Sangue Quente

Sangue Quente Isaac Marion




Resenhas - Sangue Quente


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Nicolly 01/02/2022

É um bom livro.
No começo é lento e até cansativo, mas vai se tornando fluido e divertido. O final é um pouco confuso, mas com um esforço da pra entender depois.
Me apaixonar por um zumbi não estava nos meus planos kkkkkkk. Os pensamentos de R são tão poéticos e tocantes, mas o último sobre a Julie é perfeito. " Quem é essa garota? O que ela é? O corpo dela contém a história da vida, relembrada pela química. A mente dela contém a história do universo, relembrada pela dor, alegria e tristeza, ódio, esperança e maus hábitos, cada pensamento de Deus, passado, presente e futuro, relembrados, sentidos e esperançosos, todos de uma só vez."
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zunflower 28/10/2021

Foi uma surpresa muito boa!
?E aqui estou eu, preso no vão entre o berço e o túmulo e sem me encaixar mais em nenhum dos dois.?
Eu jamais pensei que gostaria de um livro de zumbis (e eu não sabia que esse livro inspirou Meu Namorado é um Zumbi, porque nunca vi o filme kkkkkkkk).
Mesmo assim, comprei o livro numa feirinha por 10 reais e dei a chance. Melhor coisa! Gostei muito da história, amei o R, a Julie e a Nora, e a narrativa tem reflexões maravilhosas sobre a vida, a natureza humana e tudo o que nos faz humanos (sentimentos, vontades, deveres).
?Será que minhas palavras são audiveis ou são apenas um
eco em minha cabeça enquanto as pessoas olham pra mim e esperam? Quero mudar a minha pontuação. Quero pontos de exclamação, mas estou me afogando em elipses.?
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Raquel Rodrigues 03/01/2014

Apaixonante!
Primeiro de tudo: Quem está pensando que Sangue Quente é um romance estilo Crepúsculo só porque a Stephenie Meyer falou bem do livro... Pode ir tirando essa ideia da cabeça. Se o conceito “é estilo Crepúsculo” mudou pra “romance sobrenatural”, então vamos rever todos os livros sobrenaturais, né?

Sangue Quente, como já deu pra perceber, fala de R, um zumbi anormalmente reflexivo e articulado (ele consegue falar até quatro palavras sem se interromper! um recorde!) que está em uma “crise existencial”. Ele não lembra de nada de sua vida humana, a não ser que seu nome começava com R, e vaga por aí sem rumo, num mundo pós-apocalíptico onde os humanos precisam se esconder dos zumbis – humanos infestado por uma praga – que os caçam.

R não gosta muito de se alimentar, mas ele precisa, por que o que mais ele pode fazer? Tudo para ele é automático e puramente instintivo, até que em uma de suas caçadas, ele conhece Julie... Logo após devorar o namorado dela.

R tem uma instantânea empatia por Julie e então, por motivos que ele não consegue entender, ele precisa protegê-la. Ele a leva para sua casa (um avião 747 abandonado no aeroporto onde sua “colônia” de zumbis vive) e lá ele tenta protegê-la dos outros, sempre querendo deixá-la confortável.

Claro que no começo de tudo isso, Julie está apavorada. Aos poucos, vemos que ela perde o “medo” de R, e os dois vão construindo uma amizade que vai se tornando algo mais... As coisas começam a mudar. R não quer deixar Julie e Julie quer ajudar R. Mas os humanos querem dizimar os zumbis, então o casal improvável começa a ter alguns problemas.

Eu nunca pensei que pudesse gostar tanto dessa história. Para ser sincera, eu li o livro porque vi o trailer do filme (intitulado no Brasil como “Meu namorado é um zumbi”) e me interessei. Depois de ouvir algumas opiniões de amigas que leram, eu me convenci e li o livro. E me surpreendi.

