Sangue Quente

Sangue Quente Isaac Marion




Resenhas - Sangue Quente


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Rayna 17/01/2013

R & Julie... Que casal mais sinistro.
O que dizer sobre esse livro meu Deus?
R é um daqueles personagens que pensam muito e falam pouco, mas acho que esse silêncio do personagem se deve ao fato de ele ser um zumbi. E que zumbi.

Nunca gostei desse tipo de ser sobrenatural, (não sei em qual classificação exata os zumbis se encontram) pelo puro e simples fato de que são apenas marionetes sem pensamentos, dominadas por seu imenso desejo de sangue e carne humana. Mas R não é somente isso, ele é um misto de confusões e pensamentos contidos. Ele é um humano que parece estar sendo possuído por algo que o priva dos seus sentimentos e palavras.

Julie é encantadora e humana, em todos os seus aspectos e atitudes. Ela nos invade como uma visão do que nos tornaríamos se o mundo entrasse em uma era dominada por zumbis. Mas com o passar da história, quando conhecemos outros Vivos (como R os classifica), percebemos que Julie é única, todos os outros Vivos se tornaram prisioneiros de seus medos e receios. Julie é a única que ainda tem esperança, mas isso não significa que ela também não tenha medo. Podemos observar em Julie várias falhas em seu caráter, além de percebemos que sua esperança reluzente é apenas uma fachada para uma alma amargurada.

O que dizer sobre a trama? O Isaac foi fantástico na forma como escolheu contar-nos a história de R pelos olhos e pensamentos do próprio personagem. As ligações entre R e Julie são tão humanamente traçadas que às vezes nos esquecemos que R é um zumbi. Podemos ver como os homens se comportaram depois da Praga, além de vermos que se tornaram mais frios e silenciosos que os próprios Mortos (como R se refere a ele mesmo). Vemos que os zumbis são às vezes mais organizados e talvez ate unidos que os vivos.
Isaac nos da uma explicação sobre como os zumbis foram criados que me contentou mais do que qualquer outra explicação que eu tenha visto.

É um livro de reflexões e de risadas, mas um livro que vale a pena ser lido, por mostrar que talvez os Vivos não sejam assim tão diferentes dos Mortos.
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xmariamorais 29/10/2022

Clichê
é o famoso clichê romântico improvável que faz o impossível pra se tornar possível kkkkkk tem quem goste ?????
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Dani 31/07/2022

Gostei da premissa mais do que gostei do livro
Quando eu descobri a existência desse livro, eu já tinha visto o filme a muito tempo e não sabia que tinha o livro, então claro que precisei ler. E também nunca tinha lido um livro sobre zumbis e muito menos um que o narrador era um zumbi. Adorei a experiência, mesmo me irritando com alguns personagens (vulgo Perry) não entendendo NADA do que o autor tentou fazer acontecer no final, foi uma leitura leve e construtiva, cheia de pequenas reflexões interessantes apesar de eu achar que tentou forçar um pouco as coisas filosofando sobre. Algumas coisas apenas não sabemos como acontecem e não tem explicação não dá pra inventar uma explicação e fingir que se encaixa, mas pra um romance adolescente, de um cara que não era escritor quando escreveu o livro, superou muito minhas expectativas. Não lembrava de nada que acontecia no filme vou rever agora pra comparar, mas acho impressionante que esse livro ganhou adaptação pro cinema.
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Francine 13/03/2014

Zumbis anti-clichês!
Sangue Quente é o tipo de livro que rende um ótimo entretenimento por sua qualidade "anti-clichê". Diferente das (muitas) obras que apresentam o sofrimento e a sobrevivência dos humanos diante de uma infestação zumbi, o autor Isaac Marion apresentou o lado oposto e fez de um zumbi o seu protagonista. Ousado? Com certeza, especialmente por sua narrativa ser em primeira pessoa.

