Destino

Destino Ally Condie




Resenhas - Destino


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Ca Melo 01/08/2016

Trilogia: Destino, Travessia e Conquista - Por Ally Condie
A trilogia “Matched, Crossed e Reached” foi publicada nos anos de 2010, 2011 e 2012, respectivamente, no gênero da distopia com toques de ficção científica, no Brasil, a Editora Suma de Letras que comprou os direitos e lançou a trilogia. Aproveitei uma promoção da Submarino e paguei menos de R$ 30,00 pelos três livros, mas vi tantos comentários negativos sobre a série que deixei de canto desde de 2014 quando fiz a compra. A minha resenha vai abordar as minhas impressões dos 3 livros no geral (sem spoilers) e com algumas comparações com demais distopias porque não tem como fugir não é mesmo? rs😉

Sinopse de “Destino”: E se a sociedade escolhesse com quem você vai passar o resto da vida? Destino, primeiro volume de uma trilogia da autora americana Ally Condie, em poucas semanas figurou na lista do New York Times. Na distopia criada pela autora, o futuro parece muito tranquilo. Os indivíduos têm acesso à educação, emprego e todo o bem-estar que um governo pode proporcionar – as ruas são extremamente limpas e organizadas e os meios de transporte são moderníssimos. Mas é esse mesmo governo, a quem todos chamam agora de Sociedade, é que decide onde se deve morar, o que comer, onde trabalhar, como se divertir, com quem se casar e quando se deve morrer. Em Destino, a protagonista Cassia tem absoluta confiança nas escolhas que a Sociedade lhe reserva. Ter o futuro definido pelo sistema é um preço aparentemente pequeno a se pagar por uma vida tranquila e saudável e pela escolha do companheiro perfeito para formar uma família. Como a maioria das meninas, aos 17 anos, ela já está pronta para conhecer seu par. Após o anúncio oficial, a menina sente-se mais segura do que nunca. Romântica, sonhava há anos com o momento do banquete do par, a cerimônia em que a sociedade aponta aos jovens com quem irão casar. Quando surge numa tela o rosto de seu amigo mais querido, Xander – bonito, inteligente, atencioso, íntimo dela há tantos anos, tudo parece bom demais para ser verdade.

Como na distopias atuais, essa série também se inspirou em uma distopia clássica do passado “Fahrenheit 451” do autor Ray Bradbury, uma leitura incrível e super recomendo também foi a fonte de inspiração da autora Ally Condie.

O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas antissociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central, Guy Montag, trabalha como “bombeiro” (o que na história significa “queimador de livro”). O número 451 é a temperatura (em graus Fahrenheit da queima do papel, equivalente a 233 graus Celsius.

O fato da autora ter se inspirado nessa distopias clássica não significa que ela tenha copiado a história ou até mesmo criado a sua versão, apenas a utilizou como base:

“Os funcionários dos níveis mais altos votaram a favor da eliminação de distrações como o excesso de poesia e música, mantendo apenas uma quantidade ideal com o intuito de incrementar a cultura e saciar o desejo de fruição da arte. Foram formados os Comitês dos Cem, um para cada área da arte, a fim de supervisionar as escolhas. Esse foi o início do abuso do poder por parte da Sociedade. Aboliram também a prática de permitir que cada geração decidisse, por meio de voto, se queria ou não viver sob o comando da Sociedade. (Travessia – Pág. 117)

No geral eu achei a série interessante, a ideia principal da autora foi muito legal e fiquei muito curiosa para saber como ela desenvolveria a história. No primeiro livro “Destino” somos apresentados aos personagens, e o regime totalitário em que as distopias são geralmente ambientadas, mas nesse eu achei que tudo se resumiu ao triângulo amoroso envolvendo Cassia, Xander e Ky, tive a impressão de que as características da sociedade não foram muito bem apresentadas, foi muito superficial. Com a história é abordada pelo ponto de vista de Cassia, não há muita ação nas cenas e vamos descobrindo os fatos à medida que Cassia também os descobre, e da mesma forma que ela está perdida por algo diferente acontecer com ela não consegui criar empatia por essa personagem.

