Resenhas - A Guerra da Papoula

Maria Paula de Sá 25/05/2024

Cruel e bom.
O que foi esse livro? Sério, foi um eita atrás de eita, gatilhos a rodo, dedo 🤬 #$%!& e gritaria dos infernos, mas meu deus, que personagem MARAVILHOSA!

Eu estava cansada de protagonistas que não erram nunca, que estão sempre evoluindo e são boas em tudo o que se dispõem a fazer, que cultivam a benevolência e coisas do tipo. Geralmente nos livros de fantasia, a gente tem a jornada do herói dessa forma, mas aqui, vendo a Rin tomando 🤬 #$%!& bonito e ralando a alma para aprender o que precisa, foi perfeito. Isso sem contar na personalidade pirralhenta-hiper-full-nervosa e bocuda, na qual odeia levar desaforo pra casa, ao passo que tem uns choques de consciência bem bons. Ela bate no peito e assume a força que tem, bem como as cagadas que faz.

Amei a escrita, me prendeu do começo ao fim, cheguei a negar rolês só pra ficar lendo esse trem.

Erika673 24/05/2024

"? A Fênix não dá. Não para sempre. A Fênix toma, toma e toma? O fogo é insaciável, único entre os elementos? ele vai devorá-la até não sobrar nada?"

Esse livro foi uma experiência e tanto. Foi chocante, doce, aterrorizante, cruel e certeiro. O começo e o fim pareciam duas histórias diferentes (de um modo muito positivo). Os personagens evoluíram muito, eu amo quando os autores têm essa liberdade e se aproveitam dela.
Apesar de ser longo, não é cansativo, tanto que eu não vejo a hora de pegar os próximos

marbook 24/05/2024

é de uma competência e uma coragem muito grande se arriscar a escrever um livro como esse.
r.f kuang é realmente uma gênia por conseguir trazer os horrores da guerra misturados com fantasia para pessoas terem um amplo entendimento do quão sério e grave é a situação.
é nítido que foi escrito com base na guerra sino-japonesa e o est* de nanquim, e só tenho a agradecer por compreender o horror real que nunca fora expandido de maneira mundialmente ampla.
"essa é para Íris" ??

Vivi 24/05/2024

"a guerra é baseada em noções absolutas. nós ou eles. vitória ou derrota. não há meio termo. não há misericórdia. não há rendição."

é bem difícil sair desse livro sem se sentir tocado e lembrado dos horrores da guerra. ansiosa para ver por onde a história da rin vai me levar no próximo livro.

maitê 24/05/2024

Estava quase a caminho de uma ressaca literária quando decidi ler esse livro que estava adiando por muito tempo. E que decisão perfeita. Palavras não são suficientes para descrever o que foi sentido por mim durante essa leitura. Uma construção de mundo perfeitamente feita, com personagens moralmente ambíguos onde você não consegue decidir quem é o mocinho e quem é o vilão, quem está errado e quem está certo.

"Rin não era vítima do destino. Era a última speerliesa, comandante do Cike e uma xamã que conclamava os deuses para fazerem suas vontades. E ela os convocaria para fazer coisas terríveis."

Geovana 24/05/2024

Pesado e necessário
A guerra é pesada e feia, a forma como a autora passa isso e saber que foi realmente baseado na guerra Sino-Japonesa dói. Dói porque não é só um livro, aconteceu parecido?

sofia 23/05/2024

Essa eh um dos melhores livros que eu já li. eu to abismada com cada detalhe e com discrepância da parte um pras outras duas... a autora possibilita uma imersão tão grande que eu senti todo o ódio e medo da personagem.
e eu tenho certeza que daqui umas décadas esse livro vai ser considerado um clássico, e com toda razão!!

tharcifernandes 23/05/2024

Achei muito bom a contrução da fantasia não foi difícil ao mesmo tempo que em alguns momentos tinha que relê pra entender melhor. a rin em alguns aspectos me lembrou a aelin (minha mulher) e gostei da caracterização da personagem e logo na metade já começar as cenas de guerras foi tudo.

kattyz 22/05/2024

Livro ótimo de ótimo potencial
A Guerra da Papoula é aquele livro que já começa te prendendo, mas de vez em quando dá uns solavancos e você precisa dar uma pausa muitíssimo necessária, se não sua cabeça explode tanto com informações quanto com a velocidade dos acontecimentos. Tem uma belíssima construção de personagens, trazendo aquela sensação legal de amar um personagem que você nunca imaginou gostar e odiar um personagem que você considerava incrível, mostrando a humanidade neles, lindo lindo. Uma descrição de ambiente tão ampla que você consegue enxergar a cena com uma facilidade fascinante, muito fácil de entender e acompanhar. E se não fosse suficiente, conseguiu deixar aquela pulguinha atrás da orelha pra deixar aquela necessidade de ler o restante da trilogia.

