Sangue Quente

Sangue Quente Isaac Marion




Resenhas - Sangue Quente


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Jenny 30/12/2012

Diferente
Esse livro é incrível! Eu apostei comprando e ganhei uma leitura impar! Eu adorei o fato do livro ser narrado pelo "R", adorei as questões que o livro levantou. Fiquei realmente surpresa com a história de amor... a ideia parecia impossível... mudança, aceitação, acreditar!!
Ao aceitar a mudança do mundo, acreditar na vida ... criou-se algo novo! Isso é incrível!!
Recomendo com certeza!!! Entrou pra lista dos meus favoritos e livros de indicação!
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Nícolas 31/12/2012

Num mundo pós-apocalíptico, as cidades vivem cheias de zumbis. Mas estes não surgiram por um surto de um vírus maligno como tantos filmes pintam. Eles surgem quando os seres humanos perdem a esperança em dias melhores. Quando perdem a vontade de ser feliz, e de viver, em suma.
É essa a lição do livro, piegas mas de um jeito totalmente novo: carpe diem.
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Ana Luiza 03/01/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
Em mundo apocalíptico, zumbis e humanos lutam por sua sobrevivência. R é um zumbi , ele não se lembra de como tudo começou, não se lembra da sua vida antiga, nem mesmo do seu nome, mas ele não é um Morto qualquer. Apesar de ter fome por carne e cérebros humanos como os outros, R não gosta de machucar os Vivos. Diferente da maioria, ele também é capaz de falar e pensar como um humano, mas isso não muda o fato de que ele está morto.

“Comer não é uma coisa prazerosa. Mordo e arranco fora o braço de um homem, e odeio isso. Odeio os gritos, porque não gosto da dor, não gosto de machucar as pessoas, mas agora o mundo é assim e é isso que temos que fazer.” (Pág. 13)

R vive em um aeroporto com outros muitos outros zumbis e com criaturas que ele chama de “Ossudos”, esqueletos humanos que, de certa forma, comandam os outros zumbis. Apesar de estarem mortos e apodrecendo, os zumbis vivem em uma espécie de sociedade própria. Eles se organizam a sua maneira, formando grupos para caça, “casando” e ajudando as crianças zumbis em uma espécie de escola. Os humanos também se organizaram nesse novo mundo, dentro de antigos estádios esportivos por toda a América, eles construíram verdadeiras fortalezas.

“O que sobrou de nós? Resmungam os fantasmas, escorregando de volta para as sombras do meu subconsciente. Nenhum país, nenhuma cultura, nenhuma guerra, mas também não temos paz. O que sobrou de nós, então? O que continua se contorcendo em nossos ossos quando todo o resto foi arrancado?” (Pág. 162)

Em uma de suas caçadas, R encontra um grupo de jovens humanos e os ataca, juntamente com outros zumbis. Ao comer um pedaço do cérebro do líder dos humanos, um rapaz chamado Perry Kelvin, R têm vislumbres da vida do garoto, como acontece toda vez que ele come um cérebro humano. Mas, algo é diferente dessa vez. Através das memórias de Perry, R conhece Julie, a namorada do garoto, que estava sendo atacada naquele exato momento. Sem saber exatamente porque, R salva Julie de outro zumbi e a leva para o aeroporto onde vive, ele sente que deve protegê-la.

“No fundo do meu ser, em algum quarto escuro e cheio de teias de aranhas, sinto algo se ligar.” (Pág. 23)

Após embates iniciais, Julie percebe que R não quer machucá-la, que ele é diferente dos outros zumbis. R também percebe que está diferente, que a convivência com Julie o está mudando, mental e fisicamente. Mesmo após ter terminado de comer o cérebro de Perry, R continua tendo vislumbres da vida do garoto e começa a interagir com ele, apesar de não saber como isso é possível.