O segundo livro “Travessia” foi muito melhor já que mais detalhes foram sendo acrescentados à história, além de ter o ponto de vista de dois personagens, Cassia e Ky, eu até acredito que se tirasse todo os “mimimis” do primeiro livro poderia juntar o primeiro e o segundo volume da trilogia sem problema nenhum. A autora conseguiu explorar muito mais às características do ambiente distópico, além de criar mais ação às cenas.

O terceiro livro “Conquista” foi o melhor de todos, mas claro que só teve esse impacto devido à preparação que houve nos dois livros anteriores. Sob o ponto de vista de Cassia, Xander e Ky há muita ação, reviravoltas e surpresas ao longo do último livro desta trilogia, como é de se esperar em trilogia distópica😉 . E já que estamos abordando o estilo da autora sob mostrar a história sob vários pontos achei excelente a forma como foi muito bem desenvolvida no segundo e terceiro livro da série. É possível perceber que a autora pensou nessa possibilidade e desenvolveu perfeitamente, a história não teria sentido se não fosse dessa forma.

Comparando a personagem Cassia com Katniss e Triss não senti que ela se manteve na mesma ideia de empoderamento feminino que Jogos Vorazes e Divergente explicitam em suas histórias, talvez seja até por isso que não consegui simpatizar e torcer tanto por essa personagem. E ainda, o desfecho da trilogia não foi muito claro para mim, eu achei que o ponto primordial que é o regime totalitário deveria ter uma conclusão mais direta.

Mas a final vale a pena ou não ler? Eu acredito que a leitura só valerá a pena se lida sem nenhuma pretensão de acreditar que é algo revolucionário, esperar julgar com as demais distopias, se é que possível, rs😉 E para os que são fãs de distopias é muito interessante, além de reviravoltas, descobrir quem é o vilão e em que se pode confiar.

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2016/07/17/trilogia-destino-travessia-conquista-por-ally-condie/
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Vittória Brasil 05/06/2016

Eu adorei
Não entendo porque há tantas resenhas negativas sobre esse livro. De verdade.
Eu acho que muitas pessoas leem essa série esperando uma sucessão de acontecimentos eletrizantes e lutas contra uma distopia opressora.
Esse com certeza não é o caso desse livro.
Quando eu o comecei, fiquei meio com o pé atrás por causa de tantas resenhas negativas. Mas é como disse a cima, o livro não é um Jogos Vorazes/Divergente/Cidade dos Ossos/Maze Runner da vida.
Ele é uma distopia sensível que foca em uma menina que foi criada nela e acreditava no sistema. Trata na descoberta dela em querer uma liberdade que antes ela achava que não precisava.
Não há nada de errado com Destino. O problema está com o que você acha que ele é e o que ele é de verdade. Eu adorei cada palavra, eu me investi sentimentalmente e eu entendi a Cassia, o Ky, o Xander, os pais da Cassia, seu irmãozinho, seu Avô.
O ritmo foi ótimo. O romance foi dentro das limitações que foram impostas a Cassia e para mim soou verdadeiro e palpável.
5 estrelas e ainda digo mais. Não acredite no que dizem sobre esse livro.
Alguns podem achar devagar mas este livro nunca me chateou. E eu gostava de descobrir as coisas com a Cassia ao mesmo tempo que gostava quando ela simplesmente começava a questionar.
Leiam. Se apaixonem por esse romance tão sensível e esse sentimento constante de auto-descoberta e necessidade de liberdade.
Mayara.Isis 07/11/2017minha estante
Exatamente o que senti sobre esse livro, amei de verdade!




Rayssa Bralle 14/03/2016

Destino conta a história de Cassia, uma menina de 17 anos que vive em um mundo perfeito, em que não existe mais doenças assim como a miséria e a pobreza, as pessoas tem uma expectativa de vida de 80 anos, exatamente. No entanto, A Sociedade (o governo) é que decide as coisas para você: onde você mora, o que você come. onde você trabalha, como se diverte, com quem se casa e até mesmo quando você morre.
Cassia acaba de completar 17 anos, e atualmente tem plena convicção que as escolhas que a Sociedade realiza são as melhores, afinal de contas, do que ela poderia reclamar tendo na vida tantas coisas boas proporcionadas pela a autoridade? MAS isso começa a mudar após o Banquete do Par (Ocasião em que se conhece com quem ira casar) e ocorre um erro no momento em que vai conferir os dados do seu par.
Deste então uma desconfiança envolve a vida de Cassia e que a faz pensar sobre como toda a sociedade esta estruturada. Ainda mais depois da morte de seu avó, familiar que sempre admirou, tem que morrer ao completar a idade máxima e lhe entrega um bilhete "proibido" com palavras nem um pouco calmas e com a ajuda de Ky ela vai percebendo que as coisas não são tão perfeitas como pareciam.

