Os Malaquias

Os Malaquias Andréa del Fuego




Resenhas - Os Malaquias


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Erica.Regiani 30/10/2023

Fui surpreendida por este emaranhado de romance sertanejo e realismo mágico, e já no segundo capítulo, deslocada no tempo, transportada para minha infância ? eu e meus irmãos na casa simples de madeira, no sítio onde morei até os meus 5 anos.
Certa vez um pé de eucalípto caiu durante a tempestade, e não sei o porque desta "suposta" segurança dos paranaenses de "entrar" debaixo da mesa sempre que chovia muito... rs.
Era isso toda vez!?

"Todos se recolheram, a noite ia grossa, o vento afrouxava as janelas. As telhas vibravam, num mínimo gesto a tempestade nasceria dentro de casa."

Na fictícia Serra Morena, o drama de uma família desfeita. Nico, Antônio e Julia, três irmãos que se veem orfãos quando os pais são atingidos por um raio, numa noite de tempestade.

Nico (Frederico), é adotado pelo "benfeitor" da região, dono de uma fazenda de café, para a qual ele vai trabalhar muito. Antônio, anão (termo usado no livro), vai para o orfanato administrado por freiras francesas e Julia, a caçula, vai trabalhar numa casa de família.

No desenrolar da trama, enquanto vivem separados, cada qual com suas muitas dificuldades, o vale onde moram é inundado, pois em nome do progresso, as propriedades são vendidas, a água é represada e uma usina hidrelétrica é construída.
Grande parte dos moradores se deslocam para a cidade... tão real isso, grandes empresas aumentando a fortuna e destruindo as belezas naturais.

Refleti tanto com esta leitura.
Três irmãos separados na infância por uma tragédia... eu e meus irmãos sem vínculo afetivo que nos una, conversamos o necessário, em mensagens curtas quando muito.

Um final que acaba de repente e tu pensa...mas já!

Literatura é terapêutica!
Como pode, uma história que alguém imaginou e escreveu, nos afetar?

Enxerguei nessas linhas um pedaço de mim que ainda dói, e que as vezes creio que só vai se curar em outras vidas.

Merecidamente agraciado com o Prêmio Saramago.
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Nadia 28/09/2023

Bom!
O início achei maravilhoso, mas no decorrer do livro foi introduzido elementos de realismo mágico que não me agradou.
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Marcus 29/08/2023

Quase bom
A forma vale mais que o conteúdo. O livro é muito bem escrito, a história muito bem amarrada. Mais pro final, descamba pro realismo fantástico e fica um pouco sem sentido.
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marina.siqueira 24/08/2023

Mais um livro fluido e bem escrito, que marca o estilo de Andréa del Fuego. Dessa vez, com o realismo mágico, a autora traz críticas mais encobertas. Por vezes, não entendi muito bem aonde ela queria chegar, mas foi uma leitura diferente que valeu a pena.
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Biblioteca Álvaro Guerra 04/08/2023

A história acompanha três irmãos da família Malaquias: Nico, Julia e Antônio. Eles tiveram seus caminhos separados após a inusitada morte dos pais em decorrência de um raio que caiu na casa em que todos eles viviam, aos pés de Serra Morena, em algum canto no interior do Brasil. O município fantástico de Serra Morena é o Brasil e mostra o que já foi o interior dos nossos estados. A família Malaquias representa nossos antepassados, quando histórias de desencontros familiares eram comuns, deixando marcas eternas na construção da identidade de nossos sobrenomes.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559211142
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Renan Alves 03/08/2023

Deliciar um texto. É isso.
A forma como Andréa del Fuego conta a saga dos três irmãos Malaquias é de um encantamento tão grande que caímos no velho clichê: acelerar a leitura para descobrir o próximo passo e, ao mesmo tempo, desacelerar a jornada para alonga-la um pouco mais. Ficamos nessa indecisão, desnorteados e deslumbrados com uma trama fantástica e real, na mesma desmedida.

Porém, e certo de que o enredo merece todo o reconhecimento, é no frasear de Andréa del Fuego que nos conectamos profundamente. Há uma ironia no ar, que se veste de imagens tão poéticas quanto a simplicidade da vida. Cada cena é um deleite de sensações. Uma alegria que nos entristece. Uma tristeza que nos alegra. Tudo nesse ritmo ágil da autora, tão precisa e observadora das nuances humanas.

Mas e a história, Renan? Não importa. Se Andreá del Fuego escrevesse bulas de medicamentos, eu estaria lá na fila para autografar cada uma de minhas caixinhas. Uma Autora do que ela quiser. E com A maiúsculo.
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ANA 21/07/2023

Que a ebulição continue.
Ouvi uma fala da Andrea del Fuego dizendo que "A pediatra" foi uma espécie de exercício para varrer qualquer traço de prosa poética que pudesse haver em sua escrita, já que sua obra anterior era embebida em poesia e realismo mágico. E que exercício bem feito, diga-se de passagem.
Lógico que ouvi isso e fui correndo ler "Os Malaquias", porque minha curiosidade tem sangue latino. E se é de realismo mágico que a gente gosta (????), este livro é um deleite. Cada parte é uma joia que pode ser adorada por longos anos, se você estiver disposto a se embrenhar em territórios, tempos e estados físicos desconhecidos.
Cabe dizer que, mesmo em estilos e enredos tão diferentes, você consegue reconhecer os traços de escrita da autora. Frases e capítulos que estrategicamente se recusam a ir além do necessário. Textos químicos e filosóficos. Uma autora que transita entre o sólido, o líquido e o gasoso, mas mantém a essência da molécula.
E seja no estado que for, Andréa Del Fuego merece ser lida. Então que bom que o fenômeno da Pediatra ajudou a reviver esta obra façanhosa que é Os Malaquias.
Que esta ebulição continue.
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Jão 15/07/2023

