Apátrida

Apátrida Ana Paula Bergamasco




Resenhas - Apátrida


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Indy 23/03/2021

Esse livro é maravilhoso
Como a vida de uma pessoa pode ser regada de tamanha desgraça?!
Toda vez que leio sobre o holocausto fico impressionada como há monstros que se despertam quando o assunto é poder e dinheiro.
Mas não só isso, podemos ver que quando a essência é bondade sobre passa as circunstâncias para alguns, que arriscam e dão suas vidas em prol de outros.
Esse livro não é muito fácil de conseguir, mas deveria ser leitura obrigatória pra todos os amantes dessa temática: holocausto.
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Tebhata 01/05/2011

Book Tour Apátrida

"Diga-me, em qual local do mundo há vencedores numa guerra? O conflito só existe porque houve fracasso, seja o resultado que ele tiver."

Este livro eu li através de um excelente Book Tour realizado pela autora, que agradeço de coração a oportunidade que me foi dada para a leitura deste que definitivamente este livro entrou na lista dos Top Livros. A demora em realizar esta resenha veio através da reviravolta que sofri na vida nos ultimos meses me afastando do Blog, porém estou aqui para falar deste livro que considero essencial!

Apátrida é um romance histórico carregado de emoção e aonde o brilhantismo de Ana Paula ao escrever mostra que a Guerra não possui lados vencedores e perdedores.
A história narra a vida de uma jovem Polonesa que em meio a sua inocencia e ingenuidade se ve envolvida em tramas pessoais enquanto eclode a Segunda Guerra Mundial.

Não há muito o que contar da trama sem dizer spoilers...
(não contem spoilers)
Continue lendo esta resenha aqui: http://bit.ly/kzMLTL (não contem spoilers)
Blog Os Resenhados
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Adriana 27/12/2010

Eu não sei se vou conseguir expressar com palavras o que exatamente eu gostei no livro, vou começar pelo que me chamou atenção desde a primeira página: Primeiro um vocabulário riquíssimo, a Ana Paula realmente soube escolher as palavras para contar essa linda história, e na minha opinião isso é muito importante para a leitura ser prazerosa, não adianta ter uma boa história e não saber contá-la.
O fato do livro ser narrado em primeira pessoa também faz agente se tornar cúmplice da narradora, no caso Irena, uma pessoa incrível , parecia que eu estava lendo uma biografia real...
Leia o restante em http://hobbyecletico.blogspot.com/2010/12/apatrida-ana-paula-bergamasco_27.html
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Mônica 10/01/2011minha estante
Gostei da sua resenha e irei colocar na minha lista de livros para 2011!! Obrigada pelo convite!