“Mas quando ela chega na borda do meu ser, eu a detenho, empurro de volta e a martelo para baixo, e sinto Julie fazendo o mesmo. Seguramos esse monstro dominador entre nós com um aperto implacável, nós os sobrepujamos juntos com determinação e raiva, e então algo acontece. A coisa muda. Ela arqueia, treme e vira do avesso. E se torna algo totalmente diferente, algo novo.” (Pág. 237/238)

Logo fica claro que algo está acontecendo, que não só R está mudando, mas também outros zumbis, e que a mudança está diretamente ligada a Julie. Ao perceberem a importância do que estão causando, R e Julie também percebem que terão que lutar para se manterem vivos, afinal, tanto Mortos quanto Vivos não aceitaram as mudanças facilmente. Mas eles também terão que lutar por seus sentimentos, pois eles também estão mudando.

“Vamos lutar contra a maldição e quebrá-la. Vamos chorar, sangrar, desejar e amar. Vamos curar a morte. Nós seremos a cura. Porque queremos ser.” (Pág. 252)

“Sangue Quente” é uma distopia de primeira recheada de zumbis, cérebros e ossos a mostra, muita ação e um pouco mais. Confesso que não sou muito fã dos mortos comedores de gente, mas simplesmente amei esse livro, afinal ele não é uma história qualquer de zumbis. Normalmente, em livros como esse, a história é sempre a mesma, temos um protagonista humano narrando sua nova rotina em um mundo recheado de horror, violência e, claro, zumbis, o que é muito chato. Mas, “Sangue Quente” já começa inovando, afinal o protagonista e narrador é um zumbi. Outro detalhe que me fez amar o livro, R é muita mais que um zumbi. Ele não sente muita coisa, mas pensa como um humano e tem consciência como qualquer um de nós.
Foi no mínimo inteligente da parte do autor criar um zumbi-humano, por assim dizer. Eu mesmo nunca entendi o sentindo de criaturas que apenas perseguiam e comiam humanos, por isso não gostava das histórias de zumbi (na verdade, continuo não gostando, “Sangue Quente” é uma exceção). Marion é sem dúvida um ótimo e inteligente escritor, já no seu primeiro romance ele demostrou um talento nato para contar histórias. “Sangue Quente” traz muitas coisas já vistas em outros livros e filmes, mas o autor inseriu pequenos detalhes, como um protagonista diferente e um romance inesperado, que tornaram a história única. Além da trama cativante, Marion conquista com sua escrita leve e divertida e seus personagens marcantes.
R é sem dúvida o personagem mais brilhante da história, mas os outros também sua parcela de importância. Julie não é uma mocinha indefesa, ela sabe lutar e usar armas, fala muitos palavrões e tem um passado problemático. Mas, no fundo, ela é sensível como qualquer pessoa e procura o que todos nos queremos: um amor verdadeiro, correspondido e saudável. O personagem secundário que mais me chamou atenção foi M, o amigo zumbi de R. Ele é o personagem morto mais divertido que conheci até hoje!

“Meu amigo M diz que a ironia de ser um zumbi é que tudo é engraçado, mas você não consegue rir, pois seus lábios apodreceram.” (Pág. 13)

A Editora Leya fez um ótimo trabalho com o livro. A capa é simplesmente divina e eu amei os desenhos de partes do corpo humano no início de cada capítulo (fotos em http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2013/01/resenha-sangue-quente-isaac-marion.html). Entretanto, apesar da tradução e diagramação terem sido bem feitas, encontrei alguns errinhos pelo livro, mas eles não chegaram a atrapalhar a leitura.
Enfim, “Sangue Quente” não é só um livro de zumbis com pitadas de humor e romance, é uma história sobre valores humanos, sobre preconceitos, sobre desejar e conseguir, sobre fazer a diferença. Além de nos divertir (e muito), o livro nos faz refletir: o que estamos fazendo com nós mesmos? Será que os valores que pregamos, a vida que vivemos, vai nos tornar pessoas melhores e felizes ou em verdadeiros zumbis presos em uma rotina vazia que satisfaz apenas nossas necessidades físicas? R era um zumbi de barriga cheia, mas ele queria mais, precisava de mais. E nós, precisamos do quê, verdadeiramente? É algo a se pensar.
Recomendo esse livro a todos, principalmente para aqueles que gostam de uma boa ficção, mas que não deixa de nos fazer refletir sobre a vida real, como Starters (Lissa Price), O Pacto (Joe Hill), Cinco Luas (Ronaldo Cavalcante) e O Ano dos Desaparecimentos (Susan Hubbard).

