O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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AnaP14 12/10/2023

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A obra é uma análise crítica à sociedade francesa, com seus jogos e hipocrisia. Julien é um personagem que busca realizar sua ambição social mas se deixa levar por paixões que acabam interferindo nas vidas de várias outras pessoas. Achei interessante perceber as mesmas críticas do autor na nossa sociedade.
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Guilherme.Gomes 14/03/2020

3 / 5
Infelizmente, a primeira coisa que me ocorreu ao terminar o livro foi "ufa, acabou". Respeito demais a importância da obra para a literatura, mas não posso negar o quão penoso foi terminar isso aqui. Mesmo com um bom personagem principal e um enredo interessante - com um final mais que digno - "O Vermelho e o Negro" se perde no excesso de detalhes dados aos pensamentos/sentimentos dos personagens, em capítulos inteiros dedicados a acontecimentos que pouco ou nada acrescentam a história central e uma linguagem que também não ajuda muito. E sim, eu sei que o foco é expor o que se passa na mente de "Sorel e sua turma", mas ponderar nessas descrições, não faria mal algum. "A Cartuxa de Parma" vai ter que esperar.
fabio.orlandini 30/04/2021minha estante
Perfeito... Esse ela me ama, ela não me ama... Encheu o saco.




Pazi 06/02/2022

A hipocrisa e o oportunismo
Um romance que, pessoalmente, demorou certo tempo para que eu engrenasse na leitura, muito pela edição que eacolhi, a falta de textos de apoio e pelo contexto um tanto desconhecido da França entre 1815 e 1830.
De qualquer forma, findou-se por ser uma leitura extremamente interessante. Contém uma série de críticas desde a alta nobreza até o "povão", apenas acompanhando a vida de Julien Sorel e suas hipocrisias que se podem dizer necessárias a fim de adaptar-se e conquistar todas as suas maiores ambições. Retrato de uma sociedade bastante realista com a política voltada para o bem daqueles que a comandam, indivíduos oportunistas e interesseiros, uma nobreza "sem sal", além de grandes loucuras de amor. Um dos pontos fortes, que tornam até a leitura mais leve e cômica é o romance e "vai-e-vem" de Julien com a Sra. de Rênal e Mathilde.
Importante destacar também a forma como Julien Sorel encara a vida: pensando e inspirando-se em Napoleão Bonaparte, seu grande herói. Até mesmo seu fim se assemelha muito à história de seu grande herói, resumindo-se a desgraça posterior a enormes ambições.
Resume-se Julien Sorel, um dos personagens mais emblemáticos da literatura, em duas palavras: hipocrisia e oportunismo.
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Rosângela Luz 26/12/2009

Ser humano
Julien Sorel encarna várias faces que encontramos em pessoas comuns e no meio destas, muitas sutilezas utilizadas ainda na atualidade, a referência do vermelho (realeza) e o negro (igreja), que, mandavam na época retratada e que, apesar das mudanças de nomes e atividades, ainda vivemos com muitos alpinistas sociais destituídos de sentimentos, mas o livro é ótimo para avaliarmos o passado e o presente e por que não para conhecermos as formas de convívio das pessoas.
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Daniel.Nery 03/02/2021

Romance histórico
Se você gosta de história, sobretudo a história da França, este é o livro! E claro, sendo um clássico é extremamente atual. Todos nós temos uma partícula de Jean Sorel em nós na busca do sucesso!
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Barbara 04/09/2020

Stendhal inaugura o realismo
Um dos fundadores do romance moderno, O vermelho e o negro inaugura o realismo. Publicada em 1830, a narrativa se passa antes da Revolução Liberal, durante a conturbada fase da restauração na França e retrata as nuances do estabelecimento da burguesia e a descensão da anacrônica nobreza.

A personagem principal, Julien Sorel, é o filho desajustado de uma família de carpinteiros que encontra alento para sua ambição na admiração que tem pela figura (à época, bastante subversiva) de Napoleão Bonaparte. Mais propenso aos estudos, ele busca oportunidades para atender sua aspiração de elevação social e para isso conta com a ajuda do cura local, que lhe oferece instrução e indicação de um emprego como tutor.

As personagens e acontecimentos do livro são inspirados em fatos contemporâneos de Stendhal, no que o autor inova é na esfera psicológica dos personagens, levando o narrador onisciente às últimas consequências. Nós conhecemos as angústias, a ambição, a ironia, a hipocrisia e todos os pormenores das relações da sociedade que o narrador nos expõe.