Eu achei a narrativa super divertida, e os pensamentos filosóficos de R realmente te levam a pensar em muita coisa. Tem muito de reflexão sobre o mundo, sobre a humanidade que deixou as coisas tomarem uma dimensão catastrófica, e, claro, sobre a capacidade do ser humano de amar e consertar as coisas que ele mesmo destruiu.

Eu li um livro de uma vez só. Me prendeu até a última página. E eu recomendo pelo romance, pela comédia, pelas reflexões sobre a vida e o amor.

E claro, porque R é daqueles personagens que você se apaixona e torce até o fim para que dê tudo certo. E isso não tem nada a ver com o fato dele ser um zumbi. ;)
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Monique 05/11/2012

Resenha: Sangue Quente (Isaac Marion)
Vocês sabiam disso desde o início, não é verdade? Uma hora ia acontecer. Os zumbis foram pegos e recriados para mudar, deixando de lado aquela criatura terrível que só quer cérebros e não tem a menor chance de amar um humano. Pois é. Eu mesma poderia dizer no início da leitura que não conseguia imaginar um zumbi como R, um dos personagens mais fofos que eu já encontrei em um livro. Ele passaria longe de um monstro se ele não mencionasse a sua fome distinta.

Eu sei que os fãs de zumbis não gostaram nada dessa história, mesmo sem ter lido e acredite, eu estava com meus dois pés atrás com essa história. Até porque não conseguia imaginar zumbis que pudessem pensar e falar como pessoas normais, mesmo que com dificuldade. Eu só conseguia imaginar os monstros deformados de The Walking Dead e não entrava na minha cabeça de jeito nenhum, mas eu consegui passar por isso e imaginar a história do ponto de vista de Isaac.

A história é passada no fim dos tempos, quando todo o planeta ja está praticamente dominado pelos zumbis. No que já foi um aeroporto um dia, é abrigo de centanas deles, divididos em Carnudos e Ossudos. Explicando rapidamente essa teoria criada pelo autor, quer dizer o seguinte: Zumbis recem transformados ainda se parecem como humanos, tirando alguns detalhes fisicos e esses são chamados de Carnudos, e com o passar dos anos – décadas talvez – eles vão se decompondo, virando praticamente esqueletos até secar e desaparecer que são chamados de Ossudos. R é um zumbi recente, com muitos pensamentos, vontade de viver novamente, de sentir e de saborear coisas bobas da vida. Dá pra imaginar algo assim? É, eu sei que não.

Um belo dia, M seu grande amigo do aeroporto o chama para caçar na cidade, mas o que R não poderia esperar é que ele pudesse se conectar com um humano como nunca aconteceu antes. R acaba devorando o cérebro de um garoto chamado Perry durante essa caçada e ter lembranças da vida do garoto que o deixou encantado por saber mais. Em uma das lembranças de Perry para R enquanto ele devorava o seu cérebro durante o ataque, ele está com uma linda garota loira com belos olhos azuis, ela se chama Julie e era namorada dele. R não entende muito bem, talvez fosse sentimento de culpa, mas ele se sente obrigado em proteger a loira. Ela estava lá no chão, prestes a ser atacada por um dos mortos-vivos, quando R a defende e a leva para o aeroporto com ele. É minha gente, imagina você ser levada por um zumbi que promete protegê-la desde o primeiro minuto? Isso é quase impossível, mas como todo mundo sabe, nós livros tudo é possível. Quem lembra de Jesse virando humano novamente em A Mediadora? Tudo é possível para quem escreve.

