Raízes do Brasil

Raízes do Brasil Sérgio Buarque de Holanda




Resenhas - Raízes do Brasil


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Gabriel.Henrique 19/01/2023

É um livro bem importante para o entendimento da formação do povo brasileiro, mas sinceramente eu achei uma leitura bem pesada e cansativa, o João ulbado ribeiro escreve de forma bem mais fluida em seu livro, só pra efeito de comparação... No geral é um livro que é interessante, mas cansativo, estejam com tempo de sobra e acima de tudo dispostos a enfrentar um desafio.
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Psychobooks 10/05/2010

O livro que vou falar, envolve um pouco da sociologia e história, que particularmente é uma área que me atrai muito.
Voltemos ao ano de 1936 quando o livro foi lançado pelo Sérgio Buarque de Holanda, reconhecido até hoje entre os juristas.
Apesar do ano e tema, eu acho o livro superlegal, pois nele o autor desmitifica muitas das baboseiras que ouvimos no colegial, como: "O Brasil foi descoberto", "O verde de nossa bandeira representa nossas matas".... e por aí vai. (Não, o Brasil não foi descoberto, foi ACHADO! e as cores da bandeira representam as cores dos brasões das famílias reais, os Braganças e os Habsburgos)

Gostou? Quer ler mais? Acesse:

http://psychobooks.blogspot.com/2010/03/raizes-do-brasil.html
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PEDRO 12/02/2013

De Cabeceira
Interessante como um opúsculo de poucas páginas, escrito na década de 30 do século passado, pôde mudar minha visão sobre o Brasil, os brasileiros, seus hábitos, a cultura do bacharelismo, do cartoriarismo e tantos outros 'ismos' que nos caracterizam. A visão do 'Homem Cordial' como sedutor político é atualíssima. Como vantagem adicional, o livro é uma aula de bom português. Sem dúvida, um livro digno de uma cabeceira.
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Rangel 25/02/2013

As origens do Brasil
O livro "Raízes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holanda relata as origens históricas do Brasil.
O desterro no Brasil pela Europa se tornou hostil e o valor do ser humano não depende de virtudes, mas do estoicismo da filosofia nacional.
A ideia de superação do moralismo se fez pelas associações, que implicaram a ordenação e a solidariedade na organização social. A falta de coesão na vida social por causa do elemento anárquico, resultou no Brasil uma sociedade que não é o fim em si mesma. A hierarquia não coube ao Brasil, apesar das injustiças e privilégios.
A aristocracia portuguesa era fechada e negou honrarias aos industriais brasileiros.
No trabalho e aventura do Brasil, latifundiários monocultores semi-capitalistas exploraram de forma metódica e racional a expansão da lavoura e pecuária predatórias. A ética da aventura foi diferente da ética do trabalho, no Brasil, o que se percebeu que o aventureiro no Brasil foi irresponsável e decisivo no process de colonização. O método da colonização portuguesa não foi pelo progresso e nem de obedecer normas fixas. Por isso, que no Brasil, não houve uma fomentação de orgulho social, uma vez que os colonizadores se relacionaram com índios e negros, sem se prenderem a preservar uma raça branca pura, o que originou então os mestiços do Brasil. Os bacharéis e brancos, contudo, ocupavam altos cargos e tinham até maior liberdade civil, depois vinham os índios, e os negros não tinham tais direitos, a não serem como submissos. A incompatibilidade dos nobres com os trabalhadores originou relações sociais entre famílias condescendentes com os erros incoerentes. O sucesso da colonização se deve ao sistema eficiente de defesa para a sociedade dos conquistadores, que buscavam fortunas, o que criou uma forte raiz em valorizar a terra. E a mestiçagem foi uma um fenômeno que propiciou em criar uma pátria nova para o Brasil.
Na herança rural, após a independência do Brasil, movimentos liberais se opuseram aos senhores antigos de escravos e apoiavam o republicanismo, o que então se formou, o movimento republicano que reivindicou e intensificou por reformas. Nesse período, em 1853, fundou-se o Banco Rural, e a importação de negros foi muito grande no Brasil. O engenho, nessa época, foi um organismo completo e a família patriarcal, valorizada, a qual era tirânica e de fazer justiça com as próprias mãos. O privado se tornou público, confundiu-se, e o preconceito social e religioso foi maior no meio rural. O trabalho intelectual foi exclusivos do senhores de terras e seus herdeiros, por isso que se constatou, numa época, uma intelectualidade brasileira decorativa, mas que depois vai orientar o pensamento econômico industrial. A organização do trabalho fordiano despersonalizou o antigo trabalhador brasileiro do sistema servil. A revolução pernambucana de nativos contra os senhores dos engenhos marcou uma profunda mudança de transformação e influência para movimentos posteriores.Os senhores rurais influenciaram muito na política que se tornaram então profissionais políticos, assim também foram os profissionais liberais das cidades com o tempo.
Do semeador a ladrilhador, a fundação das cidades iniciou-se pela fundação das praças e depois das ruas. A colonização litorânea foi preferencial em relação ao interior. Ressalta-se que o primeiro rebelde da coroa foi Amador Bueno, que proclamou a autonomia da cidade de São Paulo como se fosse o rei dos mestiços. O preceito mercantilista é o que predominou no Brasil com Felipe II no trono português, época que os estrangeiros foram expulsos. A tradição feudal no Brasil fez dos herdeiros fabricantes sonharem para serem fidalgos, até que se tornaram burgueses e assimilaram as ideias revolucionárias liberais burguesas. Pode-se constatar que os portugueses não criaram cidades fortes como os espanhóis. A imprensa no Brasil foi introduzida em 1537 no Rio de Janeiro, enquanto que na América Hispânica colonial, já estava muito mais avançada nas questão da produção intelectual.
O homem cordial de Estado é ampliado no Brasil, pelo círculo familiar, quando houve o desenvolvimento urbano, que resultou no crescimento dos meios de comunicação social e desequilíbrio social. As instituições democráticas tiveram então suas normas particularizadas e sedimentou a cordialidade como convivência para tolerância entre as diferenças. O individual se fez supremacia perante o coletivo e o social, por isso que o brasileiro só se disciplina por questão pessoal e não social.
Nesses novos tempos, o sentido do bacharelismo na política e a vida social no Brasil ficou enraizado nos positivistas, que se apoderaram da política e da ciência e que conseguiram tirar o poder da Igreja Católica, e eles se dividiram entre conservadores e liberais. A democracia brasileira teve sua origem na aristocracia e plutocracia brasileiras, não veio do povo.
Por isso que a revolução no Brasil se deve ao fim do predomínio do agrário e agitações militantes políticas contra ditaduras, o que sempre levou a busca de acordos e consensos, o fez de todas as revoluções serem mais verticalizadas do que horizontais, o que então se tornou uma raiz política cultural. Ante a história do Brasil, a democracia liberal é o que predomina e se faz presente no país.
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Bruno.Silva 25/12/2022

