O caso do Hotel Bertram

O caso do Hotel Bertram Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - O Caso do Hotel Bertram


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Vitão 23/02/2019

Miss Marple, a fofoqueira.
Um livro um pouco diferente dos demais que li da autora, mas apesar do bom desenvolvimento, a resolução me pareceu um tanto confusa, e ao mesmo tempo, até previsível. Algumas descobertas aconteceram com base no puro acaso (o famoso estar no lugar certo na hora certa), e a Miss Marple está mais para fofoqueira do que para detetive rs! Mas é uma boa diversão, sem dúvidas.
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Aline 04/03/2020

Miss Marple sempre no local exato
Uma História gostosa de ler... Dá pra perceber a trama que envolve o hotel mas vale muito a pena!
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aninhadelemos 21/11/2021

Achei que esse livro ficou sem um final muito concluido, na realidade o primeiro livro que leio da Agatha que o assassino na realidade consegue ?ficar ileso?.
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Douglas 26/08/2016

Elis Regina já havia avisado que o novo sempre vem

"Vir aqui é como retornar a um passado distante. Parece que nada mudou".

Um hotel localizado em Londres em meados do século XX é o palco do décimo romance da série protagonizada pela detetive amadora Miss Marple, escrita pela Agatha Christie. Estilizado como uma lembrança do passado em uma sociedade em profundo dinamismo, no auge da Guerra Fria, o Hotel Bertram é frequentado, majoritariamente, por pessoas idosas, que descrevem o local como uma personificação das eras eduardiana (1901-1910) e vitoriana (1837-1901).

Nossa heróina, que neste caso atua mais como coadjuvante e conselheira, é Jane Marple, uma simpática e carismática senhora de setenta e poucos anos que se hospeda por lazer no Bertram por uma semana. A estadia no hotel havia sido presente de uma de suas sobrinhas. O principal incentivo de Miss Marple para escolher esse hotel foi para relembrar a última vez em que esteve ali, quando tinha catorze anos de idade.

O caso referenciado no título não seria um único caso per se. O leitor é apresentado a uma ampla gama de personagens e fatos que não possuiriam conexão aparente entre si, apesar de disporem de vínculo, em algum grau, com o elegante Hotel Bertram. Além de Miss Marple, compõem a narrativa uma mulher aventureira de meia-idade chamada Bess Sedgwick; o gerente do hotel, Sr. Humfries; a recepcionista do hotel, Srta. Gorringe; a jovem rica Elvira Blake e seu tutor legal, o coronel Luscombe; o porteiro, Micky Gorman; o jovem piloto de automóvel, Ladislaus Malinowski; o esquecido cônego Pennyfather; e o mordomo Henry. Além dos mistérios presentes na obra, as próprias personagens e suas respectivas motivações constituem peças suplementares nesse quebra-cabeça.

Paralelamente, em uma reunião da Scotland Yard (o departamento policial responsável pela região metropolitana de Londres), tomamos ciência de uma série de roubos em grande escala intelectualmente planejados que vêm ocorrendo, bem como somos apresentados ao “Pai”, apelido dado ao inspetor-chefe Fred Davy da polícia londrina, que possui papel de protagonismo na trama.

A problemática do romance é introduzida por meio do desaparecimento, em circunstâncias misteriosas, do cônego Pennyfather, o que transporta o “Pai” ao núcleo do Hotel Bertram e às personagens e suas agendas secretas.

O romance teria como pano de fundo a nostalgia a épocas e acontecimentos há muito findados e a relutância humana em se adaptar e aceitar o presente. O conflito velho versus novo é constante. Ainda no primeiro ato do texto, o jovem piloto Malinowski adentra o hotel composto essencialmente por pessoas idosas e, nesse instante, é como se houvesse uma ruptura tácita do status quo, descrito por Christie da seguinte forma “sua vitalidade era tanta que, em comparação, o Bertram parecia um museu. As pessoas eram relíquias empoeiradas de outra era”. A sempre sorridente recepcionista não lhe acolheu com um sorriso. A partir de então, delineiam-se ações que culminam com o desaparecimento do cônego Pennyfather.

