Babel

Babel R.F. Kuang
R.F. Kuang




Resenhas - Babel


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Vi | @dulcevibooks 27/03/2024

Impactada
Primeiramente, esse não é a vibe de livro que eu normalmente leio, mas gostei muito.

Esse livro é mais uma ficção histórica do que fantasia. Nós temos uma história em que línguas e a tradução são a base de tudo, mas vemos muitos pontos que a autora critica como colonialismo, racismo, machismo, economia, política e alguns outros.


Acompanhar esses personagens por essa aventura foi muito legal, amei a escrita da Kuang e o universo que ela desenvolveu!

Algumas escolhas dos personagens me irritaram (mas quando não né KKKKKKKK), mesmo assim aproveitei a leitura.
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Barbosa 01/05/2024

Não foi tudo aquilo.
Bem, vamos lá. O livro é bom, tem uma temática única e desenvolvimento espetacular, tanto do mundo em si, quanto dos personagens. Mas a leitura é extremamente cansativa, cansativa mesmo. Eu não recomendaria esse livro para uma pessoa.
Como eu gostei, pois o livro realmente não é ruim, vou ler a guerra da papoula mais para a frente, porém chegou uma hora nesse livro que tipo: Tem que acontecer alguma coisa. Eu n aguentava mais ler 3 páginas só para falar sobre o significado de uma palavra em inglês e sua relação com o latim, ou o grego. Achei o final bacana, mas não acho que Babel seja tudo isso que as pessoas falam. Por fim, esperava mais. Uma leitura menos cansativa.
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Cris 08/04/2024

Relevante!
O livro é sem dúvida muito bom. Começa ameno e do meio pro final a coisa estoura. Trata de assuntos muito relevantes e que fechamos os olhos pra eles diversas vezes, como o preconceito contra mulheres, negros, estrangeiros. Outro assunto muito forte é o da dita colonização europeia e do quanto foi destruidora e violenta.
A prata, na minha opinião, pode ser tomada como uma alegoria para a tecnologia, em geral, sem a qual não conseguimos mais viver hoje em dia (o que inclui Internet, celular, chips, GPS, etc.) e, no futuro, quem sabe, será uma alegoria para a inteligência artificial.
Aos linguistas e curiosos das línguas, o livro é um prato cheio. Todas as referências são muito interessantes e te instigam a querer saber mais. A vida acadêmica dos personagens igualmente chamou a minha atenção. A universidade pode ser um lugar incrível, de descobertas e crescimento pessoal e profissional. No entanto, pode trazer uma carga emocional e uma pressão pela excelência equivalentes.
O livro é uma ficção, sabemos disso, mas, às vezes, pela forma como é escrito, parece não ficção. Há muitas notas de rodapé, referências que não existem no mundo real e outras que existem... Isso deu um pequeno bug na hora de diferenciar o q é real e o que não é. Está super recomendado.
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Pjmluvx 26/02/2024

Uma enciclopédia mediana
Imagine uma thread do Twitter sobre colonialismo no século.19 de 592 páginas. Essa thread foi escrita pela geração z. As referencias foram o Wikipedia e o Brasil escola. Esse é o livro.

Eu amo tanto poppy war e tava tão animada pra finalmente ter esse livro q fiquei até desnorteada com o quão medíocre, hipocrita -e o maior crime de todos- CHATO foi esse livro.

As primeiras 500 págs n tem plot, é um monte de baboseira de etimologia q todo mundo já sabe com muita narração e diálogo expositivo. Tem um mundo mágico.. mais ou menos, que consiste basicamente em pegar a História real do mundo e fingir que no século.19 o povo usava barra de prata como tecnologia. Literalmente só isso, e todas as coisas q isso provê no livro tb foi feito no mundo real usando carvão e eletricidade, ent o ?mundo? mágico n tem de fato nenhum impacto ou distanciamento concreto pra ser considerado um mundo fantasioso, é quase uma versão preguiçosa de Mistborn. E eu falo sério, nada nesse livro gera qualquer impacto, inclusive se vc quiser spoilers do final do livro abre ai seu livro de história do 8° ano (de nada por poupar seu tempo).

