Du Boffo 18/02/2024
Mire na lua, porque, mesmo se errar, vai acertar as estrelas
A aguardada continuação de P.S. Eu te amo ?
Aqui, acompanhamos Holly 7 anos após os acontecimentos do primeiro exemplar. E eu preciso confessar que alguns pontos me deixaram frustrado, ao comparar-se com o término do primeiro livro. Era tudo tão fechadinho e perfeito, que me questionei se seria necessário esse segundo lançamento.
A começar pela amizade de Holly, Sharon e Denise. A sintonia delas, apesar de seguir, já não era a mesma. E eu não gostaria de ter outra lembrança se não aquela delas se divertindo, se apoiando e quase morrendo mar à dentro. Tudo bem que amizades mudam no decorrer dos anos, mas eu senti muita falta dessas amigas nas passagens do livro.
Outro ponto negativo foi o fato de Holly não seguir no emprego da revista. A revista faliu, ok!? Mas ela finalizou o primeiro livro tão feliz com o seu autodescobrimento, e eu imaginei que ela estaria estável em outra grande revista, e só assim faria sentido com a carta de mirar na lua. O fato dela aceitar um emprego, sem muito futuro, com a sua irmã mais nova me deixou frustrado. A autora precisava casar a participação de Holly no podcast de Ciara, mas ela poderia estar em qualquer outro emprego, né!?
Enfim, essa participação no podcast acendeu uma nova paixão na vida de Holly e também reacendeu o meu amor por esse universo.
Ao mencionar as cartas de seu falecido marido, as quais finalizavam-se sempre com ?P.S. Eu te amo?, Holly abriu portas para outras pessoas em situações terminais procurá-la para finalizarem as suas vidas com demonstrações similares à Gerry.
Surge, então, o Clube P.S. Eu te amo.
A princípio, eu pensei que essas pessoas fariam Holly retomar ao seu estado de luto. Mas, pelo contrário, mesmo com essas novas proximidades, Holly conseguiu enxergar a importância de tais ações, e em como essas pequenas demonstrações fariam diferença para as pessoas enlutadas. Assim como fez para ela há sete anos atrás.
Holly também conseguiu enxergar um novo sentido nas cartas deixadas por Gerry. E pôde administrar, de forma assertiva, o impacto das ações dos membros do Clube. E isso foi uma das coisas mais emocionantes desse livro.
Sem contar a última carta deixada por Gerry, a saideira, a qual ela só teve conhecimento ao decidir vender a casa. Uma carta que trouxe uma bagagem hiper significativa, que mesmo sem o lar deles, Gerry ainda estará presente em suas memórias.
Isso foi tão lindo. E me faz amar ainda mais as histórias de ?P.S. Eu te amo? ??