Karini.Couto 05/06/2024
Não é segredo que sou apaixonada na escrita de Emily Henry e estava animada com "Nem te conto", livro que superou TODAS as minhas expectativas, com um enredo com reviravoltas do destino e o improvável batendo à porta.
Peter sempre que conta sobre como ele e Daphne se conheceram, é tipo aquelas histórias com borboletas no estômago e suspiros apaixonados. Eles se conectaram em um dia de ventania e acabaram juntos indo morar na cidade natal de Peter. Tudo parecia ir bem, Daphne inclusive tem o emprego dos sonhos como bibliotecária infantil, mas então, Peter se vê apaixonado pela sua melhor amiga de infância, Petra e Daphne precisa achar um jeito de lidar com sua vida, já que está presa em uma cidadezinha sem qualquer vínculo, o emprego dos sonhos, mas que paga pouco, e morando com o ex da atual noiva do seu ex-noivo. Loucura!
Miles Nowak é o oposto de Daphne, ela sempre discreta, centrada e ele desalinhado e caótico, que ama ouvir canções de amor de partir o coração. Eles vivem cada um na sua, o tanto quanto possível, porém um dia quando estão afogando as mágoas, selam um plano que envolve fotos que dão a entender que estão juntos vivendo uma grande aventura apaixonante.
O que começa como um esquema "inocente" para lidar com os ex, se mostra algo mais. Como eles poderiam ficar juntos? Seria esquisito, no mínimo... Mas quem manda no coração?
Em "Nem te conto" temos uma trama que de início conta uma história de "amor", onde nosso amor tem outro amor, e aí quando menos se espera o amor surge de maneira improvável e completamente insano para os padrões normais, no par improvável, que só tem uma coisa em comum, seus ex!
Divertido, icônico e com aquele clichê que foge aos demais, tornando a obra um destaque em meio a tantas outras. Com diálogos engraçados, muita emoção, términos e novos começos. O amor está no ar, em um equilíbrio perfeito entre a tristeza de um término e o começo improvável de uma nova relação de maneira divertida e espirituosa. Foi emocionante acompanhar o desenrolar dessa relação e o crescimento de Dapnhe.
Foi como se fossem mais que personagens de uma comédia romântica. Hemily Henry cria personagens tão reais, críveis, que me encanta!
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