Enfim, Julie é muito especial e a cada nova lembrança de Perry, mas R se envolve com ela. A princípio ele não assimila essa afeição com amor, mas os tempos estão mudando, algo no futuro está reservado para os vivos e os mortos. Nos primeiros dias, ele a cobre de sangue para disfarçar seu cheiro dos outros mortos-vivos e a tranca em um avião velho que ele chama de casa. A história vai se desenvolvendo a partir dai, apesar do medo do que R poderia fazer com ela, Julie sempre teve vontade de saber mais sobre aquelas criaturas e acho que foi por esse motivo que ela não se descabelou de pavor. Quando eles finalmente passam a se conhecer melhor, R se sente cada vez mais atraido pela humana e não a deixa sozinha um só minuto. Julie também vai se deixando levar e cria um vínculo duvidoso com R, mas acredite em mim, é o começo de algo muito maior.

As situações criadas pelo autor são bem legais e com certeza criativas. O final é bem legal, algo que eu estava esperando acontecer, mas não pensei que fosse ser daquela forma. Então superou minhas expectativas. O que eu posso dizer é que gostei bastante da história, apesar de manter minha ideia de que ela não precisa ser sobre zumbis, porque isso faz ele criar pelo menos milhões de haters para o livro sem mesmo ter conhecimento da história. Fora isso, eu adorei ler e recomendo a leitura pra quem não tem essa palhaçada de preconceito com autores que recriam monstros. Vale deixar claro que eu espero que a moda não passe a diante. Vamos continuar deixando apenas os vampiros, anjos, lobisomens se apaixonando.

Leia mais resenhas em: http://www.secretsofalittlegirl.com/
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Rachel 28/05/2011

Um livro fascinante que vai muito além de apenas um romance entre um zumbi uma humana, é uma crítica sobre o q nos tornamos, uma crítica sobre a humanidade e a falta de humanidade de certas pessoas, uma crítica sobre todas as atrocidades, terrorismo em que vivemos. Uma lição para cada um de nós sobre as pessoas e o mundo e nos faz refletir sobre o q e como vai ser nosso futuro.
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Isabel 05/12/2021

comprei esse livro não esperando nada, e do começo pro meio as minhas expectativas aumentarão de uma maneira que me chocou, estava falando bem dele para todo mundo, e não me arrependo.
Já do meio para o final, o romance aumenta, e acabou virando um romance simples onde algumas coisas se resolvem só pq os personagens se amam. Isso me incomodou, e por causa disso que a nota que eu dou pro livro diminuiu.
Tirando esse romance chato, todo o resto é ótimo, a maneira como o protagonista vai melhorando, e também a visão de sociedade que temos sendo julgada no livro. É ótimo.
Se no final não fosse tão corrido, e com um pouco menos de romance, o livro definitivamente seria o meu favorito.
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Kyka 11/07/2023

Uma reflexão e tanto
Não sei nem por onde começar, Simplesmente é um livro maravilhoso, um livro que é além do romance, mais sim a história da humanidade e seus males, a história da humanidade procurando se reconstruir depois de um apocalípce, eu amei, pq sangue quente te conta como é o pensamento de uma pessoa que está perdida e que procura se reconstruir, una pessoa que procura esperança mesmo vendo que tudo está acabando, um mundo que acabou tentando voltar a existir.
Sangue quente é sobre esperança e sobre como a humanidade não desiste.
Vale muito a pena a leitura e super recomendo.
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C. Aguiar 19/03/2013

Esse livro era uns dos livros que eu estava com o pé atrás de ler pelo simples fato que o personagem R (zumbi) não é igual aos outros zumbis que eu gosto. Sou das "antigas" e prefiro mil vezes um bom e velho zumbi assassino e um bom e velho apocalipse. Se é que vocês me entendem.
Para a minha surpresa eu gostei muito desse livro.