O zumbi protagonista R não lembra seu próprio nome. Aliás, ele se auto-intitula "R" por ser um dos poucos que recorda a letra inicial do seu nome quando ainda estava vivo. Ele não tem a melhor aparência, com sua pele "morta" e mal-cheiro como de todos os outros zumbis, mas se sente um pouco diferente deles por manter alguns mínimos resquícios humanos. R aprecia a privacidade, por exemplo, o que é estranho considerando que ele já não tem propriamente uma vida para esconder. Morando em um avião, dentro de um aeroporto desativado e quebrado pelas guerras entre humanos e zumbis, R guarda objetos que encontra pela vazia cidade como se observá-los pudesse torná-lo "menos morto". Ele também gosta de ouvir músicas, embora seu corpo não tenha mobilidade – e sequer possua um coração batendo para apreciá-las completamente.

Desde o início do livro notamos as peculiaridades de R. Ele não é um zumbi qualquer, constantemente insatisfeito com sua falta de "vivacidade" e com a má qualidade da vizinhança – que sabe apenas grunhir ou andar a esmo até sentir falta de carne humana. Acho importante dizer que Isaac Marion faz questão de brincar com certos conceitos ao descrever a comunidade zumbi, apresentando o que sobrou das crenças religiosas, da organização social e até mesmo dos vínculos entre seus membros. Entre tantos personagens mortos, o autor é capaz de manter uma narrativa dinâmica que desperta curiosidade e diversão. Ouso dizer que se não houvesse tal equilíbrio, seria difícil sentir-se próximo da realidade de R.

Em uma de suas idas à cidade para caçar humanos, R e outros zumbis encontram alguns jovens sobreviventes que procuravam mantimentos. Eles os atacam para comê-los e R se esforça para pegar o cérebro de um dos jovens, pois é a sua parte preferida do corpo. A verdade é que ao comer o cérebro de um humano, por um curto período de tempo, as memórias ainda latentes são absorvidas pelo zumbi e R se sente "menos morto" quando é capaz de vivê-las mesmo que um pouco. Logo em sua primeira mordida no cérebro do jovem recém-assassinado, memórias da namorada dele o invadem. Ainda absorto por essas recordações românticas, R nota que a referida namorada estava neste momento batalhando contra os zumbis para sobreviver.

Motivado por essas lembranças, R a salva. Colocando seu cheiro nela, sem sequer conseguir articular palavras, ele é capaz de fazê-la entender que deveria segui-lo junto com os outros zumbis como se tivesse sido transformada. E aqui a história tem suas primeiras reviravoltas, tornando-se uma agradável surpresa acompanhar a interação entre R e Julie para conhecer, também, o lado dos humanos sobreviventes.

Sangue Quente é um romance divertido, que entre sorrisos te faz refletir o que realmente nos torna "vivos" e "mortos". Não basta apenas respirar e comer outros alimentos que não sua própria espécie, é preciso manter a sensibilidade e o intenso desejo de proteger algo maior do que si mesmo para dizer-se humano. Gostei do desenvolvimento da narrativa do autor, que conseguiu expressar o progresso de R no decorrer da história, ressaltando o resgate de sua humanidade.

Há cenas que surpreendem pela criatividade do autor, outras o fazem sentir que foram um pouco exageradas, mas no conjunto considero Sangue Quente um bom livro. Recomendo aos que apreciam fugir dos clichês.

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2013/10/resenha-10-sangue-quente.html
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C. P. 13/01/2014

Sangue Quente
Nessa história conhecemos R. Sim, R, apenas uma letra para nomear nosso personagem

Pois bem, R é um zumbi, do tipo conservado, ainda pode-se ver a maior parte de sua carne, não está em estágio avançado de decomposição e tem a incrível capacidade de falar 3 palavras em uma única fala… para um zumbi isso é desenvolvimento.

Pensando assim, poderíamos pensar que os pensamentos de um zumbi são como sua fala, escasso, mas não é o que vemos, pelo menos com R.

