem analisados em um complexo e espalhafatoso espetáculo intelectual. É um pedra angular na fundação, o alicerce sobre o qual é erguida uma grande estrutura. tudo o mais pode desabar -porque essas coisas efêmeras sempre podem ser reconstruídas melhor do que eram antes - mas, se nos aferrarmos a ele, o princípio permanecerá em pé, de modo que possamos recomeçar..." pg.297
Ressalto ainda, que este livro não é para todo tipo de leitor..

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2012/02/janela-de-overton-glenn-beck.html
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naniedias 09/07/2011

A Janela de Overton, de Glenn Beck
Noah trabalha com seu pai. Aos 28 anos, nunca se apaixonou por ninguém - ficou com muitas mulheres, mas tudo por diversão. Até que ele conhece Molly.
Ela não é apenas mais uma garota qualquer. Ele vai descobrir, com a ajuda dela, que nada é o que ele pensava. Os EUA escondem muito mais segredos do que ele poderia pensar.
"Sei que este livro será polêmico; qualquer coisa que faça as pessoas pensarem geralmente causa controvérsia. Nesse aso, espero que você seja obrigado não apenas a pensar, mas também a pesquisar, ler livros de história e fazer perguntas fora da sua zona de conforto. Em última análise, no fim das contas caberá a cada um de nós procurarmos nossas próprias verdades."

O que eu achei do livro:
Glenn Beck escreve muito bem! E é possível ver o quanto ele estudou para criar essa história. No final do livro, ele coloca alguns sites, textos, vídeos, que o leitor pode consultar para estudar um pouquinho mais sobre os assuntos que ele aborda.
É um livro polêmico, principalmente pelo caráter conspiracionista que ele prega. Vários tópicos do livro são baseados em teorias conspiracionistas (aliás, o autor é conhecido por isso).
Apesar de tudo, eu não consegui me envolver com o livro. A leitura foi super lenta, morna e nem um pouco empolgante (como eu achei que seria). O livro é bastante recheado com fatos, mas senti falta de mais ação. Além disso, o tempo todo o autor utiliza-se de fatos e personagens da história americana - o que não é um problema, mas acaba atrapalhando um pouco a leitura para nós brasileiros, porque não são conhecidos por nós. São eventos, políticos, acordos, presidentes, enfim, pedaços da história dos Estados Unidos que não são bem conhecidos por brasileiros. E isso torna a leitura um pouco menos interessante do que poderia ser.
Outro ponto que me desagradou foi os personagens. Não consegui me envolver com nenhum deles. Eu não sei por que, mas eles me pareceram muito mecânicos - como atores ruins representando uma peça bem escrita.
Enfim, A Janela de Overton não é um livro ruim, mas definitivamente não conseguiu me empolgar. Eu esperava bem mais de um livro de conspirações americanas.

Note: 6
Dificuldade de Leitura: 8

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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matheussr92 27/07/2011minha estante
Concordo com tudo que você disse. Porém não tenho coragem de terminar o livro =/




MarceloBighetti 25/03/2012

Não é uma resenha, apenas a minha opinião pessoal.
Ganhei este livro de minha adorável esposa e o li em três dias. A narrativa é extremamente envolvente, e o tema, muito atrativo e polêmico. Gostei muito como o autor conduziu a trama e a maneira como trouxe à tona alguns assuntos que deveriam ser de conhecimento de muitos.

Entre traições, teorias de conspiração e ingenuidade de um dos protagonista, esta história tem o poder de aflorar o sentimento de revolta daqueles que gostam deste tipo de abordagem, e despertar a curiosidade dos outros.

A única coisa que não gostei foram as consequências, que parecem não existir, de algo catastrófico no desfecho.
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Nany 29/08/2011

A Janela de Overton (http://up-brasil.com/?p=70382)
“O povo perdeu a coragem de acreditar. Abriu mão da sua capacidade de pensar. As pessoas já não conseguem sequer formar suas próprias opiniões, apenas absorvem opiniões, sentadas com a boca escancarada em frente a televisão“. (p. 45)

O que você faria se descobrisse uma terrível verdade e fosse obrigado a fazer alguma coisa? Como se sentiria se toda uma nação que você conhece estivesse prestes a ruir e você fosse um dos que poderiam restaurá-la? É nessa situação que se encontra Noah Gardner.

