O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Paulo 11/06/2020

Romântico
Achei a leitura um pouco maçante, mas o tempo e a história de Julien são muito bem construídos. Os amores são dramáticos e leais. Stendhal me rendeu um curto poema sobre uma palavra nova no meu vocabulário.
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Josiane 26/08/2020

O vermelho e o negro
655 páginas de uma história sobre bre caráter, paixão, ambição, amor e as agruras do século xix: a política, a religião, a sociedade, a divisão de classes. Uma leitura altamente recomendável!
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Valéria 01/09/2020

Foi um livro de difícil leitura, tenso, denso. Que carece de paciência para compreender as relações não explícitas. O que esta lá é mutável de acordo com como percebemos o mundo.
Os gestos, pensamentos, vontades e atitudes são descritos de forma fascinante. A necessidade entre o criar e o destruir, confunde-nos a cada página. A ponderação entre os estágios da loucura, faz ver que loucos somos todos. Em Sorel temos um homem de brio, brilhante, inquieto, inconformado, capaz de mover -se na direção do que acredita, sem aceitar o destino dado da social condição ou da rudeza com que foi criado. Que intensifica suas paixões, que vivencia o desespero, a dor e a alegria com a mesma capacidade incontrovertivel com que vê o mundo.

" O meu Julien, ao contrário, somente gosta de agir sozinho. Nunca passou pela idéia dessa criatura privilegiada procurar apoio e socorro nos outros..."
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Gabriel 07/09/2020

Ambição, classes sociais e políticas
Julien Sorel é com certeza um dos melhores personagens da literatura mundial. Ambicioso, muitas vezes carente, acha todas pessoas que conhece inferiores e, ao mesmo tempo, tão superiores. Inteligente e bem educado ele vai em busca de subir na vida, e vê como a melhor oportunidade para concluir sua "missão" entrar para clero, virar padre, já que o exército já não era mais visto com os mesmos olhos do século XVIII.

Este livro é um dos maiores clássicos da literatura francesa, e da mundial também! Vale a pena ler! Vais com a certeza de que uma história magnífica o aguarda.
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Gedimar 01/04/2023

Recomendadíssimo
Um romance extraordinário. O autor conseguiu desenvolver muito bem os seus personagens, trazendo junto deles uma carga significativa de psicologia e filosofia. Livro recomendadíssimo.
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Alyne.Queiroz 13/09/2020

Bom
O livro é bom, leitura fácil, vc percebe facilmente que é um livro do período romântico da literatura por conta do jeito de falar sobre os romances de Julien, que são sempre muito fortes e parece que ele vai morrer se não conseguir a mulher amada, também introduz muitos personagens da história da França, se não literalmente mas por meio de pessoas com as mesmas características, só não consegui identificar o motivo do título do livro, existe várias versões e não me identifiquei com nenhuma fortemente. O livro faz muitas menções à Voltaire, Russeau, La Fontaine, deu vontade de ler algo deles também.
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Pereira 27/06/2012

Ambição
Julien Sorel é filho de camponês e quer uma vida diferente da que seu pai teve. Normal. Todo mundo sempre procura evoluir e a referência de incremento acaba sendo sua família. Agora, como evoluir é outra questão. Neste romance, o autor tenta descrever o modo de vida e os aspectos psicológicos da frança do século XVIII. Na tentativa de melhorar de classe social o protagonista envereda pelo caminho do clero e do militarismo, sempre envolvendo o romance com mulheres comprometidas como ponto de partida. Este livro tem um final surpreendente! No início da leitura, achei um pouco monótono, mas do meio pro final a leitura ficou bastante interessante. Quem tem uma boa noção da história francesa, principalmente o período que compreende a Revolução e a Restauração vai ter um aproveitamento melhor da leitura.
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Patty 06/01/2016

Confesso que nunca tinha ouvido falar neste título quando, passando por um sebo, resolvi comprá-lo para completar um desafio literário. As letras miúdas, o texto rebuscado e as muitas páginas me desanimaram um pouco no início, mas aos poucos a leitura foi me envolvendo.
Para mim, o mais interessante na história do ambicioso Julien Sorel foi ver um pouco das características da época. O romance se passa na França dos anos 1830, e mostra muitos costumes do século, desde trâmites políticos ao comportamento e posição da mulher na sociedade.
Sem dúvidas, um livro interessantíssimo!
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MCTS 23/03/2016