Esse livro era pra supostamente discutir sobre colonialismo e a linguagem, supostamente. Primeiro que a linguagem é totalmente moderna e as discussões dos personagens, que deveriam ser verossimilhantes com o século 19, são totalmente colagens contemporâneas. Sabe o que a autora se importou de deixar verídico? O formato do prédio e o cardápio da faculdade.( dnv n tô brincando, no começo do livro ela deixa um textão justificando todas as escolhas de arquitetura e convivência de Oxford q ela botou no livro, tudo absolutamente inútil pro enredo ou pra qualquer discussão sociopolítica do negócio).

Os personagens são propositalmente reduzidos a uma única característica identitária (geralmente racial) só pelo gozo dela poder chegar no ponto que ela quer, que basicamente é que todas as pessoas brancas são inimigas, mas se vc for uma pessoa criminosa de alguma minoria vc tá perdoado (veja nas últimas 100 págs oq o protagonista faz). É uma coisa tão cartunesca, pq vc nunca de fato vê as dinâmicas do grupo e chega a conhecer os personagens ou as profundidades deles, as coisas só são contadas e, de longe, a pior personagem é a Letty (e sim não sei quanto do meu ódio é ela ter o mesmo nome que o meu e quanto é dela só ser construída de forma horrorosa). No começo a gente aprende que ela é uma querida, sofre por ser mulher e une o grupo, no meio ela é excluída e no final ela é abertamente uma traidora irritante e ignorante e que LITERALMENTE vai caçar a única amiga dela por ser negra???? Gente pelo amor de Deus. Tem tantas cenas racialmente estereotipadas mas eu gostaria de citar o momento que uma menina irlandesa agride a outra, que tava de luto, COM UMA BATATA. A pior parte é que não era nem pra ser engraçado, tô deprimida.

E enfim eu teria muito mais pra falar mas tudo resume no fato de que esse livro é raso, todos os personagens sao unidimensionais, não tem nuance pq td é repetido 500 vezes, sistema mágico bosta que é inexistente, linguagem totalmente anacrônica com discussões ainda mais anacrônicas e um uso básico e excessivo de etimologia que serviu só pra RF Kuang mostrar td que ela aprendeu no mestrado dela (de novo queria estar brincando mas eh vdd). Esse livro parece na real uma grande palestra cheia de jargão só por capricho e que não tenta de verdade abordar o assunto em questão com qualquer sensibilidade ou aprofundamento. Se vc quer ler um livro político com recortes sociais e raciais com inspirações históricas tem livros muito melhores, inclusive Duna.
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Vinícius 19/02/2024

"Todo ato de tradução é um ato de traição"
Difícil por em palavras tudo que senti lendo esse livro. É impressionante como a R. F. Kuang consegue escrever uma obra tão diferente da trilogia da Guerra da Papoula e, ao mesmo tempo, que tenha tanto a ver. Por mais que a escrita da autora seja didática ao extremo em alguns pontos (alguns diálogos acabam soando artificiais quando ela se mostra direta demais no assunto), a verdade é que Babel é uma obra-prima. Eu não consigo pensar em um adjetivo melhor, porque o que a Kuang fez aqui que vai entrar para a história da fantasia.

A maneira como ela entrelaça colonialismo, colonialidade, raça, gênero, linguagem e academicismo é inigualável. A veia acadêmica dela salta a todo instante, mas talvez por eu ser um acadêmico, eu amei ver como ela escreve com paixão e com (muita) raiva - raiva contra os colonizadores, os impérios, os falsos aliados brancos e o racismo. Por toda a sua primeira metade, Kuang até nos faz deslumbrar com as maravilhas de Oxford e Babel (mesmo nunca nos deixando esquecer como seus protagonistas não-brancos são realmente vistos), mas a mudança de tom e de clima na segunda metade é chocante e, infelizmente, inevitável.