Jaqueline 16/10/2011

Um livro que ao ser lido é impossível segurar as lágrimas
Apátrida é o primeiro livro da Ana Paula Bergamasco (escritora brasileira) e foi o primeiro livro nacional que eu amei ler e que foi direto para minha lista de favoritos sem nenhuma demora.
O livro aborda muito bem os acontecimentos do pré e pós 1ª e 2ª guerra mundial. Sua personagem Irena é muito real.
Irena é uma polonesa de família humilde que vive no interior da Polônia. Ela desde muito cedo passa a ter grandes perdas em sua vida.
Mas ao conhecer Jacob ela acaba por descobrir o amor e tem ele como seu melhor amigo e logo mais como seu primeiro amor.
Eles poderiam ter um lindo romance sem muitos impasses se não fosse o fato de ele ser judeu e a guerra estar a caminho de começar definitivamente.
Assim que a guerra começa ambos acabam por tomar rumos diferentes. Jacob casa-se com uma linda jovem judia (Ewa) e Irena com um dos amigos dos seus irmãos que freqüentava muito sua casa. Rurik apesar de tratá-lo no início como sem importância, na verdade acaba por apaixonar-se por ela.
Quando ela se vê com o seu primeiro filho nos braços, e com o seu tão atencioso marido Rurik, acha que enfim conseguiu um ter felicidade em sua vida. Tudo corria bem até que a guerra de Hitler vem e acaba com toda sua felicidade.
Apátrida demonstra muito bem o fato de que na guerra ninguém sai ganhando. É um livro cheio de tensão, quando você acha que já viu sofrimento de mais e que não consegue mais controlar as lágrimas que teimam em cair, ao virar a página você é recebida com uma nova enxurrada de sofrimentos e crueldade, e você acaba por derramar mais lágrimas. É impossível controlá-las em meio a tantos sofrimentos reais.
A vida de Irena além de ser cheia de sofrimento, é repleta de muitos romances, mas Apátrida é muito familiar. Eu simplesmente adorei a personagem Irena e sofri bastante com sua história de vida e o seu caminhar. Apesar de tantos sofrimentos causados exclusivamente pela guerra Irena ao invés de se entregar e aguardar a morte que não rondava muito longe acaba por escolher lutar com unhas e dentes por sua vida, a de seus filhos, entes queridos e até mesmo pela vida de muitas pessoas desconhecidas.
Não li Apátrida por sua capa, nem exclusivamente por sua sinopse, mas sim por ouvir (ler) falar muito bem dele e após um contato com a autora e esta me informar sobre o Booktour do livro eu resolvi dar uma chance e acabei por decidir participar.
Não me arrependo de tê-lo lido, mas me arrependeria sim se tivesse deixado a oportunidade de lê-lo escapar das minhas mãos.
É difícil buscar e conseguir colocar em ordem palavras que consigam descrevê-lo verdadeiramente e profundamente os seus ricos detalhes. Possa apenas dizer que é um livro ótimo e que todos deveriam lê-lo. Cinco estrelas ainda seria muito pouco para ele.
Além de ser um livro de fácil leitura ele tem capítulos muito curtos o que ajuda ainda mais a não largá-lo em meio á um capítulo.
Apátrida até o momento é o único romance nacional que retrata ricamente bem a tão miserável guerra de Hitler.

p.s: Obrigada Ana Paula por ter me proporcionado tão linda e emocionante história. Agora eu preciso comprá-lo para poder tê-lo na minha estante. Parabéns, e continue escrevendo mais e mais livros.
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Lady 24/05/2011

Acompanhamos a história de Irena ao longo dos duros anos da Segunda Guerra. Assistimos a todos os horrores que ela viveu, a cada momento de terrorismo a que foi submetida, a cada instante de vida ou morte do qual ela acreditava que não iria sobreviver. Irena luta pela própria vida e pela de seu filho, ainda tendo a coragem para ajudar os judeus que necessitavam de ajuda, na esperança de reencontrar Jacob. A paz parece um sonho distante, e a agonia é tão forte que não há como se livrar dela. Uma história de guerra, de sofrimento, de dor, mas de perseverança, coragem e amor. Assim é Apátrida.
Recebi o livro pela Book Tour organizada pela autora Ana Paula Bergamasco, e não fazia idéia de que iria vivenciar tão intensamente a história que estava para ler. Enquanto lia Apátrida revivi sentimentos que só havia experimentado lendo A Menina que Roubava Livros - aquela sensação de sofrimento pela dor do próximo, de tentar imaginar um terço sequer do que aquelas pessoas passaram e não conseguir, e me sentir intensamente grata por isso. Foi como uma caminhada longa e exaustiva ao lado de Irena, uma caminhada cheia de incertezas, cheia de reviravoltas e de obstáculos que pareciam insuperáveis. Essas são as melhores analogias que consigo fazer, porque realmente não tem como explicar o que é a experiência de ler Apátrida. É algo intenso e forte, que te abala e mexe com a sua cabeça de tal forma que você repensa tudo aquilo a que dá valor e considera importante, e se coloca o tempo todo no lugar de Irena.
Recomendadíssimo! Sem dúvida um dos melhores livros que eu já li na minha vida!
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prandi 28/01/2011

Uma leitura emocionante!
Apátrida mostra o drama de pessoas comuns vivendo o horror na Polônia assolada pela Segunda Guerra Mundial e, apesar de tudo, não desistindo de viver e de sonhar.
Um livro emocionante!
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F. G. CARD 27/04/2011

Inesquecível
Dramas declarados, como Apátrida, nunca me atraíram. Sempre os considerei chatos e enfadonhos.

