Se os gatos desaparecessem do mundo

Se os gatos desaparecessem do mundo Genki Kawamura




Resenhas - Se os gatos desaparecessem do mundo


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let (: 05/05/2024

É bom demais ter pessoas que se preocupam com a gente
Esse livro me fez refletir muitíssimo.. sobre afetos, amor, perda, luto, arrependimentos, família, sobre o que de fato importa! e, sobre todas as coisas consideradas desimportantes, mas que, na verdade, são as mais importantes do mundo! amei imensamente

Li grudada nas minhas três bolinhas de pelo, e esse foi um daqueles momentos que importam. pra mim. ????

?Minha mãe tinha razão, afinal. Não eram os gatos que precisavam dos humanos, eram os humanos que precisavam dos gatos.?
Doroti1 14/05/2024minha estante
Acabei de ler. Como sou uma gateira desde criança, fica difícil avaliar e, também adoro este tipo de estória.




tata :) 13/06/2023

Incrível!
Eu não dei nada por esse livro e superou as minhas expectativas, muito bom! Me fez refletir muito sobre a vida e a morte, e entrar em uma crise existencial KKKKK
Thata 21/04/2024minha estante
Eu tbm achei




GabrielleU 29/03/2024

Se eu desaparecesse do mundo
A escrita é jovem, cheia de diálogos curtos é uma história espirituosa e emocionante sobre vida, perda e reconciliação.

A morte traz a oportunidade de encerrar assuntos inacabados e refletir sobre o que realmente importa na vida.
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Jaderson.Felisberto 25/02/2024

Não é só para quem tem gatos.
Este livro é muito tocante, emocionante e traz consigo uma lição de vida monumental.

E não é apenas para "gateiros" mas sim, para todas as pessoas que tem sentimentos e arrependimentos. Seja por parte dos familiares, seja pelos animais.

O livro é surpreendente mágico no que diz respeito ao lado humano de ser. E te tranporta a uma realidade da qual você irá se questionar o que você tem feito da sua vida.

Fazer um pacto com o Diabo para ganhar maus um dia de vida, em troca do sumiço de algo, pode parecer que vai dar certo, mas vamos notar que existe muito mais em jogo aqui.


Vale cada segundo da leitura de livro, eu dedicaria esta leitura a todos os humanos. A todos que tem animais, e que amam eles. A todos os humanos que tem arrependimentos. A todos os humanos que tem pais e mães.

Leia e deixe a vida ser o que ela precisa ser.
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gios 20/04/2024

Perfeito !
Confesso que nao tava dando muito por esse livro, comecei só por começar mesmo e nossa, que livro mais lindo.
curto mas profundo, que livro lindo.
amamos gatos por aqui! sem fazer eles desaparecerem!
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thaisquecida 31/05/2024

Queria mais paginas...
Gostei das reflexões sobre a vida que o livro traz e sobre as coisas que damos valor, o único defeito do livro é que eu terminei e senti que faltou algo, mas como é um livro curto e de fácil leitura recomendo porque vale realmente a pena.
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ð» . 04/05/2024

Eu nao viveria num mundo sem gatos
Nunca tinha visto ninguem comentar sobre esse livro, nao esperava nada, mas quando o diabo apareceu com roupas havaianas e uma pessima tendência de escolher, eu soube que iria amar.

Eu chorei, eu ri, me identifiquei, esse livro foi incrível e com certeza nao vou esquece-lo tão cedo.
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Dudu126 10/05/2024

Que maravilha de livro
Um livro totalmente fora que minha zona de conforto que eu simplesmente amei, uma escrita fluida e cativante, super indico a leitura.
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Thaís 26/04/2024

Para ganhar alguma coisa, é necessário perder algo.
É uma leitura bem rápida, fácil e leve.

A gente não espera nada desse livro quando começa... Quando na verdade ele nos trás muitas reflexões, por vezes nas entrelinhas, por vezes estampadas na nossa cara.

É um livro que nos faz lidar com um ponto de vista diferente sobre o mundo, sobre a morte e sobre os valores da existência, seja ela a existência humana, animal, ou de um objeto. Gostei da evolução dos pensamentos do protagonista, e do final absurdamente dramático e esperançoso. Queria muito que a carta estivesse ao final do livro, mas não rolou. O final nos deixa livre pra imaginar se essa carta foi de fato entregue ao pai antes da morte do protagonista. E ainda sim, gostei do desenvolvimento da relação com os dois, quem já viveu um distanciamento parecido entende e muito essa relação. De fato, a família embora as vezes negligenciada, ainda é como todas as outras relações. Ela também exige cuidado e esforço para existir e funcionar.