O início do livro parece que vai por um caminho, e depois ele vai pra outro. Não sei se compreendi realmente o que o livro quis transmitir. A leitura é agradável e fluida, capítulo bem curtos, mas por vezes fiquei com a sensação de que faltava uma continuidade.
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Daniele.Bertolo 26/06/2023

Elaborando..
Li o livro em um dia. O livro te prende pois há na narrativa tantas coisas a serem elaboradas e entendidas, que com sua prosa simples e fluida você vai ficando. Porém confesso que me perdi nas fantasias e sinto que ficou muitas coisas sem explicação. Talvez porque a vida seja assim. Mas senti falta de mais profundidade nos personagens e nas construções de cada fantasia. Particularmente, pelo menos por enquanto , não gostei! Mas com vontade de ler mais sobre essws elementos fantasiosos da narrativa! Entender o seu por quê.
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Paulo 12/06/2023

Realismo Odioso
Obrigado, descobri que odeio realismo fantástico.
Livro começa com uma pegada e depois só "serra" abaixo.
Difícil não fazer uma comparação entre uma leitura atual brasileira e uma outra de outro país qualquer. Terminei Kentukis na mesma semana e até mesmo a Argentina está em outro pé.
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Andreia410 30/05/2023

Um livro fantasioso
Tentando ainda processar essa leitura. Conta a história dos três irmãos Nico, Antônio e Júlia Malaquias, que perdem.os pais e vão para um orfanato, exceto Nico, o mais velho que acaba sendo "criado" por Geraldo o dono das terras.
Uma história cheia de fantasias e metáforas que dificultaram meu entendimento.
Fala de pobreza, escravidão, desalento e separação.
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Inspirações Literárias 29/05/2023

Batendo Palmas de pé!
Ameiii!

A autora está conseguindo que eu ame realismo mágico.

Já era fã depois de ler o livro A PEDIATRA agora é oficial quero ler absolutamente tudo tudinho mesmo que a autora nos presentear com sua escrita.
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Bia França 23/05/2023

O livro de forma geral é interessante e dinâmico. Entretanto a autora se arvora pelo realismo mágico e a meu ver acabou se perdendo, em alguns pontos, sem querer caiu no non sense. Acontecimentos sem contexto dentro da própria trama, como a caída do personagem Nico no café. Não ficou claro o porque as velhinhas e gordas, tinham super poderes , pois corriam mais que um homem.
Também não explicou porque o Geraldo tirou depois de logo período de tempo seu melhor trabalhador do nada para procurar o tal do Eneido, sendo que para ele o homem era irrelevante. Geraldo sendo um homem muito capitalista, que sequer deixou Nico não trabalhar no dia do seu próprio casamento e o fez pagar pela própria casa, além de não ter mandando Timóteo o procurar quando sumiu, pq iria tirar seu homem de confiança para procurar um vizinho? Não faz sentido.
E pq a Júlia fez tudo para ir ao encontro do irmão e desiste sem impedimentos suficientes, e prefere ficar na casa, de favor, de uma estranha? E essa estranha lhe dá a ideia de levar o bebe perdido na delegacia, depois aparenta fazer parte do esquema, e diz a ela que tem de devolver o bebe....se já era do esquema, pq a induziu ir a delegacia? e pq apareceu quando ela estava rica e não pediu nada? qual a função dessa aparição?
E descobrem que Antônio ganhou uma herança. acertam que com esse dinheiro iriam procurar a Júlia, depois do nada desistem de pegar o dinheiro e de procurar a irmã?
No final a moça que não tinha coragem de seguir de ônibus para lugar nenhum resolveu seguir para um lugar aleatório , sendo que o destino final é o mesmo dos irmão que pegaram um navio na serra. A descrição do desencontro no final, é muito interessante e poética.
Os personagens principais não tem uma profundidade. Também não compreendi a relevância na história de Geraldina e Geraldo, me pareceu algo solto.
A pediatra é bem melhor.
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Angie - @livros_libras 09/05/2023

Este livro foi tão singular que ainda não absorvi por completo todo o enredo. Tivemos um bate papo com a autora no Passaporte Literário uns meses atrás e foi uma honra escutar a Andréa falando sobre todos os causos que enredam a obra. Tudo é verdade. O realismo fantástico deste livro é imensurável.

Meu recado a todos é: leiam, leiam, leiam. Liam mais literatura brasileira.
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Flavinha 26/03/2023

Gostei bastante do livro, me apeguei aos personagens, torci para alguns , odiei outros hahahaha. Não curto muito o realismo fantástico porém não me atrapalhou. Achei que deixou algumas pontas mas no contexto geral foi um bom livro. Gostei bastante e super fluída
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