Filho de um dos caras mais influentes dos EUA, Noah sempre viveu uma vida de príncipe. A palavra VIP sempre teve uma conotação diferente em sua vida, pois ele era parte desse pequeno grupo seleto. Porém, em um dia comum de trabalho ele esbarra em Molly Ross, a nova e belíssima empregada da empresa que não dá a mínima para o que ele acha dela.

Para conhecê-la melhor, ele se dispõe a ir em uma reunião revolucionária ao lado dela. Noah só não sabia que esse era o ponto de partida para que seus olhos vissem a verdade. O que para ele até hoje era visto como TEORIA da conspiração agora toma ares como uma verdade absoluta: um acontecimento sem precedentes está sendo organizado para que o povo americano fique a mercê dos poderosos. Um plano muito bem arquitetado durante décadas está preste a ser posto em ação e a partir dele uma nova nação nascerá.

Diante dessa verdade e de posse do amor que sente por Molly, Noah se sente na obrigação de, pela primeira vez em sua vida, tomar posição em um dos lados e ajudar a decidir para que lado a balança irá pesar.

Esse não é um livro fácil de ler. Principalmente se você não for estadunidense. A leitura é interrompida diversas vezes para as consultas do rodapé e inicialmente ninguém consegue ler mais do que 3 a 4 capítulos por dia. A história inicialmente é uma explanação de todos os detalhes históricos que você precisa saber para acompanhar bem o enredo. Mas calma, não é uma aula de História. Esses detalhes são passados para o leitor por meio de discursos políticos e diálogos entre as personagens.

A ação de fato começa a partir da parte três do livro. É onde na verdade tudo se esclarece e revelações maiores são feitas. O autor é fantástico. Não é à toa que Glenn Beck é best-seller do The New York Times. Ele nos faz acompanhar a história, por mais devagar que seja, com uma sede de descobrir tudo o que está acontecendo. Além de que, devo acrescentar, os discursos políticos feitos ao longo do livro são incríveis, mostrando a competência e o domínio das palavras que ele possui.

“Um princípio não é uma diretriz, uma norma de procedimento ou sugestão, tampouco é um dos muitos fatores a serem analisados em um complexo e espalhafatoso espetáculo intelectual. É uma pedra angular na fundação, o alicerce sobre o qual é erguida uma grande estrutura. Todo o mais pode desabar – porque essas coisas efêmeras sempre podem ser reconstruídas melhor do que eram antes – mas, se nos aferrarmos a ele, o princípio permanecerá em pé, de modo que possamos recomeçar.” (p. 297)

Eu só percebi que esse livro era o primeiro de uma série quando estava chagando ao final e a história tinha acabado de começar. Aguardo ansiosamente pela continuação que, espero eu, tenha um ritmo de leitura mais rápido.

“Se tu amas mais a riqueza do que a liberdade, a tranquilidade da servidão mais do que a luta ferrenha pela liberdade, vai em paz. Não queremos tuas ideias nem tuas armas. Ajoelha-te e lambe a mão de quem te alimenta; que teus grilhões te sejam leves, e que a posteridade se esqueça de que tu és nosso compatriota.” (Samuel Adams) (p. 298)

Fica a dica para quem gosta de teorias de conspiração… esse é um livro que vale a pena ser lido.
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Annie 19/08/2011

Quando palavras tem poder, a informação é a moeda.
Ler e escrever sobre A Janela de Overton envolve muito mais do que folhear as páginas e fazer um breve resumo de um romance com pinceladas intensas das teorias conspiratórias, do processo político americano e de como funcionam as coisas quando se tem o poder de persuasão ao seu lado.

Começando pelo escritor, o livro é a amostra mais clara e ‘significativa’ de um retrato do povo americano. Acredito que nunca li algo tão americano, se é que me faço entender. Não são só as referências históricas ou os cenários. Os personagens são incutidos de uma necessidade de reafirmar a liberdade, assim como de demonstrar quem manda no país, de uma forma que eu nunca havia lido em qualquer outro romance.

