Dessa 28/04/2024Não é nem de longe ruim como falaram que seria. Acho que leram esse livro em momento errado. Provavelmente começou com os livros de feéricos escritos hoje em dia após a moda (tipo o príncipe cruel) e, estão fazendo comparações sendo que esse foi escrito a mais de 10 anos atrás. Meio que marco zero.
Não tem muita profundidade? Não, mas muitos livros feitos naquela época de vampiros e anjos também não tinham e estavam ok, por que esse não está?
Julgaram de primeira o que Dana fez com sua mãe. Cara, assim, concordo em partes. A autora jogou isso logo no primeiro capítulo e sim pareceu descaso abandonar a mãe só porque ela é alcoólatra. Tá bom, mas ao longo do livro ela vai explicando como é a mãe e vamos entendendo que a Dana foi mais mãe da mãe dela do que filha e que fugiu pra ser cuidada por um pai. É sim um pai que ela não conhecia, era. Só que poderia ser alguém que cuidasse melhor dela e que talvez fugindo fizesse a mãe dela acordar pra vida para ir tratar o vicio já que tendo ajuda ela não fazia.
Olha, não julgo porque só quem passa por situações de pai ou mãe com vícios sabe o quanto é duro lidar com isso e que se talvez tivesse oportunidade de fugir iria fazer o mesmo. A gente sabe, só queremos uma vida normal e foi o que ela fez, pensou que poderia ter uma vida normal. Foi atrás do pai, saber os motivos pelo qual a mãe dela fugia tanto dele.
E sim ao contrário do que vi gente falando ela questionou sim o pai por "te-la abandonado" quando na verdade vemos que ele não teve muitas chances de real ter criado ela se a mãe dela a escondia.
Entendi que o livro é mais uma introdução como a maioria dos primeiros livros de trilogias e sagas por isso não esperei tanto dele. Já posso dizer que não direi o mesmo do segundo pois a parte de conhecer já foi, queremos ação.
Enfim, é um bom livro a infanto juvenil, pra quem gostou de Hush Hush, Fallen, Crepúsculo, A mediadora entre outros vai gostar de Glimmerglass.