Só não dou 5 estrelas mesmo pq raramente, dificilmente, quase nunca, a frustração é tão grande que infelizmente continuar a leitura não é possível. Mas tirando isso, que livro bom da preula, meu deus.

Thay270 22/05/2024

Não há heróis
O livro vai contar a história de Rin, uma orfã de guerra, que é criada por uma família não muito amigavel. Aos catorze anos é informado a ela que aos dezesseis ela será dada em casamento a um homem muito mais velho, e ela vê como única solução para se livrar disso, a carreira militar. No império é realizado uma prova estilo Enem, para entrar nas academias militares, e todos podem fazer, contudo apenas uma academia é gratuita, a mais difícil de entrar, então nos próximos dois anos Rin estuda até a exaustão ( pois ela mantém todas as suas tarefas em casa e no comercio dos pais adotivos) para conseguir entrar nessa academia. O livro vai nos trazer a jornada na Rin ao entrar nessa academia, sofrendo muitos preconceitos por vim de uma vilarejo pobre, por ter a pele mais escura, por ser uma ''ninguém''. Ela é uma aluna de destaque, e acaba por chamar a atenção do professor de Folclore, que é a matéria que fala sobre o xamanismo e a conexão com os deuses. Rin logo descobre sua conexão com a deusa da fênix, contudo invocá-la pode consumir sua alma e sanidade.O império vive em conflito com a ilha do arco, e ainda no primeiro livro, dois ou três anos após ela ingressar na academia militar, explode a terceira guerra da papoula, então os alunos são alocados em divisões de guerra, Rin se vê separada do melhor amigo Kitay, indo para a divisão dos xamãs liderada por Altan (alguém que ela irá admirar, reverenciar...) e mais na frente irá desenvolver uma forte amizade com Nezha, que foi sua grande rivalidade na academia.O Livro vai falar sobre guerra, consequências da guerra, sobre religião, sobre drogas, sobre uma cultura querer massacrar a outra. É tudo muito gráfico, no começo tem alerta de gatilhos, os leve a sério. Não é um livro sobre heróis, não tem heróis nesse livro. A autora se inspirou em fatos reais, e a sensação que tive ao ler foi que estava lendo uma biografia de guerra. É difícil criar conexão com os personagens, por mais que você tenha empatia com as histórias, a conexão não vem. Faltou um algo a mais, para sentir os laços entre eles, e criar um laço com eles. Não tem romance, tem uma coisa ou outra que pode te levar a esperar um romance, mas não existe mesmo. É um livro incrível, mas faltou esperança. Faltou o gostinho da fantasia que nos leva a acreditar em algo melhor. Pesou no realismo.

Alexandre 22/05/2024

Preciso de papoulas para ontem
🤬 #$%!& , faz tempo que não leio uma fantasia/distopia(?) tão boa. QUE AULA. Eu tenho parcos conhecimentos históricos de guerras, então não peguei as referências e implicações a guerras reais que imagino que tenha. Mas de mesma forma, FENOMENAL.

Como eu sempre começo né: personagens. Que DELICIOSOS de acompanhar, nossa querida (ou nao) protagonista é incrivel, amo a personalidade no geral, destemida, assertiva, e sim, é bem genérico, mas leiam e vão tirar as proprias concluões. Entretanto, o que posso dizer de especial nela, é que amo que ela NÃO nega quando toma péssimas atitudes.

Ja quanto aos outros personagens, devo dar destaque especial para Changhanj, nossa que personagem foda, amo ele inteiramente, um dos melhores. Tenho que falar do Altan né, acho um CHATO, mas sei que foi feito para ser gostado eu imagino, então provavelmente a maioria vai curtir, mas um pau mole do 🤬 #$%!& . Agora, Jihang? QUE HOMEM, ele é muito foda, espero que continue com destaque no proximo livro. Fora isso, ninguém que eu consiga falar muito, gosto bastante da Qara, do Kittay, aaa e ODEIO o Nezha, vai 🤬 #$%!& lixo.

