Salmo para um robô peregrino

Salmo para um robô peregrino Becky Chambers




Resenhas - Salmo para um robô peregrino


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Professor Eddie 07/04/2024

Livro para pensar
Que livro lindo.

Fala da Irme dex, que ao se encontrar com um robô, tem uma profunda conversa existencial.

Nesse mundo, os robôs ganharam consciência e decidiram se afastar dos humanos.

Isso fala muito o quanto nós acharmos que os robôs nos dominarão fala mais sobre nossos medos do que nossa realidade
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Lau 03/10/2022

Se você, como eu, adicionou esse livro na lista esperando encontrar uma jornada filosófica ou até transcendental, preciso dizer que ele não é exatamente um prato cheio...

Os cenários são bonitos, o background, interessante, mas o foco da história mesmo, que seria talvez um debate de ideias, não é tão surpreendente assim. Os axiomas são bem comuns, em geral é bastante raso. Quase um desperdício de oportunidade, eu diria - o que poderia ter mais assunto do que o confronto de consciências tão diferentes quanto a de um monge humano e um robô? Acaba sendo um bom livro pra relaxar... só que foi pouco pra mim. Fico pensando se isso é apenas no primeiro livro, pode até ser que os próximos se aprofundem mais, então também não vou dizer que não lerei de novo ¯\_(?)_/¯

Agora, o que achei mais inovador foi o uso da linguagem neutra. Fiquei muito surpresa quando vi! Não sei se é comum nas obras da Becky Chambers, mas nunca tinha visto ela sendo usada em qualquer veículo fora das redes sociais, o que me deixou muito interessada. Não sou uma pessoa que normalmente usa linguagem neutra, a não ser que me peçam, por isso pensei que seria um desafio. Mas foi super tranquilo, realmente basta o hábito. E acho importante introduzir essa linguagem na literatura, dessa forma natural, não panfletária, nem que seja só pra testar... afinal, é assim que as coisas eventualmente mudam.

Tô pensando se ainda leio outras obras dela...
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eskayert 05/10/2023

Uma boa introdução para um série, mas eu não sei se vou conseguir ler os outros livros. é pessimo o uso da "linguagem neutra", dá uma agonia das palavras erradas. eu não sei o que achar desse livro como um todo porque isso me irritou a leitura toda.
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Luciana 02/08/2022

Os livros da Becky continuam dando aquele quentinho no coração.
Essa série para mim começa abaixo de Wayfarers, tanto no universo criado quanto na trama e desenvolvimento. Dex não é um personagem muito carismático, e Musgo Sarapintado está ali apenas para fazer oposição a sua crise existencialista.
Espero que o segundo livro da série seja melhor.
De qualquer forma é sempre bom ler Becky Chambers.
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Drica 01/02/2023

Antes de começar a falar da história em si, cabe destacar o cuidado e o respeito aos personagens que se vê na tradução (irme Dex é não binário e chapéu de musgo não se identifica por nenhum pronome específico). Seria muito mais cômodo que a tradução escolhesse traduzir usando pronomes presentes no português para se referir tanto para irme Dex quanto para Chapéu de musgo, mas em vez disso a tradução se preocupou em manter suas identidades, usando por exemplo o pronome "elu" e "delu".
Foi uma escolha bastante corajosa, já que não temos pronomes neutros na língua portuguesa e sabemos o quanto esse assunto ainda é cercado por deboche, as pessoas em sua maioria invalidam o uso de palavras neutras.
Eu mesma cheguei a achar que um livro inteiro com linguagem neutra poderia se tornar cansativo, mas na verdade pouco se pensa sobre ao ler, é muito natural e fluído, além de que o sentido da escrita é bem claro, como tudo é só questão de costume - eu terminei o livro usando os pronomes e as palavras no automático ao me referir aos personagens/livro.
Fato é que a história foi escrita assim e foi incrível que se tenha respeitado isso, a tradução atendeu a proposta da escrita original.

