Ciranda de pedra

Ciranda de pedra Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Ciranda de Pedra


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estela.lavinia 31/12/2023

Amo amo amo ler Lygia. Embora essa leitura tenha sido meio lenta pra mim logo no início, eu não entendia bem o que estava acontecendo, mas depois fui me apegando e adorei.
cattjubs 04/01/2024minha estante
tive a mesma sensação!! primeiras páginas fiquei meio ??? depois fluiu




Marina516 31/12/2023

Um clássico
Última leitura do ano
Uma história sensível sobre as relações humanas e as percepções que desenvolvemos sobre elas.
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Karin 29/12/2023

Bom livro para passar o tempo
Eu realmente acho que leitura pode ter muito a ver com o momento que a gente vive. Lygia é gigante. Um patrimônio da literatura brasileira, mas este livro não me pegou muito. Diferente de outros trabalhos da Lygia, senti que neste as personagens não são tão cativantes, o que me afastou de entender ou sentir empatia por elas.

É um bom livro, mas é que pro parâmetro Lygia eu realmente esperava mais.
Paula 29/12/2023minha estante
Também não senti muita empatia pela Virgínia não




GG 24/12/2023

Terminei o livro nesse exato momento e tô aqui refletindo sobre o quanto ele é bom e que eu não posso questionar "por que não o li ntes??? ". O fato é que talvez eu não tivesse alcance pra enxergar as nuances, as críticas, as observações sobre a sociedade de classe média alta que são trazidas aqui. Porém, que fique claro, o tom é novelesco, é uma leitura muito fluida e difícil se largar.

Laura, mãe adultera das meninas, sai de casa, deixa as mais velhas com o pai, Natercio, e vai morar com o Daniel, levando apenas a mais nova, Virginia.

Dividido em duas partes, começamos com uma Virginia criança, convivendo com uma mãe delirante e com "tio Daniel", a quem tem. Uma resistência, pois sua mãe abriu mão de tudo por ele. Assim, ela se sente excluída da relação com as irmãs, com o pai e a casa onde moram e que é frequentada pelos vizinhos, toma um ar místico, rico, de fantasia.

Ela sempre admirou a roda de 5 anões/gnomos de jardim, feitos de pedra, de mãos dadas, uma metáfora para as 5 crianças e, posteriormente, adultos que vivem num círculo, num casulo, praticamente impenetrável para ela.

Com o passar do tempo, Virginia vai enxergando as problemáticas da família, entendendo seu sentimento de excluída e percebendo o quanto fantasiou, o quanto era realidade. Conhecer os pensamentos dela, através do fluxo de consciência, ao mesmo tempo que percebemos as dinâmicas familiares é uma experiência muito interessante.

Embora eu não tenha conseguido largar a leitura, muitas vezes eu me pegava pensando no tanto que quelas pessoas eram chatas e hipócritas.

Outra coisa que se deve saber é: é um livro escrito por volta de 1950, então haverá racismo com relação à empregada e gordofobia com relação a uma amiga de escola. Contudo, seria raso e precipitado descartar o livro por conta disso. Reviremos os olhos, critiquemos, reflitamos e deixemos que esses tópicos sejam colocados em debate, sempre enfatizando o quanto são errados.

Na parte final, quanto Virginia começa sua catarse e finalmente compreende aquelas pessoas situações, toma uma decisão que me surpreendeu.

Só queria dizer que eu adorei muito Ciranda de pedra.
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rô tinti 24/12/2023

História densa e, ao mesmo tempo delicada.
Sobre crescimento, (re)descobertas e a jornada (que nem sempre é leve). Sobre se libertar ? do passado, dos estigmas ? e entender os rumos da vida.
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Mari M. 16/12/2023

Dá pra perceber a ciranda louca
Corações de pedra, mentes perturbadas, família desestruturada, confusões sentimentais... tudo isso muito presente na obra de Lygia, porém receio em dizer que a primeira parte me interessou mais. A segunda, já na vida de jovem adulto, me pareceu meio morna e o final acelerado demais. Esperava mais do final e dos personagens. Todo mundo ama com uma velocidade apavorante, talvez seja a época sei lá. De todo modo não faz bem, não me admira a Virginia ter se sentido sufocada com tanta indiferença e do nada tanto amor vazio (será?). Não me cativou como achei que ia, achei meio pretencioso demais, alvoroçado em alguma parte, parecendo feito para chocar. Não nego que a escrita é fabulosa, Lygia fazendo jus a toda fama e ainda merecendo mais, porém foi bem mais ou menos e por fim já queria que acabasse logo.
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Alex6 14/12/2023

Uma ciranda de sensibilidade, beleza e emoção.
Não sou muito bom em fazer resenhas, mas me senti obrigado ao menos tentar fazer uma só para expressar e deixar registrado aqui o quanto tudo nesse livro beira o magnífico. A escrita da Lygia é fascinante e diferente de tudo que já li, cheia de poesia, fluidez e encantamento. Cada frase, cada parágrafo, cada página desse romance chega a ser fascinante, e a forma como ela descreve cenários, sentimentos, pensamentos e personagens chega a ser palpável de tão reais e verdadeiros que são.