Particularmente, achei que o livro por ser uma trilogia (formato que amo) traria consigo muito mais detalhes desse novo mundo, um enredo continuo e sem dúvidas (pois por diversas vezes tive que voltar um pouquinho pra ter certeza de certos dados kkk), e sendo assim, seria mais envolvente. Caso que NÃO ocorreu.
Por ser uma distopia estava esperando muito mais conflitos. No meio do texto a protagonista, Cassia, faz muitas perguntas retóricas que, na minha compreensão, são desnecessárias, muito simples e que acabam revelando muitas coisas em horas inapropriadas, e que não condiz muito bem com o mundo em que ela esta inserida, por exemplo: já que era tão confiante na Sociedade essa mudança por muitas vezes foi rápida e fácil. Desse modo, seria uma distopia para iniciantes, para que começassem a abrir os seus olhos. Ela não me cativou.

No entanto, o livro é bem estruturado, as divisões nesses capítulos são boas e é uma leitura de fácil entendimento, simples e até mesmo leve. O que mais me cativou, por incrível que pareça foi outros personagens que poderiam ter sido muito mais explorados (MAS vamos esperar pela sequencia né) Ky, um menino com classificação de Aberração que teve um erro como par de Cassia, e toda a sua historia anterior ao bairro Mapretree e Xander, o seu "verdadeiro" par, que é seu melhor amigo deste a infância e que apesar disso não o conhece tão bem assim. Também como o pai de Cassia, um homem adorável que conhece mais desse mundo que transparece e que sempre ira querer o bem acima de tudo, até mesmo das regras, para sua família. Eles são mais do que as pessoas esperam que sejam. Eles dominam parte do jogo.

Estou curiosa para saber o que houve com Ky, então vou acabar lendo o restante dos livros. :)
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Kammy Krysthin 19/01/2016

Resenha #35 - Destino de Ally Condie
No futuro, a sociedade escolhe: Onde você mora, o que você come, onde você trabalha. Como você se diverte, com quem você se casa. Quando você morre.
A escolha não cabe mais a você, mas sim a Sociedade que decide cada passo de sua vida e até a escolha de sua morte, nesse mundo governado por outros que caí de cabeça, uma distopia que fiquei intrigada a ler.


Cassia segue as regras conforme lhe foi ensinado, todo dia segue a rotina que foi dada, até esperar que se torne adulta, quando completa 17 anos tudo passa a mudar, não apenas pela escolha de seu par e futuro marido, mas com um erro da Sociedade ao qual era correta sem nenhum defeito a faz duvidar das escolhas e tomar o destino de sua própria vida.
Quando um novo rosto aparece em seu micro cartão, esta começa a questionar o que lhe foi passado, no Banquete do Par seu melhor amigo Xander que conhece toda a sua vida é escolhido para ser seu futuro marido, mas assim que chega em casa e abre o cartão que teria todas as informações sobre seu par, vê o rosto de Ky, o garoto reservado que convive muito pouco com seu grupo de amigos.
Juntos na atividade livre, descobrem que tem muitas coisas em comum, principalmente segredos, quando Cassie começa a questionar se Xander foi a escolha certa, percebe que tudo pode ruir ao se dar o prazer da escolha, de mudar seu próprio destino.

site: http://k-secretmagic.blogspot.com.br/2016/01/resenha-35-destino-de-ally-condie.html
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ViagensdePapel 03/11/2015

No primeiro volume da série distópica de Ally Condie, chamado Destino, conhecemos Cassia que acredita que a Sociedade define o destino de todos e paga pelo preço de ter uma vida tranquila e saudável.

O livro começa quando Cassia, então com 17 anos, está pronta para o seu Banqueto do Par, que é onde ela será apresentada ao seu futuro companheiro. Nesse dia, Cassia têm uma supresa ao saber que o seu par é nada menos que seu melhor amigo Xander. Durante essa cerimônia, cada um dos participantes recebe um micro cartão para ler informações importantes sobre o par que lhe foi designado.