A Ambição e seus Limites
O enredo do livro desenrola-se em um contexto histórico específico: a restauração na França, isto é o período logo após a derrota de Napoleão que abarca os anos de 1814 até 1830. Trata-se de um período de ressurgimento do conservadorismo baseado na implantação de uma monarquia constitucional (rei Luis XVIII) e na retomada da influência da igreja católica.
A obra acompanha o percurso atribulado do personagem Julien Sorel. Apesar de nascido em condições sociais adversas - filho de família de origem camponesa e cujo pai é dono de uma serraria - alimenta o projeto de enriquecimento e ascensão social. Frente às escassas opções para alguém com sua origem em uma sociedade aristocrática e enrijecida, Julien opta pela carreira eclesiástica como atalho para alcançar seu fim.
O percurso de Julien ao tentar cumprir seu projeto de vida nos é descrito pelo autor em três fases. A primeira corresponde ao seu envolvimento com a família do sr. Rênal - prefeito da cidadezinha fictícia de Verrières, que o contrata para ser preceptor de seus filhos. A segunda transcorre no seminário de Besançon onde Julien ingressa a fim de preparar-se para seguir a carreira eclesiástica. A terceira transcorre em Paris para onde segue Julien a fim de trabalhar como secretário do Marquês de La Mole.
Embora inteligente e dedicado a incorporar o padrão de comportamento e etiquetas aristocráticos, Julien, em cada uma dessas três diferentes etapas, depara-se reiteradamente com o obstáculo de sua origem social ao tentar levar adiante seu projeto de ascensão. Ressentido por perceber a chance escassa de vir a ser aceito como um igual no seio da aristocracia e enredado em romances atribulados com mulheres situadas em um patamar social superior ao seu o enredo evolui para um desfecho muito diverso do pretendido pelo nosso personagem.
Stendhal, além de demonstrar a força da sociedade aristocrática em limitar o potencial e as qualidades de Julien - jovem, ambicioso e inteligente - nos oferece um retrato rico e envolvente de um período de transição histórica onde uma aristocracia ainda dominante emprega seus esforços em preservar seus privilégios e refrear a ascensão de uma burguesia emergente. Leitura mais do que recomendável!!!
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Debb Cabral 04/04/2016

O Gato leu: O Vermelho e o Negro
As mais de 600 páginas do livro passam de maneira rápida. Apesar da história não ter grandes reviravoltas e se centrar nos desafios diários do jovem, a leitura flui muito fácil. Acho que o grande mérito disso está no fato que sabemos como cada personagem pensa, é interessante em uma mesma cena ver os diversos pontos de vista, além de um narrador que comenta e opina sobre os acontecimentos e os personagens. Sthendal, consegue escrever um livro muito real e crível, pois mesmo Julien, nosso herói, tem desvios de caráter, ambição e orgulho exacerbados.

site: Leia mais em: http://gatoqueflutua.com.br/2016/04/04/o-gato-leu-o-vermelho-e-o-negro/
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Samarithan 12/03/2019

Um retrato da degradação moral da sociedade
Escrito por Henri Marie Beyle (mais conhecido como Stendhal), O Vermelho e o Negro é considerado o primeiro romance realista francês - sendo o realismo a escola literária do qual Balzac, conterrâneo de Stendhal, se tornaria grande mestre. É possível traçar alguns paralelos entre os escritores, principalmente por ambos apresentarem um retrato da sociedade francesa de meados do século XIX, cada um a sua maneira.

A história se passa na França em 1830, onde o país vivia a restauração da monarquia e passava por um período conturbado, de muita instabilidade política e ideológica. O protagonista é Julien Sorel, um jovem camponês que possui a ambição de deixar para trás sua origem humilde e ascender na sociedade francesa. Mantendo uma relação conturbada com o pai e os irmãos, ele é indicado por um padre local a trabalhar na casa do prefeito da cidade como preceptor dos seus filhos, onde acaba se envolvendo com a Sra. de Renal, esposa do prefeito. Este romance será posto a prova várias vezes, tanto por Julien (que devido a seu orgulho e por carregar um sentimento de inferioridade por conta de sua origem, encara esta relação muitas vezes como uma conquista particular) tanto pela Sra. de Renal, por questões religiosas e pelo medo de cair em desgraça perante a sociedade caso descubram sua relação adúltera.

Na medida que a história avança, Julien recebe uma proposta para trabalhar em Paris na casa de um Marquês, realizando uma de suas grandes ambições, que era morar em uma grande cidade.

No desenrolar dos acontecimentos do livro, Stendhal pinta um retrato psicológico da hipocrisia e mesquinharia da sociedade, marcada principalmente pela dissimulação e a busca por status social, tudo é conquistado à custa de intrigas e favores sórdidos.

O ponto alto do romance acontece na reta final, com um evento daqueles de cair o queixo (sem spoilers é claro), mas o livro mantém um bom ritmo e só reforça o porquê de Stendhal, mesmo na obscuridade, ser considerado um dos grandes escritores de seu tempo!