Sobre o livro em si, nem sei o que dizer, ele é maravilhoso, me encantou de uma maneira, mesmo sendo curto ele não é raso, traz assuntos sensíveis cujo sentido reflexivo é muito latente.

Primeiro livro de uma saga, a história acontece em um mundo "futurista", sem toda a engenharia que se imagina, o que é explicado no livro, assim senti mais uma ambientação com aspectos mais naturais, eu mesma não sei explicar, só não senti tão claramente a presença das definições "ficção científica e mundo distópico" que se vêem ao pesquisar sobre a obra, estão ali, mas bem em segundo plano, sendo para mim bem indiferente na verdade, acho que o mais explícito é o meio de transporte de irme Dex, maravilhoso kkkkk,e claro, o fato de os robôs terem adquirido consciência.

Ainda, embora tenham alguns personagens que surgem vez ou outra, o foco é todo na relação e na troca entre irme Dex, um monge que se sente incompleto e descontente com a vida que leva, o que faz com que deseje virar um monge do chá, só nisso a gente já poderia ter um enredo completíssimo, basicamente, um monge de chá serve chá para pessoas conforme suas necessidades, elas desabafam sobre seus problemas (é quase uma terapia) e ele prepara o chá que julga adequado... E por um tempo isso da certo, mas então ele volta a sentir que não está feliz, que aquilo não é o que ele busca para si e decide entrar numa nova jornada atrás de sentido para sua vida... Nesse processo elu conhece Chapéu de musgo, robô que retorna, após séculos afastade da humanidade, atrás de uma resposta para a pergunta "de que os humanos precisam?".
Da busca de cada um surge a relação mais improvável e também mais incrível... Irme Dex e chapéu de musgo se unem para ajudar um ao outro a responder e sanar seus anseios... É fofo e delicado... Impossível não refletir sobre tudo, nossa necessidade de buscar pela satisfação, nossos descontentamentos, a busca continua por mais, mesmo quando atingimos o que antes parecia ser o que buscavamos, a necessidade de ter alguém que nos escute, de desacelerar e se sentir amparado, e, claro, do que precisamos... talvez, a diferença entre o que se acha que precisa e o que se precisa de fato.


Já estou ansiosa para ler os próximos livros.
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Lucas.Godoi 30/01/2023

Chato
Esse livro trás uma amizade entre um robô e ume monge não-binário, mas acaba sendo algo que acontece bem pra frente da história, é um livro muito curto e por isso falta um certo sustento pra esse história ser interessante.

Queria muito ter curtido essa história, é rápida e dinâmica mas não aborda nada inovador, mesmo assim, ainda pretendo explorar outras histórias de Becky Chambers.
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Erica 27/11/2023

Vocês têm grilos aqui?
O início da amizade entre monge e robô. Um monge que está em busca de sua essência, e um robô que não é em nada como um robô. Os diálogos são preciosos, como o banquete de platão.

No início, o monge quer mudar de vocação, quer buscar por algo que elu nunca ouviu, grilos.
A palavra Salmo significa "canção acompanhada por harpas". No caso do livro, seria talvez a promessa do canto dos grilos?

"A ideia dançava e dançava. Sua percepção da luz do sol ficou ainda mais brilhante" (p. 55)
" 'Tudo de que eu preciso agora é...' Dex não terminaria aquele verso" (p. 61)
"Não precisamos estar na mesma categoria para ter o mesmo valor" (p. 84)
"Sou feito de metal e números; você, de água e genes. Mas nós somos cada um 'algo mais' que isso. E não podemos definir o que esse 'algo a mais' é" (p.90)
"O medo é angustiante, assim como a dor. Assim como a fome. Todo animal é programado para fazer absolutamente qualquer coisa para impedir esses sentimentos o mais rápido possível. Estamos todos apenas tentando ficar confortáveis, bem alimentados e sem medo" (p. 113)
"Você é um animal. E animais 'não tem um propósito'. Nada tem um propósito. O mundo simplesmente 'é'. Você continua se perguntando por que seu trabalho não é 'suficiente', e não sei como responder, porqueu basta existir no mundo e se maravilhar com ele. Você não precisa justificar nem merecer isso. Você tem permissão para simplesmente 'viver'" (p. 160)
Erica 27/11/2023minha estante
"as pontes que corriam entre elas como joias" -- pontes como joias




cagethenad 14/07/2023

Lindo.
Vi um vídeo da helena sanches falando sobre esse livro e desde então tava louca pra ler ele, entrou em promoção na amazon e aproveitei pra comprar.