Raízes do Brasil. O título conversa com a história, em alusão a forma como a nossa sociedade funciona, Sérgio Buarque dialoga de maneira analítica a história do nosso país. Por meio de cartas, testemunhos, jornais, um material histórico rico de informações, o texto recebe um impacto "realista", onde várias pessoas de época que passaram através da história ajudam a entender quais motivos nos levam a ser como somos em trabalho, sociedade e exclusão social. É um ABC pra quem quer entender a história do Brasil. Esse livro reorganizou informações perdidas na minha mente e as reunificou. Fez ter sentindo, embrulhou as ideias. Um litro de consciência de classe. Brinde.
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"O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo"

- Chico Buarque.
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Cristiane190 07/05/2020

A segunda parte da trilogia da sociologia do Brasil
Sergio Buarque de Holanda impressiona não só pela análise histórico-social que faz deste país desde que se foi fundado, mas também por mostrar que ainda hoje nossas instituições são um espelho da nossa história.
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Rodrigo 20/12/2020

Sem novidade...
O livro é mais do mesmo. Não tras nada novo do que já sabemos. Mas recomendo a leitura.
Lauro César 29/03/2021minha estante
Kkkkkkkkkkkkkk petulância danada




afarialima 06/11/2020

Livro essencial para se ter uma ótica de como o Estado brasileiro se constituiu é os impactos até hoje em como nos relacionamos com a coisa pública
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Arthur254 03/03/2023

Pensamento atual redigido há décadas
Apesar de caracterizar uma leitura do Brasil do século passado, o pensamento aqui presente permanece atual até a atualidade, merecendo uma leitura aos interessados pela história social do nosso país.
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Robson 15/09/2020

Wtf
Tive que ler esse livro porque a faculdade ia fazer algumas atividades de pontos extras em cima dele, mas achei muito ruim, linguagem difícil, nada interessante.
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Morais 31/01/2023

Culpa da idade
Comecei as primeiras 50 páginas com um ritmo bom e nas outras 150 tive uma aula de humildade, não me sentia tão burro assim desde as aulas de logaritmo. Acredito que entendi uns 20% do livro e preciso de muito arroz e feijão ainda pra entender um pouco mais desse obra tão curta, mas tão poderosa
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Lari 27/11/2022

Grande obra sobre a construção do Brasil
Achei bem fundamentada as teses desenvolvidas sobre a identidade do brasileiro. Faz tempo que queria ler esse livro, achei bem interessante os paralelos com os países espanofonicos.
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Felipe.Campos 04/06/2022

Excelente edição
Esta edição crítica traz não apenas o incontornável ensaio de Sérgio Buarque de Holanda como sua evolução ao longo dos anos e de 5 edições, destacando-se sobretudo as mudanças realizadas da 1a edição de 1936 para a 2a de 1948, período em que SBH acompanha a emergência e o declínio do Estado Novo e do Nazi-fascismo, e a vitória da democracia liberal americana, além da consolidação no Brasil de metodologias cientificamente mais rigorosas em detrimento da intuição característica do texto original.
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