Nós temos Molly e Noah (personagens que no início do livro representam campos opostos da opinião americana) no centro de uma narrativa que foca mais no processo de impressionar o leitor e jorrar informações, dados, notícias, teses, siglas...de tal maneira que ficamos atordoados e em alguns momentos confusos, perdendo de vista o quadro geral que é mascarado na história. Aliás, o próprio autor fala sobre isso no posfácio ao explicar como aplica no leitor a teoria da Janela de Overton, comumente utilizada nas relações públicas pelo que se pode perceber.

De repente não há limites que não possam ser ultrapassados. A liberdade americana assim como The American Way of Live são apenas questões utópicas camuflando um Estado que tenta ostentar os tempos de glória mesmo estando em ruínas. Dizer que o autor foi imparcial seria uma piada, ainda mais quando se lê a respeito dele e sua tão apreciada opinião no meio do Tea Party (movimento social e político, conservador, de extrema direita). Mas ele cria questionamentos interessantes e várias situações são verdadeiras.

Além disso fatos, discursos e personagens marcantes durante a história dos Estados Unidos são sempre invocados em meio ao patriotismo característico dos americanos e a sede de poder daqueles que detém a informação. Inclusive o livro mostra que quem tem poder não é quem possui apenas o dinheiro. É aquele que tem a informação e sabe manipulá-la de maneira a prover maiores lucros. As próprias teorias conspiratórias levantadas, os grupos que lutam pela supremacia da Constituição em 'suas várias interpretações' (variando entre os interesses desses grupos).

Um bom livro. Não me assusta ter se tornado um best-seller nos Estados Unidos. Ele veio num período onde o país sofre crises econômicas, onde temos um presidente negro no comando da Casa Branca, onde as guerras estão desgastadas e os motivos..bem, esses foram esquecidos a muito tempo. É um livro que vem questionando os americanos sobre os rumos que o país tem tomado e principalmente o ressurgindo com o slogan clichê de ‘qual a América vocês querem deixar para seus filhos e netos?’

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Leo Ramos 06/08/2011

Contemple o mundo através da janela
Há um inimigo invisível que espalha veneno por todas as sociedades do mundo. Somos afetados por ele todos os dias e, geralmente, concordamos com suas ideias sórdidas. É uma besta muito persuasiva: a propaganda ideológica. Tal fera, cria preferida de todos os governos do mundo, é a grande antagonista do romance A janela de Overton do economista Glenn Beck (editora Novo Conceito).
(leia o restante no blog: http://enasentrelinhas.blogspot.com/ )
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Isabela 06/07/2011

" E se"
Janela de Overton refere-se a uma técnica de manipulação que faz o povo aceitar aos poucos, por comparação, uma ideia radical. O livro trata de questões norte-americanas, mas o uso deste conceito e a manipulação de informações refere-se a todos.

O autor nos faz pensar e em nenhum momento usa fontes absurdas – está tudo nos jornais e na internet, todos os site e notícias são listados em um prólogo de quase 30 páginas no final do livro. A narrativa informa e entretém, o kit do livro (em breve sorteado aqui) é fantástico.


VEJA COMPLETO AQUI: http://t.co/cswml0w
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Jess 04/08/2011

Abrindo seus olhos
Confesso que quando li a sinopse da Janela de Overton e descobri que o escritor é jornalista assim como eu, fiquei muito empolgada em ler logo o livro e assim que chegou em casa comecei a ler. Mas no final acabei me decepcionando um pouco, mas só um pouco.
O livro é muito interessante, fala de um tema utilizado não só por mídias mas também por governos tentando fazer com que aceitemos ideias que antes de todo o planejamento seria impossível pensarmos que um dia veríamos o fato com naturalidade. Esse fato é explicado melhor no livro e não vou contar aqui para não dar spoiler.
Decepcionei-me um pouco com o livro porque achei que ele seria mais emocionante e na verdade acabou sendo um livro bem calmo de se ler, a não ser nos últimos capítulos que nos empolgamos e queremos saber logo como tudo acaba.
A Janela de Overton é o tipo de livro para pessoas que se interessam por política, não basta apenas gostar de teorias da conspiração, tem que de certo modo entender bem as várias vertentes da política e pessoas importantes nesse meio nos Estados Unidos, pois o livro se passa lá.
O fato de eu não ter me empolgado tanto com o livro pode ser porque se passou em outro país com fatos que de certo modo não influenciaram muito a nossa vida aqui, mas que para as pessoas de lá foram grandes coisas a demonstradas no livro mas nem sempre com a atenção que era devida para os acontecimentos.
Uma coisa que ninguém pode deixar de ler do livro é o Posfácio, apesar de não ter relação direta com a história foi o capítulo que mais me empolgou e com certeza o qual vai aguçar a vontade de todos os leitores a prestarem mais atenção no que acontece no seu país e no mundo.
Apesar de o livro não ter sido tudo que eu esperava, é um livro que não pode ser deixado de lado, tem que ser lido e por diversos fatos. Por abrir nossos olhos e acrescentar conhecimento de um modo agradável são só dois dos fatores, você pode não saber nada de política e como funcionam diversos sistemas, mas A Janela de Overton vai abrir o seu apetite por descobrir mais sobre tudo que encontrar e até mais do que tem disponível no livro.
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Mauro 13/06/2012

