Primeiras estórias

Primeiras estórias João Guimarães Rosa




Resenhas - Primeiras Estórias


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riamarialuiza 05/02/2023

Só vivo no supracitado
Com Rosa, vale o esforço, o aprendizado do que é nosso-único. Li em idos de 2016 e agora na releitura me peguei novamente nos desafios e delícias da leitura que não é fácil, mas é prazerosa.

Prazerosa porque - e isso sem querer julgar traduções e o trabalho árduo dos tradutores- ler Rosa em português é privilégio, porque a maneira como ele mantém a nossa língua viva é uma coisa muito intensa de se ver-ler.

Das "estórias" favoritas contidas nesse livro: "As margens da alegria", "A menina de lá", "Partida do audaz navegante", "Substância" e o "Os cimos";

Das "estórias" favoritas da vida, sem dúvida, "A menina de lá" e "Substância".

Os tempos mudam, no devagar-depressa dos tempos, fica a magia da nossa literatura, da qual Rosa foi um dos melhores e que faz habitar dentro o voo dos pássaros.
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Thaysss 20/01/2009

Um livro mágico para ser lido muitas vezes!
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Mc Brendinha Carvalhão 03/06/2021

A menina daqui
Primeiro livro lido do Guimarães Rosa, os contos que mais gostei foram sem dúvida "a menina de lá", "a benfazeja" e "os cimos", me tocaram de uma maneira que não sei direito explicar. Alguns contos creio não ter entendido. Rosa escreve de maneira realmente muito própria. Desejo reler daqui um tempo e quem sabe compreender um pouco mais.
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Flávia Salla 16/06/2009

Erudito!!!
Só consegui entender os contos porque na época a professora de literatura do cursinho explicou! Fantástico!!!
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Faber-Castell 02/11/2011

A pedagogia rosiana do viver
Livro primoroso deste grande escritor brasileiro. "Primeiras estórias" é uma reunião de contos escritos para este livro que compoem uma harmonia: todas as estórias falam do mesmo tema, mas cada uma de forma diferente. Cabe ao leitor o trabalho de descobrir o tema que é o fio-condutor do uno e do todo no livro.
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Giu 15/11/2021

Primeiro contato com Guimarães
É a primeira vez que leio um livro de Guimarães Rosa. Conhecido por sua escrita difícil, tive receio de não entender de fato o livro - incerteza confirmada pelo prefácio, mas que se desfez, de certa forma, com o primeiro conto.

A leitura foi muito demorada! Por vezes me vi perdida nas estórias e senti, diversas vezes, a necessidade de reler parágrafos.

Os contos parecem ter embasamentos filosóficos, mas confesso não ter identificado e compreendido todos eles.

Favoritos: ?O espelho? e ?A benfazeja?.
P.s.: não entendi nada de ?Fatalidade? ?.
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pedro villar 05/04/2022

"Mas, naquele raiar, ele sabia e achava: que a gente nunca podia apreciar, direito, mesmo, as coisas bonitas ou boas, que aconteciam. Às vezes, porque sobrevinham depressa e inesperadamente, a gente nem estando arrumado. Ou esperadas, e então não tinham gosto de tão boas, eram só um arremedado grosseiro. Ou porque as outras coisas, as ruins, prosseguiam também, de lado e do outro, não deixando limpo lugar. Ou porque faltavam ainda outras coisas, acontecidas em diferentes ocasiões, mas que careciam de formar junto com aquelas, para o completo. Ou porque, mesmo enquanto estavam acontecendo, a gente sabia que elas já estavam caminhando; para se acabar, roídas pelas horas, desmanchadas..."

Pois é.
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Luca Coelho 21/10/2014

Tem seus momento...lindos momentos. O último conto é um verdadeiro primor!
Mas, não se compara a Sagarana
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Lucasrevoredoleal 04/05/2022

Riquíssimo, Profundo e Belíssimo
Dizem bastante que é difícil entender Guimarães. Ao início corroborei essa ideia. Só que o mais difícil é entender nós mesmos - nossos sentimentos,paixões?

Guimarães consegue, em suas estórias, traduzir a alma dos personagens e, entendendo-os, acabamos que conhecendo nós mesmos.

É uma literatura pra ser revisitada e se emocionar sempre - o que é inevitável.

Estou muito ansioso pelas próximas visitas e obras do autor que irei ler ( que vai ser o ?Grande Sertão?).