Acontece que quando Cassia vai abrir seu micro cartão na estação que tem em casa, acontece um erro e a tela fica preta, logo em seguida aparece um outro rosto familiar, o de seu vizinho Ky. Após esse erro, a menina começa a se questionar sobre a Sociedade e sobre como ela pode ser controladora. Nisso ela vai descobrir mais sobre Ky e como ele tem a condição de Aberração, e eles agora estão na atividade de verão juntos que é fazer trilhas nas Colinas. Lá é onde eles tem tempo para conversar e descobrir um pouco mais do outro, sabendo que estão sendo menos vigiados, ali eles começam a dividir segredos. Por continuar sendo o par de Xander, ela deve esconder esse sentimento que tem por Ky. Acontece uma reviravolta no livro que faz tudo mudar de sentido, assim como o pensamento de Cassia sobre a Sociedade.


Eu sou fã de trilogias e distopias Ally Condie me surpreendeu. Estava a meses para ler esse livro e digo que não me arrependi em nenhum momento. Lido em apenas três dias foi uma experiência maravilhosa. Antes de começar li muitas críticas negativas, porém a minha avaliação para o livro é boa.


Continue lendo a resenha aqui:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/10/destino-matched-1-de-ally-condie.html
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Rita Nunes 19/10/2015

Livro muito bom, mostra um futuro onde todo livre arbítrio foi retirado das pessoas. Apesar do livro se concentrar mais no romance adolescente, mostra bem a sociedade imaginada pela autora.Recomendo!
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spoiler visualizar
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Formigoni 04/10/2015

Destino
Destino é uma distopia onde uma sociedade controla tudo, o que você come, quem você ama, o que você escuta e até mesmo o que você ler. A história vai se tratar da vida de Cassia que diferente de todas as distopias que eu já li , ela gosta da sociedade , se deixando como um boneco para eles controlaram e em troca , saúde, a certeza de um emprego, segurança e um par perfeito que consequentemente vai começar a trama do livro ( É importante resaltar que o livro quase não apresenta ação, então se vocÊ ama um bom livro de ação com aventura, meu querido, esse livro não é para vocÊ, diria que esse livro é aquele tipico de livro para ferias no campo quando vocÊ não tem nada para fazer a não ser desfrutar um livro qualquer para passar o tempo)
Quando, no dia da escolha de par Cassia descobre que seu par perfeito é na verdade seu melhor amigo Xander , tudo parece incrivelmente perfeito e adorável. Ao fim da escolha de pares, Cassia recebe um cartão com as informações do seu par. Que quando chega em casa abre as informações do micro-cartão vê as informações sobre seu melhor amigo, mas de repente a tela se apaga revelando outro rosto. O rosto pertencia a Ky um amigo. Logo Cassia fica confusa e começa a se questionar sobre a sociedade e como ela controla o povo.
Vale ressaltar , a questão dos comprimidos que todos devem carregar ( em todos os lugares ) o recipiente contém 3 pirulas que são revelados durante a trajetória ( porém a autora não revela sobre todos, logo no primeiro livro.)
Confesso que quando eu li fiquei chateada e decepcionada sobre como o livro se desenvolveu , algumas partes para mim , não necessariamente teriam que estar lá por quê simplesmente não tinha o menor sentido de estar lá. Mas achei muito interessante a relação que ela tem o Ky e os segredos que eles compartilham o que me fez ter uma urgência para saber o que aconteceria com essa relação. Vale lembrar que ao mesmo tempo que essa relação se desenvolve ela continua com Xander.
Sobre a estrutura do livro , eu amei. Achei linda a capa e como ela separou os capítulos fazendo com que se tornasse mais um motivo para a continuação de uma história pouco envolvente.

