O Festim dos Corvos

O Festim dos Corvos George R. R. Martin...




Resenhas - O Festim dos Corvos


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Lucas 11/03/2016

Alguém avisa aos corvos lá, que esse festim que eles deram, não foi legal não ;-;
"Festim dos Corvos" é o #4 livro da nossa querida série "Crônicas de Gelo e Fogo" do Martin. Aiai querido Martin.

(VAI TER ALGUNS SPOILER SIM, SE NAO QUISER FECHA O OLHO)


Esse livro é um livro diferente pra quem não sabe. Ele é sequencial ao final do anterior (Tormenta de espadas), mas é narrado de forma geográfica.

Tipo, pega o marinha de Westeros.

Nesse livro não temos Muralha, Esos e regiões em que personagens como Jon, Dany e etc estão. RESUMINDO: NAO TEM ELES NESSE VOLUME POR QUE O FOCO É Porto Real, Ilhas de Ferro, Dorne e etc. É o mais o Sul de Westeros.

Nesse volume, temos personagens novos e personagens novos e chatos.

Não vou mentir, esse livro é chato pra caralho.

VAMO LA

Ilhas de Ferro.
De longe, foi um dos melhores pov do livro. Aquela assembleia dos homens livres e todo aquele esquema pra conseguir o trono do antigo rei Balon foi um arraso. ASHA ESSE POV FOI SEU. RAINHA DAS ILHAS DE FERRO. ALGUÉM DA UM TROFÉU PRA ELA. arrasou demais.

Arya foi pra Bravos e está na Casa do Preto e do Branco. Poucos capítulos dela, mas na maior parte deles foram incríveis.

Sansa que agora teve que mudar de nome, está confinada no Ninho da Águia. aiai vou nem comentar se não pegar no sono...

SPLASH

Acordei.

Tivemos muitos capítulos do Jaime, alguns bem legais outros...

NEXT

DORNE.

Gente que POV foi esse. Dorne regionalmente foi o melhor POV. Gente, DORNE. ARIANE. CARAMBA. Não sei o que falar. QUERO MORAR EM DORNEEEEE.

BRIENNE E SAM.

PQP.

EU QUASE RASGUEI ESSE LIVRO.

PRA QUE TANTO CAPÍTULO DA BRIENNE??????

UNS CAPÍTULOS HORRIVEIS. (Os dois últimos ooooo delícia :v)

CAPÍTULOS RUINS.

Sam ainda deu pra abafar, mas...


E AGORA O PERSONAGEM QUE LEVOU ESSE LIVRO NAS COSTAS

CERSEI LANNISTER.

MEU DEUS. O que foi os capítulos dessa mulher. Martin me fez pensar com a Cersei e me fez ver o quanto ela é frustrada com a vida, o quão manipuladora ela é.
Gente, era cada pensamento que minha boca ia ao chão.

E os deboche? KKKKKKKKKK
CERSEI VOCE É FODA. Pena que...


Se eu esqueci de outros personagens, nem faz diferença pq eles foram TAP chatos que até de mencionar eles eu esqueci.

Já comecei Dança do dragões e já to na contagem regressiva para Sexta Temporada de GAME OF THRONES CUJO O TRAILER EU SÓ FALTEI TER UM INFARTO.

Ai ai, não é fácil viver num mundo onde você pode infartar a qualquer momento com essa história.
Gabriel.Cincinato 12/03/2016minha estante
cada capítulo da Cersei me fez sentir pena dela coitada... se achava a reincarnação feminina do pai




Aline 16/12/2016

Xeque-mate!
Gostei muito de OFDC!
Eu o li simultaneamente ao Dança dos dragões, como os fandoms recomendam. E eu percebi que os fatos que acontecem nos dois livros estão interligados. A gente vê como os personagens do Sul reagem ao que está acontecendo no Norte e vice-versa! É bem legal!

O George R. R. Martin é tão detalhista com o universo que ele criou, que ele conta cada passo do personagem pra não deixar nenhuma pontinha solta. Acho que por isso, às vezes, senti o livro um pouco parado... As coisas demoram pra acontecer, mas não achei enfadonho. É claro que depende muito de cada leitor. Assisti uma resenha da Tatiana Feltrin no YouTube em que ela achou os capítulos da Brienne chatééérrrrimos. Mas eu gosto tanto dela, que não consegui sentir o mesmo!