A ascensão de Julien parece certa em diversos momentos, mas sua história conta com muitas reviravoltas e um fim excêntrico (para dizer o mínimo). Pra mim, só se compara com o final de O idiota de Dostoiévski.
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Mpbeatriz 30/03/2021

Não comprem essa edição (Martin Claret)! Rs
A história é interessante, afinal, o livro é um grande clássico. Mas essa edição é horrorosa. O texto está mal organizado, falta pontuação, muito ruim. Em alguns momentos dificultou a leitura. Mas, venci. Rs.
Em relação à história, gostei muito pelos aspectos políticos que envolvem a obra. Não me simpatizei com nenhuma personagem, mas gosto da forma com que elas são descritas e como se desenvolvem.
Pavozzo 30/03/2021minha estante
Meu sonho era conseguir ter comprado a edição da Cosac&Naif. Infelizmente essa edição entrou em extinção...


Mpbeatriz 02/05/2021minha estante
Nossa. Seria um sonho mesmo. Tudo o que eles faziam era excelente. Acredito que tenham edições boas com boas traduções no mercado, é só ver a editora!


Antonio 10/07/2021minha estante
Tudo dessa Martin-Claret é muito ruim


Mpbeatriz 13/07/2021minha estante
É mesmo, Antonio. Eles estão num movimento de tentar mudar essa imagem e a qualidade dos produtos, mas eu particularmente evito rs. Tem tanta editora melhor!


Antonio 13/07/2021minha estante
Eu acho elogiável o esforço deles em oferecer obras com baixo custo, mas são muito descuidados. A LP&M, por exemplo, consegue oferecer ótimas edições/traduções com preço bem acessível




Kamilla 25/11/2021

Um clássico para digestão bem lenta.
Estou acostumada a ler livros mais antigos, então não foi por causa da linguagem mais rebuscada que eu demorei quase 3 meses para reler esse livro, assim como na primeira vez que eu o li, só conseguia ler no máximo três ou quatro capítulos por dia. A história é interessante, os personagens não chegaram a me cativar, mas me deixaram curiosa o bastante para querer acompanhar seus destinos.

Creio que a história seja mais interessante para quem está mais familiarizado com a época retratada pelo livro, a França pós Napoleônica, o que infelizmente não é o meu caso, então creio que muitas nuances foram perdidas na minha leitura devido a essa lacuna nos meus conhecimentos.

Gostei mais da primeira parte da história, a segunda parte me pareceu menos interessante. Prefiro a dinâmica da cidade menor a de Paris, onde o personagem principal esteve diversas vezes a escanteio dos principais acontecimentos.

A narrativa abordando o aspecto psicológico dos personagens foi interessante e bem-humorada, todos passam a maior parte do livro reagindo ao comportamento alheio – muitas vezes de um outro personagem que não tem quase nenhuma ideia do que está fazendo.

O autor também aborda o aspecto manipulador e calculista das relações humanas, e as ambições de uma sociedade em um período de reinvenção e mudanças intensas.

Provavelmente vou reler daqui há alguns anos, e da próxima vez espero ter um conhecimento melhor do período abordado, o que vai tornar a leitura mais interessante, mas não importa o tempo que leve, creio que O Vermelho e o Negro nunca será uma leitura rápida para mim.
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Ranya. 30/05/2021

Uma leitura um pouco cansativa, eu fiquei me questionando se tinha deixado algo passar, tanto que algumas vezes voltei a leitura e desisti de fazer isso e seguir e entender no meio da leitura (fiz isso umas 3x). Um romance bem bom e bem escrito.
O que me faz indicar ele é o desfecho da história, as 150 páginas finais me ganharam.

RESENHA

Julien Sorel, filho de um carpinteiro e que recebeu alguma educação, acaba que enveredando no clero, que se torna sua forma de ascender socialmente. Torna-se preceptor dos filhos do prefeito, é uma das coisas que ?se gaba? é de conseguir recitar qualquer parte da Bíblia só lhe dizendo algumas palavras do início da página ou o versículo. Em todo transcorrer do livro Sorel vive em uma crítica constante com a sociedade, quem detém o poder, e sua vida pessoal (e miserável). Esse seu lado crítico se acentua quando se apaixona por uma mulher e é correspondido, ao mesmo tempo que dúvida desse amor ele também se entrega e a ama loucamente, o que se torna um problema dado que essa mulher é casada. Com isso Sorel foge, e acredita que nunca mais se apaixonará da mesma maneira, mas acaba que encontrando uma outra moça (que diríamos ?inalcançável?, já que ela é prometida). Esse novo romance passa a se desenrolar e Julien se questiona novamente sobre esse amor, mas luta por ele e diante disso diversas coisas acontecem, a maioria contra. Julien Sorel faz algumas escolhas por impulso que o deixa em uma situação ruim, onde sentimentos retornam e outros são questionados.