posso dizer com tranquilidade que é um dos melhores livros que já li. a história é linda! me apaixonei pela escrita e pelos personagens. não vejo a hora de ler a continuação
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Fermoon 31/05/2023

Minha avaliação de Salmo para um robô peregrino
?Como primeira obra que li da Chembers, achei uma utopia necessária. Não no sentido de "ah, vamos esquecer as ameaças e problemas do mundo e ser good vibes", mas no cenário positivo que nos faz refletir sobre nossa própria condição, sobre escolhas, sobre liberdade, sobre livre arbitrio, entre as diversas interações com o meio ambiente e todos os seres vivos à nossa volta.

?O personagem Chapéu de Musgo foi o melhor pra mim, trouxe um conforto tão grande e as conversas que ele pôde desenvolver com o protagonista provaram ser tão mais estimulantes na conversa, que talvez esse ponto chave tenha sido a cereja do bolo na história.

?Diante de tudo que temos acesso, da possibilidade de evolução tecnologica e pós avanço das maquinas, a ficção nos convida a parar e refletir sobre tudo, não no sentido angustioso do protagonista de buscar incessantemente uma razão ou um propósito pela vida. Mas pelo simples fato de estar vivo. Pelo simples fato de presenciar os inumeros acontecimentos no dia a dia e se maravilhar com isso.

?Chapéu de Musgo foi o coelho que saiu da cartola, ou melhor, que veio à terra para ajudar a humanidade no que precisasse. Ele só não sabia o quanto Irme Dex estaria precisando de uma boa xicara de chá e uma conversa longa e profunda após as aventuras que passaram.

?Sobre o livro como um todo, Chembers poderia estender melhor sobre a história de Dex, sua opção sexual para que entendesse melhor ou talvez fizesse mais sentido se não houvesse essa menção pelo simples fato de não ser relevante na história. Não digo no sentido arrogante de dizer que não precisava trocar o dele por delu e etc, mas que ela poderia explorar melhor essas referências, ou já era algo comum no contexto? E mesmo que fosse, poderia dizer como chegamos a essa ascensão, como foi, se Dex sofreu alguma dificuldade no começo ou quando ele nasceu era mais flexivel, etc.

?Chembers também não deixa claro, pelo menos p mim, o significado do título apesar de eu gostar muito.

?Algo que eu gostaria de ter visto e que me decepcionou um pouco foi o fato de terem evoluido tanto mas continuarem comendo carne, menciona muito a presença de uma natureza meio que morta, se recuperando, faz menções a musgos, plantas, insetos, etc, mas não explica onde e nem o que aconteceu com os animais de medio e grande porte? Talvez não fosse o foco, mas seria crucial contextualizar melhor esse tempo e de como de fato a humanidade cuidava da terra e respeitava os robos, mas continuavam a consumir animais mortos. Como isso pôde ser feito?

?Enfim, fica a reflexão.?
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Nathalia 10/02/2024

Primeiro livro que leio com essa escrita, pois o personagem principal se identifica como uma pessoa não binária, foi bem interessante acompanhar essa história, confesso que não me pegou muito no começo e que espera mais. Talvez por já ter visto a experiência de outras pessoas que ficaram apaixonadas pelo livro, do meio para o final com certeza me pegou mais e quero ler a continuação!
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Mari 08/05/2024