Banho de água fria
Achei que seria um thriller policial, cheio de conspirações, que faz o leitor ficar realmente tenso.
Mas o livro não é nada disso. A narrativa é muito superficial, onde acontece muito pouca coisa mesmo, e o final do livro é tão broxante como todo o resto. Sei que abre-se espaço para uma continuação, mas, se continuar assim, será apenas outro livro fraco como este.
Não dá para ser suspense nem conspiracionista, se as informações são simplesmente jogadas na sua cara.
Por mais clichê que Dan Brown seja, ele é tão melhor do que isso!
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thyagomota 21/06/2012

Sem dúvidas, um livro pra se ficar pensando muito depois de ler. É uma história da politica americana, mas que com certeza não tem muita coisa de diferente da politica brasileira. Aliás, de todas as politicas, inclusive as politicagens que utilizam nomes de organizações que desejam a "paz mundial", que por sinal nunca existiu, e continua e continuará sendo um falso pretexto para a mídia nos fazer acreditar a cada dia que o que todos querem é paz, sendo que o que mais querem realmente é lucro, e o que dá lucro é a guerra, pelo menos pra eles. Um livro ótimo pra teóricos da conspiração, porque o Autor não nos dá somente fatos, ele praticamente nos dá provas de que tem muita coisa por trás da política e da busca pelo poder, e nós, tolos, somos apenas subordinados a este sistema que chamamos de democracia.
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Nii. 28/07/2011

Não leio muito livros de suspense, policial, mistério e afins, então não sabia o que esperar. Li às cegas e acabei me surpreendendo com um bom livro.

É um livro cheio de conspirações que não só tem a proposta de entreter o leitor com um desenvolvimento repleto de mistérios quanto também fazer o leitor pensar. O ‘E se?’, como a sinopse trás, acaba sendo o centro do livro. É inevitável não se fazer essa pergunta ao longo da história.

Eu gostei da crítica sutil (e às vezes não tão) que o autor trouxe ao escrever ‘A Janela de Overton’. Logo no ínicio do livro, no discurso do pai do Noah, por exemplo, ele fala em ‘esperança e medo’ e a explicação foi tão genial! A mais pura verdade.

Foi assim que eu me peguei em várias partes do livro. Pensando criticamente no que o autor propunha. O que mostrou que apesar do pano de fundo da história ser os EUA, podia acontecer em qualquer lugar!

TENHO que falar que odiei uma parte totalmente ‘sou americano! Viva a cortina de ferro e parem o avanço comunista’ quando ele se referiu ao Che! Qual é a tua? #chegirl

Os planos maquiavélicos vão ser acompanhando através de dois personages principais. O Noah e a Molly. Eles são completamente diferentes. Tanto em classe social quanto em objetivos. O choque de idéias e mundo, logico, vai ser inevitável. Eu gostei mais do Noah. E não, ele não foi descrito com ombros largos e coisa e tal. Simplesmente gostei mais dele. Achei a Molly meio ‘humm’.

Não tem como não terminar o livro querendo ser mais crítico e pensando em quebra totalmente a idéia que uma pessoa não pode contribuir para algo maior! #filosofiaon
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Diego 29/07/2011minha estante
Adorei sua resenha, você expôe sua impressões sobre o livro de forma muito clara e crítica. Parabéns


Nii. 30/07/2011minha estante
Obrigada Diego! =)




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