Em momento catártico, Miss Marple pondera, brilhantemente, o seguinte: “Estar aqui é como voltar ao passado… àquela parte do passado que amamos e aproveitamos. Mas, claro, não era nada disso. Aprendi que nunca podemos voltar atrás, que não devemos nem tentar. Que a essência da vida é seguir adiante. A vida, na verdade, é uma rua de mão única, não?”.

site: https://conversaunilateral.wordpress.com/
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Humb 13/04/2013

Esperava mais
Peguei o livro na biblioteca antes de ler várias resenhas aqui no Skoob e achei estranho várias leitores não terem gostado muito do livro. Quando conclui a leitura entendi o porquê.

"O caso do Hotel Bertram" é um caso de Miss Marple, ou deveria ser, já que a velha senhora ficou ofuscada a maior parte do livro. O protagonista mesmo era o inspetor-chefe.

O enredo é muito bom. Um hotel restaurado após a gerra, hóspedes peculiares, assaltos a trens e bancos, uma jovem herdeira de uma fortuna. O modo como todas essas coisas estavam intimamente ligados prendeu tanto minha atenção que li o livro em um dia.

Então, por que apenas três estrelas?

Infelizmente, o final ficou muito corrido. Várias pontas ficaram soltas ou concluídas abruptamente. "O caso do Hotel Bertram" tinha tudo para ser um livro excelente e até mais desenvolvido, com umas 400 páginas. Agatha Cristie criou um enredo intrincado, mas, por algum motivo, concluiu o livro depressa demais.

Ainda assim, recomendo.
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Luísa 21/12/2022

Achei a história é o caso em si bem interessantes! O começo é um pouco lento, mas próximo da metade do livro, a leitura avança bem rápido.
Não curti muito o final, para mim faltou uma conclusão mais concreta do livro, senti que foi deixado muito em aberto.

3,5/5
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Bruna 06/08/2022

#readchristie2022 de julho!
Não sei muito o que dizer sobre essa leitura! De modo geral não gostei muito! Mas eu preciso confessar que não fui muito dedicada em termos de atenção. Achei que Miss Marple não teve muita função, e que o desfecho ficou a desejar. Mas como sempre mistério perfeito eu nunca consigo adivinhar quem é o assassino!
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luan_dal 27/05/2022

anita malafatti e oswald de andrade se retorcendo no caixão, e monteiro lobato e miss marple aplaudindo
Já pensou você indo a um maravilhoso hotel em Cancun, Milão, Nova York ou Gramado Serra Gaúcha preparade para desfrutar de suas merecidas férias e desejando um descanso tranquilo, mas aí chega uma celebridade no hotel, e tem velhinhas fazendo fofoca, e tem adolescentes irritantes, e tem mentira, traição, feitiçaria e muitas outras coisas mais, incluindo um desaparecimento?

Se você pensou nisso tudo, você é um pouco desequilibrade mental, e se você nunca pensou você também é desequilbrade pois o perigo está aí, só não vê quem não quer.

Mas o caso é que Miss Marple tá nesse hotel onde tem de tudo e aí, como ela é fofoqueira e velhinha, vai ficar ouvindo a conversa alheia e conversar com a polícia para solucionar todos os crimes que acontecem no Hotel Bertram (de tanto crime parece até mesmo o Palácio do Planalto and i oop!)

O livro é um dos últimos que a Agatha escreveu, quando ela já tava meio velhinha, meio cansada, e dá pra perceber. Os personagens não cativam, a história não é muito empolgante; a solução é fraca e anticlimática, mas faz sentido e tem alguns pontos interessantes.

Algo notável no livro é o discurso sobre modernidade e tradição/costume, entre presente e passado. Logo no início da história, numa conversa entre Miss Marple e lady Selina, é demonstrado o desgosto com o progresso, com a revitalização e modernização do hotel Bertram (que, sobrevivendo à guerra, foi restaurado de forma que mantivesse o aspecto eduardiano/vitoriano, mas oferecesse o conforto moderno, para agradar tanto os hóspedes ingleses quanto os estrangeiros - viva a globalização e desejo por lucro!!!).

O "disparate modernista" volta no final do livro para se referir a uma mulher, a femme fatale do livro. Descrita como muito bonita e inteligente, independente e indomável, essa mulher é vista como uma ameaça, capaz de cometer atrocidades "das quais não se pode nem falar" mais apropriadas à época em que "cada um tinha que cuidar de si mesmo, um tempo em que todos tinham de lutar para se manterem vivos", segundo o policial Davy.
Esse discurso sobre as femme fatale não ocorre só na ficção, mas também na vida real. Desde o século XIX as mulheres passaram a ter mais direitos sociais e autonomia, o que as transformou em perigo ao matrimônio e ameaça ao poder e ordem masculinos.
"O caso do Hotel Bertram" insere essa personagem como alguém complexo, que vivencia um paradoxo e toma decisões pensando em quem ama. Seria tudo tranquilo se ela não fosse punida por ir contra as normas sociais, à lei e ordem, e descrita como indomesticável.