Ele mora em um tipo de comunidade zumbi que se concentra em um aeroporto abandonado.

Como a história é narrada pelo próprio zumbi R, percebemos o quanto ele compensa em pensamentos o que não tem na fala.

Estamos falando aqui de um zumbi com tendências filosóficas. E é com essa filosofia transcrita em pensamentos que conhecemos o mundo zumbi.

Seus costumes, seus relacionamento (sim, relacionamentos…), entre outros.

No meio desse mundo zumbi, em uma saída pra se alimentarem, conhecemos a nossa mocinha, a Julie.

Julie é uma das humanas que sobreviveram aos zumbis e que acaba sendo salva e protegida por R, depois que R comeu o cérebro do namorado dela e acabou que ficou com as lembranças dele. Que romântico rsrs.

Com o desenvolver da história vemos um tipo de relacionamento nascer entre nossos personagens e vemos momentos divertidos e muito estranhos de costumes modificados pela sobrevivência e zumbis.

Algo começa a acontecer, uma mudança não programada, um surto de algo inexplicável e uma revolta começa a se formar.

Esse é um livro com um ponto de vista bem diferente do normal, como normalmente acontece, não sabemos como que começou essa coisa de zumbis e no final, não há bem uma lógica do que acontece, apenas acontece.

Eu li ele em uma pegada, ele é um livro curto, o início da história é muito os pensamentos do R. Muito sobre os costumes dessa sociedade e como que tudo acontece.

Livro interessante para se ler num momento de relax, nas férias ou mesmo pra abstrair.

site: http://bibliotecadaluh.wordpress.com/2013/09/16/resenha-sangue-quente/
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@estantedajulia 07/11/2016

Warm Bodies

“O que tem de errado comigo? Olho para minha mão e sua carne cinza e pálida, fria e dura, e sonho com ela rosa, quente e flexível, e que pode manejar, construir, acariciar.” – R.

Sangue Quente é o livro de estreia de Isaac Marion, e o autor conseguiu começar inovando já no seu primeiro livro. Quando foi lançado, em 2011, o assunto em alta eram vampiros com todas as suas novas adaptações. Porém, ele decidiu abordar um apocalipse zumbi através da perspectiva do próprio zumbi. E é ai que entra R (sim, esse é o seu nome) e toda a história que gira em torno do mesmo.

R não consegue recordar qual seu verdadeiro nome, de onde veio, ou o que fazia quando humano. Sua única lembrança é achar que o seu verdadeiro nome comece com a letra “R”. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudades. E o mais importante, sonhos!

Como em qualquer outra história sobre zumbis, R se arrasta, geme e, obviamente, caça humanos. No livro, diferente de tudo o que já vimos até o momento, ao comer um pedaço de cérebro humano, ele acaba tendo acesso a algumas lembranças do mesmo. R não gosta de matar, porém é um instinto que possui, mas que consegue refrear quando preciso.

Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. O instinto de protegê-la é maior que a própria fome. Afinal, será possível um zumbi ter sentimentos? Conseguir combater a fome através do amor?

A obra é cheia de detalhes, pois é de se esperar que os diálogos entre os zumbi sejam difíceis, com um toque primitivo. Vale ressaltar também o melhor amigo de R, o M. Você vai dar ótimas risadas com ele. Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.

Para quem não sabe o livro tem uma adaptação cinematográfica que se chama “Meu Namorado é um Zumbi”. É um filme bem leve, assim como a leitura, que te prende e faz dar boas risadas.

