Cleópatra e Frankenstein

Cleópatra e Frankenstein Coco Mellors




Resenhas - Cleopatra e Frankstein


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ellenkchaves 19/05/2024

Confesso que esperava mais
Não sei, foi uma boa leitura, cheia de reflexões, etc, mas mexeu menos comigo do que eu imaginei. eu tinha a ideia de que seria mais life-changig pela forma forma como falam sobre ele.
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loveerrrany 19/05/2024minha estante
Nossa sim, o frank é tão irritante o livro inteiro


madzz 19/05/2024minha estante
@loveerrrany nossa, SIM! e toda vez que a cleo tenta resolver algo ele vem com ?ah mas a minha mãe? irmão serio




bienke 19/05/2024

Uma roda de hippies em uma rave-SP
Sabe aquele vídeo que viralizou de vários brancos fumando e puxando uns enquanto entoam cânticos do zen budismo em uma roda no meio de um monte de grama que eles chamam de natureza? Então, acho que resume esse livro.
A autora utiliza de um pretensiosismo no modo de escrever e até na estruturação dos personagens, os dois primeiros capítulos são de um esforço tremendo da parte dela de vender esse livro como um novo cult de amores fadados ao fracasso e um encontro inevitável de duas almas destroçadas pelos seus pais, Frank e Cleo é tudo que você espera deles. Ele, um 40+, alcoolista mas muito bem de vida que mostra-se fascinado por ela, uma artista, inglesa, de singularidades diferenciadas do restante (que a autora faz questão de que compreendemos, pela tamanha repetição das vestes, jeitos e maneirismos da personagem). A leitura flui melhor conforme vai avançando, entretanto, não muda o quão vazios e necessitados de uma explicação todos os personagens mostram-se. É de um narcisismo que todos eles são compostos (exceto Eleanor, se possuísse uma gota sadia não teria tido o fim que teve). Para mim, nada é tratado do jeito que deve. Quentin entra em uma espiral drogadita e a autora percebendo a necessidade que até então esqueceu, dispõe de um paragrafo no último capítulo para dizer que fim levou o coitado polonês Quentin e é isso. Zoe e seus daddys issues, como é lindo, não é mesmo? Um homem que te paga pela companhia e apenas isso? como esse livro é realista! E querida Eleanor, como pode levar o nome da mãe de Frank e ser tudo que ele busca em uma mulher? Que coincidência e gozo esse homem encontrou! Sinceramente, deprimente essa relação. Uma mulher cansada, ácida, necessitada das breves trocas de e-mails e alguns sanduíches levam a encontrar o homem da sua vida e pro resto dela. E como Frank encontra seu final, hein! Tratado como a cerâmica kintsugi, enquanto Cleo, a maníaca das ruas estreitas e sujas de Roma.
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Viim 17/05/2024

Cléo e Frank se colidem. O livro conta a história dessa colisão e é avassalador e lindo. Muita loucura da cidade, muita tristeza da solidão. Eu me identifiquei demais com os dois e respeito como eles não são perfeitos e só tentam viver o melhor possível.
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johnnys 17/05/2024

Não é um livro pra qualquer um
É um livro maravilhoso, mas não é pra qualquer um.
Talvez nem todo mundo compreenda ou se identifique com os conflitos humanos aqui retratados, a autora trabalha temas pesados de forma crua, tornando a leitura propositalmente incômoda, escancarando a natureza humana em um emaranhado de falhas e imperfeições.
Os protagonistas trazem uma nova perspectiva sobre o casamento, mostram que o amor não é suficiente para um casamento bem sucedido, tudo isso através de um mergulho na cabeça tumultuada desses personagens.
Cleopatra e Frankenstein é um livro sobre pessoas tentando lidar consigo mesmas enquanto se destroem e se reconstroem, procurando se encontrar num mundo tão grande e tão pequeno ao mesmo tempo, é um livro sobre solidão, sobre o amor na sua forma mais caótica.
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mirt 17/05/2024

Me encontro deitada no chão do meu quarto chorando muito.
(devorei esse livro em uma semana e simplesmente o amo agora. um dos melhores que já li)
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Gabrielli63 17/05/2024

Quantas camadas
Eu senti raiva, felicidade, tristeza e ódio de literalmente todos os personagens em alguma cena. Esse livro me fez refletir sobre como cada um de nós estamos lutando por uma batalha sejam elas grandes com espadas e muito ódio ou pequenas como aqueles animais que brigam se abraçando.
Lembro que pelo uma boa parte do livro eu me coloquei no lugar da Cleo, ela e o amor dela pela arte, tudo que queria ser até chegar a Eleanor vendo animais mortos na rua e eu perceber que há muito dela em mim.
Eu pensei que seria impossível perdoar Frank mas ele é só um humano com defeitos e que felizmente teve a chance de encontrar a luz dele em seus amigos e na Eleanor.
Cleópatra, eu te amo.
AhtagaB 17/05/2024minha estante
Que lindooo, deu até vontade de ler