Quantos positivos esse livro merecia, e por que ?
++
-pela capa, folha e capítulos bem organizados, ou seja, pela estrutura.
- pelo relacionamento intrigante que ela tem com Ky e Xander.
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Rachel 05/09/2015

Perfeitoo!!
Livro muito bom!!
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Maísa Andreoli 23/08/2015

Dentro da Bolha
“Destino” foi lançado em abril de 2011 e é o primeiro volume da trilogia distópica “Matched”, conhecida mundialmente, existindo, inclusive, rumores de que a mesma teria seus direitos comprados pela Disney, e logo viraria filme. Narrado em primeira pessoa pela protagonista Cassia, tem como conceito central a sociedade cujo sistema “justo e igualitário” segue ritmo predefinido, onde tudo é controlado pela Sociedade, até mesmo a formação de casais, que segue um padrão de probabilidades a respeito de cada indivíduo, definindo pares ideais.
Cassia, no decorrer da trama, passa por mudanças comportamentais e de pensamento, nos levando a crer, inicialmente, que é apenas mais um dos membros passivos da sociedade, apática às manipulações que dirigem seu cotidiano. Contudo, conforme transcorre a narrativa, ela passa a indagar o modelo de Sociedade que determina todas suas ações, questionando a si mesma quanto às inúmeras possibilidades em uma comunidade baseada na livre escolha.
Aparentemente as regras da Sociedade visam garantir o bem estar e qualidade de vida da população. Entretanto, há um grande mistério por trás da limitação, mistério este que é introduzido na trama de maneira a instigar o prosseguimento da leitura, proporcionando suficiente curiosidade ao leitor para buscar dentro do enredo as revelações, que, ao que tudo indica, devem ser surpreendentes.

"Meu coração para, não acredito no que vejo. Um rosto reaparece no terminal, diante de mim. Não é o rosto de Xander.” – Pag. 26

“Aquelas histórias não eram verdadeiras. Sei disso. Mas, esta noite, fica fácil de esquecer.” – Pag. 07

"Assim que você deseja alguma coisa, tudo muda. Agora eu quero tudo.” – Pag. 196

"Eu me pergunto se algum dia terei força para guardar alguma coisa. (...) Ou se vou sempre ser aquela que destrói." - Pag. 119/120

A história é envolvente, de leitura rápida e capítulos curtos e bem desenvolvidos. É um romance que desperta emoções surpreendentes e cativantes, inclusive fomentando ao leitor sentimento de indignação em relação à manipulação exercida pela Sociedade em seus membros, causando choque e despertando para a realidade em que vivemos.

"Você acha que não tem nada aqui porque nós não tentamos resistir. Mas têm palavras nas nossas cabeças que ninguém mais conhece. (...). Nós temos coisas de valor, mas vocês nunca vão conseguir encontrar porque nem sabem onde procurar.” – Pag. 136

"Será que se apaixonar pela história de uma pessoa é a mesma coisa que se apaixonar pela própria pessoa?" – Pag. 130

site: http://pequenomundodoslivros.blogspot.com.br/2015/08/dica-de-leitura-destino-ally-condie-1.html
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Evelyn Véras - 25/07/2015

Destino
Está aí uma distopia que nem é tão famosa mas que me cativou me fez querer saber mais como será o futuro da Cássia Maria Reys.
Um simples Banquete do Par, uma ocasião em que Cássia conheceria aquele que se tornaria seu futuro marido e companheiro, e que por um erro no micro cartão que deveria mostrar as informações daquele que seria seu par - no caso seu melhor amigo de infância, Xander - faz Cássia começar a perceber que por mais segurança que a sociedade possa lhe proporcionar não lhe é dado nenhuma opção de escolha sobre a sua vida.
E ao cogitar a possibilidade de que Ky poderia ter se tornado seu par, Cássia começa a mudar sua forma de pensar achando que talvez a sociedade não tome todas as decisões certas em relação a sua vida
Uma das coisas que eu mais gostei do livro foi da escrita da autora e na minha opinião a Ally Condie escreve muito bem, criando uma forma rara que mesmo sendo a história narrada em primeira pessoa eu não me irritei de ficar só na mente da Cássia. É interessante perceber como a autora vai soltando pequenas revelações durante a história.
A história é bem construída em me lembrou um pouco 1984 pelo fato de relatar uma sociedade que é completamente controlada pelas autoridades. Um controle que inclui sua alimentação, o tipo de cultura que você consome, o que você veste, quem você namora. E também pelo fato de que tudo o que era de épocas antigas é destruído para que ninguém saiba como eram as coisas antigamente.
Mais que recomendo a leitura ♥


site: http://bosquedaleitura.blogspot.com.br/
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Aline 09/06/2015