Para mais resenhas, acesse: http://instagram.com/lunaliteraria ou http://porpaginasincriveis.blogspot.com

site: https://www.instagram.com/lunaliteraria/
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Suliany 24/02/2016

Fraquinho!!
A história é bonitinha, bem contada, mas achei um pouco fraca, Sem emoções.
R um zumbi em começo de decomposição conta sua trajetória como zumbi e após comer o cérebro do namorado de Julie, inicia sua paixão por uma humana/viva/não-zumbi como preferir.
Julie, a escolhida, particularmente achei chata e um modelo de pessoa a não ser seguida. Gostei mais de Norah, amiga de Julie e M o zumbi amigo de R
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Bia 07/05/2015

Resenha - Sangue Quente
Eu ganhei esse livro da minha vozinha no inicio do ano passado, ele ficou parado na minha estante desde então. Quando comecei a usar o método TBR Book Jar (em breve post explicando o que é e como funciona) consegui tirar muitos livros que estava demorando muito para ler da mina estante. Sangue Quente foi um desses.
Eu amei o filme, apesar de ser u pouco diferente do livro. E foi por causa do filme que me deu vontade de conhecer o livro.

As paginas são amareladas e com uma textura meio grossa. Em minha opinião a fonte é um pouco pequena. O titulo do livro é em relevo, os capítulos e fotos de diferentes partes do corpo e diferentes órgãos também. O livro é dividido em três partes: Querer; Atacar; Viver.

R (sim, o nome do personagem principal é R) é um zumbi solitário como outros zumbis qualquer, ele mora no aeroporto especificamente em m avião abandonado. Mas R não é como qualquer zumbi, notasse que ele é bem diferente de todosos zumbis que existem. Talvez seja o modo como pensa, o modo como age ou o modo como vê certas coisas. Tudo isso é uma prova de que R é um zumbi especial.
Mesmo sendo um zumbi diferente... Bom, ele ainda é um zumbi em toda sua forma, o que significa que está morto e que come cérebros como os outros zumbis. Quando R vai para cidade procurar por humanos junto com um grupo pequeno de zumbis, ele não azia ideia de que isso poderia mudar sua via drasticamente.
R acaba comendo o cérebro de Perry (namorado de Julie), ele tem visões da vida que Perry tinha. Como Perry conheceu Julie, como se apaixonou por ela, como ele a amou tensamente, como os momentos com ela e com outras pessoas fora divertidos, como ele perdeu a mãe, como ele mudou de humor de repente virando algo frio.
Com cada pensamento de Perry agora vivendo dentro de R, R acaba se sentindo próximo de Julie. E quando ele a vê encolhida e um canto tentado não ser mordida por zumbis, R decide que quer protegê-la. Ele não sabe por que, e nem consegue entender sua decisão. Mas ele conseguia sentir que era preciso protegê-la.
Julie acaba "morando" com R no avião/casa dele por algumas semanas. Durante essas semanas R sente mudanças estranhas e relação à Julie. E Julie começa a perceber que talvez o mundo tenha uma salvação para essa praga.
Mas tem coisas que não concordam com essa estranha união, e irão tetar de tudo para acabar com isso. Será mesmo que um zumbi pode se apaixonar? Será mesmo que um Zumbi pode voltar a viver e de repente começar a mudar a praga?

Eu amei demais esse livro, achei muito engraçado, estranho, gostoso e lindo. Um pouco de tudo haha. R é um zumbi um pouco engraçado com o seu jeito... morto de ser hahaha. Julie é uma adolescente meio rebelde, nunca vi uma pessoa xingar tanto! O livro é praticamente cheio de palavras feias haha, sério mesmo!
Eu adorei poder ver a vida de Perry, adorei poder conhecer esse personagem. No inicio não senti nenhuma emoção quando o Perry morreu, porque ele morre bem no inicio então não temos a chance de conhecê-lo melhor. Mas quando R come cérebro dele e começa a ver flashes de luzes de momentos da vida dele no decorrer da história, começo a sentir um pouco de pena e tristeza elo Perry ter morrido.
Esse livro é bem rapidinho de ler, consegue-se lê-lo em dois dias ou até menos. É uma leitura rápida e bem gotosa com uma história que te prendo do inicio ao fim. Super recomendo!


site: http://mysecretsbooks.blogspot.com.br/
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Luana 06/02/2020

@Você saberia, Oh Gilgamesh,
O que me interessa,
Beber do Poço da Imortalidade.
O que quer dizer fazer os mortos
Se levantarem dos seus túmulos
Os prisioneiros de suas celas
Os pecadores de seus pecados.
Acho que um beijo de amor, mata o nosso
coração de carne.
É o único caminho pra vida eterna,
É que deve ser insuportável se for vivido
Entre as flores que morrem
E os gritos de despedidas
Dos braços esticados ao extremo
Por nossas esperanças perdidas.
- Herbert Mason, Gilgamesh: A verse narrative.