Senti que o G. R. R. Martin não precisava se deter tanto no cardápio do povo, mas esse livro deve ser pensado como um jogo de xadrez, no qual cada jogada, cada passo por menor que seja, vai desembocar no xeque-mate. E é assim que ele termina! Com um grande xeque-mate! Mas não para o rei garoto, é tudo o que posso dizer.

É como a Tatiana Feltrin disse, esse livro é um interlúdio para algo grandioso. Ele precisa existir para que o terreno seja preparado para o que está por vir.

Por isso, não deixem de ler!
Nyew 05/06/2018minha estante
Que bom vir tão longe nas páginas de resenhas!

Que ótima ideia! Ler os dois livros simultaneamente! Provavelmente dará um entendimento melhor como vai eliminar muitas das muitas reclamações que li por aqui: "é chato!", "os personagens mais legais não aparecem!", e etc.

Obrigado! =)




Iza Jaques 29/10/2020

Livro mais tranquilo
Sem grandes acontecimentos e com poucas mortes. O livro acaba deixando mtas pontas. Espero que o próximo possa valer a pena.
É o livro mais tranquiate agora.
Elba 30/10/2020minha estante
sofri um pouco lendo esse haha




Iva 27/05/2012

http://ivasbookshelf.blogspot.com.br/2012/05/o-festim-dos-corvos.html

Enquanto eu lia este livro, pareceu-me que ele mostrava um ‘reposicionamento de personagens’. Um momento em que aqueles que estão sobrando encontram um rumo e em que os personagens importantes são movimentados para onde irá ocorrer a próxima cena ‘importante’. Não há grandes batalhas, apenas alguns confrontos menores. Mas só entendi o que realmente estava sendo mostrado no último ‘capítulo’ antes dos Apêndices.

Esse ‘capítulo’ na verdade é uma nota do autor. Onde George R. R. Martin conta aos leitores que na verdade o quarto livro é centrado apenas em Westeros, mais precisamente em Porto Real e redondezas, incluindo Dorne, mas excluindo a Muralha. E o quinto livro não será uma continuação deste, mas sim paralelo a ele! É a primeira vez que lei um livro assim!

Também há algumas ‘mudanças’ na narração. O título de cada capítulo dos volumes anteriores sempre foi o nome do personagem cujo ponto de vista era mostrado. Neste livro há capítulos com nomes de personagens, mas também aqueles com títulos como: ‘O Afogado’ ou ‘A Fazedora de Rainhas’. E alguns personagens mudam de nome.

Daenerys, Bran, Jon e Tyrion só fazem breves aparições ou são mencionados. Arya aparece em poucos capítulos, dando apenas uma prévia do que deve vir por aí. Assim, a história fica mais centrada em Jaime, Cersei, Sansa, Samwell e Brienne.

As partes de Sam e Sansa evoluíram pouco, a meu ver. Sam ainda fez algumas descobertas intrigantes, mas ficou tudo meio pendente. Já Brienne era um fio solto na trama. Achei que o autor acabou tornando ela um personagem inútil no quarto livro.

Os capítulos de Jaime foram um pouco mais produtivos. Ele abre os olhos com relação à Cersei e acaba se mostrando um homem mais honrado do que era esperado.

Em minha opinião, a história de Cersei foi a que mais se desenvolveu. Ela torna-se mais gananciosa, desejando o poder só para si e sua ambição faz com que ela cometa deslize em cima de deslize. Confesso que lavei minha alma nos capítulos em que os planos dela iam ladeira abaixo! E o ‘final’ dela neste livro não poderia ter sido melhor.

Entre os quatro livros dessa série que eu li, esse foi para mim o mais fraco. Não foi uma decepção, mas ele acabou sendo um pouco monótono, talvez por não mostrar os personagens que mais me agradam. Mas tenho grandes expectativas com relação à ‘A Dança dos Dragões’.
Taci 21/06/2012minha estante
"Reposicionamento de personagens". Expressão perfeita pra definir O Festim.