A distopia adulta de Ally Condie
Janela Literária apresenta "Destino" de Ally Condie:

Eu tinha todos os motivos para não ler este livro. Recebi uma boa indicação dele pelo twitter, mas quando fui me aventurar em ler suas críticas, fiquei bem chocada: boa parte não gostou desse livro e se decepcionou com ele. Eu fiquei com um pé atrás confesso, mas não podia deixar de me sentir atraída pela sinopse tão interessante que vinha até mim como um aroma delicioso. Vamos combinar: junte uma distopia com uma possível paixão diferente do normal e você tem um prato cheio para chamar sua atenção. Mas "Destino" me levou para lugares muito mais longínquos do que o normal.

Cassia Ky (Kiss) e Xander (Xandy)

Sim, eu achei os nomes dos personagens bem estranhos nesse livro. Aliás, toda vez que leio o nome dos personagens tenho vontade de rir rs, "Cassia" é o nome mais sem graça que já vi em mulheres (me perdoem as Cassias) e sem comentários para o "Ky" e pior ainda, o Xander, juro que me lembro sempre do sambista rs, mas brincadeiras a parte, temos aqui um triângulo amoroso um pouco mais tenso e sério do que o normal. Xander é a friendzone da parada e acredite: ele é adorável. Você ficaria em dúvida pela própria Cássia porque Ky também é um pedaço de coco reluzente. A protagonista é extremamente legal e cativante, você torce por ela a cada minuto. Ela é humana, até demais, eu nunca tive pena de uma protagonista como tive da Cassia, ela parece comigo ou com você. Ela sofre, sonha, mas não consegue fazer muita coisa aqui.

Distopia adulta

Diferente de outras distopias, "Destino" foi a que mais aprofundou em detalhes como é viver uma vida diferente da "comum". Aqui temos realmente a descrição do retrato fiel de como é ser enclausurado por uma sociedade sistemática que não te dá liberdade para criar. Isso é o que mais me afeta nessa obra. Sempre achei que nunca consegui criar as coisas em minha vida, mas após ler esse livro, vi que detalhes que fazemos no nosso cotidiano mostra como nós criamos e debatemos a todo tempo. Em "Destino", viver escravo dos 100 poemas e das 100 canções "escolhidas" pelos Funcionários é o de menos. São sonhos são controlados, seus gestos e você vive praticamente em um Big Brother. Me senti totalmente na pele dos personagens, querendo sair disso tudo, fugir desse mundo, cantar, declarar poemas. Uma coisa simples como frases novas eram simplesmente difíceis de poderem serem ditas. Nós aqui temos uma liberdade que achávamos que nunca era suficiente, mas essa foi a primeira distopia que me fez dar realmente valor ao que tenho.

Rejeição pela maioria

Consigo compreender um pouco do porque a maioria acha esse livro chato e enjoado em algumas partes, primeiro porque cada um tem sua visão, gosto e opinião e segundo porque talvez eu esteja quase lá na casa dos 30 e talvez esteja uma macaca véia de guerra que consegue apreciar mais um discurso de morte do que qualquer coisa. Aqui, tudo é narrado de forma mais intensa e adulta e a gente "perde tempo" com detalhes mais importantes do que com o próprio triângulo amoroso. A forma da morte do avô de Cassia é relatado de forma bem demorada mas nada que ultrapasse a linha de "drama meloso para chorar". Destino não tem ninguém sendo açoitado em praça pública e nem uma heroína que salvará o mundo, mas temos aqui o retrato de pessoas que vivem aquele cotidiano e sofrem com isso, sofrem calados. Achei a narrativa sensacional e os poemas são emocionantes. Não temos tantos "toques físicos" porque no lugar dele temos as declamações de poemas, algo que poderia ser considerado muito pior do que o normal. Algo tão bonito e singelo, que me tocou.

O triângulo

O romance - confesso - não é nada de extraordinário. Cassia pode ter começado a se apaixonar por Ky não simplesmente porque ele é um cara bonito e boa pinta mas porque ele mostrou a rebeldia, mostrou que ela pode sempre se questionar e o quanto é belo poder criar algo novo. Isso se torna tão mais forte, que ela esquece do seu prometido, o fofo do Xander. Eu achei o romance ok. Nada de tão avassalador que me tocasse ou que fizesse eu ver estrelas. Não tenho uma torcida ainda, mas nós já sabemos o óbvio e clichê que acontecerá no final. Para mim, o romance não é o foco da obra, mas sim a beleza poética da liberdade que ela expressa.