Porém ao me aventurar nesta história me peguei, por diversas vezes, com os olhos nublados, o peito apertado e respiração entrecortada. Emocionei-me e comovi-me de tal forma que jamais esperaria.

A narrativa da sofrida vida de Irena não é, nem de longe, monótona. Ana Paula Bergamasco conseguiu neste livro uma coisa que jamais pensei ser possível: tornar interessante ao meu gosto uma história triste.

A descoberta de diferentes formas de amar, a percepção da importância de coisas que passam batidas em nosso cotidiano, a demonstração de como o ser humano pode ser cruel e insano, seja psicologica ou fisicamente. Tudo isso faz de Apátrida um livro, para mim, ímpar.

Ana, obrigado pela honra de desfrutar este escrito. Agora arque com a responsabilidade de ter mudado minha concepção de drama.

Fábio Guolo
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Carla 06/05/2012

(...) ao concluir a leitura, só posso dizer que a história de Irena emocionou-me profundamente desde o princípio, com uma narrativa extremamente sutil transcorrendo entre o passado e o presente fluindo de forma clara e cristalina, pungente e, ao mesmo tempo, extravasando sentimentos e emoções à flor da pele.

Já li diversos livros com temas densos como "O Caçador de Pipas", de Khaled Hosseini e outros com a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto como pano de fundo, entre eles: "A Escolha de Sofia", de William Styron; "O Diário de Anne Frank"; "O Menino do Pijama Listrado", de John Boyne; "A Menina que Roubava Livros", de Markus Zusak; mas nenhum deles me preparou para o que eu veria através de uma leitura que foi tão tocante e envolvente, apesar de relatar os horrores desse episódio que foi um estigma na História Mundial, mas que também mostrou um lado humano, de extrema sensibilidade, através da história dos amigos e familiares da sobrevivente Irena, e de diversas pessoas que cruzaram o seu caminho no decorrer da narrativa. Além disso, é um grito de alerta, para que um período como esse jamais se repita na História, como segue abaixo nas palavras do próprio editor:

(...), se nos descuidarmos, repetimos o ciclo de ódio, sem nos apercebermos do erro dos nossos atos.


- No mais, temos que conservar acesas as luzes sobre o passado, para que ele não se repita, por mais dura que seja esta recordação. (...) Mantermos em memória eterna aqueles que foram ceifados, como um holocausto vivo. Esta é a história da minha autobiografia: seres humanos maravilhosos, em suas múltiplas facetas, arrancados do palco da vida, em pleno espetáculo...


Essa é a história de duas famílias distintas, cujos caminhos se entrelaçam, onde surge uma paixão em meio à guerra, que ceifou muitas vidas, mudando vários destinos.

Nascida na Polônia, Irena viveu uma infância relativamente feliz e humilde ao lado dos pais e dos oito irmãos em um vilarejo, nas redondezas de um bosque, onde adorava brincar correndo e empoleirando-se nas árvores, porque era uma menina cheia de vida, turbulenta, voluntariosa e, às vezes, arrogante, cercada de sonhos e esperanças. Seus pais eram agricultores e realizavam pequenos consertos e trabalhos manuais, mas todos ajudavam nas tarefas diárias. Apesar de sofrerem privações, eram muito unidos.

Irena encontrou na primavera de sua vida um grande amor e amigo, que permearia a sua existência: Jacob, o menino judeu, que era filho do Dr. Yossef, o médico da região, que no passado fora um grande amigo do pai dela. Mas, por circunstâncias do destino, essa amizade foi rompida, por motivos que desconhecemos e que só no final é revelado. Garanto a vocês que é surpreendente, mas que, no decorrer da leitura, sempre suspeitei de algo, só que não irei dizer o que é, senão perde a graça. (risos). No final, minhas suspeitas estavam certas... só errei a pessoa! (risos).

Um dia, por ironias do destino, os caminhos das duas famílias acabam se cruzando novamente e com isso a amizade entre Irena e Jacob acaba estreitando os laços familiares por toda a vida. Os dois crescem sob a turbulência política e com inúmeras responsabilidades familiares, mas acabam apaixonando-se.

