Fernanda2426 22/02/2020
Vivendo com a doença maníaca-depressiva
Autobiografia. Kay é filha de um militar e climatólogo, tem mais duas irmãs e um irmão, sugere que o pai e uma de sua irmãs também sofria da doença maníaca-depressiva (como ela prefere chamar em detrimento de bipolaridade por acreditar que este último termo coloca um limite entre os dois polos, sem considerá-la um espectro, mas também entende a tentativa de diminuir o estigma), por isso cresceu em um ambiente muito conservador e que ela gostava até certo ponto. Começou a ter sintomas da doença aos 17 anos. Diz que seria classificada no Transtorno Bipolar Tipo I. Ao longo do curso da doença teve crises maníacas, depressivas e mistas. De um extremo a outro chegou a ter várias dívidas (mania) e tentativa de suicídio (depressão). Suas crises também eram acompanhadas de sintomas psicóticos. Teve muito apoio dos familiares e amigos/colegas de trabalho e durante muito tempo apresentou resistência em tomar lítio, que algo que funcionava no seu caso. Ela é psicóloga e trabalhava em departamentos de medicina orientando estudantes de psicologia e residentes de medicina na área psiquiatra. Boa parte de seus trabalhos eram voltados para a temática de sua doença. Teve alguns relacionamentos que ela descrevia como bons e fonte de suporte. Acabou aceitando a medicação, mas vez ou outra deixava de tomar. Depois de um certo tempo a aceitou e passou a defendê-la em sua vida e assumir os seus benefícios.