Fala-se também em aceitação da vida que levamos, não é sobre comodismo, mas sobre aceitar que tudo aconteceu como deveria. Algo como amor fati. Quanto mais remorso, arrependimentos e angústias guardamos, mais difícil fica enxergar a nossa vida como algo que valeu a pena. Temos sim arrependimentos, mas eles fazem parte de quem somos. Nossas escolhas nos levam a muitas coisas que não poderemos experimentar, pessoas e lugares que não conheceremos, afinal toda escolha é uma renúncia. Entretanto, isso não deve ser um fardo. Devemos nos apegar ao que realmente importa: a vida que de fato levamos. E, por mais tediosa que ela pareça, se você analisar bem, a vida cotidiana, é a vida mais bonita.

"Estar vivo só por estar não faz nenhum sentido. O que importa mesmo é a forma como se vive."
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eliabxanca 13/03/2024

A escrita é agradável e as reflexões sobre a finitude da vida e a valorização de ver beleza no ordinário são interessantes, porém não consegui me envolver com a história e não me senti conectada. O livro foi apenas ok para mim, não conseguiu me cativar.
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Thiago275 03/05/2024

Piegas
Se os Gatos Desaparecessem do Mundo, de Genki Kawamura, foi minha primeira incursão pela literatura japonesa contemporânea. Porém, não posso dizer que foi uma experiência positiva.

Vamos à sinopse, e aí já começam os problemas. Um carteiro solitário que vive sozinho com seu gato descobre que tem uma doença terminal. No entanto, o Diabo aparece em sua casa e lhe faz uma proposta: a cada coisa que ele fizer desaparecer do mundo, ganhará um dia de vida. Num primeiro momento, pensei que o protagonista fosse escolher essas coisas, mas não. É o Diabo quem escolhe e ele só concorda.

Ok, apesar da quebra de expectativas, continuei a leitura. Afinal, ainda assim, a trama era interessante. Mas acontece que, conforme o livro avançava, uma coisa me incomodou demais: o sumiço dos objetos não fazia diferença alguma nem na vida do protagonista nem na vida de ninguém.

Para não rechear essa resenha de spoilers, vou dar só um exemplo: sumiram os relógios. Vocês já imaginaram o que aconteceria se de uma hora pra outra, todos os relógios sumissem do mundo? Aqui não aconteceu absolutamente nada.

Essa é a parte boa e ruim de ler bons autores: a comparação é inevitável. Fiquei pensando no que Saramago conseguiria fazer com essa história. Seria uma coisa genial. Aqui, foi menos que passável.

O livro tem um ou outro ponto interessante, como o próprio Diabo, mas é pouco. No final, a obra quer passar a mensagem de que somente viver não faz sentido, o que importa é como vivemos. Uma ideia batida que o autor teve que esfregar na cara do leitor colocando essa frase na boca do protagonista. Nada sutil.

Ao fim e ao cabo, parafraseando o título da obra, se esse livro desaparecesse do mundo, bem pouca gente sentiria sua falta. E eu não estaria entre eles.
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Tati 31/03/2024

Livro reflexivo
Uma história envolvente, bem interessante e reflexiva. O que podemos fazer e avaliar sobre os dias que antecedem a morte. A amizade de um homem pelo seu gato. Enfim, super recomendo.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 23/03/2024

Genki Kawamura - Se os gatos desaparecessem do mundo
Editora Bertrand Brasil - 176 Páginas - Tradução de Tomoko Gaudioso - Lançamento: 2024.

Um solitário e jovem carteiro recebe o diagnóstico de uma doença em fase terminal com, no máximo, seis meses de vida, ou talvez até uma semana. Entretanto, pouco depois, vem a visita do Diabo, usando uma camisa havaiana amarela, short e óculos escuros, apresentando uma inusitada proposta: para cada coisa que ele estivesse disposto a fazer desaparecer do mundo, ganharia um dia extra de vida. Como bem sabemos, toda troca oferecida pelo maligno sempre esconde algum tipo de tapeação e o protagonista logo terá que enfrentar um grande dilema existencial. Este é o argumento do romance de estreia de Genki Kawamura, traduzido para dezoito idiomas e com mais de dois milhões de cópias vendidas no mundo.