Murilo Aguiar 23/12/2016

prefácio e posfácio ótimo
O livro,apesar de deixar bons personagens de lados,flue bem em alguns núcleos ,n igual ao inconparável Tormenta das Espadas,mas bom. Principalmente a ligaçao entre o prefácio e o posfácio é incrível se vc n lembra do começo perde mt coisa
Murilo Aguiar 26/12/2016minha estante
Incomparável *




Eclipsenamadrugada 15/03/2016

Iniciando hoje
Espero que seja tão bom quanto ( A Tormenta das Espadas )
Eclipsenamadrugada 27/03/2016minha estante
Muito bom, não tão excepcional como a tormenta das espadas, mas sem nenhuma dúvida é um livro maravilhoso também.




Naty 15/01/2013

Um livro sobre Cersei
Porto Real é o centro da história, que não tem nada de mais. muita embromação, mas os fatos decorrem lentamente. é como uma espécie de preliminares para o climax que acontece nos ultimos capítulos mesmo. As revelações e aquele tapa na cara que vc leva, só aparecem quando vc está comendo o fim do livro com farinha.

Não desista.
Mas acredito que tem que ser fã pra encarar essa marola. Relaxe, vai dar pra pegar uma ondinha no fim das contas.
Gabii 24/01/2013minha estante
Eu até que gostei bastante desse livro, até que eu não senti tanta falta, dos outros...
Sansa ficou mais esperta, Sam ficou mais "corajoso", James ficou mais humano, Brienne ficou mais "feminina", a a Arya sempre sendo F***




Vanessa.Brizola 31/08/2014

Novas perspectivas
Então eu peguei o quarto livro da saga, que alguns diziam ser chato e tedioso de prosseguir. Após lê-lo fiquei pensando como foram para essas pessoas lerem os livros anteriores, porque Festim é tão Martin quanto todos os outros. Acho meio disparatado gostarem dos anteriores e menosprezarem toda a nova perspectiva que ele trouxe para esse. Temos, por exemplo, vários capítulos da Cersei e as intrigas em Porto Real chegam ao auge! Meu ódio por essa víbora extrapolou também! Conhecemos mais dos homens de ferro e já percebemos que Martin vai abrir espaços para esses novos personagens nos outros livros. E claro, o que achei mais legal, sabemos mais de Dorne. Eu estou apaixonada por Dorne, a princesa Arianne e as Serpentes de Areia, mesmo tendo pouca participação. Os capítulos finais, principalmente o último da Brienne, me deixaram PERPLEXA. Achei o livro o mais misterioso de todos (por enquanto) e muito mais dinâmico que o segundo, A fúria dos reis. Adorei!
César 11/09/2014minha estante
Gostei da sua resenha, também achei Festim livro fantástico, só não concordo com você por chamar a Cersei de víbora, ela é a personagem que eu mais gosto na série KKK.




Xandão 30/07/2015

Me fez comecar a desistir
Depois de esmagar sua esperanca completamente no terceiro livro o velho vem com umas de contar história de gente que voce nunca ouviu falar ou pouco se importa. Tudo bem que ele esta preparando o cenario para coisas que virão nas historias a seguir mas é uma quebra de ritmo muito absurda. Conta um pouquinho das pessoas sobre as quais voce quer saber mas se prende mesmo a outras que talvez só serão úteis mesmo talvez no futuro. Epic Fail.
Amanda 03/08/2015minha estante
Fiquei em estado de choque quando percebi que não teria notícias do Tyrion! A leitura foi uma m cansativa sim, e realmente os capítulo daqueles desconhecidos eram chatos viu...




Daniel 22/10/2014

Muito bom!
Embora muitos digam que esse é o mais "chato" da série, curiosamente foi o que mais gostei e o que li mais rápido até então. Talvez seja pelo fator novidade e por acontecer coisas que a série ainda não mostrou. Enfim, eu curti muito. Rumo ao 5º livro!
Lana 16/12/2014minha estante
Daniel, você começou a leitura dos livros depois de já ter visto até a quarta temporada da série?