Para resumir, não vou esperar para ler a continuação, Travessia. Preciso dela para ontem. Preciso porque consegui até fazer uma poesia de tanto que esse livro me inspirou. Uma bela distopia adulta, que vale a pena conferir.

site: https://www.facebook.com/janela.literaria.8
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vivian.carneiro 29/05/2015

Comentário
Amei o livro, não só a história em si, mas o jeito que a Ally escreve é perfeito. Recomendo para todos?
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Nathalia.Danielle 17/05/2015

Te faz pensar apesar da monotonia | resenha do prisma literário
Oi gente, tudo bem com vocês? Hoje venho falar da resenha (sem grandes spoilers) de Destino, o primeiro da trilogia de Ally Condie (Destino, Travessia e Conquista), trata-se de uma distopia e é impossível não lembrar de Feios. Cassia vive em uma sociedade que controla absolutamente tudo, desde de o seu nascimento até sua morte, todos seguem um padrão de beleza e por isso é controlado a quantidade de comida que você ingere, exercícios físicos que você pratica e, inclusive, a data que você morrerá.

Vale lembrar que Cassia é daquelas garotas que confiam cegamente no que se chama Sociedade, a Instituição que controla absolutamente tudo. Quando completa 17 anos, a personagem vai ao baile do Par, responsável por apresentar os futuros maridos e esposas, ela vai ao mesmo com seu melhor amigo Xander e mal desconfiam que um será o par do outro (algo muito raro de acontecer visto que, geralmente, são pessoas desconhecidas que se apresentam como par, enquanto que Xander e Cassia se conhecem desde pequenos).

Ao conhecer seu par, é lhe oferecido um microchip que contém todas as informações da vida de seu par que Cassia decide não olhar já que conhece muito bem seu par (não sei porque mais esse triângulo que se confronta diante da sociedade me lembrou jogos vorazes, a lá Katniss, Gale e Peeta). Porém enorme é sua surpresa ao mudar de ideia e ver que quem se encontra no microchip é outro garoto, o Ky e não o Xander, a grande sacada da história está que isso só aconteceu por um "erro de algum funcionário" e Cassia começa a ter suas dúvidas em relação à Sociedade, em contrapartida que começa a se interessar sobre a vida de Ky, será que ela está se apaixonando? Ela descobriu o amor? Mais o que é isso? Ela não aprendeu isso com a Sociedade, tudo é meticulosamente escolhido.

Esse livro teve alguns pontos negativos, o que me fez dar a ele 3.5 de nota, é um bom romance, porém, a leitura é muito estática, "empaca" em alguns momentos do livro, como por exemplo tudo que acontece em torno do avô de Cassia que está próximo dos oitenta anos. Outro aspecto negativo é que o lado do Xander não é bem explorado, o livro gira em torno do misterioso Ky, porém, a história merecia ser mais balanceada, o Xander fica definitivamente escanteado (coitado, me identifiquei - risos).

Os pontos positivos foram vários também, entre eles está o grande "E AGORA?" do climáx, que ficou como uma deixa para a sequência, que normalmente igual às outras trilogias do gênero (estou presumindo) vai se encher de mistérios e de algumas voltas desnecessárias pra chegar até a resolução de tudo no terceiro livro. No geral é um livro gostoso de ler, além disso, te faz pensar na sociedade do futuro e sobre os limites que as pessoas tem no quesito: Cuidar da vida alheia!

E aí gostaram da resenha? Já leram o livro? Se sim, gostaram? Conta pra mim, não esquece de seguir o blog, só assim você fica atualizado de cada postagem, beijos amores!!

site: http://prisma-literario.blogspot.com.br/
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Bella 12/03/2015

Sociedade Modelo
Cassia sempre confiou nas escolhas da Sociedade, mas algo aconteceu apos o tão esperado Banquete do Par que abalou profundamente a sua crença na "perfeita" Sociedade....
Agora, Cassia quer ter o poder da escolha... e isso é a unica coisa que a Sociedade não permite....
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