Uma Mente Inquieta

Uma Mente Inquieta Kay Redfield Jamison




Resenhas - Uma Mente Inquieta


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Ogro 15/11/2011

Um testemunho corajoso
A autora é uma médica que, em determinado momento da vida, foi diagnosticada como maníaca-depressiva. O livro passa por toda a experiência, do diagnóstico ao tratamento e à retomada de uma existência "normal" ,passando inclusive pelos relatos das dificuldades em contar ás pessoas próximas profissionalmente sobre o transtorno ( ainda mais por ser médica)

Embora não seja explícito nos reveses o texto também não glamouriza a autora - em deterrminado momento a mesma, mesmo sendo médica, admite a resistência à seguir a medicação prescrita ou a menção aos enjôos e mal-estares decorrentes da utilização do lítio,por exemplo. Apesar da sensibilidade relacionada ao assunto - num em determinado trecho a autora questiona a eficácia da ditadura de expressões politicamente corretas parta lidar com a doença - a leitura flui rápida, já que o estilo é de tal forma leve, que seria como se estivéssemos em uma conversa - a autora não só conta sua experiência como tenta explicar a doença e suas implicações, em linguagem muito acessível.

É um livro que, seja para quem sofre desse transtorno ou convive com pessoas que sofram , deveria ler.
Ange 12/01/2012minha estante
Eu tenho esse livro.Amo de paixão,principalmente porque foi um fato verídico onde ela mesma conta sua história no livro.


gabriel.antonio 12/04/2020minha estante
Ela não é médica; é psicóloga.


Ogro 13/04/2020minha estante
'sigh' A psychiatrist is a medical doctor who has completed four years of residency in psychiatry.


Ogro 13/04/2020minha estante
A psychiatrist is a medical doctor who has completed four years of residency in psychiatry. A clinical psychologist has a Ph. D., or doctorate, in clinical psychology. Both are called doctors and both treat patients and clients with mental and behavioral health conditio


Bustamante 06/11/2020minha estante
Maníaco Depressiva é diferente de Transtorno Afetivo Bipolar! são transtornos diferentes!!!




EduardaMarquess 09/03/2024

Dra. Jamison é uma psicóloga clínica, pesquisadora, professora de psiquiatria, autora de alguns livros e vários artigos extremamente relevantes no mundo da psicologia e psiquiatria; é também uma mulher comum, filha, esposa, amiga e que tem, como ela prefere chamar (seguindo a antiga nomenclaturara) a doença maníaco-depressiva ou Transtorno Afetivo Bipolar, especificamente, Tipo 1. Nesse maravilhoso livro ela, com uma escrita extremamente envolvente e clara, nos fala do TAB, da sua relação pessoal, do histórico familiar, das crises depressivas, mistas, hipomaníacas e maníacas, da demora de diagnóstico pois não queria buscar, da rejeição ao tratamento, especialmente ao medicamento lítio, e como entender que tinha o problema e trata-lo devidamente trouxe de volta o sabor à vida. Nos fala também do medo de ser descredibilizada como profissional em decorrência do seu diagnóstico, ou mesmo impedida de lecionar ou clinicar. Ela também nos fala da estigmatização existente por parte da sociedade e muitas vezes até por parte dos próprias profissionais, mas também deixa claro o quanto encontrar bons profissionais faz diferença. Por mim, em meio a tudo isso, ela nos mostra, através do próprio exemplo, o quanto é importante ter pessoas que amamos e nos amam ao nosso lado e que o amor sozinho não cura, mas é um baita de um remédio.

Livro excelente para quem tem esse diagnóstico ou é próximo de alguém, pois elas traz algumas informações relevantes sobre sintomas pouco falados e também maneiras de ajudar. Recomendo para pessoas que tem interesse pela área psicológica/psiquiátrico pois Kay é uma tremenda profissional. Recomendo também para os demais, pois o livro quebra vários espantalhos sobre o transtorno afetivo bipolar.

Conheci o livro por recomendação do dr. Renato Silva ? uma das maiores autoridades brasileiras no transtorno bipolar. E simplesmente amei!
Pri de Luz 09/03/2024minha estante
Pela resenha fiquei com vontade de ler o livro


Cleciano.Souza 11/03/2024minha estante
Quero muito ler também, por recomendação tua




Bia 28/11/2021

Meu livro favorito da vida. Uma autobiografia de uma psiquiatra renomada que tem tab. Me inspiro tanto nela ??
?Which of my feelings are real? Which of the me's is me? The wild, impulsive, chaotic, energetic, and crazy one? Or the shy, withdrawn, desperate, suicidal, doomed, and tired one? Probably a bit of both, hopefully much that is neither.?
Laysse.Pessoa 09/10/2022minha estante
Um livro escrito no ano que eu nasci, deve ser uma incrível leitura, pq ela entende melhor do que ninguém, pois além de autoridade médica no assunto, tbm é uma portadora do problema, sob uma ótica dualista de quem vive o drama tratando e sofrendo.
As pessoas só não sabem que muitos resolvem se formar na área, por sentimentos de identificação.