Ao final do livro, estava em lágrimas. É um encerramento tremendamente agridoce, mas aqui, tal qual em A Deusa em Chamas, Kuang nos deixa o vislumbre de um futuro onde o colonialismo não vença. Cabe a nós acreditar. Se havia alguma dúvida de que ela é a grande autora de fantasia da nossa geração, Babel vem para enterrar qualquer dúvida.
Valney 22/02/2024minha estante
Bela resenha amigo, deu até vontade de ler




Brunareader 05/03/2024

INCRÍVEL!
Há séculos que eu tinha vontade de ler esse livro, mas nunca achava ele em português e quando ele finalmente saiu no Brasil não perdi a oportunidade de deixar de lado outros livros e colocar ele na frente. É maravilhoso, incrível, a leitura é super fluida e envolvente. É claro que assim como quase todos os livros você sente vontade de dar uns tapas nos personagens. Nunca passou na minha cabeça que o final seria assim e sendo sincera se ele tivesse sido diferente teria sido uma porcaria.

Amei, amei, amei. Maravilhoso apenas! ??????
brenda_95 05/03/2024minha estante
quero muito ler esse.




oiamandah 22/03/2024

...a revolução é, na verdade, sempre inimaginável.
Se você decidiu ler esse livro em busca de uma fantasia fantasiada, sinto mt, não vai rolar.
Em Babel desbravaremos os caminhos com Robin e seus amigos no Instituto de Tradução de Oxford e descobriremos de quantas e quais camadas todo esse conhecimento é construído.

Nessa história R F Kuang não quis nos entreter, somente. Ela calmamente (ou não kkk) deixou nitida  a crítica ao colonialismo, guerra do ópio, exploração e todo o elitismo europeu. Acompanharemos tbm o amadurecimento dos personagens e pouco a pouco, o luto em reconhecer seu proprio esvaziamento e objetificacao que o sistema causou.

Aqui vemos como nem sempre a negociação e acordos intelectuais resolvem... por vezes é necessário a violência como meio de traduzir o cansaço, a opressão e a revolta das minorias. É através da violência que o sistema pode ser chocado e quem sabe, modificado.

É um livro foda foda e foda. Tem um ritmo lento, muitas descrições e traduções durante as aulas de Robin, apesar disso, pra mim foi tudo muito maravilhoso.

Amei acompanhá-los nas descobertas e mudanças de ponto de vista. De vê-los amadurecer e reconhecer seu papel social enquanto possíveis agentes de mudança. Não dá pra te fazer entender a grandiosidade desse livro, é necessario ler e sentir.

A magia está entre o que se perde nas palavras traduzidas...mas tbm acredito que está inclusive no que não se permite perder.

Leiam, apreciem com calma, sintam o poder dessa autora hehehe eu tô apaixonadissima!
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Kaue Garcia 09/03/2024

Surpreso
Este foi meu primeiro contato com a autora e vou dizer que fiquei muito surpreso com a qualidade da escrita, o livro é impecável! Não sou um grande fã de fantasias mas a forma como este foi escrito, o cuidado com cada detalhe e com cada personagem fizeram com que eu me apaixonasse por esta leitura!
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Kauê 18/02/2024

Ramy e Rob
"Temos que morrer para ter pena deles. Temos que morrer para eles nosacharem nobres." Ok que livro foi esse minha gente tipo assim como pode ter acontecido esse final meu Deus como a kuang matou tanta gente nesse livro eu amei demais gente é perfeito mas eu achei algumas coisas confusas quando eles estavam estudando e tal mas entendi o livro tudo e ele é perfeito
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Jane 57821 23/02/2024

O poder das palavras
Essa é uma história sobre a língua, o colonialismo e os horrores perpetuados pelos países imperialistas em sua busca incessante por mais riquezas. É uma história sobre racismo, amizade, amor e identidade. Mas é, acima de tudo, uma história sobre resistência, seja em pequenos ou grandes atos, e suas reverberações na vida de todos nós.
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Luan 05/04/2024