(...)

Essa paixão acaba desmoronando a vida de Irena, porque Jacob é terminantemente proibido de casar-se com ela devido ao choque cultural e a tradição familiar no qual foi criado. Ao descobrir, Irena fica arrasada e cai doente, quando Jacob consuma seu casamento com Ewa, uma linda jovem judia de Varsóvia, abastada e elegante, que sua família aprovava. Com o apoio e o carinho da família, Irena tenta recuperar-se e conhece Rurik, um rapaz admirável, de boa índole, altruísta e generoso, com quem acaba casando-se e indo viver na Bielorússia.

(...)

Mal sabia ela a enorme tragédia que iria assolar a sua vida, de seus familiares e amigos, além de milhares de pessoas, onde a guerra, a religião e as conturbações sociais mudariam seu destino e a empurrariam em uma avalanche de acontecimentos que a transformariam de menina simples e ingênua em uma mulher de fibra, coragem, perspicácia, lutadora e, acima de tudo, uma sobrevivente, que sofreu todos as perdas e dores, vivenciou os piores sofrimentos que um ser humano pode suportar e abdicou de seus desejos sacrificando todas as suas vontades em prol daqueles que amava!

(...) Ainda que me levassem tudo, eu continuaria um ser humano a ser respeitado e amado. (...) Todavia, não extraíram de mim as minhas origens. Eu sempre seria Irena, nascida em Lublin, numa família polonesa e feliz, (...), cheia de sonhos. E não eram leis de homens que me furtariam isto!

Pág. 332


O período em que se passa essa saga das famílias européias e o caos que gerou a Segunda Guerra Mundial, é na década de 20, 30 até o século XX.

(...)

(...): o quanto vale a minha vida? E a das demais pessoas? Poderia ser dimensionada por quais parâmetros? Um valor em dinheiro? Uma quantidade de bens? A sua origem étnica ou religiosa? A sua preferência sexual? Os seus costumes?
(...) Sim, a guerra é uma injustiça, pois arranca de muitos tudo o que eles têm, sem dar-lhes nada em troca.

Pág. 99.


(...)

Abaixo deixo um trechinho de uma carta linda que Irena escreveu durante a guerra para Jacob:

(...) Não pense que o meu coração é um barco à vela, que navega de amor em amor de acordo com o vento. Ele é mais fixo que as pirâmides do Egito. Ainda que as areias da vida tentem escondê-lo, ele permanece inabalável. Sei que está passando por muitas dificuldades. Onde está é horrível. Mas é seu dever continuar vivo. Levante-se por mim! (...) Escreva-me pacificando a minha alma e as minhas aflições. (...) Pois é melhor a certeza do não do que a agonia sufocante do talvez. (...)

Pág. 146


(...)

Adorei diversos personagens, entre eles Rurik, Jan, Andrzej. Fiquei apreensiva e chocada com o que houve com vários, a quem aprendi a admirar, especialmente com o Rurik. Aí, não me segurei mesmo! Foi demais! Haja coração!

(...)

Quero agradecer muitíssimo à autora, porque através do seu livro me trouxe momentos reflexivos com muitos ensinamentos e questionamentos! Obrigada por ter me concedido a honra de conhecer essa obra inolvidável, preferencialmente nacional, que me proporcionou uma leitura profundamente envolvente e emocionante!

A leitura foi extremamente marcante e profunda! Não há como não se emocionar do princípio ao fim. As descrições da guerra eram detalhistas demais e, em diversos momentos, cheguei às lágrimas, pois tive a sensação de estar visualizando aquela situação de tão realista que era, porque o relato é surpreendente, apesar desse ser um período atroz que assolou toda a Humanidade! Uma leitura que toca no âmago do seu ser, porque desperta-nos para as agruras do século XX e a necessidade de um diálogo mais harmonioso entre nós.

Só para concluir, esse foi o melhor livro nacional que li esse ano de 2010, que ficará marcado em minha memória para sempre e, como não podia deixar de ser, estou indicando a todos os meus amigos!