No geral, "Hotel Bertram" não é um dos melhores livros de Agatha, mas tem seu charme e pode agradar quem gosta de uma história tranquila, divertida e previsível.
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Marina.Moya 29/08/2022

Como fã de carteirinha de Agatha Christie, posso dizer que esse livro entra na minha lista de "aqueles que não tenho vontade de reler"! A trama é até interessante, apesar de não ser daquelas que te prendem desde a primeira página, mas não gostei da pouca atuação de Miss Marple e do final meio estranho....a impressão que tive é que a autora tinha pressa de terminá-lo e não fez uso de sua habitual genialidade para dar o desfecho de tirar o fôlego, como costuma acontecer! Particularmente, prefiro os livros "tradicionais" da Agatha, com as mortes que tornam membros da família suspeitos, grandes segredos revelados e coisas assim...esses mais modernos, com crime organizado, eu acho que fogem um pouco ao estilo que a consagrou!!
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Carla Foster 23/08/2020

Esse foi meu primeiro contato com Miss Marple
E mal posso esperar para conhecer essa doce senhora em seus anos dourados de investigação. Aqui ela já é bem idosa, mas com certeza ainda é muito atenta e sagaz.
Agatha Christie não me decepcionou apesar de dizerem que esse não é um dos melhores livros dela.
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maria_apt 21/02/2021

FAN 2266
Esse livro com a Miss Marple eu gostei mais que assassinato na casa do pastor, acho que foi porque eu gostei mais dos personagens e das revira voltar que tiveram. É incrível como ela sempre está no lugar certo, na hora certa, veinha esperta demais!!

Aqui a gente encontra um desaparecimento misterioso, um assassinato mais misterioso ainda e muitos roubos!!

O que uma pessoa não é capaz de fazer por dinheiro e amor, não é mesmo!?
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Kathlen 18/11/2022

Agatha empurrou a Miss Marple de qrr jeito na história, nem sei se daria para chamá-la de protagonista, mas a história em si é ótima
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ricardo_22 19/05/2011

Resenha (OverShock) - O Caso do Hotel Bertram
O caso do hotel Bertram, Agatha Christie, 2ª edição, Rio de Janeiro: Edição Best Bolso, 2010, 198 páginas

Mais um livro de Agatha Christie, autora de talento indiscutível, e que mais uma vez surpreende e agrada aos leitores. O caso do hotel Bertram, lançado originalmente em 1965 é um dos 12 livros onde nos deparamos com a simpática e amadora detetive Jane Marple, que depois de muito tempo, ganha de seu sobrinho uma estadia e volta ao luxoso hotel Bertram para passar 15 dias, sem esperar do que estava por vir.

Bertram é um hotel famoso, inaugurado no século XIX, e que é frequentado por muitas pessoas que querem conforto, já que os serviços são esplêndidos "Assim era o Bertram, frequentado, anos a fio, pelos mais altos escalões do clero, por aristocratas idosas vindas do campo e moças a caminho de casa, onde passariam as férias de suas dipendiosas escolas particulares só para mulheres" (pág. 7). Nesse estadia de Miss Marple, ela começa a observar coisas estranhas, e que a ajuda mais tarde na hora de desvendar o crime.

O diferencial deste livro, é que o crime não acontece no começo da narrativa - narrativa essa que é fácil e empolgante - e o primeiro fato interessante, é o desaparecimento de um clérigo muito distraído. Quando isso acontece, entra em cena o inspetor chefe Davy, que acaba tendo maior participação do que a própria Miss Marple. Mais tarde, em uma noite de forte nevoeiro, a jovem Elvira, herdeira de uma grande fortuna e filha de Bess Sedgwick, uma mulher famosa por seus 'problemas', sofre uma tentativa de morte, e o porteiro do hotel Bertram tenta salva-la e é morta no lugar da jovem. O que gostei, é que pelo fato do crime acontecer na parte final, o desfecho é rápido.