Era uma vez um conto de fadas embolorado. Pág. 223

Começamos a ler o livro e somos apresentados a R, um "jovem" zumbi que não consegue lembrar seu nome todo, sua antiga vida, porém consegue articular algumas palavras, pensamentos complexos e bem reflexivos. Ele e seu melhor amigo M são um mistério para mim..são cheios de "vida", conversas curtas e pensamentos sobre o mundo.
Nesse livro vemos porque os zumbis comem cérebro e achei uma boa sacada. Afinal eles comem porque conseguem ter as memórias do ser humano em questão (o dono do cérebro) por um período de tempo. E conseguem sentir os outros seres humanos a distância porque veem a "vida" emanando deles. Para mim isso foi bem pensado, geralmente eles comem porque é de comer haha e sentem os outros seres humanos pelo cheiro ou seguem os barulhos. Isso claro nas outras histórias que eu já li.
R acaba falando com seu amigo M que precisa ir caçar e nessa ocasião acaba lutando com seres humanos que saíram para procurar remédios fora da cidade estadio. Esse é o grupo que encontramos Perry, Nora e Julie (fora os outros que estavam com eles). O zumbi R acaba atacando Perry e comendo seu cérebro, mas algo acontece com as memórias dele...ele conhece Julie, a namorada do rapaz que ele esta comendo e se vê fascinado pela garota. Com isso ele acaba decidindo que irá protege-la.
Nora é deixada a salvo em baixo de algo e ninguém percebe que deixou alguém vivo para trás. Julie é salva por R que acaba passando um pouco do sangue dele nela, assim apaga um pouco o rastro de ser humano vivo que ela emana. Sendo assim os zumbis acham que ela é uma nova convertida, porque se um zumbi acaba deixando "muito" de um humano ele acaba voltando como zumbi.
Os zumbis achando que Julie é um deles agora partem de volta para a casa deles que fica no aeroporto.
Os dias passam, e Julie vai vivendo com R, as vezes com medo, as vezes notando as mudanças nele.
Eles acabam fugindo do aeroporto depois de uma briga com os Ossudos (um grupo mais evoluído em relação aos zumbis feitos apenas de ossos) e esse grupo por sinal é o grupo que controla a raça zumbi, eles querem ser os donos do mundo por assim dizer.
É um livro aonde podemos ver como funciona o mundo dos zumbis, as suas crenças, ideais e pequenas coisas em sua sociedade.
R continua tendo flashs da memória de Perry, mesmo depois que o cérebro que ele guardou no bolso para ir comendo aos poucos acaba. Depois disso tudo entramos em uma nova fase no livro.Uma fase de mudança, de arriscar tudo por um ideal, de mudar o mundo, de viver... mesmo que estando morto!
Esse livro me surpreendeu demais, mesmo tendo um final que não foi bem do jeito que eu gostaria, pois achei ele um pouquinho fraco, o que não tira o brilho da "da coisa toda" que aconteceu.
É um livro que divide opiniões, pois é muito difícil uma pessoa que gosta de zumbis a moda antiga (como eu) gostar de um livro aonde os zumbis pensam, mas não é impossível.
Ah preciso lembrar que achei um único erro de revisão no livro, quase imperceptível senão fosse pelo fato que sou muito chata e percebi logo de cara, mas ele não afeta nenhum pouco a leitura.

resenha do site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Karina 31/08/2011

Uma incrível história sobre amor e...zumbis!
A história:
R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos.

Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.


Meus Pitacos:
Penetrante. Cheguei ao final da última página. Suspirei. Fechei o livro. Encarei a capa por alguns instantes segurando forte o livro entre as mãos como se a história fosse escapar. Respirei bem fundo e, por fim, pensei: "Ok, estou apaixonada por um Zumbi".

Poucas vezes um livro me tocou de forma tão forte. Mas, para entender o porquê, vamos voltar um pouquinho no tempo...

Em geral, quando eu pego um livro para ler, eu faço o óbvio: olho bem a capa, dou uma checada na quantidade de páginas, e, corro para a sinopse! Confesso que ultimamente estava meio broxada porque tudo o que tem aparecido na minha frente é "literatura fantástica". Gente, nada contra histórias sobrenaturais, eu as adoro, mas acho que tudo tem um limite.