Albarus Andreos 13/02/2013

Martin, o Megalomaníaco
Notícias estarrecedoras têm chegado do outro lado do Mar Estreito sobre revolta de escravos em Astapor e dragões ressurgindo em Qarth. O Festim dos Corvos (Editora Leya, 2012) se foca mais em duas regiões específicas além de Westeros, primeiramente Dorne, onde o príncipe Doran Martell tem que controlar seu povo à beira de uma rebelião por vingança, devido à morte de seu amado príncipe Oberyn, o Víbora Vermelha (após duelo com sor Gregor “A Montanha” Clegane). Martell tem ainda que se preocupar com as maquinações da princesa Arianne, guardiã da pequena Myrcela Lannister, que quer se ver rainha de Dorne. Em segundo lugar temos as Ilhas de Ferro, onde Aeron Cabelo Molhado, irmão do defunto Balon Greyjoy deseja ungir o novo Rei do Norte, depois da, digamos, “indisponibilidade”, do antigo... Entramos no quarto volume da aclamada série de fantasia As Crônicas de Gelo e Fogo, do megalomaníaco autor americano George R. R. Martin, e o mundo nunca foi tão amplo!

Há um ligeira mudança na maneira de abordar os capítulos, que se iniciavam sempre com o nome do personagem a ser retratado. Há agora mais personagens e os capítulos se iniciam, às vezes, com um “A Fazedora de Rainhas”, ou “O Capitão de Ferro”, ou “A Gata dos Canais” ao invés do nome de Fulano ou Sicrano. É que estes alcunhas são, na verdade os nomes pelos quais são chamados personagens novos e alguns já bem conhecidos (Gata, por exemplo, é como Arya Stark é chamada agora, em Bravos). Convém destacar que o livro parece meio empacado, já que a história não anda no ritmo que se poderia imaginar. Parece doideira minha com tanta coisa acontecendo, mas elas estão espalhadas por uma centena de personagens. Muitos são esquecidos de um livro para outro, deixados de propósito no limbo para que tenhamos a sensação de que estão longe demais neste imenso mundo, fazendo coisas comezinhas, como acontece com todos nós, procurando se esconder, fugindo, ou simplesmente esperando seus planos se realizarem. Enquanto isso, exércitos marcham, mortos-vivos se levantam e reis são podados como hastes de trigo maduro num campo regado a sangue.

O grande “mal” (se assim se pode dizer da deliciosa megalomania de Martin) é que personagens de apoio, no livro, assumem a todo momento o papel de personagens principais e o panteão só aumenta. George Martin é, acima de qualquer outra coisa, um excepcional criador de personagens. Há lá, no final do livro, nos Apêndices que nos ajudam a saber a que Casa cada personagem pertence, um milhar de pessoas, entre cavaleiros, rainhas, aias, bandoleiros, soldados, meistres e até animais de toda uma série de cortes que, se deixarem, Martin vai transformar, hora ou outra em personagens principais também, e terão lá seu título num capítulo. A sensação de “livro meio parado” vem pelo fato de que a ação que esperamos acontecer é protelada demais, pois mais personagens estão encabeçando capítulos a cada livro.

Há uma nota lá no final onde o próprio Martin revela que decidiu dividir este livro em dois, pois havia muitos personagens e ele preferiu “contar toda a história de metade deles a contar metade da história de todos” senão o livro ia ficar mega-hiper-maxi-combo-ultra-grande. Coisa, imagino, de uns dois quilos de papel (valha-me São Ebook!). Neste ainda vemos Cersei, Jaime e também Brienne, Arya e Sansa (vamos fazer um bolão para ver quem sobra no final?) mas muitos outros caras, que nos deixaram de cabelo em pé, no terceiro livro, não foram tocados (como aconteceu no terceiro em relação ao segundo, diga-se de passagem...). Êta, agonia do inferno!

George Martin é magistral como sempre e nos faz esperar e apreciar o jantar como bons meninos (as), se quisermos comer a sobremesa. Quero ver como ele vai conseguir unir tantas pontas soltas com sua escrita envenenada de ódio e inveja, como vai conseguir dar um destino palatável a tantos dramas e personagens espantosos que criou para que amássemos e odiássemos nesse universo de fantasia terrível, violento e absolutamente crível... Ah, mas se bem conheço esse velhote maluco ele vai cortar algumas cabeças aqui e ali e no fim resolve tudo. Para Martin, na verdade, não tem disso de ser personagem principal. Qualquer um ali está sujeito a um “mau dia” (se é que me entende).