@“Escrever não é apenas por letras em um papel. É comunicação. É memória.”

@“- Então qual é o futuro? - pergunto. - Posso ver o passado e o presente, mas qual é o futuro?
- Bom… - Julie começa a rir. - Acho que essa é a parte difícil. O passado é feito de fatos e história… acho que o futuro é feito de esperança.
- Ou medo.
- Não. - Ela sacode a cabeça de forma firme e coloca a folha no meu cabelo. - Esperança.”

@“Não há um mundo ideal que você possa esperar que apareça. O mundo sempre foi o mesmo, depende de você saber o que fará nele.”

@“Tudo morre alguma hora. Todos sabemos disso. Pessoas, cidades e civilizações inteiras. Nada dura para sempre. Então, se a existência é apenas binária, vida ou morte, estar aqui ou não,qual é a porra do sentido de tudo?”

@“Quero fazer algo impossivel. Algo surpreendente e nunca visto antes. Quero tirar a poeira da Nave Espacial e levar Julie para a Lua, colonizar o lugar, ou navegar em um navio afundado até uma ilha distante onde ninguém reclamaria da gente, ou entao apenas aproveitar a magia que me leva para dentro do cerebro dos Vivos e trazer Julie para o meu, porque é acolhedor aqui, é silencioso e adoravel, e aqui dentro nao somos uma justaposiçao absurda, somos apenas perfeitos.”

@Fico imaginando se ela dorme bem à noite e que tipo de sonhos tem. Adoraria entrar em
seus sonhos do mesmo jeito que ela entra nos meus.

@O que sobrou de nós? Resmungam os fantasmas, escorregando de volta para as sombras do meu subconsciente. Nenhum país, nenhuma cultura, nenhuma guerra, mas também não temos paz. O que sobra
dentro de nos, então? O que continua se contorcendo em nossos ossos quando todo o resto foi arrancado?

@Basta olhar para nós para perceber isso. Somos várias centenas de monstros e uma garota de quarenta e cinco quilos parados nos limites da cidade deles e com fogo nos olhos. Bem abaixo de nossos pés, a Terra agita seu magma enquanto os ossos de gerações que se foram nos assistem e aguardam.

@Algo maravilhoso acontece no verão...
quando a lua faz você se sentir incandescente...

@Você se apaixona, você se apaixona... e quer que o mundo inteiro saiba.

@Vamos nos exumar. Vamos lutar contra a maldição e quebrá-la. Vamos chorar, sangrar, desejar e amar. Vamos curar a morte. Nós seremos a cura. Porque queremos ser.
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Fe Greco 25/05/2020

Surpresa
Não esperava gostar. Foi interessante mesmo que o conceito de um namorado em decomposição não seja muito agradável.
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Madu16 20/05/2019

Sangue quente
Um livro sobre zumbis que representa um mundo pós apocalíptico onde seres que levantam das tumbas existem, R é um jovem zumbi que está em meio à uma crise existencial, furioso por não saber seu nome, como se transformou, porque eles tem uma dieta tão estranha, cérebros, como era sua vida humana e como a praga surgiu, então R conhece Julie uma humana, e começa a refletir que talvez a vida tenha sentido e com ela ambos começam a desbravar tudo de novo naquele mundo
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Talita.Rodrigues 10/07/2018

Ela está viva e eu morto mais gosto de pensar que ambos somos humanos...