Esse surto de "vampiros e bruxos" evoluiu demais: você acorda achando que é uma sereia, passa o dia crente que é uma fada com superpoderes, brinca de bruxa, finge ser vampira, e, quando a noite chega, você dorme como um anjinho, ou ainda como um nefilim ou "qualquercoisaparecida" já que o conceito é o mesmo, só mudam as histórias.

No meio de tantos seres de "outro mundo", eu pego um livro intitulado "Sangue Quente" e, justamente na sinopse, vejo que é sobre zumbis. Claro que o meu pensamento imediato foi: "Ah, não! Mais um livro deste tipo! Agora 'a onda é escrever sobre zumbis'" .

E piorei nos pré-julgamentos: "O quê? É um romance? Vai ter amor entre zumbi e ser humano? Isso é demais para mim, mas vou dar uma chance, vai. Tá todo mundo falando...".

Ao iniciar a leitura fui literalmente sugada por uma narrativa gostosa, rica em descrição e, acima de tudo, envolvente. Tudo no melhor estilo "seria hilário se não fosse trágico". Sim, porque estamos falando do seguinte cenário: um mundo pós-apocalíptico em que poucos sobreviveram e o restante virou zumbi.

Mas, com um "mero" detalhe: os vivos moram em pequenas sociedades dentro de estádios de futebol porque são mais seguros (oi!?); já os zumbis vivem aos bandos (também como uma espécie de sociedade), porém, em lugares como, ahn...err... um aeroporto!

- Peraí Karina, para tudo: humanos em estádios de futebol e zumbis em aeroportos?

- SIIIMMM! Não é louco e fascinante?

Nosso "herói-zumbi" que atende por "R" costuma sair sempre com o resto do bando para as suas caçadas. E o que os zumbis comem mesmo, hein?

Quem pensou "Cééééérebro", acertou!

Afinal, "R" é um zumbi e como qualquer outro precisa se alimentar.

Mas, o grande diferencial é que "R" tem uma certa "consciência". Ele não fica se rastejando por todos os lados sem rumo. Ele quer ir além: quer saber quem ele foi, de onde veio, qual era a profissão dele enquanto era vivo; que realmente aconteceu ao mundo. Ele até conseguiria dar risada, se seus lábios não estivessem apodrecendo...

Nesta busca por sua identidade, já que ele não consegue se lembrar nem de seu nome inteiro, ele acaba conhecendo Julie - uma garota cheia de VIDA que mora com sua comunidade em um estádio. De repente, algo começa a mudar e a se transformar lentamente...

E foi exatamente neste ponto que o livro me cativou. Na verdade, essa é a grande sacada da trama!

O livro tem romance, drama, companheirismo, além, é claro, de cenas bizarras e umas "viagens" incompressíveis do autor estreante (leia abaixo o perfil dele e você vai entender como ele é bizarro!).

Nosso amigo-zumbi "R", por exemplo, só consegue falar no máximo, até quatro palavras seguidas, o resto sai como um grunhido engasgado (claro, não esperemos que zumbis tivessem uma dicção perfeita), e nem queira saber como os zumbis fazem sexo. Argh!

Uma das coisas mais bacanas é o fato do livro ser narrado pelo ponto de vista de um zumbi. Geralmente, vemos na mídia, zumbis que apenas vagam em busca de humanos. Eles são retratados como monstros temidos comedores de carne humana. O próprio filme "Eu sou a Lenda" que não me deixa mentir...e tantos outros!

Em "Sangue Quente" você vai estar na pele (ai, que nojo!) de um zumbi. Ou melhor, vai estar na mente pensante de um zumbi e vai descobrir com ele o quão doloroso é não sentir nada. Não ter nada. Nem sequer um passado ou tão pouco, uma vida!

Eu mais do que RECOMENDO essa leitura! Espero sinceramente que o escritor não pare por aí...