“-(...) Todas essas merdas que as pessoas fazem com elas mesmas... pode ser tudo por causa da mesma coisa, sabia? Apenas um jeito de afogar a própria voz. Matar suas memórias sem ter que se matar.” (Pág. 69)

Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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FabyTedrus 04/01/2013

R o zombie mais fofo do mundo! <3
Além de todo o lado fofo do R e as partes engraçadas o livro tbm tem partes bem interessantes que me fizeram pensar bastante. Adorei e recomendo!
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RafaCésar89 07/01/2013

Louco, Surreal e diferente de tudo que já Li!
Me interessei em ler Sangue Quente depois que eu vi um trailer do filme na internet (estreia em Fevereiro de 2013 e infelizmente aqui no Brasil com o nome “Meu Namorado é um Zumbi’’, que aliás odiei), já tinha ouvido falar da história por um amigo que leu mas não tinha me interessado, mas depois do trailer, fiquei bastante empolgado e interessado pelo livro.
Sangue Quente é sobre Zumbi, mas não espere nada como The Walking Dead ou Resident Evil é um livro bem diferente.


R é um zumbi em uma crise existencial, diferente dos outros zumbis R está no começo de sua decomposição muito mais perto de parecer um humano do que os outros zumbis. Ele não se lembra de nada da sua vida nem do próprio nome, só a primeira letra e por isso se chama assim, em um mundo apocalítico R vive em um aeroporto junto com vários outros zumbis (tem os ossudos que são os que podemos chamar de chefes de todos os outros zumbis) e R tem como melhor amigo M um zumbi grande e careca.
Quando R sai mais um dia para se alimentar ele encontra com Perry e come o cérebro dele (quando zumbis comem cérebros, eles têm pequenos flashes da vida do humano) e nisso ele conhece a bela Julie nos pensamentos de Perry e logo em seguida ele se encontra com ela, confuso R protege Julie dos outros zumbis e a leva para a sua cabine no aeroporto, começando assim o que muitos achavam impossível. E depois desse fato algo dentro de R muda. Quer saber como e o que muda, ah meu amigo só lendo para saber.


Só pelo fato do livro ser narrado por um zumbi já é diferente e até mesmo interessante, soa estranho né um zumbi tendo pensamentos e narrando uma história, convenhamos o autor viajou legal nessa história, só de imaginar que um zumbi pode falar, escutar música, correr, ter pensamentos, se apaixonar sim isso mesmo se apaixonar e muitas outras coisas já é diferente, convenhamos também que o autor soube inovar numa história de zumbi, me fazendo dar ótimas risadas. O que eu achei bastante interessante que o autor colocou no livro é o fato dos zumbis comerem cérebros e terem tipo visões, flashes de alguns momentos da vida do humano.


Com uma boa escrita, capítulos curtos e uma leitura leve, o livro foi uma delícia, dei muitas risadas (impossível não rir) e até mesmo me encantei em alguns momentos, o autor desenvolveu muito bem os fatos colocando ação, romance, drama e comédia na hora certa, só achei que o final foi forçado caindo bastante a qualidade do livro, apesar de que eu não imaginaria outro final.


Se você for ler esse livro e já pensando em levá-lo a sério, sinto muito vai odiá-lo, agora se você pegar já pensando nas altas risadas que vai dar, confie em mim vai gostar. Já tinha ouvido falar muito mal desse livro, mas isso não abalou em nada o fato de eu querer lê-lo, apesar de ser uma história de zumbi, é uma leitura leve e agradável, o fato do final não ter me surpreendido em nada, caiu na minha classificação, ficando assim com três estrelas.