Patricia 09/10/2022minha estante
Esse é o livro TAB que foi lançado agora?




Catharina.Mattavel 06/05/2020

Vivendo com a doença maniaco-depressiva
Para quem procura livros que abordam transtornos mentais de forma didática, sincera e intensa, Uma Mente Inquieta cumpre todos os adjetivo ao relatar em primeira pessoa o que é viver com a doença maníaco-depressiva. Kay Redfield Jamison levou uma infância típica, com muito amor e leveza, mesmo quando o pai se tornou uma figura violenta, enxergava a luz no fim do túnel.

Tudo passou a mudar quando se viu com pensamentos desorganizados, euforia, impulsividade e muitos outros sintomas que a levavam do céu ao inferno em minutos. Nesse livro, Key nos apresenta suas memórias com detalhes, todas as partes boas e ruins que enfrentou na luta para viver sob medicamentos, consultas de psiquiatras e conhecendo pessoas que a ajudaram muito nesses anos todos.

Mesmo com quase todos os fatores contra ela e sua mente, Key se tornou uma cientista muito bem sucedida, que não deixou a peteca cair e quis mostrar ao mundo mais informações sobre sua doença, seja dando aula ou escrevendo. Tudo isso é narrado de forma tão cativante e gostosa, que acabamos nos ligando a Key logo nas primeiras páginas. Claro que também sofremos por ler momentos difíceis que nem a própria autora imaginou que se reergueria, e o que mais dói no leitor, é saber que é algo tão real e palpável.
Uma leitura muito importante para aprendermos, nos emocionar e torcer muito por uma mulher extremamente forte e talentosa.

site: https://www.instagram.com/p/B_0didHjCjs/?hl=pt-br
Bustamante 06/11/2020minha estante
Excelente comentário!




Felipe Novaes 15/11/2015

Jamison consegue fazer um relato extremamente pessoal e ao mesmo tempo técnico de uma “doença” psiquiátrica extremamente debilitante em grande parte dos casos. Relata seu histórico familiar, com um pai extremamente encantador, simpático, enérgico e criativo, que passava por períodos de trevas em que ninguém parecia reconhecê-lo -- em suma, seus episódios de mania e de depressão. Em ambos os contextos, sua personalidade era contagiante, ao ponto de exaurir os que estivessem ao redor.

Assim é Jay Jamison, que optou por ser médica, psiquiatra, especialista no Transtorno Bipolar (TB) ou na “doença maníaca depressiva”, termo mais antigo que ela parece preferir.

Unindo seu conhecimento de terceira pessoa com o de primeira pessoa, o livro passa uma vivida noção de como é de fato ter o TB, de como é escolher dentre as formas de tortura, a pior delas. Isso porque Kay parece ser uma das raras pacientes que manifesta grande parte dos efeitos colaterais dos fármacos a base de lítio, o único ingrediente capaz de controlar eficientemente os sintomas de seu transtorno. Como é escolher entre os sintomas debilitantes, profissional, pessoal e socialmente, do transtorno e os efeitos colaterais que -- ao menos no início do tratamento, até que a dosagem mais eficiente seja encontrada -- também trazem problemas incômodos de coordenação motora, certa lentidão e perda de memória? Bom, é um mal temporário e necessário, e ela sabia disso.

Em certos momentos a narrativa extremamente pessoal lembra os livros de Oliver Sacks, o neurologista que faleceu há poucos meses e que escreveu memoráveis obras compostas por casos clínicos mesclados com todo seu conhecimento como clínico e seu conhecimento técnico sobre o cérebro. Mas, nesse quesito, Sacks ainda assim sai ganhando com estilo.

Mas, ainda assim, livro recomendadíssimo pra quem tem certa curiosidade sobre transtorno bipolar.
cassiarini 01/01/2017minha estante
Caramba, esse foi o primeiro livro de "psicologia" que eu li, ainda na infância. Surrupiei da prateleira da minha tia e está comigo até hoje. Virou cativo. Já passou por outras mãos que precisavam muito lê-lo e até já teve terapeuta me agradecendo por tê-lo emprestado. Por causa dele eu tenho muita facilidade em reconhecer quem tem o "transtorno" e sempre quis saber qual a reputação dele no meio.