Certifique-se sempre de NÃO estar comendo nada durante a leitura do livro. Existem vários momentos de "Oun, que fofo", porém, o livro está recheado de cenas como "Ecat, que nojo, urgh!".


Mais em:
www.89fm.com.br/contracapa89
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Lorena.Buffolo 27/07/2011

Ótima leitura! Verdadeira lição de moral para a humanidade... a princípio, fiquei meio incrédula a respeito da possibilidade de um romance entre uma humana e um zumbi dar certo e, pricipalmente, cativar o leitor. Mas à medida que avançava na leitura, percebi que o livro era mais do que um simples romance... e percebi, também, que muitos de nós estão proprensos a se tornar zumbis hoje em dia... e que outros tantos já se tornaram... cabe a nós acordar para essa realidade e exumar nossas próprias vidas!

"(...) tem que haver algo mais profundo que isso. A terra embaixo da fundação. Sem um chão firme por baixo, tudo entrará em colapso e cairá, uma, duas, três vezes, não importa quantas camadas de tijolos se coloque. É nisso que estou interessado. A terra por baixo dos tijolos. (...) Vamos lutar contra a maldição e quebrá-la. Vamos chorar, sangrar, desejar e amar. Vamos curar a morte. Nós seremos a cura. Porque queremos ser."
Douglas P Da Silva 28/07/2011minha estante
"Um livro que vai muito além de apenas um romance entre um zumbi uma humana, é uma crítica sobre o que nos tornamos. a falta de humanidade de certas pessoas, uma crítica sobre todas as atrocidades em que vivemos."


Deia 18/05/2013minha estante
Me animei para comprá-lo !!! ^_^




Amanda Taísa 28/08/2011

Cinco estrelas é pouco para esse livro.
Esse é um dos poucos livros que eu comprei por impulso, geralmente quando eu encontro um livro que me interesse antes de comprá-lo eu venho direto pro Skoob para ver opinião das pessoas que leram, dessa vez foi um pouco diferente. Quando eu o encontrei fiquei logo interessada mais ao mesmo tempo receosa, pq eu morro de medo de zumbis, só que aí eu pensei que se lesse esse livro quem sabe eu não curaria meu medo de zumbis!? Quando cheguei em casa fui logo pro skoob mais infelizmente não havia nenhuma resenha e poucas pessoas haviam lido, só que dessa vez isso não me abalou, pois de jeito nenhum eu iria desperdiçar a oportunidade de conhecer os pensamentos de um zumbi e muito menos de ver ele se apaixonando por uma humana...o engraçado é quando eu li a sinopse do livro eu surtei, pq um dia desses eu tinha dito a mim mesma "é vampiro se apaixonando por humano, anjo se apaixonando por humano, fantasma se apaixonando por humano só falta zumbi se apaixonando por humano, AFF!"

Mais agora vamos ao que interessa...

Não há palavras pra descrever esse livro ele é simplismente magnifico, fantástico,sublime. Cinco estrelas é pouco para ele...eu dou pra ele MIL estrelas.
Li ele em pouco menos de dois dias, simplesmente aconteceu, não consegui parar de ler ele e quando não estava lendo mal podia esperar para voltar a lê-lo, desde A Hospedeira eu não lia um livro assim tão viciante.

O R é lindo por dentro e por fora, eu fiquei totalmente apaixonada por ele, e além do mais ele é tão fofo cuidando da Julie.
E por falar nisso...ela me deixou chocada mais ao mesmo tempo eu a compreedi, num mundo como o que eles vivem não da para se dar o luxo de se frágil e sensível, alias acho que ela é o retrato real de muitas garotas da nossa sociedade, quer dizer ele não é como essas mocinhas desses romances ela é "real", não vou dar muitos detalhes pra não acabar soltando spoiler sem querer.
O M é o melhor amigo de R e o zumbi com mais senso de humor que já vi, era cada uma que é difícil não rir.