Gabrielli63 17/05/2024minha estante
se prepare pra chorar




Leonardo Bezerra 17/05/2024

Não acho justo dizer que a autora escreve mal porque isso seria uma falácia. Ela escreve bem, mas não tem um direcionamento muito bom. Nesse livro, senti que ela queria escrever sobre tudo, trazer várias vozes e tramas paralelas porque o enredo principal, por si só, não se sustenta.

Sabemos muito sobre Cleo e Frank, mas poderíamos saber bem mais se o livro fosse mais reduzido a eles dois e tratasse os outros personagens como coadjuvantes somente. Acredito que um livro inteiro narrado na perspectiva deles dois somente seria muito mais enriquecedor e teria com certeza aumentado minha empatia e gosto pela leitura.

Um dos exemplos é como a personagem Eleanor narra dois longuíssimos capítulos que pouco dialogam com a personagem Cleo e não desenvolvem a trama de uma maneira interessante. A história da personagem poderia funcionar muito bem em um livro sobre ela, mas aqui soa como uma encheção de linguiça. A autora apresentou uma personagem tão pouco importante narrando dois capítulos que preencheram meses de história.

Não gosto de comparações, mas, mesmo que neguem, é nítida a influência de Sally Rooney nesse livro. Enquanto Sally sabe trazer as emoções e conflitos dos personagens de maneira direta e envolvente, sempre priorizando seus protagonistas, Coco traz perspectivas demais para uma obra que poderia muito bem ser melhor se não tivesse tanto foco nos outros.

Não queria saber sobre Anders, nem sobre Zoe, muito menos Quentin e Eleanor. Tudo sobre eles foi apresentado de maneira muito rasa e rápida, em uma tentativa da própria autora de fazer isso soar como se fosse um livro sobre "pessoas reais", "problemas reais", "cru", "visceral", etc

Decepcionante, mas alguns bons momentos explorando os protagonistas me fez não achar a obra de todo ruim.

A edição do livro em português é simplesmente péssima. Possui erros de português e muitos trechos traduzidos literalmente.
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malu 16/05/2024

Eu gostei do livro, ele me lembrou um pouco de normal people pela tematica da relaçao entre diferentes classes etc apesar da diferença monetaria nao ser o unico fator que pese no relacionamento deles, a questao etaria, racial, o livro meio que mostra como todos esses fatores influenciam nesse relacionamento, apesar de que na minha visao ja era uma relaçao rachada desde muito antes
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adrielli.santino 16/05/2024

Seja qual for o lugar a que vc está indo?
Esse livro me destruiu e me reconstruiu diversas vezes. não vá esperando que seja um livro em que acontece grandes coisas ou tem grandes plots, pq vc vai se decepcionar. cleópatra e frankenstein é sobre pessoas reais, relacionamentos difíceis, solidão, amadurecimento, e se tornar adulto.
é lindo, doloroso, poético, e real
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Sofia 15/05/2024

Na noite da véspera de ano novo, Cleo e Frank se conhecem em Nova York. Com o visto prestes a vencer, ela ainda procura se estabilizar na vida de pintora, enquanto ele, vinte anos mais velho, é um publicitário americano de sucesso. Os opostos se atraem e, diante da oportunidade do visto permanente a Cleo e de sua dedicação exclusiva à sua arte, os dois se casam em poucos meses, passando a dividir a vivacidade juvenil dela e as mordomias dele. Mas nem tudo são flores, e assim acompanhamos a convivência dos diferentes estilos de vida, seus problemas pessoais e seus relacionamentos com outras pessoas.

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O livro passa a sensação de ser uma não ficção, de um casal real, com problemas reais, e através de uma narrativa corriqueira. Os dois possuem um histórico parecido quanto às suas infâncias: a ausência dos pais - a mãe de Cleo se suicidou e a mãe de Frank não era presente. Já na vida adulta, Cleo apresenta sintomas de depressão, enquanto Frank tem problemas com álcool. A mim, ela aparenta uma pessoa constantemente em busca de amor, atenção e aprovação de outros. E ele leva uma vida como um jovem, sem pensar no futuro.

Além dos protagonistas, Coco Mellors dá também bastante atenção aos personagens "secundários", os desenvolvendo bem, não apenas voltado à trama principal da obra.

Enfim, esperava mais, mas gostei da leitura.
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