Salmo para um Robô Peregrino fala de ume monge, Irme Dex, que procura um propósito. Elu deixa tudo para trás para peregrinar e fazer "serviço de chá" que nada mais é que ir de cidade em cidade, montar um espaço para as pessoas irem até elu, compartilharem suas angústias e tomarem um chazinho. Em um mundo totalmente novo e repaginado, Irme Dex se torna ume excelente monge de chá, mas mesmo assim, elu não se sente realizade. Mas um encontro com ume robô vai mudar isso.
A estória é bem levinha, cheia de reflexões e um mundo distópico que parece saído de um sonho. Achei que em alguns pontos as atitudes de Irme Dex e a forma como elu falava eram bem irritantes, mas elu é apenas um ser humano comum e a estória gira muito em torno disso, de suas inseguranças e imperfeições.
Gostei da forma como a estória é concluída, sem propor soluções para um "problema" que é tão complexo (a procura de um propósito para nossa vida), mas propõe boas reflexões sobre o assunto. Acho que quem gosta de O Pequeno Príncipe, vai adorar demais essa leitura.
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Cris Moraes 16/05/2024

Foi uma leitura desconfortável.
Definitivamente, por mais que a história de um livro seja recheada de romantismos ou que seja um excelente enredo de provocar inúmeras reflexões, ficção científica não é o meu mundo confortável de leitura.
E, no caso deste livro, ainda tive mais dificuldades por causa da linguagem utilizada. Eu tento bastante em todos os momentos de minha vida sempre me posicionar contra qualquer tipo de preconceito e discriminação, além de estar sempre buscando apoiar todas as formas de respeito humano e de inclusão. Porém, é muito difícil acompanhar um texto com a chamada linguagem neutra. Meu cérebro não acompanha e, na maioria das vezes, tudo vai ficando terrivelmente sem sentido para mim.
Assim, o que posso dizer de Salmo Para Um Robô Peregrino é que não consegui fazer uma boa conexão com as história e nem com as personagens apresentadas. Em várias partes eu me senti perdida e realmente não compreendia o que estava sendo narrado, mesmo que a narrativa seja simples e sem muitas complexidades. Foi uma experiência de real estranheza e de desconforto.
Acho que a premissa da história é boa e quero acreditar que o tom de reflexão, de jornada, de busca por um sentido à existência poderia muito bem dar à leitura um quê de conforto e de acolhimento.
Para mim, não funcionou.
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Wagner 04/01/2023

Esse livro é um abraço e uma xícara de chá
Por ser um livro mais leve achei que eu ia ficar entediado. Eu definitivamente não achei que ia terminar em um dia. Não achei que ia me apaixonar por Dex e Chapéu de Musgo. Não achei que ia chorar e me sentir visto e abraçado. É tão comum a gente se emocionar com euforia ou com dor nos livros, com grandes perdas ou grandes conquistas. É raro se emocionar com o amor de se permitir ser quem se é.

É um livro solarpunk que claramente bebe da fonte do budismo. Uma jornada tranquila mas ainda assim engajante e emocionante com duas pessoas (ou, uma pessoa e um robô) extremamente carismatiques e engraçades. Eu sei que o livro não vai ser pra todos por ter como protagonistas dois personagens não-binários, mas pra mim isso só amarrou mais a história. A não-binaridade em nenhum momento é uma problemática, mas parece ao mesmo tempo fazer todo o sentido do mundo na história sendo contada. Uma história sobre ser, sobre existir, sobre busca de sentido, e sobre o sentido de buscar. Eu amei, e recomendo demais. Foi um abraço quente e uma xícara de chá, pra mim.
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Lysrhana 28/08/2023

Linguagem neutra
O fato do livro ser majoritariamente escrito em linguagem neutra me deixou desconfortável! A história é boa, mas para quem gosta da escrita de modo correto, é extremamente ruim a experiência.
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Leticia 13/11/2022

Muito filosófico
E muito bonito. O começo é difícil de compreender mas você se acha, e vale a pena passar pelos termos estranhos do início.
Essa autora é muito boa em diálogos, as conversas entre dex e o musgo são uma delicia.
Quando terminou eu queria mais. E vai ter né!
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