Por isso, está mais do que recomendado!

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Gil 04/01/2012

Leia na integra no blog http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com/2012/01/resenha-49-apatrida-ana-paula.html

Esse foi o primeiro livro escrito pela Ana Paula, e olha, ela chegou com tudo. Eu li outros livros com essa temática esse ano e este superou todos. O enredo apesar de ser profundo pela temática, é muito bem narrado e incrivelmente explorado, o que mostra que ela, a Ana Paula, mergulhou a fundo no regime nazista. Os personagens foram muito bons, especialmente a Irena, Rurik, Vassili. Após a metade do livro, alguns capítulos são intercalados entre a vida no presente, no campo de concentração e no futuro pós campo, ou conta no presente no futuro pós campo e no passado no campo, já que ela conta a história de sua biografia. Isso achei um pouco confuso no início, mas nada que atrapalhe. Gostei de saber sobre o Marko no fim. A leitura é rápida, pois sempre queremos saber o que acontece na próxima página. Capítulos curtos, narrativa em primeira pessoa. Um livro nacional 5 estrelas.

É uma história triste, contada belamente. Onde a esperança e o amor, são as únicas armas que te dá forças para sobreviver há uma guerra.

Foi o último livro que li em 2011, e fechei meu ano literário muito bem com esse livro ótimo e nacional. Parabéns Ana Paula Bergamasco.
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Hermes 13/12/2010

Genial!

O livro Apátrida narra brilhantemente em primeira pessoa a história de Irena, nascida em Wioska. Já na infância perde a Irmã devido a parcos recursos da família em pagar um médico que se mistura ao sonho em se mudar de país. A irmã mais velha, amiga fiel também morre no ato do parto, enquanto o marido embriagava-se no boteco. A angústia da perda da irmã e o amor contido por Jacob vão crescendo até o momento que descobre sobre o casamento de seu amor verdadeiro com uma judia de Dublin, chamada Ewa. Um momento de depressão invade a vida de Irena que adoece diante das hostilidades da vida. Como um anjo, surge Hurik, onde Irena conhece seu primeiro beijo seguido do casamento, separação da família e gravidez do primeiro filho. O marido perfeito, amigo e amado companheiro, porém, mantendo na memória a doce lembrança de Jacob. Nova gravidez, porém a filha morre já ao nascer 3 dias após experimentar o colo materno. Injustamente o marido é enforcado, o que por forças militares Irena é deportada novamente para a Polônia, onde reencontra Jacob e desperta o ciúme de Ewa, que se mostra saber da paixão contida há anos do marido por outra mulher. Então a história ganha força após uma promessa feita a Jacob e torna-se mais emocionante, narrando fatos pertinentes aos campos de concentração onde a luta pela sobrevivência própria e alheia revelam o mais nobre sentimento humano.
Uma leitura intensa, envolvente e enriquecedora. As plenitudes de sentimentos transformam-se em lágrimas nos personagens dessa fantástica narrativa e certamente na face do mais cerne leitor.
Recomendo a leitura.

Hermes M. Lourenço
Lucia.Ferreira 20/05/2020minha estante
Amo esse livro. Os encontros e desencontros de Ginny e Steve, os sacrifícios feitos, as privações, as pequenas alegrias e grandes momentos de dor. Tudo me prendeu nesse livro.




Bruna Tavares 05/01/2011

Comecei este ano lendo um livro maravilhoso: Apátrida de Ana Paula Bergamasco. Conheci-o através de uma resenha que li em algum blog e de cara já me interessei. A principal razão do meu interesse é o fato de a estória do livro se passar em meio à segunda guerra mundial. Amo história e sou fascinada por tudo que se relacione a segunda guerra mundial, principalmente por considerá-la o maior absurdo da história humana.

Posso dizer que esse livro é um dos melhores que já li. Têm uma estória emocionante, uma mensagem verdadeira e uma narrativa que nos prende do começo ao fim sem jamais ser cansativa.