E se pensam em ler Guimarães, não fiquem em dúvida, só leiam.
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Gabi 09/07/2020

Tudo, aliás, é a ponta de um mistério
Um livro para iniciar a aventura pelo universo literário de João Guimarães Rosa. Único, sensível, cheio de reflexões, faz o leitor viajar entre o real e a ficção.
Eu fiz o caminho inverso, pois já li Grande Sertões. Mas se voltasse no tempo...escolheria ler primeiro ?Primeiras estórias?.
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Alan Martins 29/03/2018

A aventura de João Guimarães Rosa pelo mundo da prosa curta
Título: Primeiras estórias
Autor: João Guimarães Rosa
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2016
Páginas: 200

“Tudo, aliás, é a ponta de um mistério. Inclusive, os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.” (ROSA, João Guimarães. O espelho. In: Primeiras estórias. Nova Fronteira, 2016, p. 101)

Um dos últimos livros de Guimarães Rosa publicado em vida, ‘Primeiras estórias’ é uma coleção de breves contos, de gêneros sortidos, que mostram muito bem como o autor gostava de brincar com as palavras, de experimentar.

LINGUISTA
Antes de tudo, vale ressaltar que João Guimarães Rosa foi um linguista, dominando sete idiomas e conhecendo e estudando a gramática de outros tantos. Estudar idiomas era uma espécie de passatempo para o autor.

Nasceu na pequena cidade de Cordisburgo, situada na região central de Minas Gerais. Cidades miúdas assim, ou Itaúna, onde trabalhou, foram influências para os cenários sertanejos que recriou em suas obras, como em ‘Grande sertão: veredas’. Mudou-se para Belo Horizonte, ainda pequeno. Graduou-se em medicina, exercendo a profissão até mesmo como médico voluntário da Força Pública.

Seu vasto conhecimento em línguas ajudou-o em sua posterior carreira diplomática, além, claro, de influenciar sua escrita, marcada pela transcrição da linguagem falada do sertão mineiro e de um forte experimentalismo. Ele gostava de “inventar” palavras, utilizar expressões características de certas regiões e, às vezes, de colocar acentos no lugar incorreto das palavras.

Foi um autor muito importante para a literatura brasileira, traduzido em diversos países. Muitos pesquisadores, hoje, dedicam-se ao estudo de suas obras. Venceu prêmios e ocupou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.

“A vida de um ser humano, entre outros seres humanos é impossível. O que vemos, é apenas milagre; salvo melhor raciocínio.” In: Fatalidade, p. 91

TÍTULO CURIOSO
Ao ler o título, temos a ideia de que os contos contidos no livro são os primeiros escritos do autor. Engana-se quem pensar assim. Trata-se da primeira aventura de Guimarães Rosa pela prosa curta, histórias que, às vezes, são um pouco menores que um conto, breves.

São vinte e um contos espalhados em cento e cinquenta e três páginas, numa média de sete páginas por conto. Dessa forma é bem fácil notar como são breves essas estórias.

Como cenário, todas contam com algum elemento do sertão, senão o próprio sertão em si. Porém o autor não se prendeu a um estilo único, nem a um gênero. Temos histórias com doses de comédia, outras mais sérias, algumas psicológicas, autobiográficas e até mesmo certos contos fantásticos. Ao experimentar esse novo estilo de prosa, Guimarães Rosa também experimentou diversos gêneros literários, formas variadas de falar sobre o cotidiano da vida no sertão.

“Todos preferiam ficar perto do defunto, todos temiam mais ou menos os três vivos.” In: Os irmãos Dagobé p. 61

MUITO EXPERIMENTAL
Não é nenhuma novidade dizer que Guimarães Rosa escrevia a linguagem falada pelos moradores do sertão, carregada de expressões locais, palavras ditas de maneira “errada”, ficando, em certos momentos, um pouco mais exagerado do que certos comediantes fazem quando tentam imitar o mineirês. Todavia, nesse livro ele foi um pouco além com seus experimentos, o que não agrada muito a leitura, pois o foco da narrativa confunde-se, fica enrolado, podendo dificultar a compreensão daquilo que a estória diz. Esteja preparado para conhecer muitos termos, palavras novas!

Isso não afeta todas as estórias, mas afeta boa parte delas. Não sou muito fã desse tipo de escrita. Não falo sobre apenas diálogos; toda narrativa é escrita dessa forma, os narradores também utilizam a linguagem falada. De certo modo, é um livro ótimo para quem estuda a língua portuguesa do Brasil, um prato cheio; porém, para leitores que leem por prazer, por gostar de livros, ‘Primeiras estórias’ não é uma das leituras mais agradáveis.

Temos estórias que são passáveis, assim como outras muito boas. Posso citar algumas: ‘O espelho’, com alto teor psicológico; ‘Famigerado’, pelo seu humor; ‘A menina de lá’, carregado de magia e tristeza; e ‘Luas-de-mel’, que lembras histórias do cangaço, o faroeste brasileiro. Não espere nenhuma obra-prima. Vou deixar a lista de estórias no final do post.