Estou muito ansioso para o filme, algumas partes do trailer promete várias risadas e eu aposto que se você ver o trailer vai querer muito ler o livro antes (eu estou mudando meu conceito, lendo o livro antes de assistir o filme) sendo assim indico o livro a todos, vai valer cada risada!
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Camila Vilar 07/01/2013

Julguei o livro pela capa e me surpreendi ao ler
Quem iria imaginar que um livro falando sobre um zombie que se apaixona seria tão divertido,cativante e fofo(de um jeito estranho) ao mesmo tempo? Bom eu quando vi esse livro pensei na hora que olhei que deveria ser um livro muito ruim mas dei uma chance e fui conferir. Quando me dei por conta não consegui mais parar de ler e quem diria que me apeguei aos personagens principalmente o zombie R ? Estou quase no final do livro e recomendo ele para qualquer um.
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eduardoin 09/01/2013

Romance zumbi - sim, funciona!
Intrigante visão proposta pelo autor sobre a mitologia zumbi. Transforma o ícone do morto-vivo na sombra de um ser humano, preso em uma condição "autista", gerando uma grande empatia com o protagonista. Contado através dos pensamentos do zumbi, a narrativa é uma crítica clara à sociedade atual, presa em valores sem sentido e que apenas mascara o instinto humano. O julgamento do plot (um romance com monstros que comem pessoas) cai por terra nas primeiras páginas. Por mais que pareça estranho, é uma leitura bastante agradável, sem apelar pra violência (!).

PS: Está sendo lançado o filme baseado no livro ("Warm Bodies"). Fuja do filme como quem foge da cruz!
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Jonas 16/01/2013

Achei "interessante" a história do ponto de vista do Zumbi, comprei,vou dar uma chance e logo que chegar começo a ler...
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Altamente Ácido 18/01/2013

História divertida, mas prejudicada pelo lado teenager da trama
Talvez o problema seja minha idade. Quem sabe, se tirasse 15 dos meus 31 anos, ou uns 50 livros do meu currículo literário, talvez Sangue Quente me enchesse mais os olhos. Às vezes a adaptação do livro para os cinemas, dirigida por Jonathan Levine (do sensacional 50%), corrija esta minha incompatibilidade com a história.

Resenha completa

http://www.altamenteacido.com.br/livros_hq/resenha-do-livro-sangue-quente
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Ravel 20/01/2013

200 páginas irrelevantes para chegar em um clímax vazio.
Hoje eu terminei (finalmente) de ler Sangue Quente. Entre tantas inconveniências ao longo do livro, digo que ele deixou a desejar. Primeiro porque ele trás um ritmo tão maçante e cansativo, que chega um momento em que o leitor se pergunta “Isso irá levar a alguma coisa”? E em segundo lugar, quando finalmente somos levados a um ponto crucial (Clímax no último capítulo! Que tipo de escritor é esse? ¬¬), Sangue Quente deixa um vazio tão grande, que somos levados a crer que o autor já estava cansado de escrever, então simplesmente deu um final qualquer. Não podemos nem dizer que aquilo foi um final enigmático, foi um final realmente vazio de informações! Neste ponto, eu já estava me sentindo tão incomodado com vazio, que me perguntei o porquê do autor precisar escrever mais de 200 páginas para chegar naquele ponto.
Além de tudo isso, a narração é pobre e rasa. Ok, estamos nos referindo a uma narração pelo ponto de vista de um zumbi. Entretanto, ainda assim, o autor tem a obrigação de criar o mundo de seu livro, e nos introduzir nele, não apenas escrever palavras vazias e deixar que nós mesmos nos encarreguemos em criar o clima da história. E, infelizmente, é isso que acontece. Nós somos obrigados a criar o clima da história, somos obrigados a desenrolar o enredo, distinguir as cenas eletrizantes, as cenas mais calmas e as mais engraçadas, pelo simples fato de que o autor esquece que há pessoas além dele próprio lendo o livro.
Alguns podem dizer que determinadas informações foram encobertas propositalmente, mas a verdade é que o autor ora não teve capacidade de explicar o que ele mesmo criou, ora foi displicente e não se importou com alguns fatos importantes. Algumas coisas poderiam ser tão melhor explodas, serem apresentadas de uma forma tão mais impactante, e até mesmo terem uma estrutura mais lógica, entretanto, não encontramos muito disso pela história. Por exemplo, a mudança dos mortos para os vivos deveria acontecer apenas com R, pois foi ele, e apenas ele que se dispôs a mudar e passou por determinadas situações que mexeram com o psicológico dele e o fizeram mudar. Os outros simplesmente mudaram, como água para o vinho. Como se R soltasse uma onda de energia em todas as direções que atingiu todos os zumbis. E os Ossudos, que diabos o autor estava pensando em fazer algo tão sem lógica?
Ok, Sangue Quente não é tão ruim assim. Para falar a verdade, trás uma premissa muito, muito boa, e se Jonathan Levine – O diretor, se não me engano, e roteirista da adaptação para os cinemas – souber aproveitá-la, o filme com certeza irá superar o livro. Já Isaac Marion, o autor, criou um universo que não soube sustentar. Criou uma lógica ilógica, e leis que não tem estruturas para funcionar. Isso é incômodo e deixa o livro um tanto arrastado.
Sangue Quente impressiona, mas não pela sua escrita, e sim pela sua ideia inicial. Marion não soube arquitetar um bom enredo, mas fez com que ele, pelo menos, funcionasse de uma forma (não tão) inteligente, e tivesse uma interessante linha de acontecimentos.
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Lilian 22/01/2013