Irena, a protagonista, uma polonesa batalhadora e apaixonada, testemunha do maior massacre já ocorrido, é quem nos narra a história. E a autora foi tão detalhista em descrever o cenário, os costumes e acontecimentos que muitas vezes parece que estamos lendo uma biografia real embora os personagens sejam fictícios. A narrativa intercala entre o futuro e o passado da personagem tornando o livro ainda mais fascinante.

Embora já existam muitos livros que giram em torno da segunda guerra mundial, acho que este assunto jamais ficará gasto. Além do mais, a autora abordou o assunto de uma forma muito original.

Geralmente quando se fala em segunda guerra mundial, a primeira coisa que nos vêm à mente é o povo judeu. Isto é natural já que eles sem dúvida foram as principais vítimas da chacina. Porém, muitos desconhecem ou desconsideram o fato de que eles não foram as únicas vítimas. A autora não ignorou este fato, fazendo-nos lembrar que esta guerra também fez vítimas entre russos, poloneses, alemães, testemunhas de Jeová e muitos outros.

Percebi que o tema central do livro é o direito que todos têm de serem tratados com dignidade e respeito, pois não fala apenas da segunda guerra mundial, mas também faz menção de muitos outros atos de desumanidade e crueldade que ocorreram em todo o globo. Fica evidente que a autora realmente pesquisou muito para escrevê-lo, pois ela realmente demonstrou um profundo conhecimento do assunto.

Assim, termino minha resenha citando uma frase do livro que considero uma grande verdade:

“A grandeza do mais forte está justamente na defesa do impotente.”

http://falarsobrearte.blogspot.com/2011/01/apatrida-ana-paula-bergamasco.html
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Dani 07/05/2011

Sensacional!
Já fazia algum tempo que eu estava com vontade de ler este livro pois eu ADORO historias que se passam na época da Segunda Guerra Mundial e tive a oportunidade de ler graças ao Booktour organizado pela autora. E já logo de cara eu tinha certeza que eu ia adorar Apátrida, pelo cenário da história e claro, eu adorei mesmo. Ou melhor... adorei é pouco, eu AMEI o livro!
O livro conta a historia de Irena e sua grande família. Polonesa, Irena viveu uma vida repleta de dor, sofrimento e perdas... muitas perdas. Os personagens podem até ser ficticios, mas o cenário é muito real. Gente, eu paro e penso: Quantas "Irenas" sofreram as dolorosas consequencias desta guerra. Isto é realmente muito triste. É uma história muito marcante, Irena é um exemplo de força, de garra, de perseverança. Me emocionei com o trágico fim de muitos personagens, sofri com Irena ao ler as barbaridades que aconteceu nos campos de concentração, imaginei como aquele povo inocente sofreu... Irena lutou e perseverou. Imigrou para o Brasil e em Apátrida ela nos conta o que enfrentou durante a guerra, e o rumo que sua vida tomou pós guerra. O livro tem um final surpreendente que eu realmente não esperava. Apesar de muito triste é uma historia excepcional gente, eu indico este livro para todos vocês, com certeza não se arrependerão de ler este livro.

http://chabiscoitoseumlivro.blogspot.com
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Carol Mancini 02/01/2012

Um mundo dentro do meu mundo.
O tema de Apátrida é recorrente, semelhante a muitos livros escritos pelo mundo e do mesmo modo parece ter em seu âmago o genes perfeito para se tornar um best seller visto que a Segunda Guerra Mundial, tema aqui abordado, sempre vende, seja em livros, filmes ou revistas. E não seria para menos. Eu mesma já perdi a conta das histórias que li (ou assisti) que se passem nessa época com toda sua hostilidade e genocídios que parecem superar a criatividade do mais incrível escritor de terror. De uma forma ou outra não me canso do tema, sou uma entre tantas pessoas que se debruçam facilmente por mais detalhes ou novas criações que nela se encaixem. Porém, o tema não é um mérito e sim, uma característica e nada mais. Das obras de ficção que envolvam este cenário, li coisas que me tocaram, outras que detestei, outras que não souberam utilizar a idéia ou a saturaram, e outras ainda geniais e criativas. E dentro desses critérios, onde Apátrida realmente se encaixaria? Não temo em dizer, está entre as mais belas e sublimes.
Este romance fica exatamente na linha tênue entre a técnica e a emoção, entre a ótima idéia e a execução bem feita. Razão e Emoção. Apólo e Dionísio.