A questão é que, ao longo de uma semana, as escolhas das coisas que deveriam desaparecer, aparentemente escolhas simples já que existem tantas coisas inúteis no mundo, acabam se tornando difíceis para o nosso protagonista, principalmente quando são impostas pelo ardiloso Diabo e colocam em risco a vida do seu amado gato Repolho. O livro nos faz refletir sobre o que realmente importa e nem sempre percebemos no devido tempo, a constatação óbvia, mas sempre ignorada, de que para ganhar alguma coisa é necessário perder algo. Por exemplo, o que aconteceria se os celulares desaparecessem do mundo? E se os filmes desaparecessem do mundo? Até entendermos a pergunta mais difícil: e se eu desaparecesse do mundo?

"Só recapitulando: ao fazer uma coisa desaparecer, eu ganharia um dia de vida. Pelas minhas contas, trinta coisas me dariam um mês. Então trezentas e sessenta e cinco me proporcionariam mais um ano. Que fácil! O mundo estava cheio de porcaria mesmo. Salsa na omelete, lenços de papel distribuídos em frente às estações de trem, manuais de eletrodomésticos que pareciam calhamaços e semente de melancia. só de pensar um pouco, já consegui enumerar diversas coisas desnecessárias. Se organizasse direitinho, a lista com certeza passaria de um milhão. / Partindo do pressuposto de que eu viveria até os setenta anos, e levando em conta minha atual idade, teria apenas quarenta anos pela frente. Então, se eu fizesse sumir umas 14.600 coisas, conseguiria viver até essa idade. Se bem que havia tanta coisa para fazer desaparecer que eu conseguiria seguir com isso por muito tempo, e viveria talvez até os cem ou duzentos anos. Como Aloha afirmara, a humanidade vinha criando um monte de objetos inúteis por milhares de anos. Se alguma coisa desaparecesse, ninguém notaria e, além disso, o mundo se tornaria um lugar mais simples, e com certeza as pessoas ficariam gratas por isso." (p. 22)

Até que não seria tão mal se os celulares desaparecessem do mundo, não é verdade? Com uma linguagem direta e precisa, característica dos autores japoneses contemporâneos, Genki Kawamura conduz a sua narrativa em primeira pessoa, utilizando um tom confessional e bem-humorado que provoca empatia e identificação no leitor. Um livro sensível sobre vida, amor, família e morte, que pode ser resumido em uma frase de Charlie Chaplin, citada em certo ponto pelo protagonista: "A vida é uma tragédia vista de perto, mas uma comédia vista de longe."

"Em meus trinta anos de vida, será que fiz alguma coisa significativa? Havia passado tempo com as pessoas de quem realmente gostava? Havia falado tudo que queria dizer às pessoas que eram importantes para mim? No geral, eu estava mais preocupado em jogar conversa fora com outras pessoas ao telefone do que em ligar para minha mãe. Deixei de lado o que importava de verdade para dar atenção a coisas insignificantes. Ocupado com o cotidiano, perdi um tempo precioso que poderia ter sido dedicado a quem eu amava. E nem ao menos percebi isso. Se eu tivesse parado por um momentinho para refletir sobre as coisas, ficaria óbvio quem era mais importante na minha vida. [...] Sempre vivi pensando no amanhã, provavelmente jurando que era imortal. Mas, desde que soube que morreria em breve, passei a ter a sensação de que era o futuro que vinha na minha direção. Meu destino já estava traçado – ou ao menos esse era o sentimento que eu tinha Que irônico! Só depois de terem dito que me restava pouquíssimo tempo de vida e de me ver num mundo onde o tempo não existia, que eu havia parado para pensar no futuro e no que ele reservava para mim." (p. 114-5)

Sobre o autor: Genki Kawamura é produtor, diretor, roteirista, showrunner e autor best-seller internacional. Seu romance de estreia, Se os gatos desaparecessem do mundo, foi traduzido para dezoito idiomas e vendeu mais de dois milhões de exemplares, além de ter sido adaptado para o cinema pelo diretor Akira Nagai. Genki Kawamura também escreveu outros livros, dentre eles cinco romances e oito histórias infantis. Como produtor, trabalhou no homônimo filme de anime Your Name.
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