Uma coisa importante: isso de leitura embolada está relacionado a uma escrita mais difícil também. Parece que o tradutor e o revisor estão tentando ver quem é que realmente está prestando atenção, pois a escrita não está fluída. Há muito uso de termos meio fora do vocabulário geral, e as construções são, às vezes, meio exageradas quanto a sua erudição. É um português de Portugal abrasileirado, mas as inversões deixam as frases difíceis de entender em muitas situações (não raro impossíveis), mas o charme de As Crônicas de Gelo e Fogo vem até disso! Talvez uma simplificada na construção das orações seja uma boa, mas não dá pra reclamar. Há erros até de nomes de personagens, mas a essa altura já devem ter enlouquecido por lá. Tudo é genial e O Festim dos Corvos segue a tradição de seus três deliciosos e gigantescos irmãos anteriores.

Há um erro grotesco de visão de mundo neste livro. George Martin não pode achar plausível que num universo medieval como o que temos aqui já se soubesse que o sêmen humano é composto por milhares de pequenas células reprodutoras que levam as características paternas para o futuro herdeiro. Numa das, agora, costumeiras divagações de Cersei (que parece que está começando a não bater bem da bola), a rainha linda, dourada e má fica refletindo que quando masturbava e fazia sexo oral no seu marido, o rei Robert “cachaceiro” Baratheon, ela estava devorando dez mil principezinhos, ela engolia e lambia os dedos (uau!) e devorava os herdeiros de Robert... Até fiquei excitado, mas preferia que Martin tivesse sido mais plausível. É estranho que não apareceu nenhum revisor para alertá-lo de uma bola fora desse quilate.

Às vezes eu sonho que sou George Martin, e como o personagem que mais gosto é Tyrion, disparado, o velho George deve ter dado uma risadinha sinistra (de tanto que já afirmei, nas resenhas anteriores, que Tyrion era o personagem favorito dele também). Então deve ter dito “ah é, seu trouxa, então tome” e assim o autor arrumou uma treta tão forte pro anão, no final do terceiro livro, que até o anão arregou deste quarto volume. Não deu as caras! Fugiu com o eunuco! Sumiu, escafedeu-se. E Jaime Lannister agora odeia Cersei (daquele jeito dos amantes cansados, de beicinho um para o outro) e Cersei odeia Jaime e se tornou uma verdadeira Darth Vader de saias (até vestida de preto, com a morte de seu pai, Tywin Lannister). Em contrapartida, Jaime se aproximou demais do irmão desaparecido, depois de ter perdido a mão da espada e a dignidade, primeiro numa cela de prisão, depois sendo levado por uma coleira de volta à Porto Real, por Brienne de Tarth. A alcunha Regicida nunca pesou tanto sobre seus ombros. A certeza de ter feito o que era correto, matando o rei louco Aerys, um déspota sanguinário, é a única coisa que o sustenta ainda. A liberdade, que lhe foi dada por Catelyn Stark, o dobra como um golpe e exige uma nobreza que ele escava fundo dentro de si para encontrar. Parece que temos um novo Jaime neste quarto volume, com cabelos louros, cara, poder e agora também índole de herói.

Falando de Tywin Lannister, morto por Tyrion no livro três, temos o que, na minha humilde opinião, é uma das passagens mais geniais de George Martin em toda a série. Não há batalhas, não há heróis e não há magia. Há sim a mão de um escritor, indubitavelmente, dos mais talentosos da atualidade! O funeral, permeado com as reflexões da rainha em itálico, o cheiro do defunto, que a cada dia fica pior, o fingimento dos transeuntes que vão ver pela última vez o mais poderoso homem do reino e fingem não perceber o fedor, e o risinho... Há um burlesco risinho no rosto do homem que jamais rira enquanto vivo; um risinho débil advindo do rigor mortis que lhe descaracteriza pateticamente o semblante. O sorriso cadavérico que destoa de toda uma biografia de hostil frieza. Tywin Lannister enfim ri e a plateia que criou debocha dele. Hilário! É cômico ver Cersei passada com a situação em toda sua lourice e poder; a passagem é desconcertante, humilhante, Machadiana. O pequeno rei Tommen vomita nos pés diante do caixão, Cersei não sabe onde enfiar a cara, começa aí o que imagino ser uma guinada na trajetória que Martin imaginou para a rainha (*quando escrevi isto ainda não havia chegado ao final do livro. Você não pode imaginar o que foi feito dela!!!). Ela é poderosa demais, solitária demais, má demais, fresca demais, filha-da-puta demais, para poder reger o reino de seu filho ainda criança. É apoteótico, arrebatador, transcendente! É de uma realização literário das mais pungentes e de uma perfeição estilística marcantes. Martin é o gênio literário de minha geração. O cara é fóda!