Por ser a primeira obra de Miss Marple, e uma das últimas obras da escritora que leio, ainda sou fã do ínicio da carreira de Christie e claro, de Hercule Poirot, principalmente por que se o leitor estiver atento às descrisões dada no ínicio do livro, já podemos descobrir quem é o assassino. "-Quem ficará com o dinheiro se eu morrer? / -O seu parente mais próximo" (pág. 74), mas não posso dizer que é livro ruim, mesmo que no final, uma morte possa deixar muitos leitores irritados.

Leia também em http://overshock.blogspot.com/2011/04/resenhas-20-o-caso-o-hotel-bertram.html

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Nathalia.Danielle 30/07/2015

Surpreendente mas maçante
Primeiramente, terei o máximo de cuidado para não revelar nenhum mistério a ser resolvido nessa trama. A história gira em torno de um Hotel aparentemente descente e acima de qualquer suspeita de Londres, enquanto todos acionam o botam da modernização, o Bertram tenta deixar toda áurea e conforto da Era Eduardiana.
Há vários pontos interessantes nesse livro, um dos quais mais me chamou atenção é que não se prende a um único mistério, temos aí 3 envolvimentos para serem desvendados que, a princípio, não tem nexo um com o outro:

Um desaparecimento de um velhinho caduco;
Um assalto a um trem
Um assassinato

As coisas vão ficando mais intrigantes e porque não dizer intrínsecas ao correr das páginas, Miss Marple, uma velhinha muito simpática e curiosa a respeito da vida alheia, se mostra de grande valia para o inspetor-chefe, responsável pelos casos, ela fornece algumas pistas para o mesmo e para nós leitores de modo muito sutil, assim mal percebemos quando o inspetor faz todas as ligações (aliás eu não resolvi o caso, porém, meu amigo disse que foi o primeiro livro em que ele desvendou o mistério, grande abraço pra Dudu que inclusive, me deu o livro). A senhorinha se mostra experiente em fazer ligações e não confiar demais em coincidências.

Algumas frases são profundas e eu fiz questão de marcar no livro, tais como:
"Quanto mais as coisas mudam, mais continuam a mesma"
"...Acho aliás, que já sabia disso antes - que não se pode nunca volta atrás, que não se deve tentar voltar atrás... Que a essência da vida é andar pra frente. A vida é na realidade uma rua de mão única, não é?"
"...Além disso, ela é bonita, a senhora sabe.
- É verdade - concordou Miss Marple - Os filhos de Lúcifer quase sempre são belos. E, como sabemos, florescem como o loureiro verdejante."


O que me fez tirar pontos do livro foi a extrema DEMORA pra ir direto ao assunto (talvez teria tirado 1 ponto, porém, o final me deixou de queixo caído, então...), sei que livros de Suspense são assim mesmo, ainda mais casos policiais, as coisas demoram para se revelar, mas esse livro lhe testa a paciência (tanto que desisti de lê-lo umas três vezes)

Exemplo disso é a TOTAL FALTA DE NECESSIDADE nesse parágrafo do livro (um entre vários):

"...De repente, a velocidade diminuiu, os freios agiram. As rodas gritaram ao agarrarem-se aos trilhos. A velocidade foi diminuindo... diminuindo... O guarda enfiou a cabeça pela janela, observou o sinal vermelho à frente, e o trem afinal parou. Alguns dos passageiros acordaram. A maioria continuou dormindo..."
(Séeeerio que esse parágrafo era necessário? Tá de brincadeira né?)

Porém, não pensem que é um livro em particular que ela faz isso, é característico dela, afinal, nem tudo é perfeito né?

site: http://prisma-literario.blogspot.com.br/
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João 06/09/2020

Hotel Bertram
Nesse hotel de Londres, o hotel Bertram, temos a chegada da Miss Marple que aparece para passar um tempo neste local. São apresentados alguns personagens do hotel e outros fora dele.

Achei que a princípio iria ocorrer algum assassinato no hotel, mas acaba ocorrendo um desaparecido e o livro vai transcorrendo em volta desse fato durante algumas páginas. Só que acabei não me envolvendo com os personagens. A Miss Marple é uma pessoa que só tá lá e é mais uma personagem secundária, fazendo alguma contribuição no caso apenas nas últimas páginas. Mas temos o inspetor-chefe Davy, que considero o protagonista, as passagens na visão dele que desenrolam a trama principal.
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