Leia o restante aqui:
http://carolinamancini.blogspot.com/2012/01/um-mundo-dentro-do-meu-mundo.html
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05/11/2010

Um livro inesquecível!
Li este livro por acaso e a história me impresionou. Estou indicando a todo os meus amigos. Adoro Segunda Guerra. Este livro deveria se tornar um belo filme. Fiquei fã!!! Leiam!!!!
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Aline Maziero 07/01/2011

Hoje o blog tem o prazer de retomar as suas parcerias com autores nacionais, que ficaram meio relegadas a segundo plano devido aos meus compromissos do ano passado. E nada melhor que voltar com tudo, não é? Pois bem, então conheçam Apátrida, romance de estréia da advogada Ana Paula Bergamasco.
Talvez uma boa justificativa para o nome do livro seja esta, de que ele procura explicar os pontos de vista de todas as pessoas envolvidas, sem colocar a culpa em uns e outros. É um livro que não se prende a ideologias políticas e por isso mesmo, por ser uma narrativa livre, encanta e emociona.
O livro é em primeira pessoa, uma autobiografia de Irena, uma polonesa que viveu uma época de horrores, sobreviveu a ela e decidiu contar sua história. Pelos olhos de Irena, vemos até que ponto chegou a barbárie humana, como se instalou a crença em uma raça superior a ariana, e como eles se achavam no direito de exterminar tudo que não fizesse parte do seu mundinho ideal de perfeição. Uma reflexão minha é que se eu tivesse sido Aline, como sou hoje, àquela época, eu estaria morta. E isso me faz sentir responsável por todas essas crenças erradas ou antes, exageradas, que levam ao fanatismo, ao preconceito, e em última instância, à morte.
Irena vivia na zona rural polonesa e desde cedo teve de se acostumar às privações. Mas isso não impediu que fosse uma criança feliz, a caçula de uma numerosa família. Quando Irena tem cerca de 4 anos, a irmã morre por falta de atendimento médico - leia-se cabeça-dura do ciumento do pai dela, mas se eu falar mais conto a história e solto spoiler. Bom, acontece que o médico da aldeia dela era judeu, e no enterro da irmã, ela conhece o filho deste médico, Jacob, a quem, a partir de então sempre amaria, apesar da diferença religiosa.
Na verdade, Irena e Jacob vão se amar sempre... Aliás, pra mim, ela ama mais ele, mas isso não vem ao caso... Enfim, mas ele deixa bem claro que não pode se casar com uma goy e os destinos dos dois se separam quando ele se casa com Ewa. Após o casamento de Jacob, Irena entra em depressão por causa do amor perdido. Até que surge na história Rurik, lindo, forte e apaixonado por ela, e a esses atributos, nem a Irena resiste.
Será que posso contar mais a partir daqui? acho que não. Há um acontecimento chave na história que fez ir às lágrimas e que atrasou até um pouco a leitura do livro, porque eu não conseguia parar de pensar como desgraça pouca é bobagem. Ah, gente... eu já falei que é um livro triste, certo? Mas depois que você se acostuma com isso, a leitura flui muito bem, porque a narrativa é intensa, de alguém que mergulhou a fundo para contar aquela história, de alguém, que também sofreu e chorou para poder causar isso em seus leitores.
Como uma apaixonada por história, que leu vários livros e viu uma quantidade gigante de livros sobre o tema, recomendo Apátrida, por ser mais que uma grande história de amor, o resgate de uma parte de nossa história que NUNCA deve ser esquecida, para que não se repita. Acho que é isso o que nos mantém tão fascinados pela segunda guerra. A necessidade, a vontade, de provarmos a nós mesmos, que se estivéssenos lá não estáriamos matando. Mas quem nos garante? O ser humano ainda é cheio de preconceitos e ainda mata todos os dias. Há várias guerras no nosso pacífico planeta. E nós, o que fazemos para mudar isso?

http://letrasdesonho.blogspot.com
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