Por que é que tenho essa sensação de orgulho, caro (a) leitor (a)? Por que é que eu acho que estou vivendo um momento único na literatura? Um momento histórico, como deve ter sido quando a saga Star Wars arrebentou nos anos oitenta. Sinto-me inflar o peito e instintivamente elevar o queixo e olhar para um céu azul de brigadeiro, onde um único corvo negro vôa (Ah, sim: um corvo com três olhos...), e pareço escutar uma melodia de fundo que é a canção dos Lannister, As Chuvas de Castamere: And who are you, the proud lord said, that I must bow so low? Only a cat of a different coat, that's all the truth I know.
In a coat of gold or a coat of red,
A lion still has claws,
And mine are long and sharp, my lord,
As long and sharp as yours
Karol 22/03/2013minha estante
Crítica incrível! Ainda não terminei o livro, mas estou ansiosa para o ponto em que as coisas ficam mais animadas.

Também notei essa despersonificação de Jaime Lannister. Fico me perguntando: seria ele assim antes e não sabíamos pela ausência de seu ponto de vista? Ou a perda da mão realmente o mudou?

Cersei é maluca. E ponto.

Mas tenho uma reclamação quanto à capa do livro. No resumo já ficamos sabendo quem será o Rei das Ilhas de Ferro. Isso acaba com boas 200 páginas de suspense. Falha grotesca da editora.




Oco 07/05/2022

Ritmo lento, menos reviravoltas, porém igualmente incrível
(Alguns POVs eu resumi apenas a região que eles se passam)

Cersei : Acho muito dahora como a Cersei constantemente faz suas tramas de forma inteligente e sempre acaba subestimando os outros, e o fato dela ser meio surtada e emocionada deixa tudo muito mais f0d@, É MTO ENGRAÇADO ELA CAINDA EM ARMADILHA QUE ELA MESMA CAUSOU DKDKD, enfim amei os capítulos dela.

Jaime : O melhor personagem do livro, a construção dele e a nova perspectiva sobre a Cersei deixa ele muito mais interessante como personagem, e também muito dahora ver ele tentando se reerguer como cavaleiro(é muito dahora ele dando sinais de querer o Sor Loras, como um sucessor dele de Senhor Comandante da Guarda Real).

Brienne : Sendo sincero, os capítulos dela sempre pareciam muito arrastados no início e conforme ia chegando ao fim iam se tornando melhores. Gostei muito da personagem e de sua tragetoria, porém mds é mto lento veiKSKSKSKD entendo que os capítulos dela são pra mostrar Westeros em caos e a sofrência das pessoas não nobres tem sofrido com a guerra, então apesar da lentidão, são capítulos extremamente importantes. O último capítulo dela é perfeito, e a Coração de Pedra aparecendo no final me deu um medo gigantesco pela Brienne.

Sansa/Alayne : Ok eu finalmente aprendi a apreciar os capítulos de Sansa, finalmente ela está amadurecendo e aprendendo de verdade a jogar o tal dos joguin dos trono, e tbm achei mto dahora toda a cultura do Vale que é abordado nos capítulos dela e a relação dela com Robert Arryn é mto fofa.

Arya/Gata dos Canais : Apesar dos capítulos dela serem mto interessantes, são muito desconexos do restante da trama, e apesar de eu amar a personagem sempre dava um ar de "poxa mais um capítulo em Braavos", apesar disso tudo é muito legal ver a Arya entrando pra guilda dos Homens Sem Rosto.

