deuxdesoleil 18/01/2023
um clichê do gênero?
É um livro de 2011, com sua publicação original sendo de 2010. Por essa razão, provavelmente, senti na maior parte do tempo que estava lendo mais um clichê de ficção científica. Personagens redondos, sem muitas camadas; acontecimentos previsíveis; explicações que já foram vistas em inúmeras outras obras, sejam literárias ou cinematográficas.
O autor escolheu usar uma escrita cheia de pontuações, frases curtas e orações simples, talvez para induzir um "estranhamento" visto que o protagonismo é um alienígena ou para provocar suspense. Seja como for, tornou a narrativa arrastada e enfadonha.
Nosso protagonista, Quatro, é um adolescente de 15 anos e, como a maioria gritante de personagens dessa faixa etária, parece que sua maior característica é ser imaturo e escolher tomar inúmeras atitudes que miram a ausência de inteligência.
Apesar de tudo, gosto do pano de fundo da história. A guerra alienígena, teorias da conspiração, um grupo de jovens desconhecidos conectados pelos legados de um planeta destruído, que eles mal se lembram. Se hoje fosse 2011 e eu estivesse lendo sem toda a bagagem literária/crítica que tenho, com certeza iria gostar bem mais da história.