Esse livro se tornou muito especial pra mim, ele tocou a minha alma e o meu coração, foi uma sensação tão viva, tão deliciosa que me senti até desconfortável quase com dor.

Ele é perfeito, queria muito que houvesse uma continuação, e poderia muito bem haver uma continuação, pq pra mim a história ainda não acabou, ela está recomeçando.

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hueningstory 23/01/2023

sem palavras
eu não tava dando nada por esse livro, mas me surpreendi. fiz várias reflexões e até associei a praga a uma analogia a depressão, a vontade de viver do R me emocionou muito. esse definitivamente não é apenas um livro de romance...
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Danni 05/02/2013

Comédia
O que dizer de Sangue Quente?!
Li as pressas por causa do lançamento do filme (que nem sabia que existia), e que nome é aquele (?).
Enfim, começo a dizer que não gosto de zumbi, não gosto dessas criaturas que comem cérebros.
Não achei apaixonante como dizem. Achei uma comédia.
Assim que vi uma frase da Sthep na capa do livro, até imaginei que fosse um casal apaixonante, mas me enganei.
Senti que foi um pouco do livro A Hospedeira, mas em forma de zumbi.
Mas pra quem gosta dessas criaturas, o livro será bom.
Ana Luisa 09/02/2013minha estante
Assino embaixo em tudo! Acrescento ainda: que final estranho. Mas pra quem gosta, tá valendo!




Carol.Iris 23/03/2021

O protagonista é um zumbi poxa
Já sabemos que o livro é bom pq o ponto de vista é de um zumbi!! É super legal ele contando os dramas pessoais, por não se lembrar de quem era, seu tédio supremo e se sentir mal por comer as pessoas e tals, isso torna tudo muito real, vários detalhes como eles não conseguirem se comunicar direito se tornam muito importante para o desenvolvimento e vermos o crescimento como do protagonista como "zumbi" e seu jeito de ver o mundo. Além de super criativo isso de ver as memórias das pessoas que ele come e eu me diverti muito com as conversas que ele teve com o cara que ele comeu, porém o livro acaba ai pra mim kkkk.
Eu já tinha assistido o filme oq me deixou com um pé atrás sabe? não tinha gostado por causa do romance, pq falando sério é sempre o mesmo clichê, pq sempre tem que ter uma garota bonita que muda toda a vida do cara? Nem tudo nessa vida é romance sabia kkkkk odeio meninas muito medrosa que ficam com muito trelele mas ela praticamente confia nele de cara e isso me deixa incomodada já que o cara é um ZUMBI, e tudo parece girar em torno dela depois(pq realmente gira na verdade) mas eu não queria entende? Eu queria que ele mudasse pela própria essência dele de fazer a coisa que ele acha certo e ela fosse apenas um pequeno incentivo, mas ela praticamente é a protagonista e por causa dela que ele faz tudo, todas as iniciativas que ele toma e tudo gira em torno dela, eu sei que tô sendo paranóia de mais e muito cabeça dura, mas tudo isso deixou o livro um pouco chato pra mim, além que o final foi muito falho, cadê minhas respostas?? Eu quero respontasss!!!! Não recebemos respostas de nada, não sabemos pq tudo aconteceu, pq mudou depois ou pelo menos oq realmente aconteceu com os ossudos, é só jogado no ar alguns questionamentos para nós mesmo tirarmos conclusões (???)
Considerações finais: M. (Marcus) é meu personagem preferido e ponto final kkkkk
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Sam.0 02/01/2022

muito fofo e engraçado
não gostei tanto do começo e me enrolei muito pra ler, mas depois fui me apegando e, nossa, é muito bom. tem várias críticas sociais e o fato de eles terem mudado alguma coisa por serem diferentes dos outros é bem esperançoso. como só gostei da metade pro final, a nota é essa. mas super vale a pena ler, é muito engraçado e tem muitas partes fofas, apesar de algumas serem bem bizarrinhas. amei!
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