Sempre bom dar uma segunda chance
No geral, gostei bastante. Me surpreendeu positivamente. Eu vinha da leitura de A guerra da papoula, que não tinha gostado, e tentei dar mais uma chance. Aqui, a experiência foi bem diferente. No entanto, ainda me deparei com alguns problemas, muito pequenos perto da qualidade do livro. Achei que a autora usou muitos clichês e artimanhas já batidas em alguns momentos. Também teve algumas conveniências de roteiro um pouco óbvias. Por último, apesar de haver muitos elementos que identifiquem ser uma história de época e uma obra de fantasia, acho que na hora de ambientar sem ser nas descrições, não deu uma sensação de ser um livro que se passou em 1840. Se não soubesse disso, poderia ter sido em qualquer época. Mas no geral, gostei bastante e já é um dos melhores deste ano sem duvida. Muita gente fala que ele é lento e tem poucos acontecimentos. Posso concordar em partes, mas não achei uma leitura arrastada. Eu li rapidinho pois não é um livro difícil e tem uma leitura fluida. Os primeiros 50% são de construção e acontece quase nada, mas não me incomodou pois fiquei entretido na história. Depois disso, é tiro, porrada e bomba. Tem muita coisa acontecendo em pouco tempo. Talvez ela poderia ter separado um pouco diferente as partes. Mas, de toda forma, super recomendo, e acreditem, tem mais qualidade do que defeitos.
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Lari 16/02/2024

Todos os autores deveriam ler Fanon
Nunca achei que fosse dizer isso, mas finalmente uma autora de ficção escreveu bem sobre violência revolucionária, cada ponto que ela colocava ali eu aplaudia de pé, quando ela citou Fano então eu só faltei chorar kk, juro que já li tantos livros de fantasia, distopia e etc.. sobre povos oprimidos, que até podiam lutar pela sua libertação, mas sempre de forma não violenta, sempre que um personagem fazia algum ato violento era excessivamente punido, afinal a violência não é civilizada, no manual desses autores a violência nunca é justificada (sim, estou falando especificamente sobre Leigh Bardugo, mas basicamente todos autores fazem isso). Em babel isso não acontece, sempre que eu achava que ia descambar pra o tradicional "todos os lados estão errados", a autora ia lá e mostrava que não, a violência do oprimido contra seu opressor nunca é errada, é necessária. Juro que queria obrigar todos os autores de fantasia do mundo a lerem os Condenados da Terra, pra ver se eles param com essa bobagem de quererem igualar e tornar complexas situação que são bem simples.
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Rafael Vinícios 05/05/2024

Resenha de Babel
É instigante, criativo e provocante. O ponto alto do livro para mim é a metáfora das barras de prata para representar o poder e o controle da Inglaterra durante suas incursões marítimas e a colonização de diversos territórios ao redor do mundo.

Outro destaque que eu quero apontar é a construção dos personagens, que ao meu ver são bem profundos, complexos e cheios de nuances. Enquanto a história se desenrola e vamos conhecendo melhor cada um deles, podemos analisar essas nuances, uma evolução em suas ações e motivações.

Fiquei em dúvida se haveria algum envolvimento entre alguns dos personagens, porque a autora escreve muito bem e deixa claro que há um clima rolando, mas ao mesmo tempo é um gostinho que ela dá e nos mantém na expectativa. Confesso que eu fiquei nessa expectativa por um tempo maior do que gostaria e até agora não consigo opinar se gostei ou não do desfecho apresentado. Admito que gostaria que o romance entre dois personagens específicos tivesse sido mais desenvolvido e aprofundado. Apesar dos pesares, gostei.

O ponto alto para mim, foi a conclusão sobre a comunicação e a tradução, para mostrar que não existe língua perfeita capaz de tornar a comunicação perfeita, que a comunicação e a tradução estão em simplesmente prestar atenção uns nos outros. Poético. Rami é simplesmente o maioral da obra.
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milenavifer 06/04/2024

Sensacional
Esse livro é muito bem escrito! Ele não é difícil mas é bem denso de se ler. Dica: Não pule as notas de rodapé!
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