Samwell : Vou mentir n, teve uns capítulos dele que me deu um sono em, mas no geral são muito bons, os três últimos são perfeito (sam e goiva é a coisa mais fofa e romântica) e o último capítulo fazendo menção ao prólogo e criando um mistério sobre a Cidadela e os Meistres.

Dorne(Arianne, Areo e Arys) : Venho deixar claro que eu amo dorne e amei tudo que se passou nessa região, e principalmente amei os planos do Príncipe Doran Martell, e acho muito dahora como todos os dorneses são, eu sei q mtas pessoas não gostaram desses capítulos, mas eu realmente gostei.

Ilhas de Ferro(Aeron, Asha e Victarion) : Olha, os capítulos de Aeron eram realmente chatos e eu não tankava muito n, mas Asha e Victarion foram muito interessantes de acompanhar, principalmente Victarion, ele passa a impressão de ser mais capaz que os outros, e tem uma complexidade nele que é muito interessante.

"O que é perigoso é ter nascido plebeu, quando os grandes senhores jogam seu jogo dos tronos."
Mica 08/05/2022minha estante
Que leitor ele, muito cult




Le 19/07/2022

Puts, esse foi difícil. Só personagem chato, história arrastada, não foi gostoso de ler. Mas é aquilo né, histórias complexas num nível absurdo, muito fo*a. No final ficou mais interessante, deu até vontade de ler o próximo livro de uma vez, principalmente porque vai mudar pro núcleo que eu gosto mais.
Luíza 19/07/2022minha estante
o pior da saga ?




Marcus Lemos 14/09/2012

Enfadonho
Doi o coração criticar uma obra da série mas, se há alguma crítica, é para este livro.

No resumo geral, o livro é bom e te deixa louco para ler o seguinte. Nisso, George Martin é excelente e creio não e existir muita discussão a respeito. Porém, possui, também, uma capacidade incrível de enrolar e chegar a nada. O livro tem um excesso de detalhes do tipo que não acrescentam em muito a compreensão da estória. Nomes, origens, histórias das famílias que enriquecem o mundo fantasioso, mas que não retornam e dificultam a compreensão do todo.

Exagerar nos excessos de detalhes é uma característica do George Martins, porém, nos demais livros, os excessos são compensados por acontecimentos incríveis dos quais os detalhes contribuem para a compreensão e porquês das coisas serem como são. Neste, porém, o excesso não é recompensado com acontecimentos à altura e, isso, acredito eu, é o que torna a leitura mais cansativa e menos empolgante.

Mas, fazendo justiça, reafirmo que o livro é, sim empolgante, mas muito longe de ser aquilo que os três primeiros são. Diria que somente a partir do terço final do livro é o autor cria mais capacidade de prender à leitura.

E, se ainda não sabia, compreenda que os livros 4 e 5 eram um só, porém, pelo volume, o autor dividiu em dois, separando por personagens. Por isso, não se fruste com a ausência de personagens principais, como Tyrion, Daenerys, Jon Snow (apenas citado), Bran, etc. Aliás, o próprio autor explica isso em nota, no final do livro.
Lucas 19/09/2012minha estante
Concordo plenamente, boa resenha




Valeria.Mattioli 11/02/2019

Leitura arrastada!
Sim, infelizmente... De todos da série, esse foi o que mais demorei pra acabar (pode jogar aí quase 6 meses), mas não adianta reclamar porque ler as Crônicas é assim mesmo: tem que prestar muita atenção, a leitura é difícil e chatinha, a inclusão de novos personagens a cada momento faz a gente se perder um pouco e precisamos sempre dar aquela procurada básica nos apêndices pra relembrar certos nomes.

Mas nem de longe o livro é ruim!! A série é a minha favorita de todos os tempos e acho difícil isso ser superado. Mas esse estava com cara de "transição", então acredito que o próximo seja uma puta de uma obra prima, ainda mais porque espero que seja 90% Daenerys hahaha.

Como sempre, não resenho essa série da maneira que as pessoas esperam, pois palavra nenhuma faria justiça a essa maravilha. Só realmente lendo pra saber!
BiaMadeira 13/03/2019minha estante
Dos quatro primeiros também foi o que eu mais demorei a ler.




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