"Eu amei a verdade...Onde está ela?...Por toda a parte hipocrisia, ou pelo menos charlatanismo, mesmo entre os mais virtuosos, mesmo entre os maiores." (Julien Sorel).
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Arthur Sayão 17/07/2019

O retrato de uma época confusa
Stendhal, com O vermelho e o negro, abre o realismo moderno no século XIX, mas ainda ligado à escola anterior, o romantismo. Seu personagem principal (nosso herói, como o narrador o chama) é inserido no contexto político da época mais conturbada da história da França, o período pós-napoleônico e a restauração, amando e desamando as aristocratas na mesma proporção.


A história gira em torno de Julien Sorel, um ambicioso filho de carpinteiro de uma fictícia cidade do interior francês, Verriéres. Julien é diferente de seu pai e irmãos, num contraste que vai do físico mais esbelto (enquanto seus irmão são parrudos e grosseiros) ao intelecto mais sensível à acumulação de conhecimento e memória. Esse contraste evidente traz muitos problemas familiares, Julien sofre bullying e é agredido constantemente pelo pai e irmãos.


Seu exemplo de vida são as obras literárias que devora avidamente e um ex-militar, que lutou por Napoleão, nutrindo uma grande admiração pelo imperador. Adquire vasto repertório no latim vivendo sob a responsabilidade do pároco da cidade e, através dessa habilidade e religiosidade, é contratado para ser preceptor dos filhos pequenos do prefeito da cidade. E é nesse convívio que Julien começa a por em prática seu plano ambicioso para chegar à glória, tendo como exemplo o próprio Napoleão.


Durante a leitura, é percebido evidentemente o desdém dele pela nobreza, mas tem a certeza que só manipulando-a chegará ao objetivo, já que ele não tem sangue azul. Julien é alvo da paixão inadvertidamente e se entrega a ela em momentos diferentes. Esse jogo detalhado de sedução, avanço e retrocesso até a entrega absoluta à paixão, é o fio condutor do enredo. A diferença de personalidades das duas paixões de Julien, é pano de fundo para a crítica social de Stendhal. O medo pela volta das revoluções populares e o orgulho, são marcas registradas dessa nobreza em colapso.


Apesar de vários defeitos, não tem com não torcermos por Julien. Com um pouco do anti-herói clássico e ídolo pop, através de Julien, Stendhal vai descrevendo minuciosamente as artimanhas do orgulho, da polidez e hipocrisia das relações de um regime inacessível socialmente e em declínio.


Uma obra marcante, não só pelo caráter de transição de estilo e base para gigantes do realismo do século XIX, mas pela linguagem elaborada e estória comovente.
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Mauricio 29/09/2019

Romantismo com Realismo
Julien de Sorel é um jovem, filho de camponês, culto, ambicioso, que ousou alcançar as altas rodas da nobresa francesa pós napoleônica, usando para isso o seu talento com as letras e sua beleza e desenvoltura na sedução e conquista de mulheres de sangue azul, especialmente duas que são seus principais pares romanticos, Sra de Renal e Srta. de La Mole. O caminho a percorrer seria basicamente dois, como o era na maioria dos casos semelhantes de ascensão social da época: o vermelho, cor dos uniformes do exército ou o negro, cor das batinas dos padres. Julien passa pelos dois, mas uma paixão genuinamente verdadeira torna-se mais forte e a desconfiança da sociedade, em meio a um crime passional mal aplicado, faz com que nosso herói tenha um desfecho trágico.
Livro longo, densamente psicológico, com alguns trechos arrastados demais no romance, de idas e vindas, mas muito interessante para entender a sociedade da época!
Fiquei sabendo do livro numa citação do livro didático de História do meu filho, onde se disse ser referência da sociedade francesa do período pós Napoleônico!
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Lipe 30/10/2019

7/12 Calhamaços ao Ano
Romance psicológico de Stendhal, que oscila entre o Romantismo e Realismo. A obra em si, pode constituí-se como um desafio para alguns leitores por apresentar um certo marasmo, sobretudo na primeira parte do romance. Julien, o protagonista, é filho de um carpinteiro e camponês, que torna-se preceptor dos filhos do prefeito de uma fictícia cidade francesa. Aspirando uma posição social e revolucionar as rodas da alta sociedade elitizada, Julien buscou algumas táticas para subir socialmente, tanto pela carreira eclesiástica, que à época rendia prestígio social também, quanto por meio da carreira militar nas quais o protagonista tentava se inserir. Entretanto o jovem Julien, acaba usando as mesmas artimanhas nas quais esses meios sociais se sustentavam, a saber: a hipocrisia, mentiras e artificialidade. Características essa que Julien tanto criticava.
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