Ana Paula 01/06/2018

Uma das escritas mais sinceras e apaixonadas que já tive o privilégio de ler. A autora foi muito franca retratando abertamente todos os altos e baixos pelos quais uma pessoa com transtorno bipolar pode passar, e também, ela mostra que apesar de toda a dificuldade e de toda a vontade de desistir que muitas vezes a assolava, ela conseguiu ter uma vida produtiva. É um livro forte, comovente e inspirador.
Bradley 28/11/2019minha estante
O capítulo "voos da mente" é uma coisa muito forte
eu fiquei um tanto chocado com as situações em que a condição da doença dela fazia ela passar.
É uma leitura muito honesta




Ale 16/04/2024

Sobre estar maníaca
"E então por que eu iria querer ter alguma coisa a ver com essa doença? Porque acredito sinceramente que, em consequência dela, senti mais mais coisas e com maior profundidade; tive mais experiências, mais intensas; amei mais e fui mais amada; ri mais vezes por ter chorado mais vezes; apreciei mais as primaveras apesar de todos os invernos; vesti a morte "bem junto ao corpo com calças jeans", aprendi a aprecia-la, e à vida, mais; vi o que há de melhor e mais terrível nas pessoas e aos poucos aprendi os valores do afeto, da lealdade e de ir até o fim. Conheci os limites da minha mente e do meu coração, e percebi como os dois são frágeis e como, em última análise, poder atravessar um quarto e fiz isso meses a fio. No entanto, normal ou maníaca, corri mais, pensei mais rápido e amei mais do que a maioria das pessoas que conheço. E creio que boa parte disso está relacionada à minha doença - a intensidade que ela confere às coisas e à perspectiva que ela me impõe. Creio que ela me faz testar os limites da minha mente (que, embora deficiente, está firme) bem como os limites da minha criação, família, formação e dos meus amigos. As incontáveis hipomanias, e a própria mania, todas trouxeram para minha vida um nível diferente de sensação, sentimentos e pensamentos".
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Rafaela 14/12/2009

Uma Vida Particularmente Rica em Humores
"Olho para trás por cima do ambro e sinto a presença de uma menina animada e depois de uma moça instável e perturbada, as duas com altos sonhos e aspirações românticas e inquietas (...)Por isso, o que existe agora para mim é uma troca bastante agridoce de um passado perturbado mas vivido com intensidade por uma existência presente confortável e acomodada (...)Há sempre uma parte da minha cabeça que se prepara para o pior, e outra parte que acredita que, se eu me preparar bem, o pior não acontecerá."

O livro de Kay Jamison e capaz de trazer à tona pessoas que não tem pensado muito nos outros e na real gravidade de seus problemas,assim como é capaz de nos entusiasmar com fé mesmo no meio de nevoeiros e incredulidade em nossa capacidade.
Brilhante e extasiante.
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Marcia 15/09/2010

Não é mais Tabu
Gostei muito deste livro, por tratar de um assunto que até pouco tempo era tabu, as pessoas que eram diagnosticadas com este transtorno (Bipolar) ou que conheciam alguém, não comentavam. Este transtorno que hoje em dia está sendo muito comum, conheço pessoas que estão em tratamento, e a abordagem que ela dá ao tema, contando suas experiências de um jeito simples e claro, mostrando que buscando ajuda, tratamento adequado, a pessoa conseguirá ter uma vida normal.
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Sr.F 24/03/2011

.
Relato muito interessante de uma verdadeira batalha. Muito bom para quem deseja compreender como é a vida de um doente mental.
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M 20/07/2011

É a biografia da autora, Dra. Kay Redfield Jamison, uma psicóloga clínica que tem a doença maníco-depressiva, hoje mais conhecida como transtorno bipolar.

Ela relata sua vida desde a infância, quando via seu pai ter mudanças, nem sempre sutis, de humores; passando por sua adolescência, quando ela própria começou a passar por leves euforias e depressões; e ainda como estudante de graduação, quando seus episódios de mania e depressão ficaram mais intensos, fortes e extremamente perigosos; até a idade em que se encontrava quando escreveu seu relato, já tendo superado várias fases da doença e do tratamento, e obstáculos da vida pessoal e profissional, agravados por medos e preconceitos.

O livro é interessante, ensina muito sobre como é a vida de quem é maníaco-depressivo; como é ter sua vida “controlada” por remédios e terapias; como é sutil a linha que separa a normalidade da loucura; etc.

Acho que ela foi muito corajosa de expor sua vida assim, ainda mais sendo uma profissional da área em questão (na academia, na pesquisa e no atendimento clínico a pacientes com a doença).
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Naiane Oliveira 25/01/2013

Uma mente inquieta, um mundo inconstante
Uma mente inquieta trata-se de um livro magnifico e extraordinariamente cativante, que traz o relato de experiência de uma mulher corajosa e determinada, que através de memórias comoventes, e uma linguagem claramente simples e rica, poética e com humor, conta-nos sobre sua incessante luta contra as instabilidades de humor que a acometeram ainda na sua adolescência. E como consequência, nos faz mergulhar em mundo totalmente inconstante, por vezes inebriante e veemente, por vezes lúgubre e aterrorizante.