Com relação à historia. Meu deus, eu amo esse tipo de relação com guerra, amo ver como todo mundo é um potencial facista e como tempos de guerra CRIAM pessoas prontas a tudo. Ninguém é bonzinho, e não se confunda, nao é cinza essa historia, é completamente vermelho, encharcada em crimes de guerra e desumanidades, os personagens são humanos no pior termo da palavra, os personagens são podres, mas sabemos o porquê disso and i think that's beautiful

É isso, no fim é uma historia FENOMENAL, que provavelmente revisitarei depois de estudar e ter mais conhecimentos sobre guerras, e em especial as orientais, contudo menos por isso, mais porque é só muito bom mesmo.

(A e não tem romance, tipo, quase zero, tem uma IMPLICAÇÃO de algo assim la pro último cap, mas 0,00001%, e que bom, odeio romance.).

sosofiiis 21/05/2024

"Ela era uma deusa ou um monstro?"
Eu não sou a maior fã de fantasias, mas essa aqui tem TODO o meu coração, sério mesmo, acho que nunca li um livro que me prendesse tanto.

A escrita é impecável, a história é cativante, tudo é simplesmente perfeito! Acho que o que mais me prendeu foi o quanto a Rin foi evoluindo ao longo da história, o quanto ela foi entendendo quem ela era e como, ao mesmo tempo que ela é uma heroína, ela é uma vilã. Gosto como a autora traz isso em todos os personagens, ela mostra o lado bom deles, mas também mostra os lados menos humanos deles, isso me encanta muito, por que, afinal, quem é perfeito? A autora traz isso de forma perspicaz, ela faz você sentir, na mesma intensidade, amor e ódio por um único personagem, ela mostra nossas hipocrisias, nossas falhas, mas também nossos acertos.

Também amo como o livro mesmo sendo extenso não é cansativo, só nesse primeiro livro já acontece tanta coisa, nem imagino como devam ser os outros. Eu amei toda a ambientação da história, trazendo um pouco de cada cultura, filosofia, religião e costumes orientais.

É uma história forte, já que se trata de uma guerra, houve momentos em que tive que parar de ler para conseguir absorver tudo e não pirar, tive que parar também para não chorar com as descrições mais fortes, mesmo assim, elas abalam qualquer um que lê, não tem como não se comover com essa história, a autora descreve de forma que você consegue entender minimamente como os personagens se sentem, você sente a dor deles.

Tô muito animada pra ler os próximos livros! Indico DEMAIS!

Lalakath 18 21/05/2024

Não é o tipo de livro que eu sou acostumada a ler, eu não sabia que era um livro Chinês e por incrível que pareça demorei bastante pra perceber.
Achei a escrita da autora muito boa, uma fantasia bem desenvolvida, achei muito legal a experiência de ler algo assim.
Não é algo que eu leria novamente, tanto que tenho quase certeza absoluta que não vou continuar com os outros dois livros, porém acredito que foi algo que eu precisava ler, histórias como a guerra do ópio, precisam ser contatas e achei genial a estratégia da autora de trazer em forma de uma fantasia.
Precisamos lembrar para não deixar acontecer novamente!

Aifos12 20/05/2024

FAVORITEI
O livro é muito bom, a protagonista tem uma jornada levemente clichê de pobre que acaba invadindo um colégio de gente rica, o ritmo desse livro é incrível, personagens cativantes, e consegue demonstrar três arcos diferentes, que se complementam perfeitamente e que acompanham a mudança interna de Jiang e de todos os personagens. A história (baseada na China do século XX) Bárbara, sangrenta e cruel, teve uma hora que tive que parar de ler, por não aguentar descrições tão detalhadas e horríveis.
Leiam e tirem suas próprias conclusões.

Miguel 19/05/2024

Que pedrada
Ler isso aqui é o mesmo que tá lendo uma aula de escrita! Que livro maravilhoso, com início, meio e fim muito bem desenvolvidos. Quando a gente chega no final, a personagem tem mudado TANTO que até parece outra pessoa, você até desacredita que seja a mesma Fang Runin. Meu único arrependimento é não ter lido isso aqui antes, virou favorito não só do ano, mas da vida. Se o primeiro livro da trilogia é assim...imagina os próximos ?