SANGUE QUENTE MAS SEM VAMPIROS - http://umlivroderomance.blogspot.com.br/2012/12/sangue-quente-isaac-marion.html
Já começo dizendo que me surpreendi com esse livro. Eu enrolei por mais de um mês para começar a lê-lo porque tinha ouvido dizer que era o "Crepúsculo" dos Zumbis. Não que eu não goste de Crepúsculo, claro que gosto, mas nunca achei que um zumbi deveria ser meloso ou possuir qualquer tipo de romantismo exacerbado, mas R subiu no meu conceito. A concepção dos "Ossudos" foi uma sacada genial, afinal, se os mortos ressucitam, as ossadas tbm, mas ninguém havia escrito sobre isso, ainda. Issac Marion soube transformar R em herói mesmo sendo um devorador de cérebros. O livro possui passagens engraçadas, e no geral, achei bastante interessante.
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Bruna 22/01/2013

Sangue Quente / Isaac Marion
A maior parte da população foi infectada. Eles agora são zumbis. E isso não é tão ruim assim. Ninguém sabe de onde a infecção surgiu, nem quando. Não sabem nem se é um vírus, doença, maldição ou consequência dos atos humanos. É aí que nos deparamos com 'R', um zumbi que não se lembra do seu nome, nem de nada sobre sua vida antes da morte ( ou quase morte ). Mas R é diferente dos outros zumbis e nós sabemos disso desde a primeira página. Em uma caçada quando R come o cérebro de Perry e tem experiências com as memórias do garoto, R sente que precisa proteger a garota que Perry amou, Julie. Agora R começa a sentir algo e pela primeira vez em muito tempo, ele não queria estar morto. Um zumbi fofo, uma garota, e um sentimento que pode curar até a morte. Quando eu descobri este livro eu sabia que precisava lê-lo. Acredito que um livro passe diferentes experiências e lições para as pessoas que o lêem. Durante minha leitura de Sangue Quente, eu me pegava pensando se é para este caminho que a humanidade está indo. Será que somos a doença do mundo ou apenas um sintoma ? Será que as consequências dos atos humanos serão tão drásticas á ponto de levar ao fim do mundo ? E onde está a cura ? Eis minha resposta : em nós mesmo. Basta querer. Isaac Marion criou uma excelente história. E soube termina-lá. R é uma personagem cativante e que faz você torcer por ele ! Os zumbis de Isaac são diferentes dos que vemos por aí, eles tem um certo tipo de consciência, que me agradou muito o que foi uma grande surpresa já que eu não sou lá muito fã de zumbis. Por fim o que posso dizer é : Não sei para onde as consequências humanas irão nos levar, mas se um dia tiver um apocalipse zumbi eu gostaria de encontrar um como o R :)
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