O livro já me dominou desde o pequeno escrito na sua capa. E como há alguns anos atrás eu estudara sobre o tema, e já sabia do que se tratava o livro, o que já havia sido suficiente para aguçar minha curiosidade, a minha leitura já iniciou com um grande salto para um mergulho, e quanto mais eu lia, mais eu queria mergulhar nessa história comovente e assim, poder conhecer um pouco sobre o mundo de alguém com doença maníaco-depressiva.

Kay Jamison descortina para nós as experiências estupeficantes dos limites da mente, na verdade, da própria mente. E nos faz conhecer os extremos vividos por uma pessoa com doença maníaco-depressiva. A doença maníaco-depressiva, também conhecida como transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar do humor, é uma doença caracterizada por oscilações abruptas do humor, com episódios de depressão, mania ou hipomania, sendo que esses episódios podem variar em dias, semanas ou até meses, e não existe uma situação específica para desencadear uma crise.

A forma que Kay resolveu lidar com a própria doença, é extraordinária, assim como a forma que ela coloca pontos importantes de como tratar e acompanhar alguém com doença maníaco-depressiva. Ela nos mostra a importância de pequenas gentilezas, que por sinal influenciaram em muito no seu processo de vida e de crescimento, assim como a importância de não abandonar ao tratamento medicamentoso e terapêutico, e do apoio de familiares e amigos.

Quando falamos em pessoas com doença mental, infelizmente, ainda hoje, há um estigma muito grande. O preconceito até mesmo do próprio paciente existe, e como consequência desse preconceito, há uma tendência muito grande de afastamento do convívio social, de pessoas com sofrimento mental. E Kay nesse livro, nos mostra outras possibilidades de enquanto paciente como lidar com a doença, ao invés de se auto causticar, e de enquanto familiar ou amigo, como lidar com o doente, ao invés de se depauperar.

Algo que Kay diz e fez que é um exemplo de vida, e foi uma possibilidade de “saída” do mundo por vezes fascinante, por vezes tenebroso que ela conheceu e que como resultado de força e determinação a tornou uma autoridade internacional em doença maníaco-depressiva e que me tocou bastante foi:
"...tornei-me por necessidade e por inclinação intelectual uma estudiosa das alternâncias do humor. É o único meio que conheço para compreender, na verdade para aceitar, a doença que tenho. Também é o único meio que conheço para tentar exercer alguma influência nas vidas de outros que também sofrem de transtornos do humor.".

Sendo assim indico a todos a leitura deste livro, principalmente àqueles que têm interesse por psicologia, psiquiatria, psicoterapia, enfim, a todos que se interessam por saúde mental.
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Ba 23/02/2013

Tenho em papel
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Cris 03/02/2014

Uma mente brilhante
Um relato importante sobre a doença maníaco-depressiva, termo que a Dra. Kay insiste em utilizar para se referir ao que hoje chamamos comumente de transtorno bipolar. Segundo ela mesma, o termo maníaco-depressiva caracteriza muito melhor as particularidades do transtorno de humor do que a definição atual.

Disseca em poucas páginas toda a angústia de uma portadora da doença que por um acaso também é médica da área de psiquiatria. Portanto, dá o input de alguém duplamente por dentro da doença, mostrando seus medos como médica e aflições e crises psicóticas com paciente.

É acima de tudo uma história de superação das dificuldades de uma pessoa que vive à beira do precipício tentando conciliar as fortes oscilações de humor e uma vida acadêmica bastante peculiar no corpo docente de uma faculdade renomada. Mais um exemplo do quanto as mentes das pessoas que sofrem de bipolaridade vão de um extremo ao outro com grande facilidade: num dia a mania e a brilhante racionalidade decorrente, no outro a depressão agonizante e os sofrimentos impingidos por ela.
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newton16 15/09/2014

Lição de Vida
Kay Jamison, psicóloga e professora de psiquiatria americana, que sofre com transtorno bipolar, narra sua própria história neste livro. Tornando-se grande autoridade mundial em doença bipolar, conta sua vida desde a infância, explicando como o problema foi se desenvolvendo, até os períodos de crise, entre depressões e mania/euforia. Passa por sua resistência em tomar a medicação; seu quase suicídio; seu êxito em sua carreira, etc. Descreve o preconceito sofrido e como conseguiu enfrentar tudo de cabeça erguida e ainda se destacar como cientista-pesquisadora da própria doença. Com um certo tom poético, o livro é uma verdadeira lição de vida. Sua leitura é válida, ao permitir-nos conhecermos a doença bipolar, compreendendo melhor os que estão nesta difícil, mas tratável, condição.
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