(Nota: acho o Sorel meio chatinho, é uma pessoa muito pessimista e que sempre vê o pior lado de tudo, maaaas né, escolhas.)
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João Souto 22/02/2015

Paixão e ambição
Queria tentar resenhar com alguma imparcialidade, mas como fazer isso com uma obra que entrou na minha lista de favoritos em posição de destaque? O livro é poderoso, e esse é o primeiro adjetivo da minha pseudo imparcialidade. Criei vínculos com a história e, em vários momentos, admito, senti que ele contava minha história, com algumas diferenças é claro, mas essencialmente transcrita naquelas páginas.

Foi a primeira vez que me identifiquei tanto com uma obra literária e ainda questiono-me porque me senti puxado a ela desde que a vi na prateleira daquela livraria.

Um triângulo amoroso. Paixões exacerbadas. Orgulho, muito orgulho. Uma obra a frente de sua época, muito atual e, de novo, muito poderosa.
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josefa.duarte.3 03/01/2020

um porre de suco de uva
Se eu fosse descrever Julien Sorel em uma única palavra seria "inseguro". Volúvel também serve. Assim como imaturo.
Tinha grandes expectativas para esse livro, mas aconteceu um fato inédito: levei quase um ano para conseguir terminar. E só consegui num exercício de força de vontade.
Não me identifiquei com nenhum personagem. São todos (Julien Sorel também) chaaaatos!
Em que pese as afamadas qualidades literárias, achei o livro um porre. Um porre de suco de uva bem doce.
Mas, para não ser injusta, devo dizer que gostei do final. Especialmente da ultima página. Achei, porém, que merecia ser melhor desenvolvido. Parece que Stendhal estava com pressa de digitar a palavra fim. Ele se estendeu em demasia em partes não tão interessantes, mas escreveu o final apressadamente. Pena.
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Tarcísio 10/07/2012

Mais de seiscentas páginas de uma literatura clássica, vocabulário rico e, de brinde, um realista e detalhado retrato da Europa do século XIX. Se isso não bastasse, um conteúdo recheado de palavras, frases e trechos filosóficos, disponibilizado ao leitor através da autoanálise dos personagens.

Ótimo, então "O Vermelho e o Negro" merece todos os elogios e indicações. Infelizmente, na minha opinião, não é bem isso. Apesar das qualidades citadas anteriormente, a obra não serve muito como um exemplo de leitura prazerosa. Apesar de trechos interessantes e com um bom ritmo, em vários momentos a leitura torna-se cansativa e sem empolgação. O autor exagera vez por outra nas discussões filosóficas e em estórias que não agregam em nada.

Aos personagens principais, falta-lhes carisma. Como, por exemplo, comparar as inconstantes e orgulhosas Srta. La Mole ou mesmo Sra. de Rênal com a encantadora e arrebatadora Elisabeth Bennet, de "Orgulho e Preconceito"? Sem comparação. Julien Sorel parece-me mais com um rebelde sem causa do que propriamente como um herói romanesco.

Minha indicação do livro seria somente aos amantes da literatura clássica, que sentem prazer não somente com um enredo empolgante mas também com um texto bem escrito, de qualidade cultural indiscutível.
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Lídia 10/05/2021

A dualidade da vida de Sorel
O livro conta a história de Sorel, um rapaz humilde que sabia latim, era inteligente e bonito, mas que não teve o amor de sua família.
Ele desejava alcançar a alta elite da época.
O autor retrata como o personagem lidou com os esforços para ser rico e com as paixões da juventude.
Uma dualidade em sua alma se formou. Um Sorel apresentava-se diante da sociedade, porém, outro Sorel questionava suas decisões e afetos. Perdido em si mesmo, o rapaz trouxe consigo as marcas do passado.
Sthandal apresenta um livro sobre sentimentos, paixões e principalmente, sobre como agimos diante das oportunidades que aparecem em nossos caminhos.
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Guilherme.Oliveira 21/11/2020

Um livro totalmente fora da minha zona de conforto!
Gostei demais do desenvolvimento do personagem Julien Sorel.
Ambição personificada!
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