Já faz um tempinho que estava com sangue quente na estante,confesso que demorei pra ler por puro pré conceito devido o filme meu namorado é um zumbi que não é de todo mal,mais achei meio bobinho,mesmo assim resolvi ler e me surpreende muito.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de visto do zumbi R,é uma narrativa leve,fácil e divertida e pra mim foi uma leitura muito agradável e que vai deixar saudades...
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Lissa - @leiturasdalissa 23/02/2013

Como evitar não se apaixonar por um zumbi?
Sangue Quente é um livro muito bom. No começo parece um pouco piegas, quase como Crepúsculo - se vampiros podem se apaixonar e viver uma história de amor, porque zumbis também não podem? Porém, logo a diferença entre essas duas histórias se instala e uma comparação se torna impossível. A obra de Isaac Marion tem um objetivo bem maior do que apenas contar um romance. Aqui aprendemos que as mudanças podem realmente acontecer em nossas vidas e que isso só depende da gente, vindo de dentro para fora. Parece (e é um pouco) clichê, né? Mas o autor narra um conto profundo de forma despreocupada, tornando a leitura muito agradável. É a mistura de um tema atual e de sucesso - os zumbis - com romance, uma pitada de drama e outra de humor, que dá muito certo. Este é, literalmente, um conto de fadas moderno. No fim, é impossível não se pegar também apaixonada por R. ;)
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Vanessa Pessoa 04/03/2013

Confesso que a minha primeira impressão de Sangue Quente não foi nada boa. Como eu sempre faço nos finais de ano, resolvi dar uma olhada nas sinopses dos filmes que iriam estrear em 2013 quando me deparei com a bizarra história de R. Minha primeira reação ao ver o trailer foi "WTF?", mas o monstrinho verde da curiosidade praticamente me obrigou a pesquisar mais sobre o tal namorado zumbi - sério, que tradução é essa? - e, assim, eu descobri a existência do livro do Isaac Marion.

Não esperem nenhuma grande obra da literatura, o livro não é isso, muito pelo contrário. Pra começo de conversa ele é narrado pelo R - sim, temos um zumbi contado a sua própria história - o que já torna tudo bem bizarro, ai é só acrescentar os enormes furos e explicações incoerentes e voilá, temos Sangue Quente, um livro tão ruim, mas tão ruim que chega a ser bom!!!

Ler sobre zumbis que se casam, fazem sexo - creepy -, adotam crianças, tem treinamentos e são comandados por "ossudos" foi uma das experiências mais estranhamente divertidas que eu já tive em toda a minha vida! E o que dá a entender é que foi exatamente essa a intenção do autor, escrever um livro péssimo, mas engraçado, só tirar sarro de toda essa febre por zumbis. Sangue quente só não é divertido da primeira até a última página graças ao corre-corre dos últimos capítulos, que deixaram o final da história bem mal explicado e previsível - e me deixaram um pouco desapontada também -. Mas independente disso o livro já conquistou um lugar no top 5 da minha lista de guilty pleasures literários e o R já ganhou meu coração como o zumbi mais estranho e fofo que eu já conheci.

http://www.agirlaplanet.com/2013/01/na-cabeceira-sangue-quente.html
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Marselle Urman 07/03/2013

Criativo
Meu primeiro contato com Marion foi em 2011, quando topei com o que era então um conto, em inglês, achei interessante e traduzi.
Esse conto ( http://pt-br.wordpress.com/tag/vanessa-bachesqui/) acabou tomando dimensões maiores e se tornando parte desse mesmo volume, Sangue Quente.
O que me interessou na época foi o ponto de vista totalmente original, a história contada em primeira pessoa por um zumbi. Mas com o desenrolar do livro, percebemos que o zumbi, embora presente no seu aspecto clássico, vira uma alegoria. Esses zumbis já começam sendo diferentes de todos os demais. Há filosofia, e especialmente, transformação.
É uma alegoria sobre como o fim do Apartheid se dá como num conto de fadas.
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