Lavigne 23/06/2022
? A.
Primeiro, é importante avisar que a história é cheia de gatilhos e, principalmente, que esses não são desenvolvidos nos primeiros livros. Não sei como vai ser, pois ainda não li o resto. Mas se você é sensível aos seguintes gatilhos e não se sente confortável, NÃO LEIA: gordofobia, bulimia, traição, assédio, obsessão e idealização da magreza, cyberbullying, tortura psicológica, racismo, homofobia, entre outros. Alguns são leves citações, mas não deixam de ser gatilhos.
Acho interessante, e um pouco estressante, a forma que cada uma tem algum problema dentro da família. Mesmo que cada uma tenha também segredos fora dela, só mostra que na maioria das vezes não ter apoio e estabilidade emocional dentroe de casa só faz com que os problemas externos se tornem ou se pareçam maiores. Isso é o que mais me intriga. A relação de Spencer com os pais, por exemplo, talvez seja a que mais me simpatizei de todas. A forma como eles pouco se importaram ao ver a filha entrando em choque ao descobrir da morte da melhor amiga ou como se ver ela de engasgando com comida e perdendo o ar no jantar não fosse nada demais. Mesmo que isso mude no final e eles a "perdoem", creio que há um limite para castigos e punições, até onde devem ir, os pais de Spencer os desconhecem. Ou a relação patroa/estagiária entre Hanna e a mãe. O fato de Byron ser um p*ta babaca com Aria fazendo ela carregar nas costas o peso do segredo de sua traição, cheio de promessas de dias melhores e, ainda assim, depois de ano volta a se relacionar com a mesma mulher. Só que agora o Mike também carrega esse segredo.
Ou o fato dos pais de Emily serem racistas conservadores e ela estar quase apaixonada por uma menina negra.
Acho que cada um desses problemas internos tornam seu próprios segredos ainda mais pedados.