“Então, o fato se dissolve. As lembranças são outras distâncias. Eram coisas que paravam já à beira de um grande sono. A gente cresce sempre, sem saber para onde. In: Nenhum, nenhuma, p. 88

SOBRE A EDIÇÃO
A editora Nova Fronteira vem reeditando toda a obra de Guimarães Rosa, em uma nova coleção produzida com muito esmero. Edição em capa dura, com um belo projeto gráfico, páginas em papel off-white de boa gramatura e bom espaçamento de margens. A fonte poderia ser de tamanho um pouco maior, para facilitar a leitura, até porque estamos falando de um livro de duzentas páginas (o tamanho da fonte é igual ao que encontramos em livros com mais de oitocentas páginas). Poderiam ter caprichado mais nessa parte.

Há alguns extras: o poema ‘Um chamado João’, que Carlos Drummond de Andrade compôs ao saber da morte de Guimarães Rosa e uma introdução de Paulo Rónai. No geral, é uma bela edição, para colecionador ficar com vontade de comprar.

“Ninguém é doido. Ou, então, todos.” In: A terceira margem do rio, p. 71

CONCLUSÃO
Livro que mostra João Guimarães Rosa explorando novas formas de prosa, no caso, a estória (um conto bem curto). Escrita característica do autor, que transcrevia a linguagem falada, aquela popular do sertanejo, informal, carregada de expressões locais. Para completar, a escrita dessas estórias é muito experimental, pois estamos falando sobre um autor que dominava muitos idiomas e que gostava de brincar com as palavras, e até de criar algumas. Não gosto muito de livros escritos dessa forma, que descaracterizam muito as palavras (com acentos em lugares incorretos, em algumas ocasiões), isso deixa a leitura arrastada, pouco agradável. É um estilo capaz de agradar com maior eficácia aquelas pessoas que estudam línguas e semântica. Já para quem lê por prazer, essa é uma nova aventura, porém uma que não pode ser tão divertida assim, pois, apesar de haver algumas estórias bacanas, boa parte delas não impressiona.

“Antes falar bobagens, que calar besteiras…” In: Partida do audaz navegante, p. 141

Minha nota (de 0 a 5): 3,5

Alan Martins

Visite o blog para conhecer outros livros!

Lista de estórias:
•As margens da alegria
•Famigerado
•Sorôco, sua mãe, sua filha
•A menina de lá
•Os irmãos Dagobé
•A terceira margem do rio
•Pirlimpsiquice
•Nenhum, nenhuma
•Fatalidade
•Sequência
•O espelho
•Nada e a nossa condição
•O cavalo que bebia cerveja
•Um moço muito branco
•Luas-de-mel
•Partida do audaz navegante
•A benfazeja
•Darandina
•Substância
•— Tarantão, meu patrão
•Os cimos

site: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2018/03/29/minhas-leituras-59-primeiras-estorias-guimaraes-rosa/
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Whermeson 23/05/2020

Livro 26 - em 2018 Primeiras Estórias – João Guimarães Rosa
“Se quer seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas experiência, a que me induziram, alternadamente, séries de raciocínios e intuições. Tomou-me tempo, desânimos, esforços. Dela me prezo, sem vangloriar-me. Surpreendo-me porém, um tanto à-parte de todos, penetrando conhecimento que os outros ainda ignoram. O senhor, por exemplo, que sabe e estuda, suponho nem tenha ideia do que seja na verdade – um espelho? Demais, decerto, das noções de física, com que se familiarizou as leis da óptica. Reporto-me ao transcendente. Tudo, aliás, é a porta de um mistério. Inclusive, os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.”

site: https://www.infoescola.com/livros/primeiras-estorias/
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Beatriz.8431 16/11/2021

As estórias que viram histórias
A leitura de Guimarães Rosa é fluida, às vezes complicada, mas nada pode tirar a beleza de suas estórias.
Sim, estórias. A partir de seus contos reunidos nesse livro, nós nos deparamos com um linguajar completamente diferenciado, mudando em cada narrativa, de maneira impressionante.
Uma leitura divertida e também reflexiva, trazendo diversas facetas sobre a vida, "Primeiras Estórias" vale muito a pena.
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22/09/2009

Tem um conto que é uma poesia!
Leia para descubrir a terceira margem do rio e a maneira mais singela de falar do medo, do desconhecido, do falível...
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Brenda// 25/09/2021

Complexo
O livro reúne os contos escritos por Guimarães Rosa, são apresentados ao todo, 21 contos, e para ser sincera só entendi aproximadamente 5. Por ser um pouco antigo, tem uma escrita muito complexa e pesada. Tive muita dificuldade em entender o que ele queria dizer, muitas vezes parecia que eu estava lendo em outro idioma, tive que reler muitas vezes, vários parágrafos. Mas pretendo reler dentro de alguns anos, onde já estarei com bem mais conhecimento, e assim poderei ver se já cheguei ao nível de leitora de Guimarães Rosa.
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