Por falar em personagens, cada um deles, a seu próprio modo, contribui para essa ciranda girar: eles são misteriosos, mas ao menos tempo, fáceis de se desvendar. Complicados, e ao menos tempo, simples. Confusos, e ao mesmo tempo decididos. São personagens plausíveis, verosímeis, abençoados com uma verdadeira áurea humana e iluminados com características únicas. Cada um, a seu próprio modo, tentando encontrar seu lugar nessa ciranda. Me encantei por cada um deles, por seus dilemas, por suas falhas, por suas camadas, e, acima de tudo, pelas batalhas que cada um enfrenta. Gostaria de destacar aqui o trio de irmãs: Virgínia, Bruna e Otávia, que foram verdadeiros presentes que a leitura dessa obra me concedeu.

Tenho receio de me prolongar demais nas palavras e acabar me perdendo no que quero dizer, pois tenho a sensação que nada que eu possa dizer vá fazer jus à obra-prima que ?Ciranda de Pedra? é.

Viva a literatura nacional e Viva à Lygia Fagundes Telles.
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Vinder 12/12/2023

Escritora e livro excelentes. A forma como escreve, descrição dos personagens e trama bem amarrada?
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Victoria811 07/12/2023

Ciranda que, apesar de ser de pedra, te envolve num abraço.
Ler lygia é uma experiência avassaladora, e em ciranda de pedra a autora nos presenteia com esse envolvimento típico que uma brincadeira de ciranda nos causa. É um romance de formação, e nele temos a história de Virginia, que desde muito nova precisa lidar com a separação dos pais, a doença mental da mãe e a falta de pertencimento. Na primeira parte do livro temos a narração da Virgínia criança e na segunda metade do livro temos a Virgínia jovem, e é incrivél como a construção dessa personagem é feita: de menina medrosa, cheia de receios e idealizações para uma mulher que entende suas fragilidades mas que tenta se impor, desconstruindo as certezas criadas na infância.
Todo mundo que já se sentiu não pertencente ao ambiente que estava inserido vai se identificar muito com a personagem principal.
?Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher as rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas.?
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manuslibrary 06/12/2023

Cativante
Aquele livro que te fala sobre se sentir rejeitado. Sobre não conseguir entrar e se encaixar em um determinado grupo - familia ou quem sabe, amigos. Você é tão diferente, mas ainda assim tenta adentrar nessa ciranda, mas ninguém te dá passagem, nenhuma abertura sequer.

Esse é um daqueles livros que fala de luto, mas também de amadurecimento. Fala da solidão, mas também do reencontro consigo mesmo. ?
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Rodrigo Scarabelli 03/12/2023

Ciranda de morte, ciranda de vida
Trama densa, cheia de tensões, conflitos latentes e segredos familiares, com alguma morbidez em certos momentos. A protagonista inicia angustiosa e sem lugar nas famílias, sua presença causa um misto de mal estar e incômodo tanto na família materna com o padrasto quanto na paterna com as irmãs. Enclausurar-se no internato lhe pareceu uma saída, onde permaneceu até sua fase adulta. Ao retornar à família, readentra à atmosfera tensional e mórbida reposicionando-se e movimentando a trama em vez se sofrer passivamente seus efeitos. Apesar de parecer ao leitor que a ruína se avizinha, a protagonista busca libertar-se da mortificação petrificada familiar para iniciar uma nova ciranda pulsante, desejante, de vida.
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Salim 01/12/2023

Saiba ler nas entrelinhas
Excelente! Livro difícil de largar! Seus relatos buscam, nas entrelinhas do banal, a grandeza do ser humano. Não retrata a realidade bruta, mas aquilo que ela nos esconde.

Meu filho de 15 anos teve que ler para o colégio e não gostou. Acredito que seja um livro destinado a pessoas já com certa "bagagem"...

Recomendo fortemente a leitura para esse tipo de pessoa.
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raqueltrindadec 28/11/2023

Meu. deus.
esse livro foi simplesmente o maior tapa na cara que eu levei esse ano, especialmente a 1a parte dele.
com certeza uma leitura marcante, cheio de frases que eu queria tatuar para não esquecer nunca mais.
é muito interessante entender os complexos da personagem principal e o que leva ela a agir e pensar da maneira que faz.
basicamente, o livro conta a história de (parte de) uma vida de maneira tão profunda e tocante que após fechá-lo tudo ao redor parece mais poético. por mim, leria toda a vida da Virgínia (principal) sem nunca me cansar
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